10.02.2010

Gestos afetuosos com os bebês traduzem convivência saudável com os pais

Suspiros, gemidos e expressões como "que coisinha mais linda" são quase sinônimas para se referir aos bebês. Os pequenos, mesmo quando surgem assim, de repente, trazem muita alegria aos pais e a todos os familiares e amigos com suas risadas, choros e trocas de fralda fora de hora.
Ações simples de afeto despertam a comunicação com a as crianças
Só que depois que as visitas vão embora, você e seu par devem dedicar atenção para outras tarefas também relacionadas à criança. "Criar um bebê é relacionar-se com ele. A espontaneidade faz parte dessa experiência", afirma o psicólogo André Trindade, autor do livro "Gestos de Cuidado, Gestos de Amor". A obra aborda o tema do relacionamento de pais e crianças (do nascimento até os 3 anos) em todas as situações, desde o banho até o sono, de uma forma sensível e explicativa.
O livro comenta todos os fatores que influenciam no crescimento da criança. O texto destaca como o contato da pele, a respiração e a troca de olhares podem ser importantes na comunicação entre os corpos e na compreensão das necessidades infantis.
"O desenvolvimento da criança se dá em um fluxo natural de evolução e crescimento. Cada conquista no plano físico (sentar, engatinhar, andar, entre outras) corresponde a uma conquista no plano comportamental".
 O incentivo para Trindade escrever a obra foi por conta de sua experiência adquirida em creches públicas, escolas e no consultório, onde atendeu crianças com distúrbios neurológicos e bebês abandonados, e percebeu como os gestos de cuidado e de amor são essenciais e eficazes nas relações.
"A participação dos adultos, incluindo a mãe, o pai e os cuidadores, é fundamental nesse processo", analisa o autor.
"Gestos de Cuidado, Gestos de Amor" destaca o significado das relações entre pais e filhos e os vínculos afetivos capazes de proporcionar ao bebê um crescimento saudável.
Folha

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