Uso de estatinas em crianças de 8 anos divide opiniões nos EUA
Recomendação é da Academia Americana de Pediatria, para combater colesterol alto.
Ocorre que nem todos os médicos aprovam a idéia.
Essa nova e agressiva recomendação para prevenir doenças cardíacas em algumas crianças gerou um debate acalorado entre pediatras desde que a Academia Americana de Pediatria (AAP) publicou a recomendação, na segunda-feira passada.
Enquanto alguns médicos aplaudiram a idéia, outros têm suas dúvidas. Em particular, esses médicos chamaram atenção para a falta de evidências do uso pediátrico de drogas para reduzir o colesterol, as estatinas, para prevenir ataques cardíacos no futuro.
“Quais são os dados que mostram que isso ajuda a prevenir ataques cardíacos?”, disse Darshak Sanghavi, cardiologista pediatra e professor assistente da Escola de Medicina da Universidade de Massachusetts. “Quantos ataques cardíacos esperamos prevenir dessa forma? Não existem dados em relação a isso.”
Nem existem dados sobre os possíveis efeitos colaterais de tomar estatinas por 40 ou 50 anos, acrescentou Sanghavi.
Outros médicos disseram que a recomendação pode desviar a atenção de mudanças necessárias na alimentação e na prática de exercícios, que também são parte das novas orientações.
“Para ser sincero, estou envergonhado pela AAP hoje”, disse Lawrence Rosen do Hackensack University Medical Center em Nova Jersey, vice-presidente de um painel acadêmico sobre medicina tradicional e alternativa. Ele acrescentou: “Tratamento com medicamentos na ausência de dados evidentes? Espero que eles estejam preparados para a reação pública.”
Dados e dados
Médicos que participaram do comitê de nutrição da academia, que publicou as orientações, concordam que não existem dados a longo prazo sobre o uso da estatina em crianças. Mas afirmam que há dados com níveis de segurança adequados para justificas as novas recomendações. Uma estatina, Pravachol, já foi aprovada pela FDA (agência que regula medicamentos nos EUA) para uso em crianças a partir dos 8 anos de idade.
“Fizemos deduções a partir da informação que temos sobre adultos”, disse um membro do painel, Nicolas Stettler, professor assistente de epidemiologia pediátrica do Hospital Infantil da Filadélfia. “Sabemos que, em adultos, diminuir o colesterol e administrar algumas dessas drogas reduz o risco de doenças cardíacas e morte. Então não há razão para pensar que seria diferente com crianças.”
Alguns estudos recentes de ultra-som das artérias carótidas em crianças de alto risco também demonstram que o uso de estatina em crianças aparentemente desacelera o progresso de doenças cardíacas, disse Stettler.
Não é para todo mundo
Certamente, a recomendação de estatina não se aplica para a maioria das crianças. “Entre a grande maioria das crianças, isso não vai ser cogitado”, disse Daphne Hsu, chefe de cardiologia pediátrica do Hospital Infantil de Montefiore.
Mas isso sinaliza uma abordagem mais agressiva para tratar doenças cardiovasculares em uma idade jovem usando drogas que foram estudadas primariamente em adultos.
Segundo as orientações antigas, crianças consideradas com alto risco para doenças cardíacas poderiam tomar estatina a partir dos 10 anos. As novas orientações se aplicam a crianças a partir de 8 anos com taxas de LDL, ou “colesterol ruim”, de 190 miligramas por decilitro, ou aquelas com LDL de 160 e histórico familiar de doenças cardíacas ou dois outros fatores de risco. Entre as crianças com diabetes, o tratamento com a droga pode começar quando o colesterol ruim atingir os 130.
Além disso, a Academia recomendou que crianças com histórico familiar de doenças cardíacas sejam examinadas a partir dos 2 anos e não depois dos 10. E, aos 12 meses, se um médico está preocupado sobre futuros problemas com o peso, leite com baixo teor de gordura pode ser recomendado.
Apesar de os números reais serem baixos, alguns especialistas temem que essas novas orientações motivem dependência exagerada da terapia medicamentosa em vez de em mudanças mais difíceis no estilo de vida.
A equação da indústria
"Isso irá abrir as portas para a indústria farmacêutica fazer propaganda pesada e promover o uso em crianças de 8 anos de idade, quando não sabemos ainda os efeitos a longo prazo do uso dessas drogas em crianças antes da puberdade”, disse Alan Greene, pediatra em Danville, Califórnia, e fundador do popular site da internet DrGreene.com.
Nenhum dos médicos do painel sobre nutrição da academia revelou qualquer relação financeira com fabricantes de estatinas – seu presidente, Stephen Daniels, disse à Associated Press que tinha trabalhado como consultor para os laboratórios Abbott e Merck, mas não sobre drogas contra o colesterol.
Alguns especialistas em obesidade infantil disseram que entendem a necessidade de novas orientações, mas acrescentaram que deveria haver mais foco em mudanças na saúde pública para solucionar o problema da obesidade infantil.
“Quando você tem uma criança cujas taxas de colesterol se parecem com as de um senhor de 65 anos acima do peso, o que você faz?”, disse David Ludwig, diretor do programa de obesidade infantil do Hospital Infantil de Boston. “O comitê tinha que equilibrar os riscos de tratar uma criança com drogas mais fortes, sobre as quais existem poucos dados a longo prazo, com os riscos de não tratar crianças com fatores de risco sem precedentes para doenças cardiovasculares.”
Mesmo assim, Ludwig afirma ter algumas preocupações sobre o que essas orientações dizem sobre saúde pública.
“Minha preocupação é o que se diz sobre a sociedade quando somos tão rápidos em prescrever drogas para essas condições antes de ter atacado o problema sistematicamente sob uma perspectiva de saúde pública”, ele disse.
Parte da preocupação sobre o uso da estatina em crianças tem origem no fato de que ainda há controvérsias sobre o quanto seu uso está espalhado em adultos. Estatinas, as drogas mais prescritas no mundo, têm demonstrado diminuir o risco de ataque cardíaco e morte em homens de meia-idade com doença cardíaca pré-existente. Mas ainda há pouca evidência de que elas prolonguem a vida em homens saudáveis, mulheres ou pessoas com mais de 70 anos. E como as estatinas existem somente desde meados dos anos 1980, não há evidências que demonstrem que o uso pediátrico irá diminuir o risco de ataque cardíaco no futuro.
Efeitos colaterais, particularmente dores musculares e problemas cognitivos, também têm sido uma preocupação em adultos, mas não está claro se as crianças irão passar por problemas similares.
“Estamos falando sobre potencialmente tratar milhares e milhares de crianças simplesmente para prevenir um ataque cardíaco”, disse Sanghavi, da Universidade de Massachusetts. “Esse tipo de cálculo risco-benefício está totalmente ausente das recomendações da AAP.”
Apesar de grande parte da atenção estar relacionada às diretrizes da terapia medicamentosa, muitos pais podem ser afetados pela recomendação de que produtos com leite com baixo teor de gordura são apropriados para crianças com mais de 12 meses. Historicamente, leite com baixo teor de gordura não era recomendado para crianças muito pequenas porque a gordura é essencial para o desenvolvimento do cérebro. Mas a academia observou que pelo fato de as crianças estarem ingerindo muita gordura na sua dieta, proveniente de outras fontes, leite com baixo teor de gordura pode ser recomendado por pediatras preocupados com problemas futuros com a balança.
“Obviamente, todos nós queremos que as crianças realmente cuidem da sua saúde”, disse Marcie Schneider, membro do comitê de nutrição e especialista em medicina adolescente em Greenwich, Connecticut. “Queremos que elas se exercitem, que se alimentem bem. Primeiro tentamos a opção menos invasiva, mas em algum momento, se isso não estiver ajudando o suficiente, precisamos ir para o próximo passo.”
Fonte: Globo.com
webmaster@boaspraticasfarmaceuticas.com.br
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7.12.2008
7.10.2008
Como descartar seu eletrônico usado
Saiba o que fazer na hora de descartar seu eletrônico usado
Consumidor pode doar, vender ou devolver o produto para fabricantes.
Veja a lista com empresas de tecnologia que recolhem itens para reciclagem.
»O filme "Wall.E", que estréia nesta sexta-feira (27), dá um alerta para a quantidade de lixo produzida por uma sociedade extremamente consumista -- a função do simpático robô é compactar esses itens descartados e organizá-los em pilhas. Um dos fatores que pode contribuir para o aumento da quantidade de lixo é o consumo de equipamentos eletrônicos, que são substituídos de forma rápida por modelos mais atuais: agora o iPhone tem de ser 3G, o PC precisa de tela sensível ao toque, o aparelho de DVD deve rodar Blu-Ray, e por aí vai.
Para evitar que o agravamento do problema do lixo, os consumidores de eletrônicos devem dar um destino adequado a seus aparelhos obsoletos. Basicamente, quando ainda estão funcionando eles podem ser doados ou vendidos (saiba como fazer). E, no caso de não funcionarem mais, também é possível devolvê-los a alguns fabricantes para que eles façam a reciclagem adequada (saiba quais empresas de tecnologia fazem esse tipo de coleta).
No Brasil, o produto mais fácil de ser devolvido é o telefone celular: além das fabricantes, muitas operadoras recolhem os aparelhos. De acordo com a Nokia, 80% dos itens de um aparelho celular podem ser reciclados. Em seu site, a empresa explica para onde vão esses produtos reaproveitados: baterias, aço inoxidável, auto-falantes (os produtos das baterias), jóias, eletrônicos, aplicações médicas (os componentes), cones de plástico, cercas plásticas e pára-choques (as capas dos aparelhos).
Ao contrário do que acontece com os telefones, não é tão fácil devolver tocadores digitais ou computadores. A Apple, responsável pelo popular iPod, não tem qualquer iniciativa nesse sentido no país. E, entre os três fabricantes de computadores que mais vendem por aqui, apenas a Dell apóia um programa de coleta.
A prática de reciclagem de celulares é mais comum por conta da grande quantidade de telefones vendidos no país. E, apesar de a prática ainda não ser popular entre as fabricantes de PC, a preocupação ambiental pode ser decisiva no processo de venda. “O consumidor doméstico ainda prioriza o preço. Mas se houver empate entre valor e qualidade de uma máquina, a vitória fica com a empresa verde”.
A ONG Greenpeace criou em 2006 um ranking dos fabricantes de eletrônicos que considera, entre outros itens, a atuação das empresas quando os consumidores não querem mais seus produtos. Para ter uma boa nota nessa classificação, que teve sua última edição divulgada nesta quarta-feira (25), a companhia precisa recolher e reciclar seus próprios eletrônicos, quando eles se tornam obsoletos.
SAIBA O QUE FAZER PARA DESCARTAR O LIXO ELETRÔNICO
DOE OU VENDA
Mesmo que as funções de seu telefone celular sejam limitadas, é possível que ele atenda perfeitamente às necessidades de algum amigo, parente, colega de trabalho ou até mesmo desconhecido (no caso da venda). Segundo especialistas envolvidos com questões ambientais, uma saída para reduzir o problema do lixo eletrônico é prolongar ao máximo a vida útil dos aparelhos, passando-os para frente. Se eles estiverem funcionando, certamente alguém poderá usá-los.
No caso das doações, você pode ter de fazer uma pesquisa para descobrir quem gostaria de receber o produto que você não quer mais. Vale boca a boca (no caso de repassar um tocador digital, por exemplo) e também buscas na internet (se você quiser doar itens mais robustos, como um computador ou impressora).
Se a idéia for vender, uma boa opção é anunciar em sites de comércio eletrônico como o Mercado Livre. Ao negociar, tome os devidos cuidados, seguindo sempre as dicas de segurança.
Muitos fabricantes de eletrônicos ou operadoras de telefonia móvel recolhem os eletrônicos já usados, quando os consumidores não os querem mais -- o fato de a empresa pensar nisso pode ser, inclusive, um diferencial na hora de escolher as marcas.
Claro
A empresa recolhe em 140 lojas telefones celulares, baterias e acessórios de qualquer fabricante. Até o segundo semestre, diz a companhia, todos os pontos de venda no país terão uma urna coletora, incluindo mais de 3,3 mil de seus agentes autorizados. Segundo a Claro, todo o fluxo de reciclagem realizado pela GM&C é monitorado, desde o recolhimento dos eletrônicos até a destinação final.
Dell
Entre os três principais fabricantes de computador no país, essa é a única que apóia uma política de coleta de computadores usados. “Temos a estratégia global de nos tornarmos a empresa de tecnologia mais verde do mundo, e o programa de reciclagem faz parte dessa meta”. Economia no consumo de eletricidade e diminuição na emissão de carbono também estão entre as iniciativas.
Por enquanto, os clientes da Dell que querem doar computadores (dessa ou de qualquer outra marca) são direcionados à Fundação Pensamento Digital, que tem a fabricante como parceira. A partir do segundo semestre, a empresa disponibilizará um sistema de coleta que vai até a casa do consumidor para retirar a máquina usada.
HP
Disponibiliza campanhas sazonais chamadas Trade-in (veja disponibilidade aqui), realizadas em grandes lojas de varejo. Com ela, equipamentos usados de qualquer marca ou modelo podem ser revertidos em descontos na compra de impressoras, multifuncionais e scanners da HP. O abatimento no preço chega a R$ 300.
A empresa também tem uma política de recolhimento de cartuchos para clientes corporativos. Quando reciclados, diz a HP, eles podem ser utilizados na produção de peças automotivas, bandejas para microprocessadores e telhas de cobertura.
Motorola
Os clientes dessa empresa podem devolver seus aparelhos e baterias em assistências técnicas autorizadas. Entre os motivos para a reciclagem divulgados pela empresa estão: evita a extração de metais e elementos químicos, somente nos Estados Unidos cerca de 100 milhões de celulares entram em desuso anualmente e a cada segundo cerca de 23 celulares são fabricados ao redor do mundo.
Nokia
Os usuários de telefones dessa fabricante podem entregar seus telefones, baterias e acessórios para as assistências técnicas listadas aqui. Na seção de reciclagem de seu site, a empresa afirma que 80% de um telefone celular pode ser reciclado.
Sony Ericsson
Empresa de tecnologia mais verde, segundo o ranking do Greenpeace, a Sony Ericsson recolhe telefones celulares em grandes magazines ou assistências técnicas autorizadas. Para saber quais os endereços, o consumidor pode solicitar essa informação on-line ou ligar para (011) 4001-0444.
TIM
Em todo o país, as lojas e revendas exclusivas da operadora recolhem aparelhos celulares, baterias e acessórios, que recebem destinação “de acordo com as normas ambientais”. Alguns Estados (São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Paraná) têm também o programa Papa-Pilhas, que deve ser expandido para o resto do Brasil até o final do ano. Desenvolvido em parceria com o Banco Real, ele é mais abrangente: aceita também pilhas, telefones sem fio e laptops, além dos outros itens já citados.
Vivo
A operadora tem 3,4 mil pontos de venda e revenda que aceitam celulares, acessórios e baterias. Os itens recolhidos são encaminhados para um descarte apropriado e, segundo a empresa, o recurso obtido com esses eletrônicos vai para o Instituto Vivo. A Belmont Trading, empresa responsável pela coleta, triagem e descarte, afirma que 80% dos aparelhos são reciclados e 20% são revendidos em outros países.
Consumidor pode doar, vender ou devolver o produto para fabricantes.
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Para evitar que o agravamento do problema do lixo, os consumidores de eletrônicos devem dar um destino adequado a seus aparelhos obsoletos. Basicamente, quando ainda estão funcionando eles podem ser doados ou vendidos (saiba como fazer). E, no caso de não funcionarem mais, também é possível devolvê-los a alguns fabricantes para que eles façam a reciclagem adequada (saiba quais empresas de tecnologia fazem esse tipo de coleta).
No Brasil, o produto mais fácil de ser devolvido é o telefone celular: além das fabricantes, muitas operadoras recolhem os aparelhos. De acordo com a Nokia, 80% dos itens de um aparelho celular podem ser reciclados. Em seu site, a empresa explica para onde vão esses produtos reaproveitados: baterias, aço inoxidável, auto-falantes (os produtos das baterias), jóias, eletrônicos, aplicações médicas (os componentes), cones de plástico, cercas plásticas e pára-choques (as capas dos aparelhos).
Ao contrário do que acontece com os telefones, não é tão fácil devolver tocadores digitais ou computadores. A Apple, responsável pelo popular iPod, não tem qualquer iniciativa nesse sentido no país. E, entre os três fabricantes de computadores que mais vendem por aqui, apenas a Dell apóia um programa de coleta.
A prática de reciclagem de celulares é mais comum por conta da grande quantidade de telefones vendidos no país. E, apesar de a prática ainda não ser popular entre as fabricantes de PC, a preocupação ambiental pode ser decisiva no processo de venda. “O consumidor doméstico ainda prioriza o preço. Mas se houver empate entre valor e qualidade de uma máquina, a vitória fica com a empresa verde”.
A ONG Greenpeace criou em 2006 um ranking dos fabricantes de eletrônicos que considera, entre outros itens, a atuação das empresas quando os consumidores não querem mais seus produtos. Para ter uma boa nota nessa classificação, que teve sua última edição divulgada nesta quarta-feira (25), a companhia precisa recolher e reciclar seus próprios eletrônicos, quando eles se tornam obsoletos.
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Mesmo que as funções de seu telefone celular sejam limitadas, é possível que ele atenda perfeitamente às necessidades de algum amigo, parente, colega de trabalho ou até mesmo desconhecido (no caso da venda). Segundo especialistas envolvidos com questões ambientais, uma saída para reduzir o problema do lixo eletrônico é prolongar ao máximo a vida útil dos aparelhos, passando-os para frente. Se eles estiverem funcionando, certamente alguém poderá usá-los.
No caso das doações, você pode ter de fazer uma pesquisa para descobrir quem gostaria de receber o produto que você não quer mais. Vale boca a boca (no caso de repassar um tocador digital, por exemplo) e também buscas na internet (se você quiser doar itens mais robustos, como um computador ou impressora).
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Claro
A empresa recolhe em 140 lojas telefones celulares, baterias e acessórios de qualquer fabricante. Até o segundo semestre, diz a companhia, todos os pontos de venda no país terão uma urna coletora, incluindo mais de 3,3 mil de seus agentes autorizados. Segundo a Claro, todo o fluxo de reciclagem realizado pela GM&C é monitorado, desde o recolhimento dos eletrônicos até a destinação final.
Dell
Entre os três principais fabricantes de computador no país, essa é a única que apóia uma política de coleta de computadores usados. “Temos a estratégia global de nos tornarmos a empresa de tecnologia mais verde do mundo, e o programa de reciclagem faz parte dessa meta”. Economia no consumo de eletricidade e diminuição na emissão de carbono também estão entre as iniciativas.
Por enquanto, os clientes da Dell que querem doar computadores (dessa ou de qualquer outra marca) são direcionados à Fundação Pensamento Digital, que tem a fabricante como parceira. A partir do segundo semestre, a empresa disponibilizará um sistema de coleta que vai até a casa do consumidor para retirar a máquina usada.
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A empresa também tem uma política de recolhimento de cartuchos para clientes corporativos. Quando reciclados, diz a HP, eles podem ser utilizados na produção de peças automotivas, bandejas para microprocessadores e telhas de cobertura.
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Empresa de tecnologia mais verde, segundo o ranking do Greenpeace, a Sony Ericsson recolhe telefones celulares em grandes magazines ou assistências técnicas autorizadas. Para saber quais os endereços, o consumidor pode solicitar essa informação on-line ou ligar para (011) 4001-0444.
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Em todo o país, as lojas e revendas exclusivas da operadora recolhem aparelhos celulares, baterias e acessórios, que recebem destinação “de acordo com as normas ambientais”. Alguns Estados (São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Paraná) têm também o programa Papa-Pilhas, que deve ser expandido para o resto do Brasil até o final do ano. Desenvolvido em parceria com o Banco Real, ele é mais abrangente: aceita também pilhas, telefones sem fio e laptops, além dos outros itens já citados.
Vivo
A operadora tem 3,4 mil pontos de venda e revenda que aceitam celulares, acessórios e baterias. Os itens recolhidos são encaminhados para um descarte apropriado e, segundo a empresa, o recurso obtido com esses eletrônicos vai para o Instituto Vivo. A Belmont Trading, empresa responsável pela coleta, triagem e descarte, afirma que 80% dos aparelhos são reciclados e 20% são revendidos em outros países.
BRONQUITE CRÔNICA E ENFISEMA PULMONAR
A bronquite crônica e o enfisema pulmonar, a despeito de terem substratos anátomo-patológicos tão distintos, são estudados, do ponto de vista terapêutico, como uma única entidade. Isto decorre do fato de que habitualmente essas duas moléstias estão presentes no mesmo paciente, podendo predominar os sintomas de uma ou outra, e só infreqüentemente elas existirão em sua forma pura isoladamente.
O cigarro continua sendo o agente etiológico mais importante na bronquite crônica e no enfisema pulmonar, havendo necessidade de muitos anos do uso de cigarro para que os primeiros sintomas apareçam; daí o fato de ambas as moléstias incidirem quase que exclusivamente em indivíduos adultos. Faz exceção o aparecimento de enfisema pulmonar em crianças ou jovens que apresentam deficiência ou ausência de alfa-1 antiprotease. A bronquite crônica pode acometer indivíduos não fumantes mas que estejam expostos a poeiras ou produtos químicos em ambiente de trabalho.
É interessante lembrar durante a abordagem terapêutica que na árvore brônquica do bronquítico crônico coexiste uma atividade ciliar bastante diminuída com hipersecreção das glândulas mucosas, aumentando muito a possibilidade de infecções pulmonares. A árvore brônquica desses indivíduos habitualmente não é estéril. Existe um processo inflamatório crônico com hipertrofia das fibras musculares, o que leva a um quadro de diminuição do fluxo aéreo, traduzido clinicamente por falta de ar aos esforços com a presença de sibilos pulmonares. Já o enfisematoso apresenta de característico grandes espaços aéreos decorrentes da destruição da árvore brônquica e alvéolos com conseqüente diminuição da pressão de retração elástica pulmonar. Clinicamente são pacientes que apresentam pouca ou nenhuma tosse, sem secreção pulmonar ou sibilos pulmonares, mas com intensa falta de ar.
Drogas Beta-Adrenérgicas
Ainda são comercializadas as chamadas "associações medicamentosas" em que um dos componentes costuma ser a aminofilina em concentração muito baixa para ter efeito terapêutico, e o outro, a efedrina, que nos pacientes com hipertrofia prostática é formalmente contra-indicada pela possibilidade de precipitar retenção urinária.
Dentre o grupo de drogas beta-adrenérgicas a preferência sempre deve ser pelas drogas beta 2 seletivas. O sulfato de terbutalino (Bricanyl) em sua forma de liberação retardada tem 2,5 mg por comprimido e deve ser usado a cada 6-8 horas na fase de broncoespasmo mais intenso. O salbutamol é apresentado em comprimidos de 2 e 4 mg (Aerolin e Pneumolat), devendo a dose ser ajustada de acordo com a necessidade e administrada a cada 8 ou 6 horas. O comprimido de fenoterol (Berotec), tem 2,5 mg e também deve ser prescrito a cada 8 ou 6 horas. O ideal quanto ao uso dos adrenérgicos é a apresentação de aerossol. Há, contudo, a dificuldade natural dos pacientes mais idosos conseguirem coordenar a inspiração profunda a partir da posição de repouso expiratório com o acionamento do tubo para a liberação do jato de medicamento. O aerossol pode ser usado a cada 3 ou 4 horas fazendo-se 2 inalações por vez, intercaladas por 1 a 3 minutos. Caso haja dificuldade deve-se recomendar o uso do reservatório ou câmara de expansão ("spacers").
Já existe no mercado uma droga beta 2 adrenérgica de ação prolongada em forma de spray, o xinafoato de salmeterol (Serevent). Cada aerossol contém 25 mg de droga e são recomendadas duas inalações a cada doze horas. Uma outra apresentação do salmeterol são os blister de 50 mg, que para serem usados necessitam de um pequeno aparelho (rotadisks) que perfura o blister e libera o medicamento em pó; a inalação do medicamento é realizada ativamente pelo indivíduo. O rotadisks tem a vantagem de eliminar a necessidade da concomitância do acionamento do aerossol e a inalação do medicamento. Está sendo lançado no nosso mercado uma outra droga beta 2 adrenérgica de ação prolongada, formoterol (Foradil), com a dose 12mcg em cada inalação. Tambem são recomendadas duas inalações a cada 12 horas. Existe uma indicação teórica para o uso de drogas inalatórias de longa duração em pacientes com DPOC mas ainda carecemos de trabalhos conclusivos sobre sua efetividade.
Sempre lembrar ao paciente que ele poderá apresentar tremores das mãos e taquicardia nos primeiros dias de tratamento, sendo posteriormente reversível, e que este fato não está associado a nenhum problema cárdio-circulatório.
Se houver preferência pelo uso de nebulização, a dose indicada são 8 a 15 gotas do medicamento beta-2, adicionada ao soro fisiológico, a cada 6 horas.
Metilxantinas
A teofilina de liberação retardada (Talofilina, Teofilina Bermacia Retard e Teolong) é prescrita na dose de 13 mg/kg/dia mas, habitualmente, em adulto de compleição física normal consegue-se obter concentrações plasmáticas de teofilina (10 a 20 mcg/ml) com a tomada de 1 cápsula de 300 mg a cada 12 horas (dose máxima 900 mg). Deve-se diminuir a dose diária naqueles pacientes com diminuição da depuração de teofilina, (infecção viral, uso de antibióticos macrolídeos e cimetidina, hepatopatas, cardiopatas). O cigarro aumenta a depuração da teofilina. Caso haja a necessidade de doses pequenas, a Talofilina e o Teolong são comercializados também em cápsulas de 100 e 200 mg.
Ainda é bastante utilizada no nosso meio a aminofilina (teofilina associada ao radical etileno-diamino) (Aminofilina, Eufilin), mas já não com uma diferença de preço tão vantajosa sobre a teofilina pura como anteriormente. Ela é apresentada em formulações de 0,1 g e 0,2 g por comprimido, devendo ser administrada a cada 6 horas. A dose preconizada é 20% maior que a da teofilina. Um adulto de peso e altura normais deverá tomar 4 comprimidos de 0,2 g ao dia. Existe no mercado a aminofilina de ação retardada (Eufilin A.P.).
A nebulização com gotas de aminofilina não traz benefício terapêutico.
As razões para o uso de metilxantinas em pacientes com bronquite crônica e enfisema pulmonar são várias:
a) é broncodilatadora
b) tem efeito inotrópico positivo no coração
c) pode melhorar a eficiência mecânica do diafragma e protegê-lo da fadiga
d) estimula o comando ventilatório hipóxico.
As teofilinas podem apresentar efeitos colaterais que chegam a incomodar o paciente. Os efeitos adversos mais comuns são cefaléia, dor de estômago e insônia. Recentemente foi lançada no mercado uma metilxantina, a bamifilina (Bamifix), que mantém as mesmas propriedades broncodilatadoras mas que apresenta uma incidência muito menor de efeitos colaterais. Ela também tem ação de 12 horas e este efeito, assim como o menor número de efeitos adversos, baseia-se no fato de a bamifilina manter a sua ação broncodilatadora através dos seus três metabolitos. A bamifilina é comercializada em comprimido de 300 e 600 mg; a dose de adultos é um comprimido de 600 mg a cada 12 horas.
Droga Anticolinérgica
Já há muito se conhecem os efeitos broncodilatadores da atropina pela sua ação bloqueadora sobre o nervo parassimpático. Os seus efeitos colaterais impedem o seu uso rotineiramente mas o desenvolvimento de um derivado, o brometo de ipratrópio, sem tais efeitos, permite que a ação anticolinérgica possa ser utilizada dentro do esquema terapêutico broncodilatador. Inicialmente indicada em pacientes asmáticos, atualmente a sua utilidade é, primordialmente, em pacientes com bronquite crônica e enfisema pulmonar.
O brometo de ipratrópio (Atrovent) é comercializado na forma de aerossol dosificador (20 µg por inalação) ou gotas (um ml a 0,0025%, 20 gotas, corresponde a 250 µg). A dosagem deve ser adaptada às necessidades do paciente. O brometo de ipratrópio não tem um início de ação tão agudo quanto os beta-dois adrenérgicos, o seu pico de ação é em torno de 1,5 a 2,0 horas com tempo total de ação entre 4 e 6 horas. Por apresentar um modo de ação distinto das drogas adrenérgicas e tempo de ação mais retardado, torna-se muito útil a associação das duas drogas. No mercado nacional existe a associação do brometo de ipratrópio ao fenoterol na concentração de 40 µg e 100 mg por inalação, respectivamente (Duovent).
Em certos pacientes o uso de brometo de ipratrópio como broncodilatador único de manutenção traz resultados bastante satisfatórios. Nós temos sempre dado preferência ao seu uso em associação com alguma droga beta 2 selativa, para que os dois mecanismos de broncodilatação possam ser utilizados.
Corticosteróides
O corticosteróide que mais temos utilizado nos pneumopatas crônicos é a prednisona (Meticorten). Apesar de todos os corticosteróides poderem levar à atrofia muscular, os que apresentam o radical flúor em suas fórmulas são os mais potencialmente perigosos neste sentido. A dose de manutenção no pneumopata é em torno de 20 mg ao dia, sendo que alguns conseguirão se manter bem com 10 mg. Talvez só 20% dos pacientes estáveis se beneficiam com o seu uso crônico. O correto é prescrever o corticóide para o paciente por 3 a 4 semanas e, após a sua suspensão, observar como se comporta o seu quadro clínico. Naqueles que fazem uso crônico de corticóide pode haver o aparecimento de osteoporose, daí a necessidade da prescrição diária de cálcio (1 grama). O uso crônico de corticosteróide obriga o aumento da sua dose em situações de "stress" (infecções, cirurgias).
Não se conhece completamente o seu modo de ação mas nos bronquíticos crônicos a sua ação antiinflamatória é bastante útil, assim como existe a possibilidade dele poder tornar a ação dos beta-adrenérgicos mais eficiente.
Sempre que um paciente necessitar usar corticosteróide cronicamente vale a pena tentar o uso de corticosteróide tópico, na tentativa de diminuir os efeitos colaterais. Não se devem esperar resultados tão bons quanto com o uso de esteróides por via oral.
Estratégia de Tratamento
1. No paciente estável
O uso das drogas citadas vai depender exclusivamente da intensidade da limitação ao fluxo aéreo que o paciente apresenta.
Nos casos mais leves é bem provável que somente uma droga seja necessária e a preferência ficará entre as drogas beta-adrenérgicas e brometo de ipratrópio. As primeiras podem ser usadas por via oral ou preferencialmente, pela forma de aerossol, se o paciente conseguir coordenar adequadamente o seu uso. O brometo de ipratrópio só é comercializado em aerossol ou gotas para nebulização. As metilxantinas também podem ser usadas isoladamente mas costumam apresentar mais efeitos colaterais, sendo o mais freqüente a irritação gástrica. Uma vantagem no uso crônico da metilxantina é que quando houver a necessidade de uma segunda droga, devido ao aparecimento de broncoespasmo, a ação da droga adrenérgica ou do brometo de ipratópio por ser muito mais rápida do que a da metilxantina, alivia mais rápido os sintomas do que se o inverso é que fosse tentado. Convém testar a resposta de cada paciente.
Caso a limitação ao fluxo aéreo seja mais intensa e o uso crônico das três drogas não seja suficiente para reversão do broncoespasmo, a quarta droga de uso crônico tem sido o corticóide.
Nos pacientes hipoxêmicos há o risco de desenvolvimento de Cor Pulmonale (Ver Cor Pulmonale). Na tentativa de diminuir a hipoxemia pode-se tentar o uso do bismesilato de almitrina (Vectarion) na dose de 1 comprimido de 50 mg, duas vezes ao dia. O seu modo de ação ainda não é completamente conhecido mas parece haver uma adequação da relação ventilação alveolar/perfusão capilar na unidade funcional pulmonar. A observação de casos isolados, nossos e de outros, indica que há pacientes que se beneficiam com o seu uso, aumentando o oxigênio e diminuindo o gás carbônico arterial.
2. No paciente agudizado, sem infecção
Se o paciente está no esquema de uso crônico de uma única deve-se acrescentar os outras duas de tal modo que ele ficará com droga adrenérgica metilxantina e brometo de ipratrópio. Caso não tenha havido melhora substancial, acrescentar corticóide via oral na dose de 40 mg por 2 ou 3 dias e depois diminuir para 20 mg ao dia por pelo menos mais 2 semanas. Se ele já estiver usando a associação beta 2 - brometo de ipratrópio deve-se aumentar o número de inalações, ou com o aerossol dosificador ou com o nebulizador, podendo-se chegar a 6 a 8 vezes ao dia. Instruir o paciente para sempre fazer duas inalações ( "puffs") em cada ocasião de uso do aerossol dosificador.
Se o paciente já faz uso crônico de corticóide na dose de 20 mg ao dia, deve-se aumentá-lo para até 60 mg por 2 dias, regredir para 40 mg, 3 a 5 dias e, então voltar aos 20 mg.
Caso o paciente já faça uso rotineiro do aerossol pode-se, além de aumentar o número de doses, introduzir-se a droga adrenérgica por via oral.
3. No paciente agudizado, com infecção
Considera-se que esteja ocorrendo infecção bacteriana quando há a associação da piora da dispnéia e aumento do volume do escarro com alteração para o aspecto mucopurulento. As bactérias mais encontradas nestes casos são H. influenzae, Haemophilus spp, M. catarrhalis e S. pneumoniae e o tratamento mais adequado é o uso de amoxacilina, 1,5g/dia por 10 a 15 dias. Como segunda escolha, por preferência ou falta de resposta, trocar para amoxacilina com ácido clavulânico, tetraciclina doxiciclina ou macrolídeo. A associação trimetopima-sulfametoxazol seria uma opção mas, além da maior incidência de efeitos adversos na área gástrica, já se encontra alguma resistência a este tratamento.
Nos pacientes com maior gravidade de doença obstrutiva, com alguma co-morbidade e com várias exacerbações ao ano a primeira escolha fica entre quinolonas e amoxacilina com ácido clavulânico; a segunda opção, por falha de tratamento seria uma cefalosporina de terceira geração. Neste grupo de pacientes já é comum a resistência aos beta-lactâmicos.
Nos pacientes que mantém escarro purulento constante a incidência de Pseudomonas aerugina é bastante comum. o tratamento de escolha é uma quinolona por 15 dias, pelo menos.
Se o paciente apresentar somente um dos três sinais de piora citados acima, associado à febre ou aumento de frequência respiratória ou cardíaca, tosse ou sinais de infecção viral e não há necessidade do uso de antibióticos.
Nas situações intermediárias entre os dois grupos acima, avaliar as vantagens e desvantagens do uso de um antibiótico uma vez que talvez não seja necessário o seu uso. Levar em consideração o seu conhecimento de resposta daquele determinado paciente em situações semelhantes anteriormente.
4. No paciente que requerinternação hospitalar
Nos pacientes que estão com quadro de falta de ar intensa e que necessitam internação hospitalar deve-se avaliar, primeiramente, a causa da sua descompensação. Caso seja de origem cardíaca, o repouso, o uso de cardiotônico, diuréticos, sangrias e alimentação hipossódica deve trazer um benefício muito grande ao paciente (Ver capítulo Cor Pulmonale). Se o fator básico for o pulmão, os procedimentos já anteriormente citados deverão ser seguidos porém usando-se a via venosa para administração dos medicamentos. A aminofilina deverá ser prescrita em dose de ataque de 6 mg/kg diluída em 100 ml de soro fisiológico e administrada em 20 minutos. Nos pacientes já em uso de metilxantina a dose deverá ser a metade. A dose de manutenção é em torno de 0,6 a 0,8 mg/kg/hora, de forma contínua.
O corticóide endovenoso a ser usado poderá ser a hidrocortisona (Flebocortid, Solucortef), 100 a 300 mg a cada 6 horas, ou a metilprednisolona (Solumedrol), 40 mg a cada 6 horas.
Se a dispnéia for tão intensa a ponto de impedir o paciente de usar o aerossol, deve-se prescrever a nebulização com soro fisiológico e droga beta-2 adrenérgica associada ao brometo de ipratrópio várias vezes ao dia. Há situações em que se pode usar durante horas seguidas, desde que a taquicardia não seja um fator impeditivo.
No paciente internado por quadro infeccioso pulmonar intenso é conveniente iniciar com quinolona endovenosa utilizar associação de antibióticos desde o início: cefalosporina de terceira geração e macrolídeo; cefalosporina e amoxicilina com clavulinato.
Outras Medidas no Paciente Ambulatorial
1. Mucolíticos
Existe um número grande de trabalhos que mostram que os mucolíticos não têm in vivo a mesma ação que podem apresentar in vitro. Porém, não deixa de ser verdade, também, que certos pacientes contam que o uso de um mucolítico lhes permitem expectorar com maior volume (o que às vezes torna-se até indesejável) ou tornam a secreção mais fluída. Caso não seja possível ao paciente fazer uma adequada fisioterapia pode-se tentar o uso dos mucolíticos, sendo os mais adequados: bromexima (Bisolvon), na dosagem de 8 mg (1 comprimido ou 5 ml de solução), três vezes ao dia; ambroxol (Mucolin, Mucosolvan e Fluibron), na dosagem de 30 mg por 5 ml, três vezes ao dia; acetilcisteína (Fluimucil), em pó para ser dissolvido em água, três a quatro vezes ao dia; não temos o hábito de usá-lo na inalação, embora possa ser empregado.
2. Antibiótico profilático
Até o momento não se tem conclusões definitivas quanto à eficácia do uso prolongado e intermitente de antibiótico ou sulfa como medida preventiva de infecções. A despeito disto, é muito comum o uso de penicilina benzatina, na dose de 1.200.000 unidades, via intramuscular, a cada 15 ou 20 dias.
Nós não temos usado antibiótico profilático.
3. Estado nutricional e muscular
É comum o paciente com doença pulmonar crônica na fase moderada a avançada de sua doença ter perda de peso e de massa muscular. Discute-se muito o porquê da perda de peso e aventam-se várias hipóteses: má oxigenação periférica, má absorção dos nutrientes, anorexia pela ingesta de medicamentos, dispnéia ao se alimentar. Deve-se acrescentar que estes pacientes geralmente estão recebendo corticosteróides há longo tempo e isto leva à atrofia das fibras musculares do tipo II. Atualmente há sugestões que mediadores inflamatórios têm um papel fundamental nesta perda de peso.
O ideal é manter o peso destes pacientes dentro da faixa do peso ideal (+/- 5%), fornecendo-lhes uma alimentação rica em proteínas e gordura e sem excessos de hidratos de carbono (o CO2 produzido aumentará a ventilação), apesar deste fato ser mais teórico. Nós não nos preocupamos com a porcentagem relativa dos componentes das alimentações. As seguintes fórmulas podem ajudar no cálculo das calorias diárias:
Homem: 66 + (13,7 x peso kg) + (5 x estatura cm)
- (6,8 x idade anos)
Mulher: 655 + (9,6 peso kg) + (1,7 x estatura cm)
- (4,7 x idade anos)
Se o paciente estiver em catabolismo, multiplicar o valor por 1,75, e para manutenção, aplicar o índice 1,20. É conveniente usar anabolizante protéico a cada 6 meses em injeções intramusculares de 25 mg de decanoato de nandrolona (Decadurabolin), podendo-se adotar o esquema de 1 ampola a cada três a cinco dias no total de cinco ampolas. Caso a alimentação esteja deficiente, suplementar com polivitamínicos.
Para ganho de massa muscular e especificamente reverter a atrofia muscular pelo corticóide (muitas vezes é impossível suspender o seu uso) deve-se indicar recondicionamento físico geral e muscular respiratório.
4. Fisioterapia
A fisioterapia respiratória está indicada nos pacientes hipersecretivos (acima de 30 ml de secreção por dia).
Inalação: A inalação deve ser realizada uma ou mais vezes ao dia, dependendo da quantidade de secreção, por 15 a 20 minutos, precedendo a sessão de tapotagem. Ela pode ser realizada somente com soro fisiológico, aquecido ou não, mas, preferencialmente colocar medicamento broncodilatador.
Tapotagem: A tapotagem consiste na aplicação de tapas no tórax do paciente, com freqüência em torno de 250 por minuto, com a mão em concha. Tem por finalidade fazer vibrar a secreção das vias aéreas periféricas e deslocá-la em direção às grandes vias aéreas. Evidentemente que o paciente deverá estar sempre em um decúbito em que a própria gravidade facilite este deslocamento. É errado, por exemplo, fazer tapotagem nas bases pulmonares de um paciente que se mantenha sentado. A tapotagem poderá ser substituída pela punho-percussão ou pelo uso de um vibrador, com resultados semelhantes.
O paciente deve ser ensinado a tossir por meio de técnicas adequadas.
5. Recondicionamento físico geral
6. Cigarros
Deve-se insistir para que o paciente abandone o consumo tabágico. O modo de deixar de fumar depende do paciente, mas as evidências demonstram que a melhor maneira é abandonar o vício abruptamente. A tentativa da diminuição progressiva acaba por fazer o paciente retornar aos níveis anteriores. O ideal é que haja uma boa interação entre o médico e o paciente e que este esteja motivado e compreenda a necessidade da cessação do tabagismo e os benefícios que ele poderá ter. Um fator de sucesso é o seguimento freqüente; no início recomendamos contatos pessoais semanais ou quinzenais, com contatos telefônicos ou nota escrita de incentivo nos intervalos. A síndrome de abstinência pode ser minimizada com o uso de adesivos transdérmicos de nicotina (Nicotinell ou Nicolan) por dois a três meses, em doses progressivamente menores. Outro medicamento que ajuda na síndrome de abstinência é a clonidina (Atensina) na dose de 100 µg duas vezes ao dia, por 30 a 60 dias.
7. Sangria
8. Cardiotônico, diurético
Fonte:www.geocities.com/micatcho/bronq
Nota: Não a automedicação.
O cigarro continua sendo o agente etiológico mais importante na bronquite crônica e no enfisema pulmonar, havendo necessidade de muitos anos do uso de cigarro para que os primeiros sintomas apareçam; daí o fato de ambas as moléstias incidirem quase que exclusivamente em indivíduos adultos. Faz exceção o aparecimento de enfisema pulmonar em crianças ou jovens que apresentam deficiência ou ausência de alfa-1 antiprotease. A bronquite crônica pode acometer indivíduos não fumantes mas que estejam expostos a poeiras ou produtos químicos em ambiente de trabalho.
É interessante lembrar durante a abordagem terapêutica que na árvore brônquica do bronquítico crônico coexiste uma atividade ciliar bastante diminuída com hipersecreção das glândulas mucosas, aumentando muito a possibilidade de infecções pulmonares. A árvore brônquica desses indivíduos habitualmente não é estéril. Existe um processo inflamatório crônico com hipertrofia das fibras musculares, o que leva a um quadro de diminuição do fluxo aéreo, traduzido clinicamente por falta de ar aos esforços com a presença de sibilos pulmonares. Já o enfisematoso apresenta de característico grandes espaços aéreos decorrentes da destruição da árvore brônquica e alvéolos com conseqüente diminuição da pressão de retração elástica pulmonar. Clinicamente são pacientes que apresentam pouca ou nenhuma tosse, sem secreção pulmonar ou sibilos pulmonares, mas com intensa falta de ar.
Drogas Beta-Adrenérgicas
Ainda são comercializadas as chamadas "associações medicamentosas" em que um dos componentes costuma ser a aminofilina em concentração muito baixa para ter efeito terapêutico, e o outro, a efedrina, que nos pacientes com hipertrofia prostática é formalmente contra-indicada pela possibilidade de precipitar retenção urinária.
Dentre o grupo de drogas beta-adrenérgicas a preferência sempre deve ser pelas drogas beta 2 seletivas. O sulfato de terbutalino (Bricanyl) em sua forma de liberação retardada tem 2,5 mg por comprimido e deve ser usado a cada 6-8 horas na fase de broncoespasmo mais intenso. O salbutamol é apresentado em comprimidos de 2 e 4 mg (Aerolin e Pneumolat), devendo a dose ser ajustada de acordo com a necessidade e administrada a cada 8 ou 6 horas. O comprimido de fenoterol (Berotec), tem 2,5 mg e também deve ser prescrito a cada 8 ou 6 horas. O ideal quanto ao uso dos adrenérgicos é a apresentação de aerossol. Há, contudo, a dificuldade natural dos pacientes mais idosos conseguirem coordenar a inspiração profunda a partir da posição de repouso expiratório com o acionamento do tubo para a liberação do jato de medicamento. O aerossol pode ser usado a cada 3 ou 4 horas fazendo-se 2 inalações por vez, intercaladas por 1 a 3 minutos. Caso haja dificuldade deve-se recomendar o uso do reservatório ou câmara de expansão ("spacers").
Já existe no mercado uma droga beta 2 adrenérgica de ação prolongada em forma de spray, o xinafoato de salmeterol (Serevent). Cada aerossol contém 25 mg de droga e são recomendadas duas inalações a cada doze horas. Uma outra apresentação do salmeterol são os blister de 50 mg, que para serem usados necessitam de um pequeno aparelho (rotadisks) que perfura o blister e libera o medicamento em pó; a inalação do medicamento é realizada ativamente pelo indivíduo. O rotadisks tem a vantagem de eliminar a necessidade da concomitância do acionamento do aerossol e a inalação do medicamento. Está sendo lançado no nosso mercado uma outra droga beta 2 adrenérgica de ação prolongada, formoterol (Foradil), com a dose 12mcg em cada inalação. Tambem são recomendadas duas inalações a cada 12 horas. Existe uma indicação teórica para o uso de drogas inalatórias de longa duração em pacientes com DPOC mas ainda carecemos de trabalhos conclusivos sobre sua efetividade.
Sempre lembrar ao paciente que ele poderá apresentar tremores das mãos e taquicardia nos primeiros dias de tratamento, sendo posteriormente reversível, e que este fato não está associado a nenhum problema cárdio-circulatório.
Se houver preferência pelo uso de nebulização, a dose indicada são 8 a 15 gotas do medicamento beta-2, adicionada ao soro fisiológico, a cada 6 horas.
Metilxantinas
A teofilina de liberação retardada (Talofilina, Teofilina Bermacia Retard e Teolong) é prescrita na dose de 13 mg/kg/dia mas, habitualmente, em adulto de compleição física normal consegue-se obter concentrações plasmáticas de teofilina (10 a 20 mcg/ml) com a tomada de 1 cápsula de 300 mg a cada 12 horas (dose máxima 900 mg). Deve-se diminuir a dose diária naqueles pacientes com diminuição da depuração de teofilina, (infecção viral, uso de antibióticos macrolídeos e cimetidina, hepatopatas, cardiopatas). O cigarro aumenta a depuração da teofilina. Caso haja a necessidade de doses pequenas, a Talofilina e o Teolong são comercializados também em cápsulas de 100 e 200 mg.
Ainda é bastante utilizada no nosso meio a aminofilina (teofilina associada ao radical etileno-diamino) (Aminofilina, Eufilin), mas já não com uma diferença de preço tão vantajosa sobre a teofilina pura como anteriormente. Ela é apresentada em formulações de 0,1 g e 0,2 g por comprimido, devendo ser administrada a cada 6 horas. A dose preconizada é 20% maior que a da teofilina. Um adulto de peso e altura normais deverá tomar 4 comprimidos de 0,2 g ao dia. Existe no mercado a aminofilina de ação retardada (Eufilin A.P.).
A nebulização com gotas de aminofilina não traz benefício terapêutico.
As razões para o uso de metilxantinas em pacientes com bronquite crônica e enfisema pulmonar são várias:
a) é broncodilatadora
b) tem efeito inotrópico positivo no coração
c) pode melhorar a eficiência mecânica do diafragma e protegê-lo da fadiga
d) estimula o comando ventilatório hipóxico.
As teofilinas podem apresentar efeitos colaterais que chegam a incomodar o paciente. Os efeitos adversos mais comuns são cefaléia, dor de estômago e insônia. Recentemente foi lançada no mercado uma metilxantina, a bamifilina (Bamifix), que mantém as mesmas propriedades broncodilatadoras mas que apresenta uma incidência muito menor de efeitos colaterais. Ela também tem ação de 12 horas e este efeito, assim como o menor número de efeitos adversos, baseia-se no fato de a bamifilina manter a sua ação broncodilatadora através dos seus três metabolitos. A bamifilina é comercializada em comprimido de 300 e 600 mg; a dose de adultos é um comprimido de 600 mg a cada 12 horas.
Droga Anticolinérgica
Já há muito se conhecem os efeitos broncodilatadores da atropina pela sua ação bloqueadora sobre o nervo parassimpático. Os seus efeitos colaterais impedem o seu uso rotineiramente mas o desenvolvimento de um derivado, o brometo de ipratrópio, sem tais efeitos, permite que a ação anticolinérgica possa ser utilizada dentro do esquema terapêutico broncodilatador. Inicialmente indicada em pacientes asmáticos, atualmente a sua utilidade é, primordialmente, em pacientes com bronquite crônica e enfisema pulmonar.
O brometo de ipratrópio (Atrovent) é comercializado na forma de aerossol dosificador (20 µg por inalação) ou gotas (um ml a 0,0025%, 20 gotas, corresponde a 250 µg). A dosagem deve ser adaptada às necessidades do paciente. O brometo de ipratrópio não tem um início de ação tão agudo quanto os beta-dois adrenérgicos, o seu pico de ação é em torno de 1,5 a 2,0 horas com tempo total de ação entre 4 e 6 horas. Por apresentar um modo de ação distinto das drogas adrenérgicas e tempo de ação mais retardado, torna-se muito útil a associação das duas drogas. No mercado nacional existe a associação do brometo de ipratrópio ao fenoterol na concentração de 40 µg e 100 mg por inalação, respectivamente (Duovent).
Em certos pacientes o uso de brometo de ipratrópio como broncodilatador único de manutenção traz resultados bastante satisfatórios. Nós temos sempre dado preferência ao seu uso em associação com alguma droga beta 2 selativa, para que os dois mecanismos de broncodilatação possam ser utilizados.
Corticosteróides
O corticosteróide que mais temos utilizado nos pneumopatas crônicos é a prednisona (Meticorten). Apesar de todos os corticosteróides poderem levar à atrofia muscular, os que apresentam o radical flúor em suas fórmulas são os mais potencialmente perigosos neste sentido. A dose de manutenção no pneumopata é em torno de 20 mg ao dia, sendo que alguns conseguirão se manter bem com 10 mg. Talvez só 20% dos pacientes estáveis se beneficiam com o seu uso crônico. O correto é prescrever o corticóide para o paciente por 3 a 4 semanas e, após a sua suspensão, observar como se comporta o seu quadro clínico. Naqueles que fazem uso crônico de corticóide pode haver o aparecimento de osteoporose, daí a necessidade da prescrição diária de cálcio (1 grama). O uso crônico de corticosteróide obriga o aumento da sua dose em situações de "stress" (infecções, cirurgias).
Não se conhece completamente o seu modo de ação mas nos bronquíticos crônicos a sua ação antiinflamatória é bastante útil, assim como existe a possibilidade dele poder tornar a ação dos beta-adrenérgicos mais eficiente.
Sempre que um paciente necessitar usar corticosteróide cronicamente vale a pena tentar o uso de corticosteróide tópico, na tentativa de diminuir os efeitos colaterais. Não se devem esperar resultados tão bons quanto com o uso de esteróides por via oral.
Estratégia de Tratamento
1. No paciente estável
O uso das drogas citadas vai depender exclusivamente da intensidade da limitação ao fluxo aéreo que o paciente apresenta.
Nos casos mais leves é bem provável que somente uma droga seja necessária e a preferência ficará entre as drogas beta-adrenérgicas e brometo de ipratrópio. As primeiras podem ser usadas por via oral ou preferencialmente, pela forma de aerossol, se o paciente conseguir coordenar adequadamente o seu uso. O brometo de ipratrópio só é comercializado em aerossol ou gotas para nebulização. As metilxantinas também podem ser usadas isoladamente mas costumam apresentar mais efeitos colaterais, sendo o mais freqüente a irritação gástrica. Uma vantagem no uso crônico da metilxantina é que quando houver a necessidade de uma segunda droga, devido ao aparecimento de broncoespasmo, a ação da droga adrenérgica ou do brometo de ipratópio por ser muito mais rápida do que a da metilxantina, alivia mais rápido os sintomas do que se o inverso é que fosse tentado. Convém testar a resposta de cada paciente.
Caso a limitação ao fluxo aéreo seja mais intensa e o uso crônico das três drogas não seja suficiente para reversão do broncoespasmo, a quarta droga de uso crônico tem sido o corticóide.
Nos pacientes hipoxêmicos há o risco de desenvolvimento de Cor Pulmonale (Ver Cor Pulmonale). Na tentativa de diminuir a hipoxemia pode-se tentar o uso do bismesilato de almitrina (Vectarion) na dose de 1 comprimido de 50 mg, duas vezes ao dia. O seu modo de ação ainda não é completamente conhecido mas parece haver uma adequação da relação ventilação alveolar/perfusão capilar na unidade funcional pulmonar. A observação de casos isolados, nossos e de outros, indica que há pacientes que se beneficiam com o seu uso, aumentando o oxigênio e diminuindo o gás carbônico arterial.
2. No paciente agudizado, sem infecção
Se o paciente está no esquema de uso crônico de uma única deve-se acrescentar os outras duas de tal modo que ele ficará com droga adrenérgica metilxantina e brometo de ipratrópio. Caso não tenha havido melhora substancial, acrescentar corticóide via oral na dose de 40 mg por 2 ou 3 dias e depois diminuir para 20 mg ao dia por pelo menos mais 2 semanas. Se ele já estiver usando a associação beta 2 - brometo de ipratrópio deve-se aumentar o número de inalações, ou com o aerossol dosificador ou com o nebulizador, podendo-se chegar a 6 a 8 vezes ao dia. Instruir o paciente para sempre fazer duas inalações ( "puffs") em cada ocasião de uso do aerossol dosificador.
Se o paciente já faz uso crônico de corticóide na dose de 20 mg ao dia, deve-se aumentá-lo para até 60 mg por 2 dias, regredir para 40 mg, 3 a 5 dias e, então voltar aos 20 mg.
Caso o paciente já faça uso rotineiro do aerossol pode-se, além de aumentar o número de doses, introduzir-se a droga adrenérgica por via oral.
3. No paciente agudizado, com infecção
Considera-se que esteja ocorrendo infecção bacteriana quando há a associação da piora da dispnéia e aumento do volume do escarro com alteração para o aspecto mucopurulento. As bactérias mais encontradas nestes casos são H. influenzae, Haemophilus spp, M. catarrhalis e S. pneumoniae e o tratamento mais adequado é o uso de amoxacilina, 1,5g/dia por 10 a 15 dias. Como segunda escolha, por preferência ou falta de resposta, trocar para amoxacilina com ácido clavulânico, tetraciclina doxiciclina ou macrolídeo. A associação trimetopima-sulfametoxazol seria uma opção mas, além da maior incidência de efeitos adversos na área gástrica, já se encontra alguma resistência a este tratamento.
Nos pacientes com maior gravidade de doença obstrutiva, com alguma co-morbidade e com várias exacerbações ao ano a primeira escolha fica entre quinolonas e amoxacilina com ácido clavulânico; a segunda opção, por falha de tratamento seria uma cefalosporina de terceira geração. Neste grupo de pacientes já é comum a resistência aos beta-lactâmicos.
Nos pacientes que mantém escarro purulento constante a incidência de Pseudomonas aerugina é bastante comum. o tratamento de escolha é uma quinolona por 15 dias, pelo menos.
Se o paciente apresentar somente um dos três sinais de piora citados acima, associado à febre ou aumento de frequência respiratória ou cardíaca, tosse ou sinais de infecção viral e não há necessidade do uso de antibióticos.
Nas situações intermediárias entre os dois grupos acima, avaliar as vantagens e desvantagens do uso de um antibiótico uma vez que talvez não seja necessário o seu uso. Levar em consideração o seu conhecimento de resposta daquele determinado paciente em situações semelhantes anteriormente.
4. No paciente que requerinternação hospitalar
Nos pacientes que estão com quadro de falta de ar intensa e que necessitam internação hospitalar deve-se avaliar, primeiramente, a causa da sua descompensação. Caso seja de origem cardíaca, o repouso, o uso de cardiotônico, diuréticos, sangrias e alimentação hipossódica deve trazer um benefício muito grande ao paciente (Ver capítulo Cor Pulmonale). Se o fator básico for o pulmão, os procedimentos já anteriormente citados deverão ser seguidos porém usando-se a via venosa para administração dos medicamentos. A aminofilina deverá ser prescrita em dose de ataque de 6 mg/kg diluída em 100 ml de soro fisiológico e administrada em 20 minutos. Nos pacientes já em uso de metilxantina a dose deverá ser a metade. A dose de manutenção é em torno de 0,6 a 0,8 mg/kg/hora, de forma contínua.
O corticóide endovenoso a ser usado poderá ser a hidrocortisona (Flebocortid, Solucortef), 100 a 300 mg a cada 6 horas, ou a metilprednisolona (Solumedrol), 40 mg a cada 6 horas.
Se a dispnéia for tão intensa a ponto de impedir o paciente de usar o aerossol, deve-se prescrever a nebulização com soro fisiológico e droga beta-2 adrenérgica associada ao brometo de ipratrópio várias vezes ao dia. Há situações em que se pode usar durante horas seguidas, desde que a taquicardia não seja um fator impeditivo.
No paciente internado por quadro infeccioso pulmonar intenso é conveniente iniciar com quinolona endovenosa utilizar associação de antibióticos desde o início: cefalosporina de terceira geração e macrolídeo; cefalosporina e amoxicilina com clavulinato.
Outras Medidas no Paciente Ambulatorial
1. Mucolíticos
Existe um número grande de trabalhos que mostram que os mucolíticos não têm in vivo a mesma ação que podem apresentar in vitro. Porém, não deixa de ser verdade, também, que certos pacientes contam que o uso de um mucolítico lhes permitem expectorar com maior volume (o que às vezes torna-se até indesejável) ou tornam a secreção mais fluída. Caso não seja possível ao paciente fazer uma adequada fisioterapia pode-se tentar o uso dos mucolíticos, sendo os mais adequados: bromexima (Bisolvon), na dosagem de 8 mg (1 comprimido ou 5 ml de solução), três vezes ao dia; ambroxol (Mucolin, Mucosolvan e Fluibron), na dosagem de 30 mg por 5 ml, três vezes ao dia; acetilcisteína (Fluimucil), em pó para ser dissolvido em água, três a quatro vezes ao dia; não temos o hábito de usá-lo na inalação, embora possa ser empregado.
2. Antibiótico profilático
Até o momento não se tem conclusões definitivas quanto à eficácia do uso prolongado e intermitente de antibiótico ou sulfa como medida preventiva de infecções. A despeito disto, é muito comum o uso de penicilina benzatina, na dose de 1.200.000 unidades, via intramuscular, a cada 15 ou 20 dias.
Nós não temos usado antibiótico profilático.
3. Estado nutricional e muscular
É comum o paciente com doença pulmonar crônica na fase moderada a avançada de sua doença ter perda de peso e de massa muscular. Discute-se muito o porquê da perda de peso e aventam-se várias hipóteses: má oxigenação periférica, má absorção dos nutrientes, anorexia pela ingesta de medicamentos, dispnéia ao se alimentar. Deve-se acrescentar que estes pacientes geralmente estão recebendo corticosteróides há longo tempo e isto leva à atrofia das fibras musculares do tipo II. Atualmente há sugestões que mediadores inflamatórios têm um papel fundamental nesta perda de peso.
O ideal é manter o peso destes pacientes dentro da faixa do peso ideal (+/- 5%), fornecendo-lhes uma alimentação rica em proteínas e gordura e sem excessos de hidratos de carbono (o CO2 produzido aumentará a ventilação), apesar deste fato ser mais teórico. Nós não nos preocupamos com a porcentagem relativa dos componentes das alimentações. As seguintes fórmulas podem ajudar no cálculo das calorias diárias:
Homem: 66 + (13,7 x peso kg) + (5 x estatura cm)
- (6,8 x idade anos)
Mulher: 655 + (9,6 peso kg) + (1,7 x estatura cm)
- (4,7 x idade anos)
Se o paciente estiver em catabolismo, multiplicar o valor por 1,75, e para manutenção, aplicar o índice 1,20. É conveniente usar anabolizante protéico a cada 6 meses em injeções intramusculares de 25 mg de decanoato de nandrolona (Decadurabolin), podendo-se adotar o esquema de 1 ampola a cada três a cinco dias no total de cinco ampolas. Caso a alimentação esteja deficiente, suplementar com polivitamínicos.
Para ganho de massa muscular e especificamente reverter a atrofia muscular pelo corticóide (muitas vezes é impossível suspender o seu uso) deve-se indicar recondicionamento físico geral e muscular respiratório.
4. Fisioterapia
A fisioterapia respiratória está indicada nos pacientes hipersecretivos (acima de 30 ml de secreção por dia).
Inalação: A inalação deve ser realizada uma ou mais vezes ao dia, dependendo da quantidade de secreção, por 15 a 20 minutos, precedendo a sessão de tapotagem. Ela pode ser realizada somente com soro fisiológico, aquecido ou não, mas, preferencialmente colocar medicamento broncodilatador.
Tapotagem: A tapotagem consiste na aplicação de tapas no tórax do paciente, com freqüência em torno de 250 por minuto, com a mão em concha. Tem por finalidade fazer vibrar a secreção das vias aéreas periféricas e deslocá-la em direção às grandes vias aéreas. Evidentemente que o paciente deverá estar sempre em um decúbito em que a própria gravidade facilite este deslocamento. É errado, por exemplo, fazer tapotagem nas bases pulmonares de um paciente que se mantenha sentado. A tapotagem poderá ser substituída pela punho-percussão ou pelo uso de um vibrador, com resultados semelhantes.
O paciente deve ser ensinado a tossir por meio de técnicas adequadas.
5. Recondicionamento físico geral
6. Cigarros
Deve-se insistir para que o paciente abandone o consumo tabágico. O modo de deixar de fumar depende do paciente, mas as evidências demonstram que a melhor maneira é abandonar o vício abruptamente. A tentativa da diminuição progressiva acaba por fazer o paciente retornar aos níveis anteriores. O ideal é que haja uma boa interação entre o médico e o paciente e que este esteja motivado e compreenda a necessidade da cessação do tabagismo e os benefícios que ele poderá ter. Um fator de sucesso é o seguimento freqüente; no início recomendamos contatos pessoais semanais ou quinzenais, com contatos telefônicos ou nota escrita de incentivo nos intervalos. A síndrome de abstinência pode ser minimizada com o uso de adesivos transdérmicos de nicotina (Nicotinell ou Nicolan) por dois a três meses, em doses progressivamente menores. Outro medicamento que ajuda na síndrome de abstinência é a clonidina (Atensina) na dose de 100 µg duas vezes ao dia, por 30 a 60 dias.
7. Sangria
8. Cardiotônico, diurético
Fonte:www.geocities.com/micatcho/bronq
Nota: Não a automedicação.
A dieta do tipo sangüíneo
A dieta do tipo sangüíneo foi desenvolvida pelo médico naturopata Dr. Peter J. D'Adamo e publicada em seu livro "Eat Right For Your Type" (Se Alimente Corretamente de Acordo com seu Tipo de Sangue), publicado em 1996 nos Estados Unidos. Muitos especialistas discordam da teoria proposta pelo Dr. D'Adamo, alegando falta de comprovação científica em grande parte de suas afirmações, porém, isso não irá ser tratado aqui.
Basicamente, a dieta do grupo sanguíneo segue a premissa de que:
* Cada grupo sangüineo (A, B, AB e O) devem seguir dietas específicas
* Para cada grupo sanguíneo, os alimentos podem ser classificados como:
o benéficos: alimentos que previnem e tratam doenças
o neutro: alimentos que não previven doenças porém também não prejudicam à pessoa
o nocivos: alimentos que podem agravar ou causar danos à pessoa
Mas o que cada grupo sangüíneo pode comer?
Sangue Tipo O
São carnívoros com aparelho intestinal forte e necessitam comer proteínas animais diariamente, caso contrário, estão propensos a desenvolver doenças gátricas como úlceras e gastrites devido a alta produção de sucos gástricos
Alimentos Benéficos:
Carnes: bovina, carneiro, vitela, cordeiro
Peixes: bacalhau, badejo, sardinha, linguado, salmão
Laticínios: Queijo de leite de cabra, queijo de soja
Frutas: ameixa, nozes, figo, sememte de abóbora
Verduras: abóbora, brócolis, espinafre, alface romana, acelga, salsa
Cereais: Evitar
Outros: azeite de oliva
Alimentos Neutros:
Carnes: frango e peru
Peixes: atum, camarão, lagosta
Laticínios: mussarela, manteiga, queijo minas
Frutas: noz pecãn, castanhas, avelã, pinha
Verduras: abobrinha, agrião, inhame
Cereais: farelo de arroz, farinha de trigo integral
Outros: óleo de canola
Alimentos Nocivos:
Carnes: carne de porco e derivados como presunto e bacon
Peixes: caviar, salmão defumado, polvo
Laticínios: creme de leite, iogurte, leite (integral ou magro), a maioria dos queijos, sorvete
Frutas: laranja, morango, côco, amora, amendoim, castanha do pará, pistache, castanha de caju, abacate
Verduras: berinjela, champignon, milho, repolho
Cereais: aveia, trigo, cuscuz e pão branco
Outros: óleo de milho, óleo de amendoim
Sangue Tipo A
São vegetarianos com aparelho intestinal sensível e têm dificuldades para digerir proteínas de origem animal, pois sua produção de suco gástrico é mais limitada.
Alimentos Benéficos:
Carnes: evitar carnes vermelhas
Peixes: bacalhau, salmão vermelho, salmão, sardinha, truta
Laticínios: queijo de soja, tofu
Frutas: abacaxi, ameixa, cereja, figo, limão, amora, damasco
Verduras: abóbora moranga, alface romana, acelga, brócolis, cenoura, acelga, alcachofra, cebola
Cereais: farinhas de centeio, arroz, soja e aveia, pão de farinha de soja
Outros: alho, molho de soja, missô, melaço de cana, gengibre, chá verde, café normal, vinho tinto
Alimentos Neutros:
Carnes: frango e peru
Peixes: atum, pescada
Laticínios: iogurte, mussarela, ricota, iogurte c/ frutas, coalhada, queijo minas
Frutas: melão, passas, pêra, maçã, morango, uva, pêssego, goiaba, kiwi
Verduras: agrião, chicória, milho, beterraba
Cereais: fubá de milho, flocos de milho, cevada
Outros: açúcar branco, chocolate, alecrim, mostarda (seca), noz-moscada, manjericão, açúcar mascavo, manjericão, orégano, canela, hortelã, salsa, salvia
Alimentos Nocivos:
Carnes: bovina, carneiro, cordeiro, pato, porco e derivados, vitela
Peixes: mexilhões, lagostim, salmão defumado, caviar, ostra, lagosta, camarão, caranguejo.
Laticínios: creme de leite, sorvete, leite magro e integral, manteiga, requeijão
Frutas: caqui, carambola, côco
Verduras: repolho, tomate, inhame, batata, berinjela, batata doce
Cereais: Creme e germe de trigo, farinha de trigo integral, pão preto, pão integral, farinha branca, granola
Outros: alcaparras, gelatina pura, pimenta em grão, vinagre, cerveja, licor, chá preto, refrigerante
Sangue Tipo B
Podem tolerar dieta mais variado e o único tipo de sangue que tolera bem laticínios em geral.
Alimentos Benéficos:
Carnes: carneiro, cordeiro, coelho, veado
Peixes: bacalhau, salmão, linguado, badejo, caviar, sardinha
Laticínios: iogurte, mussarela, coalhada, leite, queijo, ovos, ricota
Frutas: abacaxi, bananas, mamão, uvas, ameixa fresca
Verduras: batata doce, cenoura, berinjela, inhame, beterraba, brócolis, couve, repolho
Cereais: arroz integral, aveia integral
Outros: gengibre, salsa, açafrão, hortelã, pimenta, ginseng, gengibre, sálvia
Alimentos Neutros:
Carnes: carne bovina, peru, vitela
Peixes: arenque, truta, atum, lula
Laticínios: leite soja, queijo parmesão, queijo soja, manteiga, requeijão, leite integral
Frutas: morango, laranja, kiwi, passas, pêra
Verduras: abóbora, agrião, alface, acelga, aipo, cogumelos, espinafre
Cereais: granola
Outros: café, vinho branco, cerveja, chá preto, chá de amora, hortelã, camomila
Alimentos Nocivos:
Carnes: frango, pato, porco, presunto
Peixes: lagosta, camarão, anchova, caranguejo, polvo, ostra, polvo, mexilhão
Laticínios: queijo fundido e roquefort, sorvete com leite
Frutas: caqui, carambola, coco
Verduras: alcachofra, azeitonas, tomate, broto de feijão, milho verde
Cereais: farinha de trigo, milho, centeio
Outros: canela, maisena, pimenta branca e do reino, gelatina pura, refrigerantes, bebidas destiladas
Sangue Tipo AB
Necessitam de uma dieta equilibrada contendo um pouco de tudo.
Alimentos Benéficos:
Carnes: carneiro, coelho, cordeiro e peru
Peixes: atum, bacalhau, cavala, sardinha, garoupa, truta
Laticínios: coalhada, iogurte, mussarela, ricota, queijo cottage
Frutas: abacaxi, ameixa, cereja, figo, limão, kiwi, uva, framboesa
Verduras: aipo, alho, beterraba, berinjela, brócolis, couve-flor, pepino
Cereais: arroz, farinha de centeio, de trigo, aveia
Outros: curry, alho, missô, gengibre, camomila
Alimentos Neutros:
Carnes: faisão, fígado
Peixes: arenque, linguado, carpa
Laticínios: leite e queijo de soja, leite desnatado, requeijão
Frutas: ameixa seca, pêra, passas, mamão, maçã, pêssego
Verduras: broto de bambu, cebolinha, escarola, agrião, vagem
Cereais: cevada, germe de trigo, granola
Outros: açafrão, mel, açúcar, melaço, chocolate, vinho
Alimentos Nocivos:
Carnes: bovina, frango, porco, presunto e vitela
Peixes: anchova, camarão, caranguejo, lagosta, linguado, ostra, mexilhão, siri
Laticínios: leite integral, creme de leite, queijo parmesão, brie, provolone, roquefort, manteiga
Frutas: banana, caqui, goiaba, laranja, manga
Verduras: alcachofra, milho verde, nabo, pimentão, rabanete
Cereais: farinha de cevada, de milho, trigo sarraceno, cereais matinais, amido de milho
Outros: alcaparras, tapioca, vinagre, mel de milho, anis, maisena, malte de cevada, pimenta do reino e vermelha
Fonte: www.brazuka.info
Basicamente, a dieta do grupo sanguíneo segue a premissa de que:
* Cada grupo sangüineo (A, B, AB e O) devem seguir dietas específicas
* Para cada grupo sanguíneo, os alimentos podem ser classificados como:
o benéficos: alimentos que previnem e tratam doenças
o neutro: alimentos que não previven doenças porém também não prejudicam à pessoa
o nocivos: alimentos que podem agravar ou causar danos à pessoa
Mas o que cada grupo sangüíneo pode comer?
Sangue Tipo O
São carnívoros com aparelho intestinal forte e necessitam comer proteínas animais diariamente, caso contrário, estão propensos a desenvolver doenças gátricas como úlceras e gastrites devido a alta produção de sucos gástricos
Alimentos Benéficos:
Carnes: bovina, carneiro, vitela, cordeiro
Peixes: bacalhau, badejo, sardinha, linguado, salmão
Laticínios: Queijo de leite de cabra, queijo de soja
Frutas: ameixa, nozes, figo, sememte de abóbora
Verduras: abóbora, brócolis, espinafre, alface romana, acelga, salsa
Cereais: Evitar
Outros: azeite de oliva
Alimentos Neutros:
Carnes: frango e peru
Peixes: atum, camarão, lagosta
Laticínios: mussarela, manteiga, queijo minas
Frutas: noz pecãn, castanhas, avelã, pinha
Verduras: abobrinha, agrião, inhame
Cereais: farelo de arroz, farinha de trigo integral
Outros: óleo de canola
Alimentos Nocivos:
Carnes: carne de porco e derivados como presunto e bacon
Peixes: caviar, salmão defumado, polvo
Laticínios: creme de leite, iogurte, leite (integral ou magro), a maioria dos queijos, sorvete
Frutas: laranja, morango, côco, amora, amendoim, castanha do pará, pistache, castanha de caju, abacate
Verduras: berinjela, champignon, milho, repolho
Cereais: aveia, trigo, cuscuz e pão branco
Outros: óleo de milho, óleo de amendoim
Sangue Tipo A
São vegetarianos com aparelho intestinal sensível e têm dificuldades para digerir proteínas de origem animal, pois sua produção de suco gástrico é mais limitada.
Alimentos Benéficos:
Carnes: evitar carnes vermelhas
Peixes: bacalhau, salmão vermelho, salmão, sardinha, truta
Laticínios: queijo de soja, tofu
Frutas: abacaxi, ameixa, cereja, figo, limão, amora, damasco
Verduras: abóbora moranga, alface romana, acelga, brócolis, cenoura, acelga, alcachofra, cebola
Cereais: farinhas de centeio, arroz, soja e aveia, pão de farinha de soja
Outros: alho, molho de soja, missô, melaço de cana, gengibre, chá verde, café normal, vinho tinto
Alimentos Neutros:
Carnes: frango e peru
Peixes: atum, pescada
Laticínios: iogurte, mussarela, ricota, iogurte c/ frutas, coalhada, queijo minas
Frutas: melão, passas, pêra, maçã, morango, uva, pêssego, goiaba, kiwi
Verduras: agrião, chicória, milho, beterraba
Cereais: fubá de milho, flocos de milho, cevada
Outros: açúcar branco, chocolate, alecrim, mostarda (seca), noz-moscada, manjericão, açúcar mascavo, manjericão, orégano, canela, hortelã, salsa, salvia
Alimentos Nocivos:
Carnes: bovina, carneiro, cordeiro, pato, porco e derivados, vitela
Peixes: mexilhões, lagostim, salmão defumado, caviar, ostra, lagosta, camarão, caranguejo.
Laticínios: creme de leite, sorvete, leite magro e integral, manteiga, requeijão
Frutas: caqui, carambola, côco
Verduras: repolho, tomate, inhame, batata, berinjela, batata doce
Cereais: Creme e germe de trigo, farinha de trigo integral, pão preto, pão integral, farinha branca, granola
Outros: alcaparras, gelatina pura, pimenta em grão, vinagre, cerveja, licor, chá preto, refrigerante
Sangue Tipo B
Podem tolerar dieta mais variado e o único tipo de sangue que tolera bem laticínios em geral.
Alimentos Benéficos:
Carnes: carneiro, cordeiro, coelho, veado
Peixes: bacalhau, salmão, linguado, badejo, caviar, sardinha
Laticínios: iogurte, mussarela, coalhada, leite, queijo, ovos, ricota
Frutas: abacaxi, bananas, mamão, uvas, ameixa fresca
Verduras: batata doce, cenoura, berinjela, inhame, beterraba, brócolis, couve, repolho
Cereais: arroz integral, aveia integral
Outros: gengibre, salsa, açafrão, hortelã, pimenta, ginseng, gengibre, sálvia
Alimentos Neutros:
Carnes: carne bovina, peru, vitela
Peixes: arenque, truta, atum, lula
Laticínios: leite soja, queijo parmesão, queijo soja, manteiga, requeijão, leite integral
Frutas: morango, laranja, kiwi, passas, pêra
Verduras: abóbora, agrião, alface, acelga, aipo, cogumelos, espinafre
Cereais: granola
Outros: café, vinho branco, cerveja, chá preto, chá de amora, hortelã, camomila
Alimentos Nocivos:
Carnes: frango, pato, porco, presunto
Peixes: lagosta, camarão, anchova, caranguejo, polvo, ostra, polvo, mexilhão
Laticínios: queijo fundido e roquefort, sorvete com leite
Frutas: caqui, carambola, coco
Verduras: alcachofra, azeitonas, tomate, broto de feijão, milho verde
Cereais: farinha de trigo, milho, centeio
Outros: canela, maisena, pimenta branca e do reino, gelatina pura, refrigerantes, bebidas destiladas
Sangue Tipo AB
Necessitam de uma dieta equilibrada contendo um pouco de tudo.
Alimentos Benéficos:
Carnes: carneiro, coelho, cordeiro e peru
Peixes: atum, bacalhau, cavala, sardinha, garoupa, truta
Laticínios: coalhada, iogurte, mussarela, ricota, queijo cottage
Frutas: abacaxi, ameixa, cereja, figo, limão, kiwi, uva, framboesa
Verduras: aipo, alho, beterraba, berinjela, brócolis, couve-flor, pepino
Cereais: arroz, farinha de centeio, de trigo, aveia
Outros: curry, alho, missô, gengibre, camomila
Alimentos Neutros:
Carnes: faisão, fígado
Peixes: arenque, linguado, carpa
Laticínios: leite e queijo de soja, leite desnatado, requeijão
Frutas: ameixa seca, pêra, passas, mamão, maçã, pêssego
Verduras: broto de bambu, cebolinha, escarola, agrião, vagem
Cereais: cevada, germe de trigo, granola
Outros: açafrão, mel, açúcar, melaço, chocolate, vinho
Alimentos Nocivos:
Carnes: bovina, frango, porco, presunto e vitela
Peixes: anchova, camarão, caranguejo, lagosta, linguado, ostra, mexilhão, siri
Laticínios: leite integral, creme de leite, queijo parmesão, brie, provolone, roquefort, manteiga
Frutas: banana, caqui, goiaba, laranja, manga
Verduras: alcachofra, milho verde, nabo, pimentão, rabanete
Cereais: farinha de cevada, de milho, trigo sarraceno, cereais matinais, amido de milho
Outros: alcaparras, tapioca, vinagre, mel de milho, anis, maisena, malte de cevada, pimenta do reino e vermelha
Fonte: www.brazuka.info
Mitos sobre o cabelo
Crendices populares ainda imperam quando o tema é cabelo. Talvez a mais conhecida delas seja a de que é preciso cortar mensalmente os cabelos para que eles cresçam fortes e sadios. O que é uma bobagem, pois a estrutura capilar não é planta e, podando-a ou não, ela se desenvolve a uma taxa média de 1cm por mês.
Por estas e outras, veja aqui os dez mitos mais populares. Se depois de lê-los você desejar agendar seus cortes para a lua cheia, vá em frente. Trata-se do legítimo hábito que não faz mal.
1. Cortar na lua cheia encorpa a cabeleira
Esta crendice tem origem nas mitologias dos povos agrícolas, que achavam que o que era bom para as plantas servia para os cabelos. Assim, aparar os fios na lua cheia aumentaria o volume; na minguante, teria o efeito oposto; na lua nova seria ótimo para renovar o visual e, na crescente, ideal para se tornar uma Rapunzel. O fato é que até agora a ciência não achou nenhuma evidência nesta proposta dos cortes baseados em calendários lunares. Há, sim, provas de que os fios reagem à melatonina, hormônio associado à luminosidade do meio ambiente, por isso a taxa de crescimento é ligeiramente menor durante o inverno segundo o dermatologista Valcinir Bedin, presidente da Sociedade Brasileira para o Estudo do Cabelo.
2. Aparar o cabelo mensalmente acelera o crescimento
Temos, aqui, a idéia da poda de planta novamente. O fio cresce cerca de 1 cm por mês, cortando-o ou não. O cuidado apenas tem o objetivo de retirar as partes danificadas, como pontas duplas, deixando o conjunto mais saudável e harmônico. Mas não tem poder de acelerar o desenvolvimento.
3. Os cabelos se acostumam com os xampus
Você compra um xampu, usa-o por duas a quatro semanas e ele deixa de produzir o efeito inicial. Logo, seu cabelo se habituou com ele, certo? Errado. O fato é que os cabelos deixam de ficar limpos corretamente - e esta é a principal função do xampu -, quando o produto adquirido não é indicado para seu tipo de cabelo. O que se nota principalmente no couro cabeludo, cujas raízes vão ficando cada vez mais oleosas e os fios, opacos e sem vida. O desconforto leva as pessoas a uma busca incessante pelo xampu ideal. A boa nova é que hoje há produtos específicos para cada tipo de cabelo. Contudo, se você não está acertando na escolha, é sempre útil ouvir a opinião de um especialista, que pode ajudá-lo a identificar seu tipo de cabelo.
4. Água fria deixa o cabelo mais brilhante
Na verdade, é a água excessivamente quente que prejudica a saúde dos fios, estimulando a produção das glândulas sebáceas. Ainda mais agora, com a entrada do inverno, é recomendado optar por temperaturas mornas.
5. Lavar os cabelos diariamente deixa-os mais oleosos
Ao contrário. Cabelos oleosos devem ser lavados todos os dias, mas com xampu específico e sem massagens excessivas para não superestimular a produção de óleo. Segundo a dermatologista Karla Saggioro, autora de Invista em Você - Respostas para Dúvidas que mais Afligem as Mulheres, da New York Publications, o excesso de oleosidade no couro cabeludo pode levar à queda.
6. Deixar o creme o dia inteiro otimiza o tratamento
"Muitas pessoas deixam o creme de tratamento por mais tempo do que o recomendado", adverte a dermatologista Adriana Villarinho, de São Paulo. O resultado é que a hidratação, em vez de embelezar as madeixas, pode deixá-las oleosas. Outro cuidado para evitar este problema é jamais aplicar o produto nas raízes, passando-o do terço do comprimento em direção às pontas.
7. Cem escovadelas à noite deixam os cabelos saudáveis
O hábito, que pode ser conferido em muitos filmes de época, de fato ativa a circulação no couro cabeludo. Mas é desaconselhado, pois pode fragilizar os fios e irritar o couro cabeludo.
8. Calvície é coisa de idoso
Segundo o dermatologista Otávio Macedo, autor de Segredos da Boa Pele - Preservação e Conservação, da Editora Senac, a calvície é mais intensa e mais rápida quando atinge homens jovens. Quanto mais precoce, mais depressa ela se instala. "Já a calvície num homem de 40 anos é mais lenta e, na maioria das vezes, não se estende por todo o couro cabeludo".
9. Fios brancos arrancados nascem em dobro
Se fosse verdade, seria fácil combater a calvície. Bedin explica que é natural que os fios brancos se destaquem na cabeleira. Isso acontece porque o processo de encanecimento é causado pela perda de melanina - a substância que dá cor -, que é substituída por ar e, em seguida, por queratina, proteína que deixa fio mais grosso e, portanto, mais visível.
10. A pontinha branca do fio é a raiz
Muitas pessoas fazem um drama quando notam fios caídos com o que julgam ser a raiz. Em primeiro lugar, é natural uma perda de até 100 fios diários - que passa praticamente despercebida. Em segundo, como qualquer organismo vivo, a estrutura capilar passa por fase de crescimento, repouso e morte. Quando o fio cai com a "raiz" - na verdade o bulbo -, significa que ele já estava morto e, se tudo estiver normal, logo estará sendo substituído por outro.
Fonte: beleza.terra.com.br
Por estas e outras, veja aqui os dez mitos mais populares. Se depois de lê-los você desejar agendar seus cortes para a lua cheia, vá em frente. Trata-se do legítimo hábito que não faz mal.
1. Cortar na lua cheia encorpa a cabeleira
Esta crendice tem origem nas mitologias dos povos agrícolas, que achavam que o que era bom para as plantas servia para os cabelos. Assim, aparar os fios na lua cheia aumentaria o volume; na minguante, teria o efeito oposto; na lua nova seria ótimo para renovar o visual e, na crescente, ideal para se tornar uma Rapunzel. O fato é que até agora a ciência não achou nenhuma evidência nesta proposta dos cortes baseados em calendários lunares. Há, sim, provas de que os fios reagem à melatonina, hormônio associado à luminosidade do meio ambiente, por isso a taxa de crescimento é ligeiramente menor durante o inverno segundo o dermatologista Valcinir Bedin, presidente da Sociedade Brasileira para o Estudo do Cabelo.
2. Aparar o cabelo mensalmente acelera o crescimento
Temos, aqui, a idéia da poda de planta novamente. O fio cresce cerca de 1 cm por mês, cortando-o ou não. O cuidado apenas tem o objetivo de retirar as partes danificadas, como pontas duplas, deixando o conjunto mais saudável e harmônico. Mas não tem poder de acelerar o desenvolvimento.
3. Os cabelos se acostumam com os xampus
Você compra um xampu, usa-o por duas a quatro semanas e ele deixa de produzir o efeito inicial. Logo, seu cabelo se habituou com ele, certo? Errado. O fato é que os cabelos deixam de ficar limpos corretamente - e esta é a principal função do xampu -, quando o produto adquirido não é indicado para seu tipo de cabelo. O que se nota principalmente no couro cabeludo, cujas raízes vão ficando cada vez mais oleosas e os fios, opacos e sem vida. O desconforto leva as pessoas a uma busca incessante pelo xampu ideal. A boa nova é que hoje há produtos específicos para cada tipo de cabelo. Contudo, se você não está acertando na escolha, é sempre útil ouvir a opinião de um especialista, que pode ajudá-lo a identificar seu tipo de cabelo.
4. Água fria deixa o cabelo mais brilhante
Na verdade, é a água excessivamente quente que prejudica a saúde dos fios, estimulando a produção das glândulas sebáceas. Ainda mais agora, com a entrada do inverno, é recomendado optar por temperaturas mornas.
5. Lavar os cabelos diariamente deixa-os mais oleosos
Ao contrário. Cabelos oleosos devem ser lavados todos os dias, mas com xampu específico e sem massagens excessivas para não superestimular a produção de óleo. Segundo a dermatologista Karla Saggioro, autora de Invista em Você - Respostas para Dúvidas que mais Afligem as Mulheres, da New York Publications, o excesso de oleosidade no couro cabeludo pode levar à queda.
6. Deixar o creme o dia inteiro otimiza o tratamento
"Muitas pessoas deixam o creme de tratamento por mais tempo do que o recomendado", adverte a dermatologista Adriana Villarinho, de São Paulo. O resultado é que a hidratação, em vez de embelezar as madeixas, pode deixá-las oleosas. Outro cuidado para evitar este problema é jamais aplicar o produto nas raízes, passando-o do terço do comprimento em direção às pontas.
7. Cem escovadelas à noite deixam os cabelos saudáveis
O hábito, que pode ser conferido em muitos filmes de época, de fato ativa a circulação no couro cabeludo. Mas é desaconselhado, pois pode fragilizar os fios e irritar o couro cabeludo.
8. Calvície é coisa de idoso
Segundo o dermatologista Otávio Macedo, autor de Segredos da Boa Pele - Preservação e Conservação, da Editora Senac, a calvície é mais intensa e mais rápida quando atinge homens jovens. Quanto mais precoce, mais depressa ela se instala. "Já a calvície num homem de 40 anos é mais lenta e, na maioria das vezes, não se estende por todo o couro cabeludo".
9. Fios brancos arrancados nascem em dobro
Se fosse verdade, seria fácil combater a calvície. Bedin explica que é natural que os fios brancos se destaquem na cabeleira. Isso acontece porque o processo de encanecimento é causado pela perda de melanina - a substância que dá cor -, que é substituída por ar e, em seguida, por queratina, proteína que deixa fio mais grosso e, portanto, mais visível.
10. A pontinha branca do fio é a raiz
Muitas pessoas fazem um drama quando notam fios caídos com o que julgam ser a raiz. Em primeiro lugar, é natural uma perda de até 100 fios diários - que passa praticamente despercebida. Em segundo, como qualquer organismo vivo, a estrutura capilar passa por fase de crescimento, repouso e morte. Quando o fio cai com a "raiz" - na verdade o bulbo -, significa que ele já estava morto e, se tudo estiver normal, logo estará sendo substituído por outro.
Fonte: beleza.terra.com.br
7.09.2008
Recadinho do Pablo Neruda
Morre lentamente - Pablo Neruda
Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito, repetindo todos os dias os mesmos trajectos, quem não muda de marca, não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru.
Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o negro sobre o branco e os pontos sobre os “is” em detrimento de um redemoinho de emoções, justamente as que resgatam o brilho dos olhos, sorrisos dos bocejos, corações aos tropeços e sentimentos.
``Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho, quem não se permite pelo menos uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.´´
Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não encontra graça em si mesmo.
Morre lentamente quem destrói o seu amor-próprio, quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente, quem passa os dias queixando-se da sua má sorte ou da chuva incessante.
Morre lentamente, quem abandona um projecto antes de iniciá-lo, não pergunta sobre um assunto que desconhece ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.
Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior que o simples facto de respirar. Somente a perseverança fará com que conquistemos um estágio esplêndido de felicidade.
Pablo Neruda
Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito, repetindo todos os dias os mesmos trajectos, quem não muda de marca, não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru.
Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o negro sobre o branco e os pontos sobre os “is” em detrimento de um redemoinho de emoções, justamente as que resgatam o brilho dos olhos, sorrisos dos bocejos, corações aos tropeços e sentimentos.
``Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho, quem não se permite pelo menos uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.´´
Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não encontra graça em si mesmo.
Morre lentamente quem destrói o seu amor-próprio, quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente, quem passa os dias queixando-se da sua má sorte ou da chuva incessante.
Morre lentamente, quem abandona um projecto antes de iniciá-lo, não pergunta sobre um assunto que desconhece ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.
Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior que o simples facto de respirar. Somente a perseverança fará com que conquistemos um estágio esplêndido de felicidade.
Pablo Neruda
7.08.2008
AVC : A DOENÇA QUE MAIS MATA NO BRASIL
06/07/2008
Pesquisa mostra que população não conhece o AVC, doença que no ano passado matou cerca de 30 mil pessoas no país. Pessoas confundem o acidente vascular cerebral até mesmo com câncer; desconhecimento prejudica prevenção e tratamento. Os brasileiros não conhecem a doença que mais mata no país e mais deixa inválidos permanentes. Segundo um estudo publicado no início do ano na revista científica "Stroke", 90% dos brasileiros dizem não ter nenhum tipo de informação sobre o AVC (acidente vascular cerebral), o que atrapalha a prevenção e o tratamento. Popularmente conhecido por derrame, o tipo mais comum ocorre quando coágulos entopem vasos que levam sangue à cabeça e, como conseqüência, danificam partes do cérebro responsáveis por funções do corpo como a respiração ou a locomoção. Segundo dados do Ministério da Saúde, cerca de 168 mil pessoas foram hospitalizadas no Brasil no ano passado em decorrência de AVCs. Dessas, perto de 30 mil morreram. Para o estudo publicado na "Stroke", pesquisadores entrevistaram 800 pessoas de diferentes níveis sociais nas ruas de São Paulo, Salvador, Fortaleza e Ribeirão Preto. Desse grupo, só 15,6% conseguiram dizer o significado da sigla AVC e 26,5% sabiam que o médico indicado para tratar a doença é o neurologista. CONFUSÃO - Levam ao AVC problemas como pressão alta, tabagismo, sedentarismo, obesidade, diabetes, problemas cardíacos, maus hábitos alimentares, colesterol alto e estresse. Apesar da lista, 18,5% dos entrevistados não mencionaram nem mesmo um fator de risco. A pesquisa mostra que os brasileiros confundem o AVC com problemas do coração, nervosismo, pressão alta, epilepsia e até câncer. Esse foi o caso do funileiro César Marcos Codognotto, 41, que, há três semanas, em Ribeirão Preto (SP), repentinamente começou a sentir-se mal. "Começou um formigamento no lado direito do corpo. Eu não conseguia me locomover. Falei para a minha mulher: "Vamos para o hospital". Tiveram de me ajudar a sair do carro. Eu já estava travado", diz. Eram os sintomas de um AVC, mas Codognotto não imaginava: pensou ser pressão alta ou ataque do coração. Segundo o neurologista Octávio Marques Pontes-Neto, da USP de Ribeirão Preto, um dos autores da pesquisa, "as seqüelas e as mortes ocorrem justamente porque as pessoas chegam muito tarde ao hospital". Dos 800 entrevistados, só um sabia que existe remédio que pode evitar as seqüelas do AVC. Tal medicamento dissolve o coágulo que entope o vaso cerebral. Para funcionar, porém, a droga deve ser dada até três horas após os primeiros sintomas. 911 - Os pesquisadores perguntaram qual é o telefone de emergências médicas. Apenas 34,6% disseram corretamente os números nacionais 192 (do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, o Samu) e 193 (dos bombeiros). O restante não soube responder ou citou telefones errados, como o 911 (da polícia dos EUA). "Até uns 20 anos atrás, o AVC estava estigmatizado como uma doença sem tratamento. Por causa disso, ficou negligenciado", diz o neurologista Rubens José Gagliardi, presidente da Associação Paulista de Neurologia e membro da Academia Brasileira de Neurologia. "Hoje sabemos como prevenir e temos como tratar. Para isso, porém, é fundamental que as pessoas conheçam a doença." VÍTIMA DE AVC CONFUNDIU DOENÇA COM HIPERTENSÃO - Da Reportagem Local - Três semanas atrás, num final de tarde em Ribeirão Preto (SP), o funileiro César Marcos Codognotto, 41, começou repentinamente a sentir-se mal. Ele chegava em casa do trabalho. "Começou um formigamento no lado direito do corpo. Apareceu no dedão, subiu pelo joelho e chegou até a mão. Eu não conseguia me locomover direito. Falei para a minha mulher: "Vamos correndo para o hospital". Tiveram de me ajudar a sair do carro. Eu já estava travado", ele lembra. Aqueles eram os primeiros sintomas de um AVC (acidente vascular cerebral), mas Codognotto nem sequer imaginava. Primeiro pensou que fosse pressão alta. Depois, ataque do coração. No hospital, os médicos logo suspeitaram de AVC. Uma tomografia revelou que um coágulo na cabeça impedia que o sangue alimentasse uma parte do cérebro. "Quando me explicaram o que era, eu falei: "Meu Deus do céu!" Nem conhecia essa sigla. Eu escuto a palavra derrame, mas não sabia bem o que era. Fiquei assustado." Como o funileiro foi levado imediatamente para o hospital, estava em condições para receber uma droga que dissolve o coágulo e restabelece a circulação do sangue no cérebro. Se tivesse levado mais tempo, ele poderia estar hoje com graves seqüelas. Dependendo da parte afetada do cérebro, a vítima do AVC pode ter a fala, a locomoção, a visão e até a respiração comprometidas. Codognotto perdeu um pouco da força nos braços. Para recuperá-la, faz hoje sessões de fisioterapia. "Eu poderia ter ficado paralítico numa cama, torto. Ainda bem que corri para o hospital, não esperei para ver." Quem já sofreu um AVC tem mais chances de ter um segundo. Por isso, o funileiro agora está mais empenhado em parar de fumar, cortou a cerveja e o churrasco e não passa nenhum dia sem fazer uma caminhada. "Já estou de sobreaviso." - Ricardo Westin, da Reportagem Local -
Fonte: Folha de São Paulo
Pesquisa mostra que população não conhece o AVC, doença que no ano passado matou cerca de 30 mil pessoas no país. Pessoas confundem o acidente vascular cerebral até mesmo com câncer; desconhecimento prejudica prevenção e tratamento. Os brasileiros não conhecem a doença que mais mata no país e mais deixa inválidos permanentes. Segundo um estudo publicado no início do ano na revista científica "Stroke", 90% dos brasileiros dizem não ter nenhum tipo de informação sobre o AVC (acidente vascular cerebral), o que atrapalha a prevenção e o tratamento. Popularmente conhecido por derrame, o tipo mais comum ocorre quando coágulos entopem vasos que levam sangue à cabeça e, como conseqüência, danificam partes do cérebro responsáveis por funções do corpo como a respiração ou a locomoção. Segundo dados do Ministério da Saúde, cerca de 168 mil pessoas foram hospitalizadas no Brasil no ano passado em decorrência de AVCs. Dessas, perto de 30 mil morreram. Para o estudo publicado na "Stroke", pesquisadores entrevistaram 800 pessoas de diferentes níveis sociais nas ruas de São Paulo, Salvador, Fortaleza e Ribeirão Preto. Desse grupo, só 15,6% conseguiram dizer o significado da sigla AVC e 26,5% sabiam que o médico indicado para tratar a doença é o neurologista. CONFUSÃO - Levam ao AVC problemas como pressão alta, tabagismo, sedentarismo, obesidade, diabetes, problemas cardíacos, maus hábitos alimentares, colesterol alto e estresse. Apesar da lista, 18,5% dos entrevistados não mencionaram nem mesmo um fator de risco. A pesquisa mostra que os brasileiros confundem o AVC com problemas do coração, nervosismo, pressão alta, epilepsia e até câncer. Esse foi o caso do funileiro César Marcos Codognotto, 41, que, há três semanas, em Ribeirão Preto (SP), repentinamente começou a sentir-se mal. "Começou um formigamento no lado direito do corpo. Eu não conseguia me locomover. Falei para a minha mulher: "Vamos para o hospital". Tiveram de me ajudar a sair do carro. Eu já estava travado", diz. Eram os sintomas de um AVC, mas Codognotto não imaginava: pensou ser pressão alta ou ataque do coração. Segundo o neurologista Octávio Marques Pontes-Neto, da USP de Ribeirão Preto, um dos autores da pesquisa, "as seqüelas e as mortes ocorrem justamente porque as pessoas chegam muito tarde ao hospital". Dos 800 entrevistados, só um sabia que existe remédio que pode evitar as seqüelas do AVC. Tal medicamento dissolve o coágulo que entope o vaso cerebral. Para funcionar, porém, a droga deve ser dada até três horas após os primeiros sintomas. 911 - Os pesquisadores perguntaram qual é o telefone de emergências médicas. Apenas 34,6% disseram corretamente os números nacionais 192 (do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, o Samu) e 193 (dos bombeiros). O restante não soube responder ou citou telefones errados, como o 911 (da polícia dos EUA). "Até uns 20 anos atrás, o AVC estava estigmatizado como uma doença sem tratamento. Por causa disso, ficou negligenciado", diz o neurologista Rubens José Gagliardi, presidente da Associação Paulista de Neurologia e membro da Academia Brasileira de Neurologia. "Hoje sabemos como prevenir e temos como tratar. Para isso, porém, é fundamental que as pessoas conheçam a doença." VÍTIMA DE AVC CONFUNDIU DOENÇA COM HIPERTENSÃO - Da Reportagem Local - Três semanas atrás, num final de tarde em Ribeirão Preto (SP), o funileiro César Marcos Codognotto, 41, começou repentinamente a sentir-se mal. Ele chegava em casa do trabalho. "Começou um formigamento no lado direito do corpo. Apareceu no dedão, subiu pelo joelho e chegou até a mão. Eu não conseguia me locomover direito. Falei para a minha mulher: "Vamos correndo para o hospital". Tiveram de me ajudar a sair do carro. Eu já estava travado", ele lembra. Aqueles eram os primeiros sintomas de um AVC (acidente vascular cerebral), mas Codognotto nem sequer imaginava. Primeiro pensou que fosse pressão alta. Depois, ataque do coração. No hospital, os médicos logo suspeitaram de AVC. Uma tomografia revelou que um coágulo na cabeça impedia que o sangue alimentasse uma parte do cérebro. "Quando me explicaram o que era, eu falei: "Meu Deus do céu!" Nem conhecia essa sigla. Eu escuto a palavra derrame, mas não sabia bem o que era. Fiquei assustado." Como o funileiro foi levado imediatamente para o hospital, estava em condições para receber uma droga que dissolve o coágulo e restabelece a circulação do sangue no cérebro. Se tivesse levado mais tempo, ele poderia estar hoje com graves seqüelas. Dependendo da parte afetada do cérebro, a vítima do AVC pode ter a fala, a locomoção, a visão e até a respiração comprometidas. Codognotto perdeu um pouco da força nos braços. Para recuperá-la, faz hoje sessões de fisioterapia. "Eu poderia ter ficado paralítico numa cama, torto. Ainda bem que corri para o hospital, não esperei para ver." Quem já sofreu um AVC tem mais chances de ter um segundo. Por isso, o funileiro agora está mais empenhado em parar de fumar, cortou a cerveja e o churrasco e não passa nenhum dia sem fazer uma caminhada. "Já estou de sobreaviso." - Ricardo Westin, da Reportagem Local -
Fonte: Folha de São Paulo
MELANCIA PODE SER 'VIAGRA NATURAL
MELANCIA PODE SER 'VIAGRA NATURAL', AFIRMA CIENTISTA
01/07/2008
A melancia pode ter um efeito semelhante ao Viagra, segundo um cientista da universidade de Texas A&M, nos Estados Unidos. Bhimu Patil, diretor do Fruit and Vegetable Improvement Center (Centro de Aprimoramento de Frutas e Vegetais) da universidade, afirma que a melancia tem ingredientes que produzem efeitos nos vasos sangüíneos semelhantes aos do Viagra e podem também aumentar a libido. "Quanto mais nós estudamos a melancia, mais nós percebemos o quanto essa fruta é maravilhosa em fornecer fortificantes ao corpo humano", diz Patil em uma reportagem publicada no site de divulgação do Programa de Agricultura da Universidade, Agnews. "Nós sempre soubemos que a melancia é boa para a saúde, mas a lista dos benefícios da fruta cresce a cada novo estudo." Os ingredientes benéficos à saúde encontrados em frutas e legumes em geral são conhecidos como fitonutrientes. Na melancia, são encontrados fitonutrientes como o licopeno e o betacaroteno. Mas o fitonutriente presente na melancia que tem atraído a atenção dos cientistas é a citrulina, que tem a habilidade de relaxar os vasos sangüíneos, da mesma forma que o Viagra o faz. Quando a melancia é consumida, a citrulina é convertida em arginina por enzimas. "A arginina estimula a produção de ácido nítrico, que relaxa os vasos, o mesmo efeito básico que o Viagra tem para tratar a impotência e até mesmo preveni-la", afirma Patil. Os cientistas reconhecem que a impotência pode ser causada também por problemas psicológicos, mas afirmam que uma quantidade extra de ácido nítrico pode ajudar aqueles que precisam de um maior fluxo sangüíneo, o que também é útil no tratamento de problemas cardiovasculares. "A melancia pode não ser tão direcionada ao órgão em questão como o Viagra, mas é uma ótima maneira de relaxar os vasos sangüíneas sem nenhum efeito colateral", afirma Patil. A citrulina, precursora da arginina, é encontrada em maior concentração na casca da melancia do que na polpa. Como a casca não é normalmente ingerida, dois outros cientistas do Fruit and Vegetable Improvement Center tentam desenvolver novas variedades de melancia com maior concentração de citrulina na polpa. - Da BBC Brasil -
Fonte: BBC Brasil - Notícias Terra
01/07/2008
A melancia pode ter um efeito semelhante ao Viagra, segundo um cientista da universidade de Texas A&M, nos Estados Unidos. Bhimu Patil, diretor do Fruit and Vegetable Improvement Center (Centro de Aprimoramento de Frutas e Vegetais) da universidade, afirma que a melancia tem ingredientes que produzem efeitos nos vasos sangüíneos semelhantes aos do Viagra e podem também aumentar a libido. "Quanto mais nós estudamos a melancia, mais nós percebemos o quanto essa fruta é maravilhosa em fornecer fortificantes ao corpo humano", diz Patil em uma reportagem publicada no site de divulgação do Programa de Agricultura da Universidade, Agnews. "Nós sempre soubemos que a melancia é boa para a saúde, mas a lista dos benefícios da fruta cresce a cada novo estudo." Os ingredientes benéficos à saúde encontrados em frutas e legumes em geral são conhecidos como fitonutrientes. Na melancia, são encontrados fitonutrientes como o licopeno e o betacaroteno. Mas o fitonutriente presente na melancia que tem atraído a atenção dos cientistas é a citrulina, que tem a habilidade de relaxar os vasos sangüíneos, da mesma forma que o Viagra o faz. Quando a melancia é consumida, a citrulina é convertida em arginina por enzimas. "A arginina estimula a produção de ácido nítrico, que relaxa os vasos, o mesmo efeito básico que o Viagra tem para tratar a impotência e até mesmo preveni-la", afirma Patil. Os cientistas reconhecem que a impotência pode ser causada também por problemas psicológicos, mas afirmam que uma quantidade extra de ácido nítrico pode ajudar aqueles que precisam de um maior fluxo sangüíneo, o que também é útil no tratamento de problemas cardiovasculares. "A melancia pode não ser tão direcionada ao órgão em questão como o Viagra, mas é uma ótima maneira de relaxar os vasos sangüíneas sem nenhum efeito colateral", afirma Patil. A citrulina, precursora da arginina, é encontrada em maior concentração na casca da melancia do que na polpa. Como a casca não é normalmente ingerida, dois outros cientistas do Fruit and Vegetable Improvement Center tentam desenvolver novas variedades de melancia com maior concentração de citrulina na polpa. - Da BBC Brasil -
Fonte: BBC Brasil - Notícias Terra
ginecomastia
FIM DE UM TRAUMA MASCULINO
05/07/2008
A cirurgia é o único tratamento para homens que sofrem de ginecomastia, o crescimento das mamas. E os adolescentes são as principais vítimas do problema. O maior prejuízo é o emocional. A estética atormenta os homens que notam o crescimento das mamas. O mal ocorre principalmente na adolescência - cerca de 65% dos casos, por volta dos 14 e 15 anos -, quando os hormônios ainda estão em fase de ajuste. A timidez e a vergonha de tirar a camisa acompanham os meninos nesse período em que a auto-estima é tão vulnerável que pode causar desconfortos emocionais. Na maioria dos casos, o tratamento para reduzir o tamanho das mamas masculinas é a cirurgia. "É importante reforçar que, uma vez instalada a ginecomastia, não há tratamento medicamentoso que reverta o problema", alerta o cirurgião plástico Luciano Chaves, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. O procedimento consiste na retirada da glândula mamária, que não tem nenhuma função para o homem. Levantamento da Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticos mostra que em 2006 houve aumento em 21% do número de cirurgias em relação ao ano anterior. No Brasil, os dados não são tão específicos, mas um levantamento regional de São Paulo da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP-SP) indica que são realizadas cerca de 22 mil operações por ano para corrigir a anomalia masculina. PALAVRA DO ESPECIALISTA - Em quais casos a cirurgia é indicada? Sempre que houver o desejo do paciente e o diagnóstico for confirmado. Mesmo em casos de aumento benigno das mamas no homem, ou seja, por alterações hormonais, o que ocorre na maioria das vezes com o adolescente. O transtorno psicológico é grande e pode ser resolvido com a cirurgia. Qual o perfil mais comum dos pacientes? O adolescente é mais suscetível, pois essa é a fase de maior descontrole hormonal. Já no idoso, há uma maior dificuldade na metabolização de determinados hormônios, acarretando crescimento das mamas. Convém lembrar que, no adulto, o surgimento de um aumento doloroso e unilateral da mama deve ser investigado, pois o câncer de mama também pode, mais raramente, acometer o homem. A cirurgia é segura? Os riscos são os mesmos de qualquer cirurgia desse porte, como hematomas, infecções ou dificuldade na cicatrização. Um bom preparo e um bom profissional ajudam a tornar o procedimento seguro. O princípio básico é o mesmo para homens e mulheres, ou seja, uma redução no volume das glândulas mamárias. As técnicas, é claro, são diferentes, uma vez que tal volume é sempre maior nas mulheres. A exceção está no paciente com grande obesidade. O volume existente pode ser bastante grande, exigindo técnicas semelhantes às aplicadas na redução das mamas femininas. Ruben Penteado é cirurgião plástico, diretor do Centro de Medicina Integrada e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. - Flávia Duarte, da equipe do Correio -
Fonte: Correio Braziliense
05/07/2008
A cirurgia é o único tratamento para homens que sofrem de ginecomastia, o crescimento das mamas. E os adolescentes são as principais vítimas do problema. O maior prejuízo é o emocional. A estética atormenta os homens que notam o crescimento das mamas. O mal ocorre principalmente na adolescência - cerca de 65% dos casos, por volta dos 14 e 15 anos -, quando os hormônios ainda estão em fase de ajuste. A timidez e a vergonha de tirar a camisa acompanham os meninos nesse período em que a auto-estima é tão vulnerável que pode causar desconfortos emocionais. Na maioria dos casos, o tratamento para reduzir o tamanho das mamas masculinas é a cirurgia. "É importante reforçar que, uma vez instalada a ginecomastia, não há tratamento medicamentoso que reverta o problema", alerta o cirurgião plástico Luciano Chaves, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. O procedimento consiste na retirada da glândula mamária, que não tem nenhuma função para o homem. Levantamento da Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticos mostra que em 2006 houve aumento em 21% do número de cirurgias em relação ao ano anterior. No Brasil, os dados não são tão específicos, mas um levantamento regional de São Paulo da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP-SP) indica que são realizadas cerca de 22 mil operações por ano para corrigir a anomalia masculina. PALAVRA DO ESPECIALISTA - Em quais casos a cirurgia é indicada? Sempre que houver o desejo do paciente e o diagnóstico for confirmado. Mesmo em casos de aumento benigno das mamas no homem, ou seja, por alterações hormonais, o que ocorre na maioria das vezes com o adolescente. O transtorno psicológico é grande e pode ser resolvido com a cirurgia. Qual o perfil mais comum dos pacientes? O adolescente é mais suscetível, pois essa é a fase de maior descontrole hormonal. Já no idoso, há uma maior dificuldade na metabolização de determinados hormônios, acarretando crescimento das mamas. Convém lembrar que, no adulto, o surgimento de um aumento doloroso e unilateral da mama deve ser investigado, pois o câncer de mama também pode, mais raramente, acometer o homem. A cirurgia é segura? Os riscos são os mesmos de qualquer cirurgia desse porte, como hematomas, infecções ou dificuldade na cicatrização. Um bom preparo e um bom profissional ajudam a tornar o procedimento seguro. O princípio básico é o mesmo para homens e mulheres, ou seja, uma redução no volume das glândulas mamárias. As técnicas, é claro, são diferentes, uma vez que tal volume é sempre maior nas mulheres. A exceção está no paciente com grande obesidade. O volume existente pode ser bastante grande, exigindo técnicas semelhantes às aplicadas na redução das mamas femininas. Ruben Penteado é cirurgião plástico, diretor do Centro de Medicina Integrada e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. - Flávia Duarte, da equipe do Correio -
Fonte: Correio Braziliense
ESPERANÇA CONTRA O CÂNCER: TNP-470
O NOME DA ESPERANÇA É TNP-470
06/07/2008
O aprimoramento de uma molécula criada há quase vinte anos revigora uma das frentes contra o câncer. Pesquisadores da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, anunciaram o desenvolvimento de um medicamento oral com o poder de combater diversos tipos de câncer - alguns deles bastante comuns, como os de mama, próstata e ovário. Batizado de lodamina, sua molécula, a TNP-470, foi criada há quase vinte anos. Desde então, a equipe de Harvard vem tentando aprimorá-la. Com os avanços da nanotecnologia, a área da ciência que trabalha em escala infinitesimal, os médicos conseguiram encapsular a TNP-470 em um invólucro de polímeros que passa intacto pelo trato gástrico e age diretamente no tumor, sem causar efeitos colaterais - é a esse conjunto que se deu o nome de lodamina. Ainda restrita a ratos de laboratório, a experiência bem-sucedida com o remédio foi publicada na revista científica Nature Biotechnology. Por preservar as células sadias de seu ataque, ele pode, inclusive, vir a demonstrar-se útil na prevenção do câncer em pacientes de alto risco para a doença (como aqueles que têm histórico familiar ruim). Vencida a fase experimental com ratinhos, os ensaios clínicos em humanos devem começar em breve. Para crescer, um tumor maligno necessita de uma rede de vasos sanguíneos que o alimente, em um processo conhecido como angiogênese. Uma vez estabelecida a vascularização do tumor, a doença progride e as células cancerosas proliferam e avançam em direção a outros órgãos. "Elas comportam-se exatamente como organismos unicelulares primitivos. Dê-lhes alimento e oxigênio ilimitados (...) e elas viverão para sempre. O 'relógio' delas está perpetuamente zerado: não envelhecem nem morrem", descreve o biólogo americano William Clark no livro Sexo e as Origens da Morte. Matar o tumor de fome é justamente a estratégia da lodamina (veja quadro). O remédio impede a formação da malha anômala de vasos sanguíneos que nutre o câncer. Os ratos tratados com a nova substância, além de se livrarem do câncer, não apresentaram metástase de fígado, uma complicação comum a diversos tipos de tumor. "O fígado dos ratos que receberam o remédio estava limpo", afirmou a pesquisadora Ofra Benny. "Já nos bichos sem o medicamento, o fígado havia praticamente se transformado em uma massa tumoral." O aprimoramento da lodamina foi um dos últimos trabalhos dos quais o médico americano Judah Folkman, autor da teoria da antiangiogênese, participou. Ele morreu em janeiro passado, aos 74 anos, vítima de infarto. A molécula TNP-470 foi um dos primeiros inibidores da angiogênese a ser submetidos a testes clínicos. Nas experiências iniciais, ela já se mostrara capaz de combater uma série de tumores, inclusive as metástases. Os testes em animais foram suspensos no fim dos anos 90, em decorrência do surgimento de efeitos colaterais graves. A substância danificava o sistema neurológico, resultando em depressão severa e confusão mental. Além disso, o remédio era rapidamente absorvido e eliminado do organismo, o que exigia administração freqüente. A princípio, os dois problemas foram resolvidos. A história da molécula TNP-470 é curiosa. Ao pesquisar uma cultura de células saudáveis dos vasos sanguíneos, um dos integrantes da equipe de Folkman, o médico Donald Ingber, notou que algumas delas, contaminadas por um fungo, não se reproduziam. A partir do fungo, chegou-se à criação da molécula. Em 1990, os pesquisadores de Harvard anunciaram o feito em um artigo na revista científica Nature. Até o anúncio da experiência com a lodamina, a vertente antiangiogênica parecia ter atingido seu limite - muito inferior à esperança que ela suscitou na década passada. Mas agora ela recobrou o fôlego. "Remédios originados de agentes biológicos, como foi o caso da penicilina, pareciam ser página virada na história da medicina. A lodamina vem provar o contrário", diz Bernardo Garicochea, diretor do serviço de oncologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Os inibidores da angiogênese disponíveis no mercado têm efeito restrito. Eles agem apenas contra uma das substâncias responsáveis pelo crescimento desordenado da malha de vasos sanguíneos ao redor do tumor, a proteína VEGF. Na pesquisa de Harvard, a lodamina revelou-se eficaz também contra outros promotores de crescimento tumoral. Uma das maiores dificuldades em combater o câncer está no fato de que um mesmo tipo de tumor se comporta de maneira diferente de uma pessoa para outra - o que torna os tratamentos medicamentosos um tanto imprevisíveis. "Por isso, é cedo para ficar eufórico com a notícia de Harvard. Mas é sempre bom saber que há mais um remédio no horizonte", diz o médico Paulo Hoff, diretor do centro de oncologia do Hospital Sírio-Libanês. GENES QUE SÃO LIGADOS E DESLIGADOS - A ciência já avançou muito nos conhecimentos de como um tumor progride e se desenvolve - e o atual arsenal anticâncer é uma prova disso. Mas ainda há um longo caminho a percorrer no desvendamento das alterações moleculares e genéticas que estão na base da formação de um tumor. Todos os tipos de câncer se originam de uma única célula defeituosa, que passa a se multiplicar descontroladamente. E a origem dessa imperfeição está nos genes. Apenas 10% dos pacientes, no entanto, herdaram uma mutação genética que os levou a ficar doentes. Os outros 90% dos casos são causados por genes impactados por fatores externos, sobretudo um estilo de vida composto de tabagismo, obesidade, sedentarismo, dietas desequilibradas e stress. Uma pesquisa comandada pelo médico Dean Ornish (autor de best-sellers sobre regimes com baixa ingestão de gordura), da Universidade da Califórnia, sinaliza a forma pela qual os hábitos saudáveis influenciam o funcionamento dos genes no núcleo das células. A equipe de Ornish analisou o tecido da próstata de trinta pacientes com tumores iniciais e de progressão lenta, em dois momentos: antes e depois de um programa de três meses que incluía alimentação com 12% menos de gordura, uma média de 3,6 horas de exercício por semana e sessões de psicoterapia. Ao final, os médicos constataram que mais de 500 genes haviam sido alterados de maneira a favorecer o combate ao câncer. Alguns genes que propiciam o desenvolvimento de tumores, os oncogenes, foram "desligados", enquanto genes de proteção contra o câncer foram "ligados". A pesquisa de Ornish não é definitiva, mas abre um caminho para que se tente desvendar os mecanismos genéticos que resultam no aparecimento dos tumores.
Fonte: VEJA
06/07/2008
O aprimoramento de uma molécula criada há quase vinte anos revigora uma das frentes contra o câncer. Pesquisadores da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, anunciaram o desenvolvimento de um medicamento oral com o poder de combater diversos tipos de câncer - alguns deles bastante comuns, como os de mama, próstata e ovário. Batizado de lodamina, sua molécula, a TNP-470, foi criada há quase vinte anos. Desde então, a equipe de Harvard vem tentando aprimorá-la. Com os avanços da nanotecnologia, a área da ciência que trabalha em escala infinitesimal, os médicos conseguiram encapsular a TNP-470 em um invólucro de polímeros que passa intacto pelo trato gástrico e age diretamente no tumor, sem causar efeitos colaterais - é a esse conjunto que se deu o nome de lodamina. Ainda restrita a ratos de laboratório, a experiência bem-sucedida com o remédio foi publicada na revista científica Nature Biotechnology. Por preservar as células sadias de seu ataque, ele pode, inclusive, vir a demonstrar-se útil na prevenção do câncer em pacientes de alto risco para a doença (como aqueles que têm histórico familiar ruim). Vencida a fase experimental com ratinhos, os ensaios clínicos em humanos devem começar em breve. Para crescer, um tumor maligno necessita de uma rede de vasos sanguíneos que o alimente, em um processo conhecido como angiogênese. Uma vez estabelecida a vascularização do tumor, a doença progride e as células cancerosas proliferam e avançam em direção a outros órgãos. "Elas comportam-se exatamente como organismos unicelulares primitivos. Dê-lhes alimento e oxigênio ilimitados (...) e elas viverão para sempre. O 'relógio' delas está perpetuamente zerado: não envelhecem nem morrem", descreve o biólogo americano William Clark no livro Sexo e as Origens da Morte. Matar o tumor de fome é justamente a estratégia da lodamina (veja quadro). O remédio impede a formação da malha anômala de vasos sanguíneos que nutre o câncer. Os ratos tratados com a nova substância, além de se livrarem do câncer, não apresentaram metástase de fígado, uma complicação comum a diversos tipos de tumor. "O fígado dos ratos que receberam o remédio estava limpo", afirmou a pesquisadora Ofra Benny. "Já nos bichos sem o medicamento, o fígado havia praticamente se transformado em uma massa tumoral." O aprimoramento da lodamina foi um dos últimos trabalhos dos quais o médico americano Judah Folkman, autor da teoria da antiangiogênese, participou. Ele morreu em janeiro passado, aos 74 anos, vítima de infarto. A molécula TNP-470 foi um dos primeiros inibidores da angiogênese a ser submetidos a testes clínicos. Nas experiências iniciais, ela já se mostrara capaz de combater uma série de tumores, inclusive as metástases. Os testes em animais foram suspensos no fim dos anos 90, em decorrência do surgimento de efeitos colaterais graves. A substância danificava o sistema neurológico, resultando em depressão severa e confusão mental. Além disso, o remédio era rapidamente absorvido e eliminado do organismo, o que exigia administração freqüente. A princípio, os dois problemas foram resolvidos. A história da molécula TNP-470 é curiosa. Ao pesquisar uma cultura de células saudáveis dos vasos sanguíneos, um dos integrantes da equipe de Folkman, o médico Donald Ingber, notou que algumas delas, contaminadas por um fungo, não se reproduziam. A partir do fungo, chegou-se à criação da molécula. Em 1990, os pesquisadores de Harvard anunciaram o feito em um artigo na revista científica Nature. Até o anúncio da experiência com a lodamina, a vertente antiangiogênica parecia ter atingido seu limite - muito inferior à esperança que ela suscitou na década passada. Mas agora ela recobrou o fôlego. "Remédios originados de agentes biológicos, como foi o caso da penicilina, pareciam ser página virada na história da medicina. A lodamina vem provar o contrário", diz Bernardo Garicochea, diretor do serviço de oncologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Os inibidores da angiogênese disponíveis no mercado têm efeito restrito. Eles agem apenas contra uma das substâncias responsáveis pelo crescimento desordenado da malha de vasos sanguíneos ao redor do tumor, a proteína VEGF. Na pesquisa de Harvard, a lodamina revelou-se eficaz também contra outros promotores de crescimento tumoral. Uma das maiores dificuldades em combater o câncer está no fato de que um mesmo tipo de tumor se comporta de maneira diferente de uma pessoa para outra - o que torna os tratamentos medicamentosos um tanto imprevisíveis. "Por isso, é cedo para ficar eufórico com a notícia de Harvard. Mas é sempre bom saber que há mais um remédio no horizonte", diz o médico Paulo Hoff, diretor do centro de oncologia do Hospital Sírio-Libanês. GENES QUE SÃO LIGADOS E DESLIGADOS - A ciência já avançou muito nos conhecimentos de como um tumor progride e se desenvolve - e o atual arsenal anticâncer é uma prova disso. Mas ainda há um longo caminho a percorrer no desvendamento das alterações moleculares e genéticas que estão na base da formação de um tumor. Todos os tipos de câncer se originam de uma única célula defeituosa, que passa a se multiplicar descontroladamente. E a origem dessa imperfeição está nos genes. Apenas 10% dos pacientes, no entanto, herdaram uma mutação genética que os levou a ficar doentes. Os outros 90% dos casos são causados por genes impactados por fatores externos, sobretudo um estilo de vida composto de tabagismo, obesidade, sedentarismo, dietas desequilibradas e stress. Uma pesquisa comandada pelo médico Dean Ornish (autor de best-sellers sobre regimes com baixa ingestão de gordura), da Universidade da Califórnia, sinaliza a forma pela qual os hábitos saudáveis influenciam o funcionamento dos genes no núcleo das células. A equipe de Ornish analisou o tecido da próstata de trinta pacientes com tumores iniciais e de progressão lenta, em dois momentos: antes e depois de um programa de três meses que incluía alimentação com 12% menos de gordura, uma média de 3,6 horas de exercício por semana e sessões de psicoterapia. Ao final, os médicos constataram que mais de 500 genes haviam sido alterados de maneira a favorecer o combate ao câncer. Alguns genes que propiciam o desenvolvimento de tumores, os oncogenes, foram "desligados", enquanto genes de proteção contra o câncer foram "ligados". A pesquisa de Ornish não é definitiva, mas abre um caminho para que se tente desvendar os mecanismos genéticos que resultam no aparecimento dos tumores.
Fonte: VEJA
FRAUDE CIENTÍFICA
ESTUDO: FRAUDE CIENTÍFICA É MAIS COMUM DO QUE SE PENSA
02/07/2008
Um vasto estudo da incidência de fraude científica nos Estados Unidos foi recentemente publicado com resultados alarmantes: as fraudes são mais comuns do que pensamos. Cientistas desfrutam de grande credibilidade em seus pronunciamentos públicos - como aquecimento global, clonagem e evidências de novos mundos extraterrestres. Mas esse estudo sugere que tal confiança não é merecida. Quase nove por cento dos 2.012 cientistas de 605 instituições pesquisadas pelo Escritório de Integridade Científica (ORI, na sigla em inglês), uma agência de monitoramento de pesquisas científicas nos EUA, disseram ter testemunhado algum tipo de fraude ou conduta inadequada nos últimos três anos. A agência estima que todo ano ocorram três incidentes de fraude para cada 100 pesquisadores. "Um pós-doutorando que muda números em testes para 'melhorar' os dados" é como um cientista descreve o que parece ser uma prática comum de fraude em pesquisas. Como qualquer cientista sabe, essa manipulação de dados é proibida e invalida qualquer conclusão científica. Normalmente, a agência investiga apenas 24 casos por ano. O órgão estima que ocorrem pelo menos 1,35 mil casos de condutas não condizentes com a prática científica nas universidades americanas todos os anos, a maioria não reportada ao ORI. OCORRÊNCIA DAS FRAUDES - Apesar da pesquisa se limitar às áreas de saúde e biologia nos Estados Unidos, pode-se sugerir a partir dos resultados que a fraude é provavelmente um fenômeno endêmico na ciência praticada em todo o mundo. (Na verdade, um dos casos mais notórios de fraude científica aconteceu na Coréia do Sul em 2005, quando se descobriu que Hwang Woo Suk havia fabricado os resultados que lhe permitiram alegar que havia clonado células-tronco humanas). É claro que a fraude na ciência não é um fenômeno recente. As mais respeitadas figuras da história da ciência já sofreram essas acusações. Galileu supostamente exagerou no resultado de seus experimentos; Newton manipulou informações em seu Principia para sustentar sua teoria do poder preditivo; e os experimentos de Mendel com ervilhas contêm dados estatisticamente bons demais para ser verdade. Dizem que no século II a.C. o astrônomo grego Hiparco se apropriou de um catálogo de estrelas babilônico e alegou que era o resultado de suas próprias observações. Diversos escândalos de fraude têm abalado a comunidade científica recentemente. Em 2002, Jan Hendrik Schon, um jovem físico a trabalho dos Laboratórios Bell, cometeu o que possivelmente seja a maior fraude na física moderna ao falsificar, ao longo de quatro anos, resultados que abrangem campos diversos, como supercondutores e nanotecnologia. Na mesma época, em 1999, no laboratório americano Lawrence Berkeley, na Califórnia, revelou-se que o cientista Victor Ninov havia mentido ao alegar a descoberta de um novo elemento químico superpesado, o 118. FATORES INFLUENTES - Nunca houve tantos cientistas trabalhando quanto hoje em dia. A prática da ciência costumava ser restrita a um pequeno número de indivíduos ricos ou com patrões curiosos a respeito da natureza e que não tinham que se preocupar com o pão de cada dia. Hoje, a ciência é uma profissão estabelecida, com um salário e pressões de carreira, e as coisas funcionam de forma bem diferente. Cada vez mais só se pensa em subir na carreira e na necessidade de justificar o uso do fundo de pesquisa. Eu estava no laboratório Bell quando o caso Schon veio à tona. Schon era jovem e carismático e parecia extremamente brilhante e produtivo (uma descrição comum quando se examina a personalidade de cientistas que praticam fraudes). Alegava realizar experimentos que causavam inveja a todos, coisas que eram tentadas há anos sem sucesso. Ele ficou conhecido como o menino das mãos de ouro. Quando a fraude foi descoberta, um comitê investigativo encontrou evidências de inúmeras irregularidades - séries completas de dados foram reutilizadas em diferentes experimentos e alguns dados haviam sido gerados por equações. Vendo em retrospecto os casos de Ninov e de Schon, ambos foram rapidamente desmascarados. No último caso, apenas um ano se passou entre Schon apresentar seus resultados espetaculares e se ver desempregado. Existe uma lição nisso tudo: fraudes científicas importantes são desmascaradas rápido. CONTROLE CIENTÍFICO - A ciência se baseia na repetição, então qualquer grande descoberta está fadada a ser repetida e testada por grupos independentes. Se ela não puder ser reproduzida, ela está corrompida. Muitas fraudes foram descobertas dessa maneira. Muitas outras foram expostas por meio de denúncias. Os cientistas sustentam com persistência que esse tipo de controle é o bastante. Afirmam que o fato de toda fraude ser descoberta é a prova de que o método científico funciona. Mas obviamente há a necessidade de mais fiscalização na ciência, já que a auto-regulação parece não funcionar tão bem. O estudo publicado pelo ORI sugere que muitas fraudes podem passar despercebidas. Já que a maioria das pesquisas no mundo é financiada por contribuintes, um grau tão alto de irregularidades é inaceitável. O ORI se posiciona a favor de uma política de tolerância zero, com proteção àqueles que denunciam (algumas vezes lamentavelmente faltantes) e exigência de comportamento-modelo de ética por parte dos líderes científicos. Na maioria dos casos, pensamos: por que ele fez isso? Pode ser culpa daquela ciência em que o vencedor ganha tudo - a primeira pessoa a realizar um experimento específico ou a abarcar uma teoria específica fica com todo o crédito. A realidade é que é pouco provável que nos livremos da fraude científica. As pressões para fazer um nome e a tentação de pegar atalhos sempre vão existir. Em última instância, a ciência é um engenho humano e falhas humanas fazem parte de sua história. Precisamos apenas fazer um trabalho melhor ao reconhecer isso - e criar salvaguardas contra essas falhas. (Saswato R. Das vive em Nova York e escreve sobre astronomia e astrofísica). - Amy Traduções -
Fonte: Saswato R. Das, Herald Tribune - Notícias Terra
02/07/2008
Um vasto estudo da incidência de fraude científica nos Estados Unidos foi recentemente publicado com resultados alarmantes: as fraudes são mais comuns do que pensamos. Cientistas desfrutam de grande credibilidade em seus pronunciamentos públicos - como aquecimento global, clonagem e evidências de novos mundos extraterrestres. Mas esse estudo sugere que tal confiança não é merecida. Quase nove por cento dos 2.012 cientistas de 605 instituições pesquisadas pelo Escritório de Integridade Científica (ORI, na sigla em inglês), uma agência de monitoramento de pesquisas científicas nos EUA, disseram ter testemunhado algum tipo de fraude ou conduta inadequada nos últimos três anos. A agência estima que todo ano ocorram três incidentes de fraude para cada 100 pesquisadores. "Um pós-doutorando que muda números em testes para 'melhorar' os dados" é como um cientista descreve o que parece ser uma prática comum de fraude em pesquisas. Como qualquer cientista sabe, essa manipulação de dados é proibida e invalida qualquer conclusão científica. Normalmente, a agência investiga apenas 24 casos por ano. O órgão estima que ocorrem pelo menos 1,35 mil casos de condutas não condizentes com a prática científica nas universidades americanas todos os anos, a maioria não reportada ao ORI. OCORRÊNCIA DAS FRAUDES - Apesar da pesquisa se limitar às áreas de saúde e biologia nos Estados Unidos, pode-se sugerir a partir dos resultados que a fraude é provavelmente um fenômeno endêmico na ciência praticada em todo o mundo. (Na verdade, um dos casos mais notórios de fraude científica aconteceu na Coréia do Sul em 2005, quando se descobriu que Hwang Woo Suk havia fabricado os resultados que lhe permitiram alegar que havia clonado células-tronco humanas). É claro que a fraude na ciência não é um fenômeno recente. As mais respeitadas figuras da história da ciência já sofreram essas acusações. Galileu supostamente exagerou no resultado de seus experimentos; Newton manipulou informações em seu Principia para sustentar sua teoria do poder preditivo; e os experimentos de Mendel com ervilhas contêm dados estatisticamente bons demais para ser verdade. Dizem que no século II a.C. o astrônomo grego Hiparco se apropriou de um catálogo de estrelas babilônico e alegou que era o resultado de suas próprias observações. Diversos escândalos de fraude têm abalado a comunidade científica recentemente. Em 2002, Jan Hendrik Schon, um jovem físico a trabalho dos Laboratórios Bell, cometeu o que possivelmente seja a maior fraude na física moderna ao falsificar, ao longo de quatro anos, resultados que abrangem campos diversos, como supercondutores e nanotecnologia. Na mesma época, em 1999, no laboratório americano Lawrence Berkeley, na Califórnia, revelou-se que o cientista Victor Ninov havia mentido ao alegar a descoberta de um novo elemento químico superpesado, o 118. FATORES INFLUENTES - Nunca houve tantos cientistas trabalhando quanto hoje em dia. A prática da ciência costumava ser restrita a um pequeno número de indivíduos ricos ou com patrões curiosos a respeito da natureza e que não tinham que se preocupar com o pão de cada dia. Hoje, a ciência é uma profissão estabelecida, com um salário e pressões de carreira, e as coisas funcionam de forma bem diferente. Cada vez mais só se pensa em subir na carreira e na necessidade de justificar o uso do fundo de pesquisa. Eu estava no laboratório Bell quando o caso Schon veio à tona. Schon era jovem e carismático e parecia extremamente brilhante e produtivo (uma descrição comum quando se examina a personalidade de cientistas que praticam fraudes). Alegava realizar experimentos que causavam inveja a todos, coisas que eram tentadas há anos sem sucesso. Ele ficou conhecido como o menino das mãos de ouro. Quando a fraude foi descoberta, um comitê investigativo encontrou evidências de inúmeras irregularidades - séries completas de dados foram reutilizadas em diferentes experimentos e alguns dados haviam sido gerados por equações. Vendo em retrospecto os casos de Ninov e de Schon, ambos foram rapidamente desmascarados. No último caso, apenas um ano se passou entre Schon apresentar seus resultados espetaculares e se ver desempregado. Existe uma lição nisso tudo: fraudes científicas importantes são desmascaradas rápido. CONTROLE CIENTÍFICO - A ciência se baseia na repetição, então qualquer grande descoberta está fadada a ser repetida e testada por grupos independentes. Se ela não puder ser reproduzida, ela está corrompida. Muitas fraudes foram descobertas dessa maneira. Muitas outras foram expostas por meio de denúncias. Os cientistas sustentam com persistência que esse tipo de controle é o bastante. Afirmam que o fato de toda fraude ser descoberta é a prova de que o método científico funciona. Mas obviamente há a necessidade de mais fiscalização na ciência, já que a auto-regulação parece não funcionar tão bem. O estudo publicado pelo ORI sugere que muitas fraudes podem passar despercebidas. Já que a maioria das pesquisas no mundo é financiada por contribuintes, um grau tão alto de irregularidades é inaceitável. O ORI se posiciona a favor de uma política de tolerância zero, com proteção àqueles que denunciam (algumas vezes lamentavelmente faltantes) e exigência de comportamento-modelo de ética por parte dos líderes científicos. Na maioria dos casos, pensamos: por que ele fez isso? Pode ser culpa daquela ciência em que o vencedor ganha tudo - a primeira pessoa a realizar um experimento específico ou a abarcar uma teoria específica fica com todo o crédito. A realidade é que é pouco provável que nos livremos da fraude científica. As pressões para fazer um nome e a tentação de pegar atalhos sempre vão existir. Em última instância, a ciência é um engenho humano e falhas humanas fazem parte de sua história. Precisamos apenas fazer um trabalho melhor ao reconhecer isso - e criar salvaguardas contra essas falhas. (Saswato R. Das vive em Nova York e escreve sobre astronomia e astrofísica). - Amy Traduções -
Fonte: Saswato R. Das, Herald Tribune - Notícias Terra
Lodamina é esperança contra metástase no fígado
DROGA COM FUNGO MATA TUMOR
01/07/2008
Lodamina é esperança contra metástase no fígado. Uma droga desenvolvida usando nanotecnologia e um fungo que contaminou um laboratório de experimentação pode ser amplamente eficaz contra uma gama de tipos de câncer, afirmam pesquisadores americanos. Chamada lodamina, a droga foi melhorada em uma das últimas experiências supervisionadas por Judah Folkman, oncologista que morreu em janeiro. Folkman foi pioneiro da idéia de angiogênese terapêutica, a técnica que faz os tumores "morrerem de fome" ao impedir que o suprimento de sangue que os faz crescer chegue a eles. PERITO - A lodamina é um inibidor da angiogênese na qual a equipe de Folkman trabalhou por 20 anos. No jornal Nature Biotechnology, seus colegas disseram que desenvolveram uma fórmula que funciona como uma pílula - sem efeitos colaterais. Eles licenciaram o remédio para a SynDevRx, companhia de biotecnologia de Massachusetts que tem recrutado importantes especialistas de câncer para seu quadro. Os testes em ratos mostram que a lodamina funciona contra vários tumores, incluindo câncer de mama, neuroblastoma, câncer de ovário, câncer de próstata e tumores de cérebro conhecidos como glioblastomas alterados. Ajudou a impedir o crescimento dos chamados tumores primários e também sua propagação pelo corpo, relatou Ofra Benny, Escola de Medicina do Hospital Pediátrico de Boston e Harvard. "Usando a via oral de administração, ele atinge primeiro o fígado, tornando-se especialmente eficaz em evitar o desenvolvimento de metástase hepática nos ratos", escreveram no artigo. Acrescentaram ainda que a metástase no fígado é muito comum em vários tipos de tumor e que geralmente está associada a mau diagnóstico e a baixo índice de sobrevivência. - Quando verifiquei os fígados dos ratos, o grupo tratado estava quase limpo - Benny declarou. - No grupo de controle sequer podíamos reconhecer os fígados, eles eram uma massa de tumores. O remédio ficou conhecido experimentalmente como TNP-470, e foi originalmente isolado do fungo Aspergillus fumigatusfresenius. Donald Ingber descobriu o fungo por acidente, enquanto tentava fazer fazer uma cultura de células endoteliais, que alinham os vasos sanguíneos. O mofo afetou as células de uma forma que impediu o crescimento do vasos sanguíneos capilares. Ingber e Folkman desenvolveram o PNT - 470 com a ajuda do laboratório Takeda Chemical, no Japão, em 1990. Mas a droga afetou o cérebro, causando depressão, vertigens e outros efeitos colaterais. Também não permaneceu no corpo por muito tempo e tornou necessárias constantes injeções. Nos ratos, a droga alterada, agora chamada lodamina, foi direto para as células do tumor e ajudou a eliminar melanoma e câncer de pulmão, sem efeitos colaterais aparentes, disse Benny.
01/07/2008
Lodamina é esperança contra metástase no fígado. Uma droga desenvolvida usando nanotecnologia e um fungo que contaminou um laboratório de experimentação pode ser amplamente eficaz contra uma gama de tipos de câncer, afirmam pesquisadores americanos. Chamada lodamina, a droga foi melhorada em uma das últimas experiências supervisionadas por Judah Folkman, oncologista que morreu em janeiro. Folkman foi pioneiro da idéia de angiogênese terapêutica, a técnica que faz os tumores "morrerem de fome" ao impedir que o suprimento de sangue que os faz crescer chegue a eles. PERITO - A lodamina é um inibidor da angiogênese na qual a equipe de Folkman trabalhou por 20 anos. No jornal Nature Biotechnology, seus colegas disseram que desenvolveram uma fórmula que funciona como uma pílula - sem efeitos colaterais. Eles licenciaram o remédio para a SynDevRx, companhia de biotecnologia de Massachusetts que tem recrutado importantes especialistas de câncer para seu quadro. Os testes em ratos mostram que a lodamina funciona contra vários tumores, incluindo câncer de mama, neuroblastoma, câncer de ovário, câncer de próstata e tumores de cérebro conhecidos como glioblastomas alterados. Ajudou a impedir o crescimento dos chamados tumores primários e também sua propagação pelo corpo, relatou Ofra Benny, Escola de Medicina do Hospital Pediátrico de Boston e Harvard. "Usando a via oral de administração, ele atinge primeiro o fígado, tornando-se especialmente eficaz em evitar o desenvolvimento de metástase hepática nos ratos", escreveram no artigo. Acrescentaram ainda que a metástase no fígado é muito comum em vários tipos de tumor e que geralmente está associada a mau diagnóstico e a baixo índice de sobrevivência. - Quando verifiquei os fígados dos ratos, o grupo tratado estava quase limpo - Benny declarou. - No grupo de controle sequer podíamos reconhecer os fígados, eles eram uma massa de tumores. O remédio ficou conhecido experimentalmente como TNP-470, e foi originalmente isolado do fungo Aspergillus fumigatusfresenius. Donald Ingber descobriu o fungo por acidente, enquanto tentava fazer fazer uma cultura de células endoteliais, que alinham os vasos sanguíneos. O mofo afetou as células de uma forma que impediu o crescimento do vasos sanguíneos capilares. Ingber e Folkman desenvolveram o PNT - 470 com a ajuda do laboratório Takeda Chemical, no Japão, em 1990. Mas a droga afetou o cérebro, causando depressão, vertigens e outros efeitos colaterais. Também não permaneceu no corpo por muito tempo e tornou necessárias constantes injeções. Nos ratos, a droga alterada, agora chamada lodamina, foi direto para as células do tumor e ajudou a eliminar melanoma e câncer de pulmão, sem efeitos colaterais aparentes, disse Benny.
7.07.2008
Vagas: CONTROLE DE QUALIDADE MICROBIOLÓGICO, GARANTIA DA QUALIDADE, VALIDAÇÃO, CHEFE DE PRODUÇÃO, ANALISTA FISCAL PLENO
--- 07/07/2008
CONTROLE DE QUALIDADE MICROBIOLÓGICO
Estamos com uma vaga em aberto para controle de qualidade microbiológico. Local de trabalho: bairro de riachuelo RJ. Horário : 1/2 período ( 8:00 - 12:00) ou (13:00 - 17:00) à escolher. Pretensão salarial: à combinar. Atividades: rotina geral de microbiologia para medicamentos (análise de MP, PA, Água, Monitoramento ambiental). Oferecemos Vale transporte. Início: imediato. Enviar CV para samanthabrigo@gmail.com
VENDEDOR INTERNO
Empresa Nacional de pequeno porte está com uma vaga para Vendedor interno. Localização da Empresa: Bairro do Riachuelo - RJ. Salário: enviar pretensão. Oferecemos: almoço e vale transporte. Horário: 8:00 - 18:00 (segunda - sexta). Início: imediato. Enviar curriculum com pretensão para: samanthabrigo@gmail.com
03/07/2008
GARANTIA DA QUALIDADE
vagas 01 Benefícios/Bolsa: Auxílio transporte e alimentação no local. Bolsa: R$ 600,00. Depto: Garantia da Qualidade. Disp. Horário: 6 horas / dia. Sexo: Preferencialmente feminino. Formação: A partir do 3º período do curso de Farmácia. Perfil: Domínio no pacote Office (Word e Excel principalmente) ; Inglês intermediário; Boa fluência verbal; Desejável experiência em telemarketing; Disponibilidade para atuar de 07:00 às 14:00h. Principais atribuições: Reconciliação de ordens de fabricação e embalagem; Atendimento ao consumidor e preenchimento de formulários eletrônicos. Observação: Os interessados devem enviar os currículos impreterivelmente até o dia 04/07/2008, às 16:00h com o seguinte assunto no e-mail: Vaga RJ - Estagiário Garantia. CV's entregues após este prazo serão desconsiderados. Esta etapa já possui caráter eliminatório. E-mail para contato: monique@daudt.net
VALIDAÇÃO
vagas 01 Benefícios/Bolsa: Auxílio transporte (RioCard), Auxílio compras (Visa Vale), Plano de Saúde, Plano Odontológico e alimentação no local. Salário: R$ 1.250,00. Depto: Validação. Disp. Horário: 8,5 horas / dia. Sexo: NA. Formação: Técnico em química e cursando Farmácia. Perfil: Domínio no pacote Office (Word e Excel principalmente); Inglês intermediário; Bons conhecimentos em procedimentos de bancada (preparo de soluções, titulações); Bons conhecimentos em validação de limpeza, HPLC, CG; Ser dinâmico (a), organizado (a) e disciplinado (a) com horários e prazos; Disponibilidade para atuar de 07:00 às 16:30h. Principais atribuições: Responsável pela realização de validação de limpeza. Observação: Os interessados devem enviar os currículos impreterivelmente até o dia 04/07/2008, às 16:00h com o seguinte assunto no e-mail: Vaga RJ - Validação de Limpeza. CV's entregues após este prazo serão desconsiderados. Esta etapa já possui caráter eliminatório. E-mail para contato: monique@daudt.net
ÁREA DE ATUAÇÃO VALIDAÇÃO/ GARANTIA DA QUALIDADE
B Braun, Empresa multinacional alemã, atuando no mercado médico/hospitalar com alta tecnologia aliada a qualidade em seus produtos, seleciona para sua sede em São Gonçalo, um profissional com o seguinte perfil: Formação Acadêmica: Superior completo em Farmácia Industrial ou Engenharia. Perfil Profissional: Conhecimento de Qualificação de instalações, utilidades, equipamentos e sistemas (DQ/IQ/OQ/PQ), Sistema de Garantia da Qualidade, BPF, Validação de processos, limpeza e métodos analíticos e elaboração de URS, Análise de risco (FMEA) e estudos de CEP/DoE; Domínio de microinformática e desejável inglês fluente. Os interessados deverão encaminhar os curriculos para: rh.br@bbraun.com, informando no campo assunto: Vaga de Validação
COMPRADOR
Farmácia de Manipulação e Indústria de Cosméticos seleciona: Formação: Superior Completo. Principais atribuições do cargo: Cotar, Negociar, Efetuar compras de materiais de consumo, matérias primas e embalagens. Conhecimentos em Informática: Excell avançado - Será realizado teste. Horário de Trabalho - 2ª à 6ª - Horário Comercial. Local de trabalho: Bonsucesso. Atitudes esperadas: Comprometimento com a marca, relacionamento interpessoal, persuasão, comunicativo, ética, pró - atividade, responsabilidade e organização. Interessados, favor encaminhar CV com pretensão salarial para mgoering@dermage.com.br. Colocando no título da vaga, a palavra COMPRAS. CV's sem pretensão salarial não serão analisados
CHEFE DE PRODUÇÃO
Empresa Metalúrgica no ramo de restauração de metais procura profissional. Local: Rio de Janeiro. Requisitos: Formação: 2º grau técnico ou superior (completo ou cursando). Experiência em cargo de liderança em linha de produção (processos, times). Conhecimentos de conceitos de qualidade e planejamento de produção. Desejável conhecimento de galvanoplastia. Atribuições da função: Supervisionar as tarefas executadas pela equipe, distribuindo programações para execução diária conforme a demanda de produção, monitorando o desempenho e as metas a serem alcançadas. Supervisionar limpeza e organização da área de produção, buscando higiene e segurança aplicada ao trabalho. Fazendo cumprir normas de segurança e o uso de EPIs. Os candidatos devem encaminhar o currículo para: santospds31@gmail.com. Favor colocar no assunto: CHEFE DE PRODUÇÃO
ESTAGIÁRIO EM INTELIGÊNCIA COMPETITIVA
O estagiário vai atuar junto ao segmento de cosméticos, indústria farmacêutica, empresas de biotecnologia e farmácia de manipulação. O Núcleo de Inteligência Competitiva subsidia as empresas na tomada de decisão estratégica no que se refere à gestão, gerenciamento, marketing, área técnica e regulatória. Pré-requisitos: Graduandos em Farmácia do 4º ao 7º período, conhecimento em Inglês e pacote Office, desejáveis noções do Mercado Farmacêutico e Vigilância Sanitária e facilidade de comunicação e exposição a público, bem como redação. Principais Atividades realizadas: Ações de Marketing, Participação em projetos e novos negócios, Publicação de conteúdo em portal eletrônico e Ações de Inteligência Competitiva (monitoramento e análise de informações estratégicas). Localização: Fundação BIORIO (ao lado do CCS) - Avenida Carlos Chagas Filho, 791, Cidade Universitária - Ilha do Fundão - Rio de Janeiro. Carga Horária: 20 horas. Benefício: bolsa auxílio. Envio de Currículo para: nicsfarma@biorio.org.br /nicsbiotec@biorio.org.br
ESTOQUISTA FARMÁCIA HOSPITALAR
Hospital maternidade, localizado zona oeste do Rio de Janeiro, seleciona para o cargo de estoquista de farmácia hospitalar com o seguinte perfil: Sexo masculino, acima de 25 anos . Experiência na função de no mínimo 1 ano . Disponibilidade pr trabalho em regime de plantão 12x36 (7:00hs as 19:00hs) . Início imediato!!!. A empresa oferece: Salário compatível, VT, Refeição local, adicional de insalubridade,plano de saúde, entre outros. interessados enviar currículo c/ pretenção salarial para: hospitalmat@yahoo.com.br. COM URGÊNCIA.
ANALISTA FISCAL PLENO
Assessorando cliente no ramo de serviços, localizado na Barra da Tijuca, selecionamos Analista Fiscal Pleno com o seguinte perfil: Superior Ciências Contábeis. Experiência acima de 02 anos na área Fiscal. Conhecimentos: Elaboração de DCTF. PER/DCOMP. DIPJ. DACON. Apuração do Lucro Real. Apuração PIS/COFINS. Apuração do Imposto de Renda e Contribuição Social por estimativa ou balancete. Suspensão e redução. Retenção de impostos (PIS/COFINS/CSLL/IRRF/INSS/ISS). Favor encaminhar cv para rhastem@gmail.com, com pretensão salarial, mencionando no assunto "ANALISTA FISCAL"
CONTROLE DE QUALIDADE MICROBIOLÓGICO
Estamos com uma vaga em aberto para controle de qualidade microbiológico. Local de trabalho: bairro de riachuelo RJ. Horário : 1/2 período ( 8:00 - 12:00) ou (13:00 - 17:00) à escolher. Pretensão salarial: à combinar. Atividades: rotina geral de microbiologia para medicamentos (análise de MP, PA, Água, Monitoramento ambiental). Oferecemos Vale transporte. Início: imediato. Enviar CV para samanthabrigo@gmail.com
VENDEDOR INTERNO
Empresa Nacional de pequeno porte está com uma vaga para Vendedor interno. Localização da Empresa: Bairro do Riachuelo - RJ. Salário: enviar pretensão. Oferecemos: almoço e vale transporte. Horário: 8:00 - 18:00 (segunda - sexta). Início: imediato. Enviar curriculum com pretensão para: samanthabrigo@gmail.com
03/07/2008
GARANTIA DA QUALIDADE
vagas 01 Benefícios/Bolsa: Auxílio transporte e alimentação no local. Bolsa: R$ 600,00. Depto: Garantia da Qualidade. Disp. Horário: 6 horas / dia. Sexo: Preferencialmente feminino. Formação: A partir do 3º período do curso de Farmácia. Perfil: Domínio no pacote Office (Word e Excel principalmente) ; Inglês intermediário; Boa fluência verbal; Desejável experiência em telemarketing; Disponibilidade para atuar de 07:00 às 14:00h. Principais atribuições: Reconciliação de ordens de fabricação e embalagem; Atendimento ao consumidor e preenchimento de formulários eletrônicos. Observação: Os interessados devem enviar os currículos impreterivelmente até o dia 04/07/2008, às 16:00h com o seguinte assunto no e-mail: Vaga RJ - Estagiário Garantia. CV's entregues após este prazo serão desconsiderados. Esta etapa já possui caráter eliminatório. E-mail para contato: monique@daudt.net
VALIDAÇÃO
vagas 01 Benefícios/Bolsa: Auxílio transporte (RioCard), Auxílio compras (Visa Vale), Plano de Saúde, Plano Odontológico e alimentação no local. Salário: R$ 1.250,00. Depto: Validação. Disp. Horário: 8,5 horas / dia. Sexo: NA. Formação: Técnico em química e cursando Farmácia. Perfil: Domínio no pacote Office (Word e Excel principalmente); Inglês intermediário; Bons conhecimentos em procedimentos de bancada (preparo de soluções, titulações); Bons conhecimentos em validação de limpeza, HPLC, CG; Ser dinâmico (a), organizado (a) e disciplinado (a) com horários e prazos; Disponibilidade para atuar de 07:00 às 16:30h. Principais atribuições: Responsável pela realização de validação de limpeza. Observação: Os interessados devem enviar os currículos impreterivelmente até o dia 04/07/2008, às 16:00h com o seguinte assunto no e-mail: Vaga RJ - Validação de Limpeza. CV's entregues após este prazo serão desconsiderados. Esta etapa já possui caráter eliminatório. E-mail para contato: monique@daudt.net
ÁREA DE ATUAÇÃO VALIDAÇÃO/ GARANTIA DA QUALIDADE
B Braun, Empresa multinacional alemã, atuando no mercado médico/hospitalar com alta tecnologia aliada a qualidade em seus produtos, seleciona para sua sede em São Gonçalo, um profissional com o seguinte perfil: Formação Acadêmica: Superior completo em Farmácia Industrial ou Engenharia. Perfil Profissional: Conhecimento de Qualificação de instalações, utilidades, equipamentos e sistemas (DQ/IQ/OQ/PQ), Sistema de Garantia da Qualidade, BPF, Validação de processos, limpeza e métodos analíticos e elaboração de URS, Análise de risco (FMEA) e estudos de CEP/DoE; Domínio de microinformática e desejável inglês fluente. Os interessados deverão encaminhar os curriculos para: rh.br@bbraun.com, informando no campo assunto: Vaga de Validação
COMPRADOR
Farmácia de Manipulação e Indústria de Cosméticos seleciona: Formação: Superior Completo. Principais atribuições do cargo: Cotar, Negociar, Efetuar compras de materiais de consumo, matérias primas e embalagens. Conhecimentos em Informática: Excell avançado - Será realizado teste. Horário de Trabalho - 2ª à 6ª - Horário Comercial. Local de trabalho: Bonsucesso. Atitudes esperadas: Comprometimento com a marca, relacionamento interpessoal, persuasão, comunicativo, ética, pró - atividade, responsabilidade e organização. Interessados, favor encaminhar CV com pretensão salarial para mgoering@dermage.com.br. Colocando no título da vaga, a palavra COMPRAS. CV's sem pretensão salarial não serão analisados
CHEFE DE PRODUÇÃO
Empresa Metalúrgica no ramo de restauração de metais procura profissional. Local: Rio de Janeiro. Requisitos: Formação: 2º grau técnico ou superior (completo ou cursando). Experiência em cargo de liderança em linha de produção (processos, times). Conhecimentos de conceitos de qualidade e planejamento de produção. Desejável conhecimento de galvanoplastia. Atribuições da função: Supervisionar as tarefas executadas pela equipe, distribuindo programações para execução diária conforme a demanda de produção, monitorando o desempenho e as metas a serem alcançadas. Supervisionar limpeza e organização da área de produção, buscando higiene e segurança aplicada ao trabalho. Fazendo cumprir normas de segurança e o uso de EPIs. Os candidatos devem encaminhar o currículo para: santospds31@gmail.com. Favor colocar no assunto: CHEFE DE PRODUÇÃO
ESTAGIÁRIO EM INTELIGÊNCIA COMPETITIVA
O estagiário vai atuar junto ao segmento de cosméticos, indústria farmacêutica, empresas de biotecnologia e farmácia de manipulação. O Núcleo de Inteligência Competitiva subsidia as empresas na tomada de decisão estratégica no que se refere à gestão, gerenciamento, marketing, área técnica e regulatória. Pré-requisitos: Graduandos em Farmácia do 4º ao 7º período, conhecimento em Inglês e pacote Office, desejáveis noções do Mercado Farmacêutico e Vigilância Sanitária e facilidade de comunicação e exposição a público, bem como redação. Principais Atividades realizadas: Ações de Marketing, Participação em projetos e novos negócios, Publicação de conteúdo em portal eletrônico e Ações de Inteligência Competitiva (monitoramento e análise de informações estratégicas). Localização: Fundação BIORIO (ao lado do CCS) - Avenida Carlos Chagas Filho, 791, Cidade Universitária - Ilha do Fundão - Rio de Janeiro. Carga Horária: 20 horas. Benefício: bolsa auxílio. Envio de Currículo para: nicsfarma@biorio.org.br /nicsbiotec@biorio.org.br
ESTOQUISTA FARMÁCIA HOSPITALAR
Hospital maternidade, localizado zona oeste do Rio de Janeiro, seleciona para o cargo de estoquista de farmácia hospitalar com o seguinte perfil: Sexo masculino, acima de 25 anos . Experiência na função de no mínimo 1 ano . Disponibilidade pr trabalho em regime de plantão 12x36 (7:00hs as 19:00hs) . Início imediato!!!. A empresa oferece: Salário compatível, VT, Refeição local, adicional de insalubridade,plano de saúde, entre outros. interessados enviar currículo c/ pretenção salarial para: hospitalmat@yahoo.com.br. COM URGÊNCIA.
ANALISTA FISCAL PLENO
Assessorando cliente no ramo de serviços, localizado na Barra da Tijuca, selecionamos Analista Fiscal Pleno com o seguinte perfil: Superior Ciências Contábeis. Experiência acima de 02 anos na área Fiscal. Conhecimentos: Elaboração de DCTF. PER/DCOMP. DIPJ. DACON. Apuração do Lucro Real. Apuração PIS/COFINS. Apuração do Imposto de Renda e Contribuição Social por estimativa ou balancete. Suspensão e redução. Retenção de impostos (PIS/COFINS/CSLL/IRRF/INSS/ISS). Favor encaminhar cv para rhastem@gmail.com, com pretensão salarial, mencionando no assunto "ANALISTA FISCAL"
7.06.2008
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Relação de perguntas e respostas.
Saiba mais sobre inscrições, provas, escolaridade e limites de idade, entre outros temas.
Perguntas e respostas, todas baseadas nos editais de concursos já publicados
Como faço para me inscrever num concurso público?
Como faço para saber se minha inscrição foi aceita?
Que informações encontro no edital de um concurso?
Como é possível saber os locais e horários das provas se eles não constam no edital?
Onde encontro o conteúdo das provas?
Onde encontro as localidades em que há vagas?
Como consigo saber o prazo e forma de pagamento?
Como obtenho os gabaritos dos concursos e relação dos aprovados?
Como obtenho informações sobre isenção de pagamento ou redução da taxa de inscrição?
Fiz a inscrição para um cargo para o qual não tenho a escolaridade exigida. Posso obter a devolução da taxa?
Se ainda não completei 18 anos posso prestar concurso público?
Não tenho acesso a computador. Como posso fazer a inscrição?
Como obtenho informações sobre publicações de editais de concursos que foram autorizados pelo governo federal?
Como consigo saber o prazo de homologação e convocação para as vagas?
Se eu estou desconfiado da lisura do processo de um concurso e da integridade do edital, como posso sanar minhas dúvidas?
Estou com meu nome sujo no SPC, Serasa e no Banco Central por motivo de desemprego. Eu posso fazer concurso público e ser contratado caso seja aprovado? Pessoas com mais de 65 anos podem fazer concurso?
Pessoas com mais de 65 anos podem fazer concurso?
Quero prestar concurso público, mas meu título eleitoral foi cancelado. Já fiz um novo, porém, não houve eleições no último ano. Tem como fazer o concurso com o último comprovante do título que foi cancelado?
Tenho 53 anos e sou aposentada bancária há três anos, gostaria de saber se posso prestar concurso público?
Como entro em contato com as principais organizadoras de concursos?
Inscrição
Os editais especificam as formas de inscrição. Na maioria das vezes podem ser feitas somente por meio do site da organizadora. Mas outros concursos abrem a possibilidade para serem feitas também em agências bancárias ou dos Correios. Nesse caso, o edital traz a lista de endereços. Quando o concurso é municipal, os candidatos também podem se inscrever nas prefeituras e câmaras municipais, entre outros órgãos autorizados pela administração. ↑
Confirmação
O candidato deve acompanhar a sua inscrição no site da organizadora. Ele deve buscar o link correspondente ao concurso para o qual se inscreveu e acessá-lo freqüentemente para saber não somente se sua inscrição foi aceita, como também retificações do edital e datas, locais e horários de provas. Mas há organizadoras que enviam o cartão de inscrição para a residência do candidato. Nesse caso essa prática estará especificada no edital do concurso. ↑
Edital
Todos os editais trazem informações sobre os requisitos exigidos para os cargos (incluindo idade e nível de escolaridade); tabela de cargos e vagas, com os respectivos salários e jornada de trabalho; prazo, taxas e formas de inscrição; como obter isenção ou desconto no pagamento da taxa de inscrição; documentação exigida na inscrição e na data da posse; informações sobre as provas - caso não constem datas, locais e horários, o edital informa também quando esses dados serão divulgados; conteúdo das provas, número de questões e peso de cada disciplina; formulários para entrada de recursos e descrição dos cargos. Muitas organizadoras também incluem um quadro no final do edital ou em um anexo separado contendo o cronograma geral de todo o processo seletivo. O mesmo pode ocorrer com também com a tabela de cargos. ↑
Locais das provas
Muitos editais de concursos trazem somente as datas e horários previstos das provas, mas essas informações iniciais podem ser modificadas, ou seja, o regulamento pode ser retificado e divulgado novamente no site da organizadora. As informações sobre os locais de aplicação dos exames geralmente são divulgados por meio de edital de convocação publicado nos Diários Oficiais correspondentes à esfera do concurso (municipal, estadual e federal), de cartões de convocação que podem ser acessados pelos candidatos no site da organizadora ou que são encaminhados pelos Correios, ou por meio de comunicado no site da instituição responsável pelo concurso. Por isso, o candidato deve colocar o endereço residencial correto e completo no formulário de inscrição, inclusive com a indicação do CEP. Além disso, deve ter o hábito de acessar o site da organizadora para acompanhar todas as etapas do processo, retificações e comunicados.↑
Conteúdo das provas
O conteúdo programático do exame geralmente está na parte final dos editais. Os regulamentos separam as disciplinas previstas nas provas por níveis de escolaridade ou por cargos. Outros trazem ainda indicações bibliográficas (livros e artigos recomendados para estudo). É importante o candidato verificar o peso das provas e das disciplinas, além do número de questões de cada exame para programar o estudo. ↑
Locais das vagas
Os editais trazem essas informações ou no próprio corpo do regulamento ou em anexos nos sites das organizadoras. Por isso, quando o candidato acessa a página na internet referente ao concurso, ele deve prestar atenção em todos os links que a organizadora coloca para serem lidos, principalmente os anexos. ↑
Pagamento da taxa
Os editais trazem no item prazo de inscrição a data máxima para pagamento da taxa. As formas também são especificadas. Geralmente podem ser feitas por meio de Guia de Recolhimento da União (GRU), disponível no próprio site da organizadora, que deve ser impressa pelo candidato, ou por meio de boleto bancário. As organizadoras também especificam no edital onde a taxa pode ser paga. O candidato deve ficar atento ao prazo de pagamento, pois a efetivação da inscrição só se dá após a confirmação pelo banco do recebimento do valor da taxa. Além disso, o interessado deve acompanhar a situação da sua inscrição no site da organizadora para evitar imprevistos. As organizadoras geralmente dão um prazo após o encerramento para o candidato entrar em contato caso ocorra algum problema com a inscrição e pagamento. ↑
Resultados
As organizadoras costumam colocar nos sites os gabaritos e resultados dos exames. Por isso, o candidato deve sempre consultar as etapas do processo seletivo no endereço eletrônico da organizadora responsável pelo concurso para ficar informado e, caso queira, para entrar com recursos contra os resultados. ↑
Isenção da taxa
Se o concurso prevê isenção ou redução no pagamento de taxa o edital especifica os casos que são contemplados com esse benefício. Dependendo do edital, há previsão de isenção e/ou redução para doadores de sangue, desempregados, estudantes, candidatos que consigam comprovar baixa renda, entre outros. Mas há editais que não prevêem esse benefício. ↑
Devolução da taxa
Geralmente as organizadoras dos concursos não se responsabilizam por esse tipo de erro e não devolvem o valor da taxa. Por isso, é importante o candidato ficar atento à escolaridade mínima exigida para o cargo. As escolaridades exigidas vão desde ensino fundamental incompleto até superior completo. Um candidato que tenha nível superior e se interessa por uma vaga de nível médio pode prestar o concurso para a oportunidade. Mas quem tem nível médio não pode prestar concurso para nível superior. ↑
Menores de 18 anos
A maioria dos editais exige que os candidatos tenham 18 anos completos na data da posse. Mas podem ocorrer concursos que exijam essa idade mínima até o prazo final das inscrições. Essa especificação fica nas seções de inscrições ou requisitos para o cargo do edital. ↑
Internet
Geralmente os editais de concursos trazem uma relação de postos específicos com computadores em que os candidatos podem acessar a internet gratuitamente. ↑
Vagas autorizadas
Quando o governo federal autoriza a realização de um concurso público, na portaria publicada no Diário Oficial da União (http://portal.in.gov.br/) vem especificado o prazo máximo para publicação do edital de abertura após a data da autorização. ↑
Homologação e convocação
Os editais trazem a validade do concurso, que pode ser de até dois anos, a contar da data da publicação da homologação do resultado final, podendo ser prorrogada por igual período. Portanto, se a validade for de dois anos, prorrogável por mais dois, os candidatos aprovados podem ser chamados em até quatro anos. Os órgãos públicos podem se reservar o direito de admitir o número total ou parcial dos candidatos aprovados em relação às vagas relacionadas no edital. ↑
Credibilidade do edital
Um edital de concurso público deverá apresentar regras claras, objetivas e isonômicas, sob pena de ser impugnado e invalidado. Havendo indícios de lisura, faça uma representação junto ao Ministério Público local, que saberá pedir explicações e a retificação do edital, se for o caso. ↑
Inadimplência
O registro nos órgãos de proteção ao crédito não é impeditivo para tomar posse em cargo público. Os requisitos básicos para a investidura em cargo público são idade mínima de 18 anos, escolaridade compatível com o cargo, pleno gozo dos direitos políticos, estar quite com as obrigações eleitorais e militares (no caso do homem), nacionalidade brasileira, aptidão física e mental, entre outros, conforme a natureza e a complexidade do cargo – tudo expresso na lei que criou ou restruturou a carreira. ↑
Idosos
A idade limite para ingresso no cargo ou emprego público é, em regra, 70 anos incompletos (para homens e mulheres), sendo essa a idade para aposentadoria compulsória com provento proporcional ao tempo de contribuição. Em cargos de ministro de tribunais superiores e do TCU, por exemplo, a idade máxima para ser investido é de 65 anos. ↑
Título de eleitor
Não há impedimento para tomar posse em cargo público por esse motivo, uma vez que você está quite com a obrigação eleitoral e com um novo título. ↑
Aposentados
Sim, porém, não poderá se aposentar e receber o provento (aposentadoria) do segundo cargo, uma vez que não se trata de uma acumulação legal, que só é possível nos seguintes casos: dois cargos de profissionais de saúde; dois de professor; um cargo de professor e outro cargo técnico ou científico. Assim, você receberá o provento de bancária e a remuneração do cargo público (contribuindo para a seguridade social), mas não poderá pegar o provento do segundo cargo. ↑
Organizadoras
Fundação Vunesp: (11) 3874-6300 – www.vunesp.com.br
Cespe/UnB: (61) 3448-0100 – www.cespe.unb.br
Instituto Cetro: (11) 3285-2777 – www.cetroconcursos.com.br
Fundação Carlos Chagas: (11) 3723-3000 – www.concursosfcc.com.br
Fundação Cesgranrio: (21) 2103-9600 – www.cesgranrio.org.br
Escola de Administração Fazendária (Esaf): (61) 3412-6288/6238 – www.esaf.fazenda.gov.br
Fundação Conesul de Desenvolvimento: (51) 3320-5205 – www.conesul.org
Núcleo de Computação Eletrônica da UFRJ: 0800-7273333/(21) 2598-3051 – www.nce.ufrj.br/concursos ↑
Fonte: IG
Relação de perguntas e respostas.
Saiba mais sobre inscrições, provas, escolaridade e limites de idade, entre outros temas.
Perguntas e respostas, todas baseadas nos editais de concursos já publicados
Como faço para me inscrever num concurso público?
Como faço para saber se minha inscrição foi aceita?
Que informações encontro no edital de um concurso?
Como é possível saber os locais e horários das provas se eles não constam no edital?
Onde encontro o conteúdo das provas?
Onde encontro as localidades em que há vagas?
Como consigo saber o prazo e forma de pagamento?
Como obtenho os gabaritos dos concursos e relação dos aprovados?
Como obtenho informações sobre isenção de pagamento ou redução da taxa de inscrição?
Fiz a inscrição para um cargo para o qual não tenho a escolaridade exigida. Posso obter a devolução da taxa?
Se ainda não completei 18 anos posso prestar concurso público?
Não tenho acesso a computador. Como posso fazer a inscrição?
Como obtenho informações sobre publicações de editais de concursos que foram autorizados pelo governo federal?
Como consigo saber o prazo de homologação e convocação para as vagas?
Se eu estou desconfiado da lisura do processo de um concurso e da integridade do edital, como posso sanar minhas dúvidas?
Estou com meu nome sujo no SPC, Serasa e no Banco Central por motivo de desemprego. Eu posso fazer concurso público e ser contratado caso seja aprovado? Pessoas com mais de 65 anos podem fazer concurso?
Pessoas com mais de 65 anos podem fazer concurso?
Quero prestar concurso público, mas meu título eleitoral foi cancelado. Já fiz um novo, porém, não houve eleições no último ano. Tem como fazer o concurso com o último comprovante do título que foi cancelado?
Tenho 53 anos e sou aposentada bancária há três anos, gostaria de saber se posso prestar concurso público?
Como entro em contato com as principais organizadoras de concursos?
Inscrição
Os editais especificam as formas de inscrição. Na maioria das vezes podem ser feitas somente por meio do site da organizadora. Mas outros concursos abrem a possibilidade para serem feitas também em agências bancárias ou dos Correios. Nesse caso, o edital traz a lista de endereços. Quando o concurso é municipal, os candidatos também podem se inscrever nas prefeituras e câmaras municipais, entre outros órgãos autorizados pela administração. ↑
Confirmação
O candidato deve acompanhar a sua inscrição no site da organizadora. Ele deve buscar o link correspondente ao concurso para o qual se inscreveu e acessá-lo freqüentemente para saber não somente se sua inscrição foi aceita, como também retificações do edital e datas, locais e horários de provas. Mas há organizadoras que enviam o cartão de inscrição para a residência do candidato. Nesse caso essa prática estará especificada no edital do concurso. ↑
Edital
Todos os editais trazem informações sobre os requisitos exigidos para os cargos (incluindo idade e nível de escolaridade); tabela de cargos e vagas, com os respectivos salários e jornada de trabalho; prazo, taxas e formas de inscrição; como obter isenção ou desconto no pagamento da taxa de inscrição; documentação exigida na inscrição e na data da posse; informações sobre as provas - caso não constem datas, locais e horários, o edital informa também quando esses dados serão divulgados; conteúdo das provas, número de questões e peso de cada disciplina; formulários para entrada de recursos e descrição dos cargos. Muitas organizadoras também incluem um quadro no final do edital ou em um anexo separado contendo o cronograma geral de todo o processo seletivo. O mesmo pode ocorrer com também com a tabela de cargos. ↑
Locais das provas
Muitos editais de concursos trazem somente as datas e horários previstos das provas, mas essas informações iniciais podem ser modificadas, ou seja, o regulamento pode ser retificado e divulgado novamente no site da organizadora. As informações sobre os locais de aplicação dos exames geralmente são divulgados por meio de edital de convocação publicado nos Diários Oficiais correspondentes à esfera do concurso (municipal, estadual e federal), de cartões de convocação que podem ser acessados pelos candidatos no site da organizadora ou que são encaminhados pelos Correios, ou por meio de comunicado no site da instituição responsável pelo concurso. Por isso, o candidato deve colocar o endereço residencial correto e completo no formulário de inscrição, inclusive com a indicação do CEP. Além disso, deve ter o hábito de acessar o site da organizadora para acompanhar todas as etapas do processo, retificações e comunicados.↑
Conteúdo das provas
O conteúdo programático do exame geralmente está na parte final dos editais. Os regulamentos separam as disciplinas previstas nas provas por níveis de escolaridade ou por cargos. Outros trazem ainda indicações bibliográficas (livros e artigos recomendados para estudo). É importante o candidato verificar o peso das provas e das disciplinas, além do número de questões de cada exame para programar o estudo. ↑
Locais das vagas
Os editais trazem essas informações ou no próprio corpo do regulamento ou em anexos nos sites das organizadoras. Por isso, quando o candidato acessa a página na internet referente ao concurso, ele deve prestar atenção em todos os links que a organizadora coloca para serem lidos, principalmente os anexos. ↑
Pagamento da taxa
Os editais trazem no item prazo de inscrição a data máxima para pagamento da taxa. As formas também são especificadas. Geralmente podem ser feitas por meio de Guia de Recolhimento da União (GRU), disponível no próprio site da organizadora, que deve ser impressa pelo candidato, ou por meio de boleto bancário. As organizadoras também especificam no edital onde a taxa pode ser paga. O candidato deve ficar atento ao prazo de pagamento, pois a efetivação da inscrição só se dá após a confirmação pelo banco do recebimento do valor da taxa. Além disso, o interessado deve acompanhar a situação da sua inscrição no site da organizadora para evitar imprevistos. As organizadoras geralmente dão um prazo após o encerramento para o candidato entrar em contato caso ocorra algum problema com a inscrição e pagamento. ↑
Resultados
As organizadoras costumam colocar nos sites os gabaritos e resultados dos exames. Por isso, o candidato deve sempre consultar as etapas do processo seletivo no endereço eletrônico da organizadora responsável pelo concurso para ficar informado e, caso queira, para entrar com recursos contra os resultados. ↑
Isenção da taxa
Se o concurso prevê isenção ou redução no pagamento de taxa o edital especifica os casos que são contemplados com esse benefício. Dependendo do edital, há previsão de isenção e/ou redução para doadores de sangue, desempregados, estudantes, candidatos que consigam comprovar baixa renda, entre outros. Mas há editais que não prevêem esse benefício. ↑
Devolução da taxa
Geralmente as organizadoras dos concursos não se responsabilizam por esse tipo de erro e não devolvem o valor da taxa. Por isso, é importante o candidato ficar atento à escolaridade mínima exigida para o cargo. As escolaridades exigidas vão desde ensino fundamental incompleto até superior completo. Um candidato que tenha nível superior e se interessa por uma vaga de nível médio pode prestar o concurso para a oportunidade. Mas quem tem nível médio não pode prestar concurso para nível superior. ↑
Menores de 18 anos
A maioria dos editais exige que os candidatos tenham 18 anos completos na data da posse. Mas podem ocorrer concursos que exijam essa idade mínima até o prazo final das inscrições. Essa especificação fica nas seções de inscrições ou requisitos para o cargo do edital. ↑
Internet
Geralmente os editais de concursos trazem uma relação de postos específicos com computadores em que os candidatos podem acessar a internet gratuitamente. ↑
Vagas autorizadas
Quando o governo federal autoriza a realização de um concurso público, na portaria publicada no Diário Oficial da União (http://portal.in.gov.br/) vem especificado o prazo máximo para publicação do edital de abertura após a data da autorização. ↑
Homologação e convocação
Os editais trazem a validade do concurso, que pode ser de até dois anos, a contar da data da publicação da homologação do resultado final, podendo ser prorrogada por igual período. Portanto, se a validade for de dois anos, prorrogável por mais dois, os candidatos aprovados podem ser chamados em até quatro anos. Os órgãos públicos podem se reservar o direito de admitir o número total ou parcial dos candidatos aprovados em relação às vagas relacionadas no edital. ↑
Credibilidade do edital
Um edital de concurso público deverá apresentar regras claras, objetivas e isonômicas, sob pena de ser impugnado e invalidado. Havendo indícios de lisura, faça uma representação junto ao Ministério Público local, que saberá pedir explicações e a retificação do edital, se for o caso. ↑
Inadimplência
O registro nos órgãos de proteção ao crédito não é impeditivo para tomar posse em cargo público. Os requisitos básicos para a investidura em cargo público são idade mínima de 18 anos, escolaridade compatível com o cargo, pleno gozo dos direitos políticos, estar quite com as obrigações eleitorais e militares (no caso do homem), nacionalidade brasileira, aptidão física e mental, entre outros, conforme a natureza e a complexidade do cargo – tudo expresso na lei que criou ou restruturou a carreira. ↑
Idosos
A idade limite para ingresso no cargo ou emprego público é, em regra, 70 anos incompletos (para homens e mulheres), sendo essa a idade para aposentadoria compulsória com provento proporcional ao tempo de contribuição. Em cargos de ministro de tribunais superiores e do TCU, por exemplo, a idade máxima para ser investido é de 65 anos. ↑
Título de eleitor
Não há impedimento para tomar posse em cargo público por esse motivo, uma vez que você está quite com a obrigação eleitoral e com um novo título. ↑
Aposentados
Sim, porém, não poderá se aposentar e receber o provento (aposentadoria) do segundo cargo, uma vez que não se trata de uma acumulação legal, que só é possível nos seguintes casos: dois cargos de profissionais de saúde; dois de professor; um cargo de professor e outro cargo técnico ou científico. Assim, você receberá o provento de bancária e a remuneração do cargo público (contribuindo para a seguridade social), mas não poderá pegar o provento do segundo cargo. ↑
Organizadoras
Fundação Vunesp: (11) 3874-6300 – www.vunesp.com.br
Cespe/UnB: (61) 3448-0100 – www.cespe.unb.br
Instituto Cetro: (11) 3285-2777 – www.cetroconcursos.com.br
Fundação Carlos Chagas: (11) 3723-3000 – www.concursosfcc.com.br
Fundação Cesgranrio: (21) 2103-9600 – www.cesgranrio.org.br
Escola de Administração Fazendária (Esaf): (61) 3412-6288/6238 – www.esaf.fazenda.gov.br
Fundação Conesul de Desenvolvimento: (51) 3320-5205 – www.conesul.org
Núcleo de Computação Eletrônica da UFRJ: 0800-7273333/(21) 2598-3051 – www.nce.ufrj.br/concursos ↑
Fonte: IG
Variedade da maconha pode elevar risco de psicose
Londres - Uma pesquisa do King's College de Londres sugere que pessoas que usam a variedade mais forte da maconha, conhecida como skunk, têm mais risco de sofrer com problemas como psicose do que as que usam as formas mais suaves da droga, segundo informa nesta quinta-feira a BBC Brasil.
O estudo, do Instituto de Psiquiatria do King's College, analisou 317 pessoas. Desse grupo, os usuários skunk mostram que tinham 18 vezes mais chances de sofrer um episódio de psicose do que usuários de maconha. A pesquisa também informou que as pessoas que usam o skunk têm mais chances de usarem maconha todo dia.
Entre as pessoas que usaram o skunk, as que tiveram um episódio psicótico tinham duas vezes mais chances de ter usado maconha por mais tempo, chances três vezes maiores de ter usado a droga diariamente e 18 vezes mais chances de ter usado skunk. O skunk é três vezes mais forte do que a maconha convencional e, atualmente na Grã-Bretanha, entre 70% e 80% das apreensões são de skunk.
Di Forte afirmou que, se os resultados preliminares forem comprovados, a crescente disponibilidade de skunk no mercado será uma preocupação. Paul Morrison, que também participou da pesquisa afirmou que o skunk tem níveis mais altos de THC, o que causa os sintomas psicóticos, e níveis baixos de outro composto chamado canabidiol, que parece proteger os usuários do efeito do THC.
As provas da ligação entre maconha e doenças psicóticas como a esquizofrenia têm sido inconsistentes em diferentes estudos sobre o assunto. No começo de 2008, o conselho que faz recomendações sobre abuso e classificação de drogas na Grã-Bretanha, do qual David Nutt é membro, concluiu que provavelmente existe uma ligação entre os dois, mas ainda não está claro se esta ligação ficará mais forte à medida que o uso do skunk fica mais comum.
O estudo, do Instituto de Psiquiatria do King's College, analisou 317 pessoas. Desse grupo, os usuários skunk mostram que tinham 18 vezes mais chances de sofrer um episódio de psicose do que usuários de maconha. A pesquisa também informou que as pessoas que usam o skunk têm mais chances de usarem maconha todo dia.
Entre as pessoas que usaram o skunk, as que tiveram um episódio psicótico tinham duas vezes mais chances de ter usado maconha por mais tempo, chances três vezes maiores de ter usado a droga diariamente e 18 vezes mais chances de ter usado skunk. O skunk é três vezes mais forte do que a maconha convencional e, atualmente na Grã-Bretanha, entre 70% e 80% das apreensões são de skunk.
Di Forte afirmou que, se os resultados preliminares forem comprovados, a crescente disponibilidade de skunk no mercado será uma preocupação. Paul Morrison, que também participou da pesquisa afirmou que o skunk tem níveis mais altos de THC, o que causa os sintomas psicóticos, e níveis baixos de outro composto chamado canabidiol, que parece proteger os usuários do efeito do THC.
As provas da ligação entre maconha e doenças psicóticas como a esquizofrenia têm sido inconsistentes em diferentes estudos sobre o assunto. No começo de 2008, o conselho que faz recomendações sobre abuso e classificação de drogas na Grã-Bretanha, do qual David Nutt é membro, concluiu que provavelmente existe uma ligação entre os dois, mas ainda não está claro se esta ligação ficará mais forte à medida que o uso do skunk fica mais comum.
maconha tem antiinflamatório que 'não dá barato
Estudo: maconha tem antiinflamatório que 'não dá barato'
EUA - Pesquisadores da Academia Americana de Ciência afirmam que um componente da maconha pode funcionar como um poderoso agente antiinflamatório sem causar "barato" nas pessoas, mostra uma reportagem da National Geographic.
A descoberta pode trazer um grande alívio aos que sofrem de artrite, cirrose e outras doenças. As drogas já existentes nem sempre são tão eficazes, podendo ainda provocar efeitos colaterais, desde úlceras estomacais ao aumento do risco de ataques cardíacos.
Os defensores da maconha há tempos afirmam que os ingredientes ativos da planta, conhecidos como canabinóides, são seguros e eficazes no tratamento de dores, náuseas e outros males. O principal canabinóide - delta-9-tetraidrocanabinol, ou THC - é conhecido por suas propriedades antiinflamatórias. Mas a substância também é responsável pelos efeitos psicotrópicos da planta.
Agora, pesquisadores dizem que outro canabinóide, chamado beta- cariofileno, ou (E)-BCP, ajuda no combate à inflamação sem afetar o cérebro. O (E)-BCP já faz parte da dieta de muitas pessoas, ressaltam os pesquisadores. Alimentos como pimenta-do-reino, orégano, manjericão, limão, canela, cenouras e aipo contêm alto teor desse componente.
"As pesquisas se focavam sempre nos canabinóides clássicos, (e não no (E)-BCP)," disse o autor líder do estudo, Jurg Gertsch, do Instituto Federal de Tecnologia da Suíça.
O THC ativa ambos os receptores, aliviando a inflamação, mas também causando o "barato" nos usuários. Já o (E)-BCP afeta somente o receptor CB2, segundo o estudo.
EUA - Pesquisadores da Academia Americana de Ciência afirmam que um componente da maconha pode funcionar como um poderoso agente antiinflamatório sem causar "barato" nas pessoas, mostra uma reportagem da National Geographic.
A descoberta pode trazer um grande alívio aos que sofrem de artrite, cirrose e outras doenças. As drogas já existentes nem sempre são tão eficazes, podendo ainda provocar efeitos colaterais, desde úlceras estomacais ao aumento do risco de ataques cardíacos.
Os defensores da maconha há tempos afirmam que os ingredientes ativos da planta, conhecidos como canabinóides, são seguros e eficazes no tratamento de dores, náuseas e outros males. O principal canabinóide - delta-9-tetraidrocanabinol, ou THC - é conhecido por suas propriedades antiinflamatórias. Mas a substância também é responsável pelos efeitos psicotrópicos da planta.
Agora, pesquisadores dizem que outro canabinóide, chamado beta- cariofileno, ou (E)-BCP, ajuda no combate à inflamação sem afetar o cérebro. O (E)-BCP já faz parte da dieta de muitas pessoas, ressaltam os pesquisadores. Alimentos como pimenta-do-reino, orégano, manjericão, limão, canela, cenouras e aipo contêm alto teor desse componente.
"As pesquisas se focavam sempre nos canabinóides clássicos, (e não no (E)-BCP)," disse o autor líder do estudo, Jurg Gertsch, do Instituto Federal de Tecnologia da Suíça.
O THC ativa ambos os receptores, aliviando a inflamação, mas também causando o "barato" nos usuários. Já o (E)-BCP afeta somente o receptor CB2, segundo o estudo.