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3.05.2011

Evite analgésicos durante a gravidez

O consumo de analgésicos opioides, como codeína, oxicodona ou hidrocodona, pouco antes do início da gestação ou no seu começo, aumenta em duas vezes o risco de que o bebê nasça com algum tipo de malformação congênita.
As principais malformações são problemas cardíacos, espinha bífida, hidrocefalia (água no cérebro), glaucoma congênito e grastroesquise (quando a parede abdominal apresenta uma abertura pela qual os intestinos e o estômago podem sair).
O alerta foi feito anteontem pelo Centro para o Controle e Prevenção de Doenças (CDC), nos EUA, que estudou essas medicações. Os resultados serão publicados no American Journal of Obstetrics and Gynecology.
A advertência nos Estados Unidos se estende a analgésicos que precisam de prescrição médica como o Vicodin, OxyContin e Tylenol-3, bem como a uma variedade de versões genéricas dos medicamentos.
No Brasil, drogas como Tylex, Codein, Vicodil, Codex e Belacodid possuem codeína em sua composição e também são de venda restrita: só podem ser comercializadas com prescrição médica e retenção de receita.
Embora exista um risco maior de graves tipos de defeitos congênitos em razão da exposição à substância, "o risco absoluto para a mulher é relativamente modesto", afirmou a epidemiologista Cheryl S. Broussard, do CDC, responsável pelo estudo dos medicamentos.
As conclusões estão no Estudo Nacional sobre a Prevenção de Problemas Congênitos, o maior sobre o tema já realizado nos EUA. Patrocinado pelo CDC, o trabalhou analisou grávidas de dez Estados americanos e examinou somente o uso dos medicamentos de prescrição médica, e não seu uso ilícito.
No Brasil. De acordo com o ginecologista Eduardo Borges da Fonseca, presidente da Comissão de Medicina Fetal da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), os opioides são medicamentos bastante usados no Brasil, mas têm indicação bem restrita para as gestantes.
"São drogas analgésicas bastante potentes, normalmente usadas em pacientes após cirurgias. Para a mulher grávida, são indicadas apenas em casos de dor extrema, como uma crise de pedra nos rins, por exemplo, onde os benefícios superam os riscos", diz Fonseca.
A ginecologista Fabiana Sanches, do setor de patologia obstétrica do Hospital Santa Marcelina, diz que ainda não se sabe em qual dose essas medicações podem causar problemas.
"Mas elas aumentam o risco de algumas raras malformações. Isso não quer dizer que se tomar a medicação o feto terá o problema. Além disso, todo medicamento deve ser prescrito por médico, e ele deve avaliar a real necessidade do uso", alerta a ginecologista.
Segundo o ginecologista Marco Antônio Borges Lopes, professor da USP, o maior problema para as gestantes é o consumo de anti-inflamatórios - drogas de venda livre, amplamente consumidas por conta própria.
Os mais comuns são Voltaren, Nimesulida, Profenid e Indometacina. "O uso indiscriminado desses medicamentos durante a gestação pode causar problemas graves no coração do feto. A automedicação, nesses casos, é muito mais perigosa do que o uso dos opioides, que são contraindicados para grávidas", diz.
Fonseca diz que esses anti-inflamatórios podem causar defeitos cardíacos em qualquer fase da gestação - defeitos mais graves quanto maior o tempo de gravidez. Os opioides, ao contrário, apresentam risco aumentado no primeiro trimestre, quando os órgãos e tecidos do feto estão começando a se formar.
Malformações. Os defeitos cardíacos congênitos são o problema mais comum das malformações de nascença e afetam anualmente cerca de 40 mil crianças nos Estados Unidos. No Brasil, estima-se que 28 mil crianças nasçam todos os anos com esse tipo de doença.
Muitas das crianças afetadas morrem no primeiro ano de vida e as que sobrevivem frequentemente precisam ser submetidas a cirurgias, internações prolongadas e a tratamentos ao longo de toda a vida.
Estadão

Suor excessivo pode ser controlado por medicamentos

Resultados inéditos de um estudo feito no Hospital das Clínicas de São Paulo mostram que medicamentos orais resolvem o problema do suor excessivo em 50% dos pacientes e controlam razoavelmente o quadro em cerca de 25%.
O distúrbio, chamado hiperidrose, afeta quase 3% dos brasileiros, segundo o cirurgião torácico José Ribas Milanês, do Ambulatório de Hiperidrose do HC. Até agora, as opções de tratamento eram a cirurgia torácica ou soluções temporárias, como aplicação de botox.
O cirurgião vascular Paulo Kauffman, do HC, explica que a redução da sudorese já era um efeito conhecido de uma classe de remédios usada para diminuir espasmos musculares, dilatar brônquios ou controlar incontinência urinária, chamados anticolinérgicos.
"Mas eles não eram usados na hiperidrose porque não havia pesquisa mostrando resultados a longo prazo. E os efeitos colaterais das doses habituais eram muito desagradáveis."
O estudo brasileiro é a primeira grande pesquisa controlada com remédios -participaram 500 pessoas. Foi testada uma droga para incontinência urinária (cloridrato de oxibutinina), em doses baixas.
"O resultado é espetacular. Em seis semanas, já dá para saber se a pessoa vai responder ao tratamento, e quase 70% dos pacientes podem dispensar a cirurgia", diz o cirurgião vascular Nelson Wolosker, que também participou da pesquisa.
A principal contraindicação do remédio é para pessoas que têm glaucoma, diz Milanês. Os efeitos colaterais mais importantes são secura na boca e na pele.
Kauffman lembra que, apesar dos bons resultados na maioria das pessoas, ainda há quase 30% que não melhoram com os remédios. "Esses seriam os casos mais indicados para a cirurgia."
Para Wolosker, o remédio é a melhor forma de tratamento inicial. "É acessível, barato e a pessoa pode abandonar na hora que quiser."
A medicação custa entre R$ 20 e R$ 30 por mês. Já a aplicação de toxina botulínica (botox) custa cerca de R$ 2.000 e deve ser repetida a cada seis meses. A cirurgia custa entre R$ 5.000 e R$ 8.000. É oferecida pelo SUS.



  OUTROS TRATAMENTOS
Segundo o dermatologista Davi de Lacerda, da Universidade de São Paulo, os tratamentos não cirúrgicos podem minimizar o problema, mas não resolvem.
Uma opção é a aplicação de toxina botulínica."A injeção entra na pele, mas evitamos atingir o músculo. A toxina bloqueia o receptor da glândula sudorípara, que não recebe informações para produzir suor", explica Aldo Toschi, da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
Outro tratamento dermatológico é a raspagem da axila, uma espécie de lipoaspiração que raspa as glândulas que produzem suor. "É um pouco dolorida e nem sempre resolve", diz Toschi.
A iontoforese, aplicação de placas elétricas nas áreas de suor excessivo, é menos utilizada por ser pouco prática. A pessoa deve usar o aparelho por 30 minutos quase todos os dias.
A solução definitiva é uma cirurgia minimamente invasiva no tórax. "São feitas duas pequenas incisões no tronco, para atingir e cortar o nervo simpático, que manda o impulso para a glândula sudorípara", explica o cirurgião torácico Luiz Eduardo Villaça Leão, da Unifesp.
A operação é feita sob anestesia geral. Pode causar hiperidrose compensatória, que é o aumento da transpiração em outras partes do corpo, geralmente o tronco.
EUA testam aparelho contra transpiração
"É constrangedor cumprimentar pessoas", diz mulher que trata suor

Bom carnaval!




Não sei se você irá curtir o carnaval, viajar ou apenas descansar neste feriadão.
Independente de qual seja sua escolha, bom carnaval!
Carnaval da vida
Amanheceu, é quarta-feira,Não há mais festa, cessaram as melodias,
morreram os guinzos da bateria.


O folião acorda dos sonhos eentristece com o seu dia-a-dia
toma consciência da nostalgia,
trazida pelas cinzas de sua fantasia.

Foram cinco dias de folia,
que ficaram na saudade,
acabaram os sonhos do folião,
onde, por um curto período teve a sensação
de viver sob a égide de encantos e magia.

Em seu peito restou a nostalgia
e a lembrança dos momentos de extasia,
em que esteve hospedado no palácio colorido das fantasias, vivendo momentos de glória, sentindo o sabor da alegria

Na nostalgia trazida pela quarta-feira,o carnavalesco entristece com o seu dia-a dia,
pois agora é o carnaval
da vida que se inicia.

Sussuluz (autor)

Hidratação: água é a melhor opção para combater exageros nos dias de folia

É quase sempre assim: no Carnaval, no embalo da folia, muita gente exagera no consumo de bebida alcoólica. E os efeitos desse exagero podem ser percebidos na famosa ressaca e em disfunções alimentares. Neste período come-se e bebe-se de tudo e, justamente por isso, é preciso mais cuidado com a alimentação. Para evitar a ressaca e a desidratação, é necessário alternar uma bebida e outra com a ingestão bastante água.


A nutricionista do Hospital Federal da Lagoa, no Rio de Janeiro, Luciana Abdu, explica que o álcool acaba estimulando as pessoas a irem ao banheiro mais vezes. Daí a necessidade de ingerir líquidos como água, sucos naturais e água de coco. Isso vai colaborar para que o folião curta a festa sem prejudicar a saúde.

Luciana Abdu lembra que a quantidade de consumo de água deve ser aumentada se a pessoa estiver exposta ao sol às altas temperaturas. Uma boa dica é andar sempre com uma garrafinha de água. O ideal é beber uma garrafa de 500 ml de água por hora.

Mas não é só a hidratação que conta para manter o corpo saudável e bem disposto. Cuidar da alimentação depois da folia também é essencial para que o organismo não sinta os efeitos dos exageros alimentares. A orientação é consumir alimentos leves e coloridos, com muita variedade de legumes e verduras.
Veja algumas dicas para cuidados antes, durante e depois das festas:

Antes
- Hidrate-se com antecedência! Dê preferência à água e aos sucos naturais, consumindo de 2 a 3 litros diariamente. Evite ao máximo os refrigerantes, pois possuem baixíssimo poder de hidratação;
- Dê preferência a alimentos ricos em carboidratos (pão, macarrão, batata, frutas) para que tenha bastante energia na hora da festa, não esquecendo de consumir as verduras e os legumes.
- Evite frituras e alimentos ricos em gorduras; Prefira carnes magras como filé de frango, de peixe ou peito de peru.
- Pratique atividade física, principalmente aeróbica, para aumentar a resistência física e aguentar o ritmo até o final da festa;

Durante
- Hidrate-se a todo o momento! A perda de água através da transpiração é muito intensa e, junto com ela, perdem-se muitos eletrólitos, como sódio, potássio, magnésio e cloro;
- O consumo de bebidas alcoólicas deve ser feito com moderação e nunca com o estômago vazio. Acostume-se, também, a intercalar as bebidas alcoólicas com muita água;
- Alimente-se durante a festa, consumindo alimentos leves. Para facilitar, a dica é sempre levar consigo barrinhas de cereais e beber constantemente sucos de frutas. Assim, também estará repondo a energia gasta durante a folia.
- Nada de consumir frituras durante a festa. Além de apresentarem um alto teor de gordura, podem dar a sensação de estômago pesado e moleza;

Após
Para aqueles que exageraram, este é o dia da ressaca. Para melhorar os sintomas de mal estar, aí vão algumas dicas preciosas:

- Repousar é essencial. Descanse e relaxe para recarregar as energias para os outros dias de festa;
- A ingestão de água e suco durante todo o dia vai refletir também no tempo da recuperação. Por isso, tomar muita água e suco de frutas, mesmo no momento de descanso, é fundamental para acelerar o processo de recuperação do corpo;
- Consuma alimentos leves e ricos em carboidratos, com muitas frutas e verduras. Dê preferência às sopas e caldos, evitando, principalmente, alimentos muito gordurosos.


Por Soraya Lacerda – Ascom/MS e Invana Sant-Anna – Web Rádio Saúde
Outras Informações
Assessoria de Comunicação do Ministério da Saúde no Rio de Janeiro

Linda Mulher


QUANDO CHEGAR

"Quando chegar aos 30
serei uma mulher de verdade
nem Amélia num ninguém
um belo futuro pela frente
e um pouco mais de calma talvez

e quando chegar aos 50
serei livre, linda e forte
terei gente boa ao lado
saberei um pouco mais do amor
e da vida quem sabe

e quando chegar aos 90
já sem força, sem futuro, sem idade
vou fazer uma festa de prazer
convidar todos que amei
registrar tudo que sei
e morrer de saudade."
Martha Medeiros

Era uma vez... numa terra muito distante...uma princesa linda, independente e cheia de auto-estima.
Ela se deparou com uma rã enquanto contemplava a natureza e pensava em como o maravilhoso lago do seu castelo era relaxante e ecológico...
Então, a rã pulou para o seu colo e disse: linda princesa, eu já fui um príncipe muito bonito.
Uma bruxa má lançou-me um encanto e transformei-me nesta rã asquerosa.
Um beijo teu, no entanto, há de me transformar de novo num belo príncipe e poderemos casar e constituir lar feliz no teu lindo castelo.
A tua mãe poderia vir morar conosco e tu poderias preparar o meu jantar, lavar as minhas roupas, criar os nossos filhos e seríamos felizes para sempre...
Naquela noite, enquanto saboreava pernas de rã sautée, acompanhadas de um cremoso molho acebolado e de um finíssimo vinho branco, a princesa sorria, pensando consigo mesma:
- Eu, hein?... nem morta!
Luís Fernando Veríssimo
 
Sou uma mulher madura
Que às vezes anda de balanço
Sou uma criança insegura
Que às vezes usa salto alto
Sou uma mulher que balança
Sou uma criança que atura
Martha Medeiros
 O homem pensa.
A mulher sonha.

Pensar é ter cérebro.
Sonhar é ter na fronte uma auréola.

O homem é um oceano.
A mulher é um lago.

O oceano tem a pérola que embeleza.
O lago tem a poesia que deslumbra.

O homem é a águia que voa.
A mulher, o rouxinol que canta.

Voar é dominar o espaço.
Cantar é conquistar a alma.

O homem tem um farol: a consciência.
A mulher tem uma estrela: a esperança.

O farol guia.
A esperança salva.

Enfim, o homem está colocado onde termina a terra.
A mulher, onde começa o céu!!!
Victor Hugo

Qualidade de Vida: Bio-lógica


A Bio-lógica “lógica aplicada à vida” pode ser entendida através de princípios tais como:

Princípio 1- Sobre o que comer.
O corpo humano é constituído, a partir de uma matriz genética, pelo que ingerimos e respiramos.

Assim sendo, os pais são responsáveis não somente pela matriz genética, como também pela fase inicial de constituição do organismo dos filhos.

Ao assumirmos plenamente a gestão do nosso corpo o fazemos geralmente despreparados, por inexistência de programas de educação que nos ensinem o que fazer e como agir.

Muito pelo contrário, o que existe é uma carga enorme de publicidade nos levando a consumir produtos totalmente desaconselháveis e prejudiciais, associada a exemplos condenáveis.

Os alimentos industrializados, na sua maioria, em nome de uma redução de custo de distribuição e conservação, são verdadeiros coquetéis de produtos químicos, tais como conservantes, espessantes, corantes, estimuladores de sabor, emulsionantes, sabores artificiais etc. etc.

Teoricamente a quantidade e qualidade desses produtos químicos, não fazem mal à saúde, mas quem pode assegurar isso, se até medicamentos liberados são tirados de linha quando se constata o malefício que ocasionam?

Essas quantidades toleradas pelos órgãos de fiscalização de alimentos partem de pesquisas discutíveis e se baseiam em níveis de acumulação que estão sendo a todo dia modificados pela maior expectativa de vida das pessoas.

Não se justifica que para favorecer a indústria de alimentos, sejam liberados produtos quimicamente modificados que envenenam nosso organismo.

Mas ninguém nos obriga a consumir esses “alimentos”. Temos tantas opções válidas que passa a ser irresponsabilidade nossa comprometer o organismo com essa carga de produtos químicos que nada tem a ver com o que se necessita para se ter um organismo sadio.

Princípio 2- Sobre quando comer.

Ao contrário do que é praticado pela totalidade dos seres vivos, nós humanos desconsideramos os sinais orgânicos de necessidade de alimento, usualmente chamados de fome, e estipulamos horas fixas para abastecer o organismo.

Essa prática eleva a intensidade da sinalização de necessidade de alimentos, e como há um tempo de processamento do processo alimentar, acabamos por ingerir muito mais do que necessitamos.

Assim sendo, devemos nos alimentar sempre e quando o organismo mande o sinal. E mais, ressalvados os casos de alimentação compulsiva e motivada por problemas psicológicos, devemos comer o que tivermos vontade.
Muitas vezes, sem termos fome, somos levados a ingerir alimentos por razões sociais. Nessas oportunidades somos socialmente induzidos a consumir o que nos é oferecido, pois se torna uma atitude pouco civilizada fazer desfeita.
É uma característica cultural nefasta essa de associar alimentação com encontros sociais. O organismo não tem nada a ver com nossas necessidades sociais e é penalizado com ingestão de alimentos desnecessários.

Princípio 3 - Sobre quanto comer.

O quanto comer é muito influenciado por fatores psicológicos que nos levam a compensar frustrações com o prazer de comer.
Não podemos esquecer que o paladar é um dos nossos cinco sentidos e se queremos sentir prazer podemos ouvir música, olhar algo que nos agrade, sentir perfumes agradáveis, tocar a pessoa amada, sem que se busque compensação exclusivamente na alimentação.
O quanto comer é uma decisão de responsabilidade nossa, e devemos respeitar o organismo assumindo que alimentação é um processo muito sério, pois dele depende o funcionamento desse sistema maravilhoso que é o corpo humano.
Realmente o nosso corpo é algo maravilhoso, pois continuar funcionando com um abastecimento tão precário e agressivo é um verdadeiro milagre da natureza.
Quem tem uma atitude responsável com relação à alimentação jamais precisará fazer regimes, ótimos para enriquecer seus idealizadores, mas péssimos quanto aos resultados nefastos que geram.
Pior do que esses regimes, só mesmo a ingestão de medicamentos para emagrecer, algo tão absurdo que nem vale a pena se comentar num texto de Bio-lógica.
Princípio 4 - Sobre sinais e sintomas.

Alimentar-se mal já é uma agressão ao organismo, mas pior ainda é evitar que sinais e sintomas decorrentes da má alimentação se manifestem.
Claro que esse maltrato repetitivo e acumulativo acaba gerando sinais e sintomas que nos preocupam e para os quais, muitas vezes, adotamos alternativas absurdas como a de tomar medicamentos para evitá-los.
Dores na coluna, dores musculares, inflamações de um modo geral, dor de cabeça, azia, gastrite, tosse, tonturas, inchações, calvície, pele seca, rugas, obesidade, manchas senis, cabelos brancos, “barriga”, falta de ar, etc. etc, são sinais de que algo está mal com nosso organismo e, ao invés de combatê-los o que precisamos fazer é identificar a causa e agir sobre ela.
E não é preciso procurar muito, pois a maior parte desses problemas, numa primeira etapa, tem como origem má alimentação e vida conturbada, e são agravados por medicação desnecessária.

Quando combatemos os sinais e sintomas, agravamos o problema, pois retiramos do organismo esse sistema extraordinário que é a sintomatologia das disfunções, bloqueando-o com medicamentos, em nome de um bem estar que chega a ser um crime que cometemos contra nós.
Valorize os sinais e sintomas, pois combate-los é o mesmo que instalar um sistema de alarme contra roubo e contratar alguém para evitar que funcione para não sermos incomodados.
Princípio 5 - Sobre interferir no processo vital.
A complexidade do organismo humano recomenda que se evite ao máximo qualquer interferência sobre ele.
Possivelmente as únicas ressalvas sejam a necessidade de defendermos o organismo de agentes externos, muitos deles gerados pela nossa interferência indevida no ecossistema.
Assim sendo, a vacinação representa uma contribuição valiosa no sentido de aumentar a proteção do organismo estimulando-o a gerar mecanismos de defesa essenciais para superar agressões externas.
Medicamentos que combatem infecções são, da mesma forma, úteis e recomendáveis, representando uma excelente contribuição na defesa do organismo.
Feitas essas ressalvas, vale se analisar as conseqüências nefastas da medicação alopática, de um modo geral, representada por produtos grosseiros na sua ação, “resolvendo” a queixa principal e ocasionando distúrbios imprevisíveis.
Não é racional atuar sobre um problema gerando muitos outros. É certo que na maioria das vezes a causa do problema é remota, sendo ele uma decorrência de anos e anos de má alimentação e de desgastes continuados.
Mas, por outro lado, a resposta do organismo a uma alimentação sadia e diminuição de tensões é inacreditável. É racional dar essa oportunidade ao organismo.
Princípio 6 - Sobre desgaste do organismo.
A cada dia que passa mulheres estão se igualando aos homens nas doenças que os afligem. A razão é evidente: estão assumindo atividades semelhantes e pagando o preço decorrente.
Essa é a prova irrefutável do que significa o desgaste do corpo humano, ocasionado por atividades estressantes geradoras de uma vida conturbada.
Basta se observar o aspecto das pessoas ditas bem sucedidas, tais como dirigentes governamentais, e empresários exitosos, para se constatar o desgaste dos seus organismos.
Essa é uma opção individual que cobra seu preço em termos de qualidade de vida, não a qualidade de vida do luxo, das mordomias, das viagens constantes, mas a qualidade de vida real, com bem estar físico, mental e social.
Fonte: Cura pela mente

Depressão x Comida


Alimentação x Depressão – Entenda essa relação


Qual a relação entre os alimentos que consumimos e nosso estado de espírito? Pesquisa recente publicada na edição de outubro do “Archives of General Psychiatry” demonstra que das pessoas submetidas a avaliação, 30% apresentaram chances mínimas de desenvolver depressão por conta da alimentação. A dieta foi baseada em nove itens: ingestão de gorduras monoinsaturadas em comparação às saturadas, consumo moderado de álcool e laticínios, baixa ingestão de carne vermelha e alto consumo de legumes, frutas, cereais, nozes, castanhas e peixes.
O que acontece no cérebro?
Quando consumimos alimentos que contém ácido graxo há maior fluidez das membranas dos neurônios, o que contribui para melhor comunicação entre eles e o decorrente equilíbrio das emoções. Entenda mais na figura ilustrativa abaixo:
alimentacao_depressao
Alguns alimentos podem aumentar a sensação de bem-estar no organismo

Veja a seguir que alimentos você pode incluir no seu dia-a-dia e assim ajudar a espantar a depressão.
Triptofano e Carboidratos bem humorados

Dos vários neurotransmissores, a serotonina exerce grande influência no estado de humor. Ela é também conhecida como a substância "mágica" e "sedativa" que melhora o humor de um modo geral, principalmente em pessoas com depressão.

Os níveis cerebrais de serotonina são dependentes da ingestão de alimentos fontes de triptofano (aminoácido precursor da serotonina) e de carboidratos.
A ingestão de carboidratos leva ao aumento nos níveis de insulina, que auxiliam na "limpeza" dos aminoácidos circulantes no sangue. Nessa limpeza de aminoácidos só escapa o triptofano na barreira hemato-encefálica.

O triptofano, uma vez no cérebro, aumenta a produção de serotonina que é o neurotransmissor capaz de reduzir a sensação de dor, diminuir o apetite, relaxar e até induzir e melhorar o sono.

Uma alimentação pobre em carboidratos, por vários dias, pode levar a alterações de humor e depressão, assim como uma alimentação com excesso de proteínas.

O caminho é o equilíbrio! Nem de menos, nem de mais.

Fontes de triptofano: carnes magras, peixes, leite e iogurte desnatados, queijos brancos e magros, nozes e leguminosas.

Fontes de carboidratos: pães, cereais integrais, biscoitos integrais, massas integrais, arroz integral e selvagem, frutas, legumes e chocolate amargo (com moderação).


A depressão é uma das doenças mais comuns nos dias de hoje, em função da vida agitada e desequilibrada que se leva, principalmente nos grandes centros urbanos.


No entanto, uma boa alimentação pode auxiliar a prevenir e até mesmo diminuir os sintomas desta doença que ataca milhares de pessoas em todo o mundo anualmente.


É que certos alimentos estimulam a produção de serotonina no organismo, que é responsável pela sensação de bem-estar e ajuda no controle do estresse e das emoções.


Inclua na sua dieta alimentos ricos em:
- carboidratos: como pão, arroz, macarrão;
- ácido fólico: brócolis , feijão e frutas cítricas; 
- potássio: banana e maracujá;
- magnésio: abóbora, amendoim e tofu;
- selênio: noz e castanha-do-pará,
- as vitaminas C das frutas cítricas e
- do complexo B, que existe em grande quantidade no frango e no amendoim.


Nada mais justo que promover a qualidade de vida com uma alimentação saudável e estimulante, mas como nem sempre é possivel cobrir todas as necessidades, passa a ser indispensável fazer uso da medicina preventiva ortomolecular com ação anti-oxidante e protetora contra os deletérios radicais livres, além do possível suporte psicoterapeutico que atua com participação ativa nestes momentos.

Depressão X Alimentos Industrializados....



Um estudo realizado por uma equipe de pesquisadores da Universidade College London, na capital britânica, indica que dietas ricas em alimentos industrializados aumentam o risco de depressão.

O estudo, descrito na revista científica British Journal of Psychiatry, analisou informações sobre a dieta de 3,5 mil funcionários públicos britânicos e, cinco anos mais tarde, monitorou a ocorrência de depressão no grupo.

Os especialistas dizem, no entanto, que - embora não seja possível excluir a possibilidade de que pessoas com depressão talvez tenham dietas menos saudáveis - é pouco provável que a alimentação seja a razão por trás dos resultados porque não foi identificada uma relação entre dieta e diagnósticos prévios de depressão.

Em contrapartida, afirmam os pesquisadores, pessoas que comem legumes, verduras, frutas e peixe em abundância apresentam riscos menores de sofrer da condição.
Agora que você já sabe dos benefícios da boa alimentação garanta a boa forma e espante a tristeza!
 Núcleo da Mulher

Desintoxicando o corpo

É preciso livrar-se das toxinas que se acumulam no organismo
Uma alimentação desequilibrada, acompanhada de uma vida sedentária, sem atividade física regular e uma rotina estressante de trabalho, podem provocar sérios males ao corpo humano.

Um dos principais problemas que surgem num quadro como este, são os problemas gastrointestinais, provocados pelo acúmulo de toxinas no corpo, além de que, estas toxinas não eliminadas geram alterações da defesa imunitária levando a piora de quadros outros que venha ou estejam agredindo o corpo.

Uma boa maneira de combater este problema é utilizar sucos naturais, à base de frutas ou vegetais frescos, que atuam como desintoxicantes do organismo, liberando as toxinas que atacam nossa saúde.

Entre os alimentos que podem gerar bons sucos com esta função, estão a uva rosada,a melancia,o limão, o aipo e o repolho.

E sem dúvida alguma a medicina ortomolecular age na melhoria do processo de desintoxicação através de sua ação anti-radicais livres, vitaminica suplementar e desintoxicante.
Núcleo da Mulher

A medicina ortomolecular é uma forte aliada contra a obesidade

Cerca de 10% dos brasileiros sofrem de obesidade, uma doença que pode causar graves problemas de saúde, como aumento do nível de colesterol, da glicose e até danos psicológicos.

O método ortomolecular se baseia na busca pelo equilíbrio do organismo através da absorção correta de substâncias necessárias ao bom funcionamento do corpo, como vitaminas e minerais, além de realizar um processo de desitoxicação fundamental para que o corpo absorva e elimine condizentemente os produtos resultantes da alimentação.

Portanto, além de uma alimentação adequada, seria preciso também complementar esta dieta com os minerais e as vitaminas que estão fazendo falta à pessoa e equilibrar o metabolismo organico

Mas assim como em qualquer outra orientação alimentar, no tratamento do regime ortomolecular é necessário disciplina e dedicação à reeducação dos alimentos a serem ingeridos e ao equilíbrio nutricional promovido pelos suplementos, que ajudam a enfrentar o estresse, retenção de líquido, TPM, menopausa e depressão, que muitas vezes são a causa do excesso de peso.

A Obesidade e a Medicina Ortomolecular

Embora eliminar o excesso de peso não seja o principal alvo da medicina ortomolecular, ela realmente faz emagrecer e tem sido cada vez mais procurada com esse objetivo.

O fato é que a medicina ortomolecular oferece um aporte nutricional melhor por meio da suplementação alimentar o que faz com que as pessoas se sintam saciadas. Isso não ocorre quando se segue uma dieta moderna, cujos alimentos estão empobrecidos pela contaminação e refino.

Também é preciso entender a obesidade como um estado físico e patológico. O estado físico é lógico e evidente, porém, o patológico raramente é percebido: a obesidade é um distúrbio profundo do sistema enzimático energético que pode causar mudanças estruturais e funcionais nas células, tecidos e órgãos, em conseqüência de alterações moleculares.

Obesidade resulta, portanto, de agressões em células causadas por elementos tóxicos, sintéticos, envenenamento por metais pesados, diminuição de enzimas, alterações de proteínas, gorduras oxidadas e por alergia alimentar. As células agredidas precisão de alimento para se recuperar. É isso que faz a medicina ortomolecular: dá ao organismo o que ele precisa para entrar em equilíbrio e, como resultado, o corpo se livre do excesso de peso, o que é muito saudável.
Fonte:Nucleo da mulher

.Do que as mulheres gostam mais?



É o que todos os homens se perguntam.

Como eu tenho que ser para agradá-la?
Como eu tenho que tocá-la e beijá-la?
Como atraí-la?
E no sexo, o que devo fazer para ser um bom parceiro sexual?


As mulheres são diferentes dos homens, tanto no aspecto físico, como nas suas respostas sexuais, mas principalmente na forma de ver,,sentir e praticar o sexo. Para elas é muito importante a doação, o sentimento, o ambiente e o tempo para que possam se soltar, sentir-se queridas e excitar-se, tendo um relacionamento amoroso marcante, inesquecível e que o sexo faça parte de um sentimento maior, que mantenha o casal junto por muitos anos.

Perguntando para as mulheres o que elas desejam dos homens, as respostas sempre enfocaram sentimento e parceria:

- alguém em quem eu possa confiar.
- com quem compartilhar as coisas boas e ruins.
- que seja gentil e tenha senso de humor.
- seja romântico e sensível às minhas necessidades.
- seja criativo e que aceite a minha criatividade no dia a dia e no amor.
- que tenha calor, inteligência, e que goste de abraçar e beijar etc.

Na pergunta "o que é sensual no homem para você?" algumas respostas foram:

- o jeito da pessoa, o charme, o jeito de me olhar.
- ser bonito e com um corpo sensual (variando para cada mulher, pois o gosto é variável).
- ter um belo sorriso que me envolva e que me faça derreter.
- ser vigoroso, mas não necessariamente atlético.
- autoconfiante e que seja apaixonado pela vida e por sexo.

E no sexo, o que mais agrada à mulher?

- um homem quente, apaixonado.
- que tenha criatividade e que se preocupe com a minha excitação.
- que cuide de mim com carinho.
- que tenha paciência, que me conheça com detalhes, do que gosto, do jeito que gosto de ser tocada, da posição sexual que mais gosto, que me conheça por inteiro.
- que seja espontâneo, que brinque comigo.
- que tenha muito diálogo no dia a dia, e também na esfera sexual para nos conhecermos cada vez mais.

Em resumo, a mulher gosta de ser alvo da atenção do parceiro, dentro e fora da cama.

A conversa, o namoro, o beijo e a atenção são essenciais para manter o relacionamento, inclusive o sexual. Descubra o que lhe dá mais prazer. Como tocá-la. Não se encabule e pergunte para ela e deixe ela lhe ensinar.

As mulheres gostam de se sentirem desejadas e queridas.

Querem sentir que o seu corpo é aceito. Que não precisam ser perfeitas e terem os seios e o corpo de modelo. Que são amadas pelo interior como pelo exterior.

A verdade também faz parte do jogo, pois as mentiras levam a mágoas que deixam sempre cicatrizes que afetam o relacionamento. O sentimento é muito importante e falar que a ama de alguma forma, não só através das palavras, é essencial para elas. Lembre-se que as mulheres gostam de fazer amor e não sexo.

Não temos a pretensão de ensinar como conviver e como fazer amor com a sua parceira. A intenção é discutirmos formas de melhorar a nossa vida e como acrescentar algo nas nossas relações com as pessoas que convivemos. Boa sorte. 
Fonte: www.nucleodamulher.com.br
 
E mais: Estudo mostra que brasileiras se acham boas de cama e querem sexo com mais frequênciaElas garantiram presença no mercado de trabalho, marcaram território nas universidades, largaram o estereótipo de donas de casa e provaram que conseguem dar conta de filho e marido sem deixar de lado a vaidade. Mas elas querem mais. Dessa vez, em um lugar um pouquinho mais reservado: entre quatro paredes
 
 
.Uma pesquisa realizada pela psiquiatra Carmita Abdo, coordenadora do Programa de Estudos em Sexualidade (ProSex) da USP, apontou que 60% das brasileiras se acham “boas de cama” e 96% consideram o sexo uma prioridade. O estudo também revelou que elas estão mais saidinhas: apesar de fazerem sexo, em média, três vezes por semana, a maioria quer duplicar essa frequência.

“Depois da revolução sexual, a mulher começou a assumir que gosta de sexo. Hoje ela é mais livre para dizer o que gosta na cama. Mas ainda há preconceitos, travas interiores”, crê a psicanalista Regina Navarro Lins.

Para a presidente da Associação Brasileira de Sexualidade, Carla Cecarello, falta de experiência, ausência de diálogo e vergonha são fatores que criam barreiras na hora do sexo. “Além disso, são raros os pais que orientam os filhos em relação ao sexo. A educação sexual é fundamental para que as meninas comecem a ter relações mais confiantes, conhecendo melhor o próprio corpo”, diz Carla.

“Algumas mulheres, principalmente as das classes C e D, ainda são muito dependentes do homem. Há uma relação forte de poder no casamento, e elas não ousam dizer o que as satisfaz, por medo de perder o parceiro”, diz o vice-presidente da Associação de Ginecologia e Obstetrícia do Estado, Hugo Miyahira. O medo também prejudica o uso do preservativo: 70% das brasileiras não usam camisinha em todas as relações. “Liberdade sexual também é exigir o uso do preservativo e colocar a saúde em primeiro lugar”, conclui Carmita Abdo.

ENTRE QUATRO PAREDES

- 45,4% temem não satisfazer o parceiro
- 44% têm medo de DSTs
- 41,9% têm medo de gravidez indesejada
- 50,9% têm alguma dificuldade sexual
- 5,4% procuraram médico para tratar o problema
O Dia

A DOR QUE DÓI MAIS


Trancar o dedo numa porta dói. Bater com o queixo no chão dói. Torcer o tornozelo dói. Um tapa, um soco, um pontapé, doem. Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói morder a língua, dói cólica, cárie e pedra no rim. Mas o que mais dói é saudade.

Saudade de um irmão que mora longe. Saudade de uma cachoeira da infância. Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais. Saudade do pai que já morreu. Saudade de um amigo imaginário que nunca existiu. Saudade de uma cidade. Saudade da gente mesmo, quando se tinha mais audácia e menos cabelos brancos. Doem essas saudades todas. Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama. Saudade da pele, do cheiro, dos beijos. Saudade da presença, e até da ausência consentida. Você podia ficar na sala e ele no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá. Você podia ir para o aeroporto e ele para o dentista, mas sabiam-se onde. Você podia ficar o dia sem vê-lo, ele o dia sem vê-la, mas sabiam-se amanhã. Mas quando o amor de um acaba, ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter.

Saudade é não saber. Não saber mais se ele continua se gripando no inverno. Não saber mais se ela continua clareando o cabelo. Não saber se ele ainda usa a camisa que você deu. Não saber se ela foi na consulta com o dermatologista como prometeu. Não saber se ele tem comido frango de padaria, se ela tem assistido às aulas de inglês, se ele aprendeu a entrar na Internet, se ela aprendeu a estacionar entre dois carros, se ele continua fumando Carlton, se ela continua preferindo Pepsi, se ele continua sorrindo, se ela continua dançando, se ele continua pescando, se ela continua lhe amando.

Saudade é não saber. Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.
Saudade é não querer saber. Não querer saber se ele está com outra, se ela está feliz, se ele está mais magro, se ela está mais bela. Saudade é nunca mais querer saber de quem se ama, e ainda assim, doer.
Marta Medeiros

A TRISTEZA PERMITIDA




Se eu disser pra você que hoje acordei triste, que foi difícil sair da cama, mesmo sabendo que o sol estava se exibindo lá fora e o céu convidava para a farra de viver, mesmo sabendo que havia muitas providências a tomar, acordei triste e tive preguiça de cumprir os rituais que faço sem nem prestar atenção no que estou sentindo, como tomar banho, colocar uma roupa, ir pro computador, sair pra compras e reuniões – se eu disser que foi assim, o que você me diz? Se eu lhe disser que hoje não foi um dia como os outros, que não encontrei energia nem pra sentir culpa pela minha letargia, que hoje levantei devagar e tarde e que não tive vontade de nada, você vai reagir como?

Você vai dizer “te anima” e me recomendar um antidepressivo, ou vai dizer que tem gente vivendo coisas muito mais graves do que eu (mesmo desconhecendo a razão da minha tristeza), vai dizer pra eu colocar uma roupa leve, ouvir uma música revigorante e voltar a ser aquela que sempre fui, velha de guerra.

Você vai fazer isso porque gosta de mim, mas também porque é mais um que não tolera a tristeza: nem a minha, nem a sua, nem a de ninguém. Tristeza é considerada uma anomalia do humor, uma doença contagiosa, que é melhor eliminar desde o primeiro sintoma. Não sorriu hoje? Medicamento. Sentiu uma vontade de chorar à toa? Gravíssimo, telefone já para o seu psiquiatra.

A verdade é que eu não acordei triste hoje, nem mesmo com uma suave melancolia, está tudo normal. Mas quando fico triste, também está tudo normal. Porque ficar triste é comum, é um sentimento tão legítimo quanto a alegria, é um registro de nossa sensibilidade, que ora gargalha em grupo, ora busca o silêncio e a solidão. Estar triste não é estar deprimido.

Depressão é coisa muito séria, contínua e complexa. Estar triste é estar atento a si próprio, é estar desapontado com alguém, com vários ou consigo mesmo, é estar um pouco cansado de certas repetições, é descobrir-se frágil num dia qualquer, sem uma razão aparente – as razões têm essa mania de serem discretas.

“Eu não sei o que meu corpo abriga/ nestas noites quentes de verão/ e não me importa que mil raios partam/ qualquer sentido vago da razão/ eu ando tão down...” Lembra da música? Cazuza ainda dizia, lá no meio dos versos, que pega mal sofrer. Pois é, pega mal. Melhor sair pra balada, melhor forçar um sorriso, melhor dizer que está tudo bem, melhor desamarrar a cara. “Não quero te ver triste assim”, sussurrava Roberto Carlos em meio a outra música. Todos cantam a tristeza, mas poucos a enfrentam de fato. Os esforços não são para compreendê-la, e sim para disfarçá-la, sufocá-la, ela que, humilde, só quer usufruir do seu direito de existir, de assegurar seu espaço nesta sociedade que exalta apenas o oba-oba e a verborragia, e que desconfia de quem está calado demais. Claro que é melhor ser alegre que ser triste (agora é Vinícius), mas melhor mesmo é ninguém privar você de sentir o que for. Em tempo: na maioria das vezes, é a gente mesmo que não se permite estar alguns degraus abaixo da euforia.

Tem dias que não estamos pra samba, pra rock, pra hip-hop, e nem pra isso devemos buscar pílulas mágicas para camuflar nossa introspecção, nem aceitar convites para festas em que nada temos para brindar. Que nos deixem quietos, que quietude é armazenamento de força e sabedoria, daqui a pouco a gente volta, a gente sempre volta, anunciando o fim de mais uma dor – até que venha a próxima, normais que somos.
Martha Medeiros

Biópsias desnecessárias

Orientação sobre exame de próstata leva a biópsia desnecessária

As orientações atuais para diagnóstico precoce do câncer na próstata recomendam uma biópsia para homens cujo PSA (marcador do câncer de próstata) se eleva rapidamente, independente do nível inicial. Mas um novo estudo afirma que a prática não ajuda pacientes a encontrar cânceres agressivos, e resulta em muitas biópsias desnecessárias.
O PSA, sigla em inglês para antígeno prostático específico, aumenta com a idade, e o que é considerado normal pode variar. No geral, um nível inferior a 4 nanogramas por mililitro é considerado seguro. Porém, mesmo com uma leitura normal, acredita-se que uma elevação de 0,35 nanograma por ano seja alta o bastante para exigir uma biópsia.
Pesquisadores examinaram os registros de 5.519 homens com um nível-base de PSA inferior a 3. Eles acompanharam os participantes por sete anos, com testes anuais e uma biópsia caso o nível passasse de 4.
Eles também analisaram a velocidade do PSA --o ritmo de alterações nas leituras de um ano para o outro. Porém, após ajustar idade, PSA de base e outros fatores, eles encontraram poucas evidências de que as biópsias em homens, cuja velocidade fosse superior a 0,35, realmente ajudavam a identificar o câncer na próstata. E o procedimento foi particularmente inútil para descobrir os tipos mais agressivos de câncer, aqueles mais importantes de tratar.
Os pesquisadores, em artigo para o "The Journal of the National Cancer Institute", concluíram que usar a velocidade do PSA para detecção de câncer na próstata é ineficaz, que leva a biópsias desnecessárias e que as referências a essa prática deveriam ser removidas das orientações profissionais e declarações de diretrizes.
Andrew Vickers, o principal autor, fez uma analogia: a altura de um jogador de basquete, segundo ele, é importante para sua habilidade de jogar, e se correlaciona diretamente com o tamanho de seu pé. Porém, uma vez que você conhece sua altura, o tamanho do pé é irrelevante para julgar seu valor como jogador.
Da mesma forma, é fácil demonstrar uma relação estatística entre elevações acentuadas no PSA e o câncer, mas a correlação não traz nenhum dado que já não estivesse disponível pela leitura de PSA, um exame digital e um histórico familiar. A informação, portanto, seria irrelevante para decidir se uma biópsia é necessária.
Nem todos especialistas concordam. Anthony D'Amico, professor de oncologia por radiação em Harvard, diz que a metodologia do estudo de Vickers é sólida, mas que os dados coletados eram quase certamente falhos.
Segundo D'Amico, o problema é que muitos fatores sem nenhuma relação com o câncer na próstata podem causar uma rápida elevação no PSA. Atividade sexual, andar de bicicleta ou a cavalo, uma colonoscopia recente, uma infecção na bexiga ou na próstata e até mesmo variações nos procedimentos de testes laboratoriais podem afetar radicalmente as leituras.
"Há uma grande chance de que a alta velocidade não seja importante em seu caso", diz ele. "Porém, antes de chegar a essa conclusão, você teria um PSA repetido".
Se ainda houver um pico após a eliminação das outras causas possíveis, segundo ele, o próximo passo deve ser uma biópsia.
Vickers, pesquisador do Centro de Câncer Memorial Sloan-Kettering, em Nova York, concorda que o câncer na próstata é apenas uma das muitas razões para um PSA elevado.
"Um médico vê o PSA elevado e se pergunta: 'Isso se deve a um câncer ou a outra razão?"', diz ele. "Bem, a ideia era que a velocidade do PSA o ajudasse a resolver essa dúvida" que medir o ritmo da mudança seria decisivo.
Entretanto, na prática isso não funciona, segundo Vickers. Se ele houvesse aplicado rigidamente os direcionamentos aos homens de seu estudo, um em cada sete participantes teria realizado uma biópsia. Isso significaria que milhões de americanos precisariam de biópsias, disse ele, com quase nenhuma revelando câncer.
Vickers e seus colegas reconhecem que pode haver métodos mais eficientes de calcular a velocidade do PSA, levando a previsões mais precisas, e que alguns efeitos poderiam ter sido observados se os pacientes fossem acompanhados por mais de sete anos.
Porém, no atual contexto, ele é absolutamente contra biópsias baseadas apenas na velocidade.
"Se o seu PSA está no intervalo normal, não se deve fazer biópsia", diz ele.
"Alterações ou picos no PSA não são preocupantes se o nível ainda estiver dentro do normal".
Folha

População só procura médico em último caso

Uma pesquisa do Ibope Mídia revela que 62% dos brasileiros só vão ao médico quando estão realmente doentes. O percentual é ainda maior entre os homens (64%). A pesquisa foi feita em nove capitais e no interior de São Paulo e das regiões Sul e Sudeste, com mais de 18 mil pessoas de 18 a 64 anos, entre agosto de 2009 e julho de 2010.
"No sistema único de saúde, a pessoa só vai mesmo quando está doente. O cara não vai ficar na fila para fazer uma revisão de rotina", diz Antonio Carlos Lopes, presidente da Sociedade Brasileira de Clínica Médica. Já na rede particular, afirma, a proporção de pacientes que visitam o médico regularmente é maior.
A mesma pesquisa mostra que metade dos entrevistados (55% dos homens e 49% das mulheres) usa preservativos em novos relacionamentos. Para o clínico, a menor presença das campanhas contra a Aids na mídia tem levado a uma queda no número de pessoas que se protege durante as relações. "A tendência das pessoas é relaxar nessa prevenção."
Já as dietas são uma grande preocupação do brasileiro, segundo o estudo. Para 79%, é importante manter a forma física e 40% das mulheres diz estar sempre tentando perder alguns quilos, contra 29% dos homens. Os consumidores que verificam o conteúdo nutricional dos alimentos são minoria: 29% dos homens e 39% das mulheres. Produtos diet e light são preferidos por 23% dos brasileiros.
A dieta constante é um sinal de que ela não está funcionando. "Falta persistência ao brasileiro, isso é até um traço cultural", afirma Lopes.
A falta de interesse pelo conteúdo nutricional dos alimentos pode ser fruto da complicação dos rótulos. "Gorduras e açúcares poderiam ter mais destaque."
A medicina homeopática e a medicina caseira são confiáveis para 53% dos brasileiros e ainda mais (56%) entre as mulheres. "Quase 70% das doenças são simples e se curam sozinhas. O médico homeopata tem uma relação mais intensa com o paciente do que o alopata, por isso dá resultado", diz o médico. Já o chá receitado pela avó pode estimular a automedicação. "Como muitas vezes a pessoa se cura sozinha, acha que o chá funciona."

Nota boaspraticasfarmaceuticas:
 A péssima qualidade na  formação dos médicos, talvez favoreça no fato em que  a grande maioria da população  não procure médicos regularmente. Por sua vez os medicos,  infelizmente não tem tempo para para se atualizar profissionalmente e quando faz é atravez de propagandistas de laboratórios farmacêuticos  que lamçam novos medicamentos que estão ainda em fase de observação clinica de pos-comercialização tornando o paciente uma cobaia.

Cientistas produzem células da memória em laboratório 

Pela primeira vez, cientistas americanos produziram células do cérebro humano que podem acelerar a busca por drogas e levar a novos tratamentos para o Alzheimer, uma doença devastadora e neurodegenerativa incurável.
A informação foi publicada nesta sexta-feira no site do jornal britânico "Guardian".
Os neurônios recém-produzidos podem ser úteis na busca por medicamentos que retardam a progressão da doença e pavimentar o caminho dos transplantes de células do cérebro para tratar a perda de memória associada à doença.
O Alzheimer é a forma mais comum de demência e afeta cerca de 465 mil pessoas no Reino Unido. A doença se espalha quando placas e emaranhados se formam no cérebro e células nervosas críticas morrem. Um em cada 14 pessoas com idade acima de 65 anos sofre da doença.
Nos estágios iniciais do Alzheimer, muitos pacientes sofrem lapsos de memória e lutam para encontrar as palavras certas. Depois de algum tempo, eles podem se tornar totalmente dependentes de seus cuidadores.
Pesquisadores dos EUA produziram remessas de neurônios do cérebro, acrescentando fatores químicos de crescimento a células-tronco embrionárias humanas. A técnica permite que os cientistas cultivem uma fonte quase ilimitada de células cerebrais.
Os neurônios feitos no laboratório eram do tipo que causa a perda de memória quando param de trabalhar nas fases iniciais da doença de Alzheimer.
"Esta é uma população de células que morre logo no início da doença e são essenciais para a função de memória. Então, compreender porque essas células morrem, e o que poderia impedi-las de morrer, será extremamente importante para a compreensão e o tratamento do Alzheimer", disse John Kessler, do departamento de neurologia da Universidade de Northwestern, em Chicago.
"Eu não quero que as pessoas pensem que de repente teremos um tratamento e uma cura para a doença. O que temos agora é algo que vai ser muito útil para nos levar até lá", acrescentou Kessler. A pesquisa foi publicada na revista "Stem Cells".
Enquanto as células do cérebro poderiam ajudar os fabricantes a produzir medicamentos que protegem os neurônios contra os estragos do Alzheimer, a perspectiva de transplantes de células do cérebro para tratar a doença é um sonho distante.
No último estudo, os neurônios foram feitos a partir de células-tronco embrionárias, que podem crescer em quase qualquer tecido do corpo. Se qualquer uma dessas células-tronco se confundissem com os neurônios, elas poderiam se transformar em tumores quando transplantadas para o cérebro.
Além disso, para impedir que o paciente rejeite o transplante, os pacientes teriam que tomar medicamentos para suprimir o sistema imunológico, o que aumenta o risco de câncer.
"Em primeiro lugar temos que verificar se essas células são seguras", Kessler.

Ganhar seguidores em redes sociais


Ganhar seguidores em redes sociais
Muita gente possui uma conta no Twitter ou no Facebook, mas possui poucos seguidores, e então sempre buscam dicas que possam atrair novos seguidores para sua página pessoal de rede social, fazendo o que for preciso para poder conquistarem mais e mais seguidores.
Existem alguns sites que promovem a troca de seguidores do Twitter ou do Facebook, onde você deve acessar sua conta a partir do site, digitando login e senha, em seguida selecionar a opção de que você concorda com as regras e aceita o que está lhe sendo proposto, assim você irá automaticamente receber diversos seguidores e passar também a seguir vários deles, este serviço funciona como uma troca de seguidores.
Há também outras formas de se conquistar novos seguidores, bem como sair pedindo para que todos te sigam, através de seus contatos de e-mail, amigos pessoais, contatos do MSN, contatos do Orkut, contatos que ainda não te sigam através do próprio Twitter ou Facebook, e ficando sempre de olho, pois sempre há alguns usuários que possuam muitos seguidores que fazem promoções do tipo, quem seguir fulano primeiramente será indicado por mim, assim, seu Twitter será indicado para um grande número de pessoas.
Embora sejam duas maneiras bastante diferente, onde a segunda forma exige um pouco mais de trabalho na divulgação e tem um resultado em longo prazo, a primeira maneira pode ser perigosa, afinal de contas você insere seu login e senha em um site não confiável, expondo assim a sua privacidade, sem contar que o serviço não é realizado apenas uma vez, além de que a sua conta no Twitter passará a emitir mensagens diariamente com a propaganda do site, sem que você sequer saiba ou imagine, acontece que muitas vezes as pessoas vêm em sua timeline uma propaganda emitida por ela, e para solucionar este problema, somente trocando de senha, para que o site não tenha mais acesso à sua conta.

Quando os problemas não são resolvidos a fuga não é boa solução

Não deixe que os problemas se tornem seu sentido



Sempre é mais fácil abandonar os problemas do que resolvê-los. E sempre que você puder abandonar um problema, é melhor abandoná-lo que resolvê-lo, porque mesmo se você for bem sucedido na solução dele — o que é muito difícil — alguma coisa dele continuará em uma forma modificada.

Assim, a respeito de problemas, é preciso ser muito, muito específico. Primeira coisa: se você puder abandoná-los, deixá-los de lado, é melhor que resolvê-los. Se eles não puderem ser abandonados, somente então tente resolvê-los.

E a minha compreensão é de que se você estiver pronto para abandoná-los, noventa e nove por cento dos problemas poderão ser abandonados. Não há necessidade alguma de resolvê-los — eles não valem o esforço.

Se você viver muito tempo com os problemas, eles tendem a se tornar parte de seu ser. Então, uma parte de seu ser se agarra a eles e outra parte tenta resolvê-los — existe uma dicotomia. Então você se move para direções diametralmente opostas, porque uma parte tornou-se tão acostumada a eles que sem eles não será capaz de viver.

Eu conheci um casal. O marido era um alcoólatra e por quase quinze anos a esposa esteve continuamente brigando. Aquele era seu único problema. Ela veio a mim e disse: "Esse é o único problema. Se você puder resolvê-lo... E meu marido vem a você — ele é quase um discípulo seu. Ele é louco por você porque quando ele fica bêbado, ele só fala de você — nada mais! Por isso, ajude-me! Eu não desejo nenhuma iluminação," disse a mulher, "Eu não quero paz alguma em minha mente. Se meu marido não ficar mais nesse estado louco, eu estarei perfeitamente feliz."

Assim, eu falei com o marido: "Apenas por sete dias tente não beber e vamos ver o que acontece." Por sete dias ele parou. Em primeiro lugar, a mulher nunca esperava por isso. Ela tinha falado sobre isso, mas não tinha expectativas. O investimento de quinze anos de repente se foi — nada mais havia para falar a respeito, nenhum motivo mais para brigar.

E não era apenas isso — o poder dela, a atitude dela que era 'mais santa que ele'... De repente o marido não era mais aquele companheiro indecente, bêbado, e ela não podia puxá-lo para baixo repetidas vezes por todo o dia.

No sétimo dia eu fui à casa deles e perguntei: "Como você está se sentindo?" Ela disse: "Eu estou me sentindo triste. Isto é estranho — ele realmente parou! Mas eu estou me sentindo muito triste — como se todo o trabalho da minha vida tivesse se perdido. Agora eu não vejo razão pela qual eu devo viver. Aquilo havia se tornado um sentido para mim."

É muito perigoso viver com problemas por muito tempo – eles se tornam o seu sentido. Assim, imediatamente, sempre que existir um problema, a primeira coisa é: se você puder, abandone-o.

Se você não puder abandoná-lo de maneira alguma, então resolva-o. O problema que não pode ser abandonado, merece ser resolvido e você crescerá através disso.


Osho, em "Blessed are the Ignorant"
Tradução: Sw. Bodhi Champak

Mulheres sentem-se ignoradas após os 50 anos


Oito em cada 10 mulheres dizem que perderam a atenção dos homens após os 50 anos. Esse é o principal dado de uma pesquisa realizada por um site de vendas na Inglaterra, o isme.com, com 1.246 mulheres. Desse total, 47% delas tinham mais de 50 anos. Além de se sentirem ignoradas pelos homens, elas dizem que não recebem atenção de marcas e estilistas. Sete entre dez das mulheres pesquisadas fizeram essa afirmação. As entrevistadas que já chegaram aos 60 anos apontaram que, aos olhos dos outros, elas não têm indentidade e são vistas apenas como "senhoras". Mais da metade das mulheres que participaram do levantamento afirma que consideram irreal a imagem de mulheres com mais de 50 anos que aparece em comerciais, campanhas e mesmo no cinema, onde as representantes femininas são retratadas de maneira muito mais jovem.

Fonte: Gazetaweb

Facebook: campeão de divorcios nos Estados Unidos


O Facebook é citado em um de cada cinco divórcios nos Estados Unidos, de acordo com um estudo recente da Academia Americana de Advogados Matrimoniais (AAML). Segundo dados divulgados pelo site ZDNet, 81% dos principais advogados de divórcio do país dizem ter visto um aumento no número de casos que utilizam provas de redes sociais nos últimos cinco anos. Além disso, o Facebook é o líder de provas online de divórcios, com 66% dos casos. O site lembra que o Facebook não deve ser apontado como a única causa das separações. A rede é uma ferramenta social, que pode ajudar os usuários a conhecerem outras pessoas, mas é preciso estar atento às intenções e uso indevido de alguns. Histórias de pessoas cujos casamentos foram destruídos por assuntos que começaram em redes sociais abundam na internet.

Fonte: Terra

3.04.2011

"Índice de adiposidade"

Índice de Massa Corporal (IMC), usado para medir o grau de magreza ou obesidade de uma pessoa, tem quase 200 anos de idade e defeitos.
Oito pesquisadores liderados por Richard Bergman, da Universidade do Sul da Califórnia, em Los Angeles, criaram "Um Índice Melhor de Adiposidade do Corpo". Esse é o título do artigo científico em que descrevem o método, na revista médica "Obesity".
O novo método chama-se Índice de Adiposidade Corporal (IAC) e usa uma equação e apenas duas medidas -a circunferência do quadril e a altura da pessoa- para chegar à porcentagem de gordura no corpo.
O método tradicional de calcular é obtido ao se dividir o peso da pessoa em quilos pelo quadrado de sua altura em metros. [veja ilustração]
O velho índice foi criado em 1832 pelo matemático e astrônomo belga Lambert Adolphe Jacques Quetelet (1796-1874). O Índice de Quetelet foi rebatizado de IMC em 1972, e depois adotado pela Organização Mundial de Saúde como um método simples de medir a obesidade.

Editoria de Arte/Folhapress
SÓ PARA MAIORES
O IMC é impreciso, pois não leva em conta o sexo ou a massa muscular (mulheres têm mais gordura; e músculos pesam mais que gordura). Também não é adequado para menores de 18 anos.
Saber a prevalência de obesidade em uma população é importante em termos de saúde pública. Trata-se de fator de risco para doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, hipertensão e câncer.
Por exemplo: estudo com 24.508 pessoas de 45 a 79 anos, no Reino Unido, revelou que 1.708 homens e 892 mulheres desenvolveram doença coronária cerca de nove anos depois.
Homens com as maiores cinturas em relação aos seus quadris tiveram 55% maior chance de desenvolver a doença; entre elas, o risco foi 91% maior.
Bergman e colegas testaram várias equações para checar qual corresponderia melhor à realidade. Eles tinham a porcentagem de gordura no corpo de duas populações estudadas antes, uma de 1.733 americanos descendentes de mexicanos, outra de 223 afro-americanos.
A gordura tinha sido medida por uma técnica de raio-X, a DXA (sigla em inglês para Absorciometria de Raios-x de Dupla Energia).
A fórmula conseguiu prever com precisão a gordura corporal nos casos acima de 20%; nos casos de gordura de 25% a 30%, a precisão foi total, erro de 0% na estimativa. Apenas nos casos de adiposidade abaixo de 10% a equação não foi tão precisa, indicando um erro de 17,4% a mais de gordura.
"O número de pessoas estudadas ainda é pequeno para generalizar para a população mundial", diz a brasileira Rosana Radominski, presidente da Abeso (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica). "O percentual de gordura é muito relativo."
Entre o grupo de mexicanos-americanos, o porcentual de gordura medido pela técnica DXA variava de 8,7% a 61,2% da massa corporal. "Acima de 32% já há excesso, 60% vai ser sempre negativo", afirma Radominski.
Os extremos em saúde não costumam ser positivos. "Mas o porcentual pequeno de gordura em um atleta com massa muscular grande não é ruim", diz a médica; afinal, músculo pesa mais, e o atleta tem boa saúde geral.
Já em uma adolescente normal, esse mesmo porcentual de gordura pode significar que a garota está subnutrida e até incapaz de menstruar, com risco grave de desenvolver anorexia.
Os autores do estudo reconhecem que é preciso mais medidas e de diferentes populações para validar o novo índice.
folha

ENDÍVIA: UMA DELÍCIA DE HORTALIÇA

Endívia: uma delícia de hortaliça
Renda-se ao sabor da versátil endívia.

Seja crua, refogada, cozida ou assada, ela vai bem em qualquer tipo de receita: quente, fria, salgada ou doce. O fato é que, se em países como a França, a Bélgica e a Holanda, a endívia já agrada em cheio os paladares, imagine por aqui? Para quem ainda não conhece o sabor desta hortaliça, vale à pena conferir.

Combinada com azeite de oliva, alho, queijos cremosos e até frutas variadas, a endívia dá um toque requintado tanto às saladas, quanto aos pratos principais. Além de deliciosa, ainda tem baixa caloria e é rica em cálcio, vitamina A, fibras, potássio e ferro, o que já basta para fazer dela um alimento ideal para quem pretende manter uma dieta saudável.

Mas, seus benefícios não param por aí. A endívia não contém um grama sequer de gordura saturada ou trans e também não contém glúten. Possui 1,5 g de fibra alimentar e apenas 11mg de sódio. Pesquisas afirmam que, entre outras peculiaridades, a hortaliça age na corrente sanguínea removendo o colesterol e as toxinas do sistema digestivo; tem poder antioxidante, ou seja, elimina os radicais livres; e ainda contém selênio, substância que retarda o envelhecimento das células.

Variante da chicória, sua característica marcante fica por conta das suas folhas tenras e de forma alongada, que compõem um broto amarelo claro. Sabendo disso o consumidor precisa estar atento na hora da compra. É necessário observar se ela está fresca, limpa e rígida, de cor clara e sem “machucados”. Na hora de cozinhar, a recomendação é retirar o talo para suavizar o sabor, já que esta parte da hortaliça é bastante amarga.

Dica importante: Se não quiser perder os minerais que a endívia oferece, melhor não deixá-la mergulhada na água por muito tempo. Se for fazer um prato quente, pingue algumas gotas de limão durante o preparo para manter as folhas sempre clarinhas.
suadieta 

5 HÁBITOS QUE ENGORDAM

5 hábitos que engordam
Dicas para você fazer a dieta funcionar!

Emagrecer parece ser a palavra mais dita nas conversas femininas atualmente, pois fazer dieta virou uma rotina na vida de muitas mulheres. Mas, você sabia que, além de cortar alguns alimentos, devemos modificar alguns hábitos que engordam?
"Hábitos errados, principalmente quanto à alimentação, adquiridos na infância, comprometem a correção na vida adulta. Por isso recomenda-se consumir, desde cedo, alimentos variados e adequados", afirma a nutricionista Débora Fernanda Basso.
Portanto, mude agora! Veja os 5 hábitos que engordam!
• Omitir café da manhã: após 8 a 12 horas em jejum, o corpo necessita repor o combustível. É comum a crença de que não tomar café da manhã economiza calorias adquiridas, o que poderia levar ao emagrecimento. Errado! O que geralmente ocorrerá é o excesso de fome na refeição seguinte.
• Comer trabalhando, assistindo TV, lendo ou vendo televisão: a sensação de saciedade leva um tempo mínimo para registrar esta situação nos centros nervosos. Ao se alimentar fazendo outra atividade, poderá ocorrer um aumento do volume e velocidade de alimentos ingeridos, e com isso pode-se deixar de lado a primeira etapa de uma boa digestão – a mastigação.
• Consumo de lanches e petiscos: geralmente, os que mais nos atraem são os mais calóricos e carentes de nutrientes essenciais para o organismo, acarretando desequilíbrio.
Estresse em excesso: o estresse está presente em nossas vidas e, até certo ponto, é considerado normal. No entanto, quando nos permitimos ficar estressados em "tempo integral" ocorrem uma série de alterações fisiológicas, neurais e hormonais, que podem, tanto inibir a vontade de se alimentar, ou, como ocorre com maior freqüência, aumentar o desejo de consumir mais.
Comer lanche no jantar: geralmente, as pessoas se assuntam quando recomendo que jantem ao invés de fazer lanches. É importante observar que, geralmente, quando são feitos lanches na hora do jantar, a vontade de comer permanece até a hora de ir dormir. Muitas vezes não é observado, mas a pessoa tende a ficar beliscando, mesmo pequenas quantidades, constantemente. Por isso, um jantar adequado e leve, nutre e não engorda!
suadieta 
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ALIMENTOS INTEGRAIS EMAGRECEM?

Alimentos integrais emagrecem?
Acabe com esta e outras dúvidas!

Quando se fala em alimentação saudável, logo nos vem à cabeça a inclusão de alimentos integrais em nosso cardápio. Dentre muitos benefícios, o mais comentado e comemorado é o fato de ajudar no funcionamento do intestino, diminuindo aquela barriga tão indesejada. Já que é assim, podemos concluir que os alimentos integrais emagrecem, certo? Depende do ponto de vista. Esclareça as 4 dúvidas mais comuns sobre este assunto.
Alimentos integrais são mais calóricos que os normais?
Realmente, esta afirmação tem fundamento. Alguns alimentos integrais podem apresentar maior teor calórico, contudo, esta diferença pode não ser tão significativa assim. Até porque, este tipo de alimento aumenta a nossa saciedade, ou seja, nos faz sentir menos fome do que o normal. Logo, você consome um pouco mais de calorias em uma refeição, porém, não fica com aquela sensação de que a alimentação saudável não saciou a fome.
O consumo em excesso pode fazer mal à saúde?
A resposta é SIM! Como tudo na vida, é preciso moderação na hora de consumir alimentos integrais. O grande problema está na formação de gases, funcionamento descontrolado do intestino e no desconforto que tudo isso pode causar. Além disso, o excesso de fibras pode interferir de maneira negativa na absorção dos nutrientes.
Quando consumimos, devemos aumentar o consumo de água?
Com certeza! Como estes alimentos aceleram o funcionamento do intestino, é preciso que o nosso organismo encontre uma determinada quantidade de água para que o bolo fecal possa ser formado. Caso contrário, o efeito poderá ser o oposto. O intestino formará parte das fezes, mas não conseguirá eliminá-las. Aí, além de um desconforto terrível, a sua barriga ficará completamente inchada!
Quais são os alimentos integrais que posso incluir na dieta?
De uma maneira geral, trocar a versão original do arroz, do macarrão, dos pães e das bolachas pelas integrais é primordial para quem quer emagrecer! Além disso, é preciso incluir outros alimentos, como a aveia, o centeio, a granola e a linhaça.