webmaster@boaspraticasfarmaceuticas.com.br

1.07.2012

Aceitação pode gerar mudanças



 Pode parecer paradoxal, mas você já reparou como geralmente aquilo que mais reclamamos, é justamente o que costuma ficar se repetindo em nossas vidas? Pode ser o hábito irritante de alguém, um tipo de inconveniente que nos acontece com frequência ou mesmo a reação das pessoas a nós.
De fato, aquilo que prestamos mais atenção é o que se expande, assim como o que mais resistimos é o que persiste. É tal como na fábula antiga na qual o sol e o vento fizeram uma aposta: um viajante estava vestindo um casaco e andava normalmente pelo campo. O vento garantiu que o faria tirar o casaco com o poder de sua ventania. O que aconteceu é que, quanto mais ele soprava, mais o homem se agarrava ao seu casaco. Quando chegou a vez do sol, ele simplesmente, com toda sua bondade, abriu um sorriso e deixou o tempo esquentar suavemente. Logo o homem sentiu calor e tirou o casaco por vontade própria.
Esta história ilustra muito bem nossa própria atitude em relação à vida e às outras pessoas. Quantas vezes não ficamos de marcação cerrada sobre alguém para que ela mude e, apesar de todos os nossos esforços, a reação mais comum é ela se defender e se manter exatamente do mesmo jeito?
Por isso, se algo não estiver lhe agradando, ao invés de ficar reagindo contra, fugindo, negando, evitando, reclamando, simplesmente aceite que é assim e tome as decisões necessárias. Afinal, só conseguimos de fato mudar quando enxergamos com clareza nossa situação e tomamos atitudes corretas para resolvê-la, ao invés de ficar perdendo tempo com cogitações do que poderia ter sido ou culpabilizações e sentimento de vítima.

Confira abaixo alguns exemplos

  • O relacionamento não vai bem? Não tente mudar a pessoa, simplesmente deixe claro o que está acontecendo e, se precisar, parta para outra.
  • Alguém fica o tempo todo lhe provocando? Não reaja. Simplesmente não dê força a esta ação e continue tranquilo.
  • O seu volume de trabalho aumentou? Aprenda a delegar ou peça ajuda, mas não fique se sufocando e tentando fugir do que precisa ser feito.
  • Tudo deu errado hoje? Não perca tempo reclamando. Lembre-se do que deu certo e seja otimista. Tudo pode melhorar!
Quando não resistimos, nos damos a oportunidade de encontrar saídas sem tantos desgastes emocionais. Além disso, resistir é emitir uma energia negativa, de raiva, de frustação. Você pode, sim, lutar pelo que deseja, aproveitando o próprio movimento da vida para se lançar em direção ao desconhecido e ser bem-sucedido.

Fonte : Revista Personare - www.personare.com.br 

A patologização da vida


Muitos pais se desesperam ao perceber que seus filhos são quietos, tímidos e que parecem infelizes. Outros se desesperam também porque seus filhos são desatenciosos, rápidos demais e não conseguem se concentrar. Como é pratica constante nos dias atuais, leva-se o garoto ao médico que, muitas vezes sem necessidade, prescreve remédios, após uma entrevista breve de alguns minutos. O médico neste caso exerce uma função muito desagradável, porque de um lado há os pais desesperados confiando a vida do filho ao médico, respondendo à uma cultura que diz que os médicos podem e devem “salvar vidas”, semelhante à um deus na terra. E por outro lado, há a tendência natural do médico prescrever um remédio, que está associado à cura e cuja administração, sobretudo na psiquiatria, não é sempre tão eficaz.
Muitas vezes o adolescente que lhe dá um trabalhão em casa ou muitas preocupações apenas está… adolescente. Não está doente. A “patologização” da vida (ou seja, transformar uma característica humana em doença ou desordem) é pratica muito comum na ciência, sobretudo para que se possa estudar melhor tal aspecto. O problema é que se define neste momento o que é normal e o que não é, e isso em termos sociais é perigoso porque se uniformiza comportamentos de populações inteiras em função de diagnósticos médicos, fazendo surgir uma sociedade permanentemente assustada com doenças e muito medrosa. Isso é ótimo para os consultórios médicos e laboratórios de remédios, mas tenho cá minhas duvidas se é bom para nós, pessoas comuns.
Sou completamente favorável a administração de remédios e considero a psiquiatria uma das profissões mais nobres e difíceis. Mas, a indicação de remédios segue critérios de diagnósticos definidos pela Associação Psiquiátrica Americana (APA) que nem sempre acerta. No famoso Congresso da Associação Psiquiátrica Americana de 1964, quando iria debater se na próxima organização de critérios diagnósticos a homossexualidade permaneceria como doença, o Congresso Psiquiátrico é invadido pela sociedade civil. Vêm representantes dos grupos das liberdades democráticas, Tradição Família e Propriedade, imprensa, igrejas, jornais, enfim, toda a mídia, colocando em questão em que medida os psiquiatras têm mais autoridade para falar do comportamento homossexual como patológico do que o resto da comunidade.
A doença de hoje, pode ser a virtude de amanhã, isso é fato. Outro fato é que se você se queixar para um psiquiatra que está triste, muito provavelmente ele lhe dará um antidepressivo e um ansiolítico (calmante), contrariando até mesmo os critérios diagnósticos que regem sua profissão. Claro que existem bons profissionais, mas é sempre bom e recomendável nesses casos de uma “desordem mental”, a procura de mais de uma opinião, de um médico e de outros profissionais (psicanalistas, psicólogos e psicoterapeutas)
  Luís Fernando S. de Souza-Pinto luisfernandossp@gmail.com

Satisfação sexual feminina aumenta com a idade, diz pesquisa


A maioria das mulheres com mais de 60 anos está satisfeita com sua vida sexual, segundo estudo americano publicado nesta semana. E mesmo aquelas que declararam não praticar sexo também se dizem satisfeitas.
O trabalho analisou 806 questionários de mulheres com em média 67 anos. Foram feitas perguntas sobre atividade sexual, reposição hormonal, dor, lubrificação, desejo sexual e orgasmo durante a relação.
"Embora existam pesquisas sobre satisfação sexual, poucos estudos falam sobre idosas", escrevem os autores do artigo, pesquisadores da Universidade da Califórnia e da San Diego School of Medicine. O estudo foi publicado na revista "The American Journal of Medicine".
Do total de voluntárias, metade (49,8%) disse ter feito sexo no último mês. A maioria (64,5%) declarou ficar excitada, 64,5% disseram ter lubrificação normal e 67,1% afirmaram que têm orgasmo.
"No geral, dois terços das que eram sexualmente ativas estavam satisfeitas, assim como metade das sexualmente inativas." Para a surpresa dos pesquisadores, as mulheres mais velhas do estudo (com mais de 80 anos) relataram maior satisfação.
Por outro lado, 40% de todas as voluntárias disseram que nunca ou quase nunca sentem desejo sexual. Segundo Elizabeth Barrett-Connor, médica e pesquisadora da Universidade da Califórnia, esse resultado sugere que o desejo não é essencial para que a relação sexual aconteça. "Elas podem se envolver em uma atividade sexual por múltiplas razões, como a manutenção de um relacionamento", disse a pesquisadora para o site de divulgação científica EurekAlert!.
Outra conclusão do trabalho é que a relação sexual nem sempre é necessária para a satisfação. Aquelas que são sexualmente inativas podem conseguir se satisfazer só com a intimidade do relacionamento ou com a masturbação.
Para o psicoterapeuta sexual Oswaldo Martins Rodrigues Júnior, diretor do Instituto Paulista de Sexualidade, várias pesquisas já demonstraram que, muitas vezes, o mais importante para as mulheres é a troca de afeto e a proximidade com o parceiro. "Nem sempre para se satisfazer é preciso ter orgasmo."
Ele aponta, porém, dois problemas de metodologia na pesquisa americana: a dificuldade de saber o que é satisfação e o fato de as perguntas se referirem apenas às últimas quatro semanas. "O questionário acaba sendo limitado. A satisfação envolve muitos aspectos subjetivos."
De acordo com o psicólogo, o lado bom do estudo é que dá para perceber que essas mulheres estão mais dispostas a comentar sobre o tema. "Elas estão se sentindo mais livres para falar de assuntos delicados como orgasmo e lubrificação. Isso é sinal de uma mudança cultural. Há 30 anos, mulheres dessa idade dificilmente falariam sobre isso."
Segundo ele, não tem como saber se o que elas estão falando é o que realmente acontece. "Elas demonstraram um esforço para mostrar que estão satisfeitas. Isso pode ser verdade como pode ser uma forma de autoafirmação, para expressar o contrário de uma ideia que elas mesmo tinham sobre mulheres mais velhas."
 JULIANA VINES
Folha

A psicanálise de novo



A Folha de São Paulo lançou um especial interessante sobre a psicanálise (confira aqui!). As novidades, termos técnicos, opiniões de gente que sabe o que fala e alguns alertas como o de Rosely Sayão, avisando que tem gente fazendo curso de psicanálise pela internet e se achando psicanalista de criança. Rosely coloca que muitas vezes os pais é que necessitam de uma boa psicanálise e não seus filhos. Concordo com ela em partes, uma vez que não acho perda de tempo se fazer psicanálise e nem um martírio. Ela se refere a cursos online de psicanálise que certificam psicanalistas a atenderem e, isso sim, acho um absurdo. Outra coisa legal que vemos no especial é que, apesar da fama de cara e elitista, Ribeirão Preto pode contar com atendimento psicanalítico mais acessível (veja aqui!)
A psicanálise, embora não regulamentada por órgão oficiais de estado, é uma profissão que exige no mínimo 5 anos e estudo, supervisão de casos clínicos e análise do candidato. Outra coisa, um psicanalista não sobrevive sozinho: ele necessita dos colegas para supervisioná-lo e para estudar junto, trocar impressões sobre a teoria e prática, e por aí vai (ao contrário de alguns outros profissionais que se formam e nunca mais abrem um livro e são certificados pelo governo federal para isso).

NEUROCIÊNCIA E PSICANÁLISE?
Profa Suzana Herculano-HouzelHerculano-Houzel: "Não pode!"
Suzana Herculano-Houzel teve um texto antigo publicado “A Neuropsicanálise existe?” e inicia colocando que Mark Solms (um dos fundadores da ideia de se conciliar a neurociência moderna com a psicanálise) quer apenas “comprovar as teorias de Freud”. Mas não. Mark Solms já disse que a neuropsicanálise é uma tentativa de reconciliação de duas áreas do conhecimento que na verdade são muito parecidas e não (1) uma nova disciplina e nem (2) tentativa de comprovar teses freudianas. A neuropsicanálise pode ser simplesmente um caminho natural de pesquisa para alguns psicanalistas que têm certo apreço pelas “Hard Sciences” ou que, como Solms, estudaram neurologia ou neurociências e perceberam na psicanálise alguma verdade. 
Prof. Mark SolmsSolms: "Pode sim!"
A autora coloca que a “fusão não funciona porque uma ciência não precisa da outra”. Ora, a neuropsicanálise precisa existir exatamente para verificar essa hipótese. Será que a neurociência dará conta de explicar a mente se desprezar a subjetividade, tão cara à psicanalise? A psicanálise - como um dos últimos redutos da subjetividade - não pode auxiliar as neurociências em produzir novas hipóteses testáveis por metodologia neurocientífica?  


PSICANÁLISE COMO CRENÇA
A psicanálise não é de forma alguma “um sistema fechado de crenças”. Primeiro porque não é fechada. Freud foi muito generoso ao tornar a psicanálise uma ciência “por vir”, uma ciência aberta tanto as novas descobertas quanto à contribuição dos ditos “analistas leigos”. O analista leigo é aquele que não é médico e que pode fazer um curso de formação em psicanálise e ser psicanalista. Assim a psicanálise é “oxigenada” por outras formas de pensamento que não o médico-científico apenas. Freud fez questão de não limitar a psicanálise a uma disciplina da medicina porque acreditava (1) na complexidade de sua teoria e por isso deveria ser estudada profundamente e (2) que as habilidades de um psicanalista pouco tinham a ver com as habilidades treinadas em um curso de medicina. A psicanalise é muito aberta e até tem problemas com isso (por exemplo, com o movimento de grupos religiosos no Brasil que deturpam fortemente a formação e a prática).  
Segundo, a psicanálise é uma teoria que surgiu por observações de um exímio neurologista e observador clínico, portanto não é baseada na crença alucinada de um grupo de pessoas. Diz se que Freud fez grandes generalizações a partir de poucos casos clínicos e a partir do que ele mesmo sentia; mas esse seria exatamente método psicanalítico de pesquisa que estava se desenvolvendo. Nesse método é importante avaliar o que o analista sente pelo paciente (a interpretação da contra transferência). Isso é um problema: cientistas em geral não gostam de considerar aspectos subjetivos como variáveis importantes do seu trabalho e assim pesquisam partes (detalhes) do sistema cerebral com certa dificuldade em observar a complexidade do sistema como um todo.
O importante pesquisador dos sonhos e do sono e psiquiatra americano John Allan Hobson, apesar de ser praticamente anti-freud e anti-neuropsicanálise, aponta em seu trabalho (HOBSON, 2009) que:
Um dos maiores desafios enfrentados pela ciência moderna é: O que é a mente e como ela pode ser descrita em termos de função cerebral? O novo campo da neurociência cognitiva se concentra em detalhes que são pertinentes a esta pergunta, mas, até agora, tende a ignorar os aspectos globais e abrangentes que ligam e amarrar esses detalhes.
Isso é o que a neuropsicanálise propõe: uma tentativa de diálogo entre esses dois grupos de profissionais afim de “amarrar os detalhes”; ou simplesmente que os dois grupos “não façam bico um para o outro” e que se respeitem mutuamente... Isso já seria uma vitória.
SONHOS SONHOS SÃO
Herculano-Houzel afirma que “sonhos são só acontecimentos recentes ou passados revisitados pelo cérebro”. Essa afirmação soa como passar com um trator em cima de um jardim, com intuito de retirar pequenas ervas daninhas. Sim, os sonhos são acontecimentos recentes ou passados revisitados pelo cérebro (ou melhor, pelo sujeito. É sempre bom lembrar que não existem cérebros andando pela rua, pagando contas ou sonhando). Mas qual a função dessa “revisitação”? Que mecanismos ela respeita? Qual a consequência desta “revisitação” para o sujeito? São questões que a ciência (digo, ciência strictu sensu) ainda não respondeu de maneira adequada... E a psicanálise também não.
Mas, sabe-se que o sonho tem papel fundamental, por exemplo, na consolidação de memórias e que memórias ao serem evocadas são “reeditadas”.  É do método psicanalítico a ideia de que evocar memórias – por meio da fala - as torna, no mínimo, diferentes ou menos traumáticas; e que talvez resida aí o fator terapêutico de sessões psicanalíticas.
Dizer que “só o próprio Freud poderia rever seus conceitos à luz da neurociência” é como afirmar que a psicanalise é uma doutrina religiosa, o que está longe de acontecer. Lembrando que Freud foi um grande crítico dos sistemas religiosos e um positivista de carteirinha e, em média, psicanalistas são avessos aos sistemas doutrinários.
Os psicanalistas precisam tomar certo cuidado com o que dizem a respeito das bases neurológicas das teses de Freud, porque muitos elementos da teoria freudiana são de fato ferramentas teóricas para o trabalho psicanalítico (por exemplo, o inconsciente freudiano, complexo de édipo, complexo de castração, id, ego e etc.) pouco importando se há um substrato neural pontual ou não para sua função. Como dizem, para o marceneiro pouco importa a ciência de se fazer o serrote.
O importante para a psicanalise é o fenômeno mental que surge do complexo funcionamento do cérebro, existindo ainda um grande abismo entre os dois (Wilfred Bion deu nome a esse abismo de função alfa). Por outro lado, neurocientistas poderiam tomar o mesmo cuidado ao dizer, ou melhor, repetir ideias muito mal formadas em torno da psicanálise. (psicanalise não funciona, psicanalise é religião, psicanalise não é ciência, etc. etc.).
MEA CULPA
Admito que muitas dessas concepções falsas em torno da psicanalise são formadas por culpa dos próprios psicanalistas que com o passar do tempo não se preocuparam em divulgar apropriadamente a seu ofício e sua ciência ou se esquivaram - por meio de um subjetivismo pedante - da sua tarefa de se posicionarem frente a questões colocadas pela sociedade.
Referência Bibliográfica
HOBSON, J.A (2009). REM sleep and dreaming: towards a theory of protoconsciousness. Nature Reviews Neuroscience, v.10.
Bibliografia recomendada
FREUD, Sigmund. "Mal estar na civilização". In: Obras Completas. Edição Standard Brasileira. Rio de Janeiro: Imago, 1974.
_________. "A interpretação dos sonhos, 1900, Cap. 7, ESB, vol.4/5
Kaplan-Solms, K. & Solms, M. Clinical studies in neuro-psychoanalysis –Introduction to a depth neuropsychology, London, Karnac Books.2000.

Cachorros adultos compreendem a linguagem como bebês humanos.

Cães sabem quando estamos falando com eles, diz estudo

Pesquisa húngara foi feita com animais criados entre nós.

Tadeu Meniconi Do G1, em São Paulo
Uma pesquisa húngara publicada online nesta quinta-feira (5) pela revista científica “Current Biology” afirma que os cachorros sabem quando estamos falando com eles. Quando vivem entre humanos, os animais, na fase adulta, têm uma leitura dos sinais semelhante à dos nossos bebês.
No estudo, os cientistas levaram em conta o olhar dos cães. Uma pessoa em um vídeo virava o corpo em direção a um objeto na tela. Se, antes disso, o ator tivesse chamado a atenção dos animais, eles acompanhavam esse movimento.
Foto mostra a metodologia usada pelos pesquisadores húngaros (Foto: Current Biology, Téglás et al.) 
Foto mostra a metodologia usada pelos pesquisadores húngaros (Foto: Current Biology, Téglás et al.)
Os cachorros não têm habilidades linguísticas, e, portanto, não entendem o significado das palavras da mesma forma que nós. Mas os animais que vivem entre nós conseguem aprender alguns aspectos do comportamento humano e ligá-los às consequências.
“Por exemplo, dizer seu nome – comunicação verbal por parte do dono – tem um significado comunicativo especial para o cão: significa que ‘algo interessante vai acontecer’ ou ‘o dono vai dar uma ordem’, e por isso vale a pena prestar atenção”, afirmou ao G1 József Topál, da Academia Húngara de Ciências, líder da pesquisa.
O processo não é natural e depende da convivência dos cães com os humanos.
Na pesquisa, foram usados animais de estimação ou que trabalham com humanos – em operações policiais ou orientação de cegos, por exemplo. “O processo de socialização afeta o desenvolvimento cognitivo e a emergência de diferentes habilidades cognitivas e sociais em cães”, indicou Topál.
Por isso mesmo, leva um tempo até que cada animal desenvolva essa capacidade. Segundo o pesquisador, ela não surge antes dos seis meses de vida do cão.
A capacidade desenvolvida pelo cão faz também com que ele tente se comunicar de volta com seus criadores. “Pesquisas recentes mostraram que cães produzem latidos distintos em diferentes estados motivacionais e humanos conseguem reconhecer alguns desses estados mais importantes refletindo, por exemplo, medo ou agressão em um latido sem nenhuma experiência visual. Então parece que ‘falar de volta conosco’ pode ser uma ferramenta útil para se comunicar com humanos”, completou o cientista.

Antipatias de ano velho


Não se preocupe, vamos te ajudar a jogar essa zica para bem longe e entrar com o pé direito em 2012.

Em vez das tradicionais simpatias de fim de ano, vamos te ensinar a fazer “antipatias de ano velho”, para espantar tudo de ruim que te aconteceu em 2011.

Queimando tudo

Recorte pedaços de papel e escreva em cada um deles as coisas ruins que te aconteceram esse ano. No dia 31, faça uma pequena fogueira na praia ou no quintal, ou acenda a lareira, se tiver uma. Queime cada pedaço de papel, mentalizando aquele fato ruim saindo de vez da sua vida. Só tome cuidado para não provocar um incêndio!

Na geladeira

De novo, recorte pedaços de papel e escreva em cada um deles o nome das pessoas que te atazanaram nesse ano. Dobre-os e coloque-os dentro de um saquinho, desses de conservar alimentos. Coloque o saquinho dentro do freezer, mentalizando aquelas pessoas se afastando de você. Deixe o saquinho dentro do freezer por pelo menos um mês (se puder deixar o ano todo, melhor).

Xô, rival
A ex do seu namorado continua atrás dele? Então faça essa antipatia: pegue uma folha de papel tamanho sulfite, desenhe um círculo e escreva o nome da sua rival dentro. Jogue um punhado de sal grosso dentro do círculo. Dobre o papel cuidadosamente, queime-o e jogue as cinzas ao vento, para ele levar a sua rival para bem longe.



Afasta azar

Bateram no seu carro? Sofreu algum acidente? Foi assaltado? Se você tem a sensação de que o azar só acontece para você, tente isso. Pare na frente da porta de sua casa com um saco de sal grosso nas mãos. Jogue um punhado por cima do ombro e repita do outro lado. Entre em casa e jogue outro punhado para fora. Diga: “azar, azar, comigo não pode entrar”.

Bolso cheio
Se 2011 foi um ano de carteira vazia para você, tente esse pequeno ritual para espantar a pobreza. Espere a próxima noite de lua cheia e vá para um lugar de onde você possa ver bem a Lua. Se puder ir a um lugar alto, como a cobertura do prédio ou um mirante, melhor. Pegue uma cédula de qualquer valor, aponte-a para a Lua e recite: “Lua cheia, que vem do Oriente, com toda a sua força. Quero que multiplique essa nota por milhões”. Repita pelo mesmo número correspondente à cédula que escolheu.

Meu namorado tem filhos


 

Há alguns meses escrevi sobre o caso de uma amiga que tem um namorado com três filhos, e que nunca tinha tempo para ficar só com ela.
Hoje vou retomar essa reflexão.
Primeiro, se ele tem filhos, o filho veio primeiro, certo? Então é natural que ele seja sua prioridade absoluta. Aliás, um amigo sempre me diz: "Prioridade é sempre uma! Não dá para sair por aí com duas, três, quatro prioridades...". O resultado é que não fazemos nada direito se tentamos agir dessa forma para acomodar tudo. Não dá! De repente, nós vamos ter de escolher um ou outro e, nessa situação, ganha sempre a família...
Logo, se você tem um(a) namorado(a) que tem filhos e decide colidir com as crianças, com críticas e implicações nem sempre construtivas, saia da relação o quanto antes! Se resolver ocupar o lugar da mãe, sendo que eles têm mãe, pior ainda. A fama de madrasta é reconhecida em todo o planeta. Uns dizem que a imagem é injusta e outros, nem tanto. Fato é que toda a mídia contribui para que assim seja. Por isso, toda vez que acontece algo entre filho e madrasta, o noticiário é triste! E, na contrapartida, o mais interessante é que quase não se ouve falar em padrastos. Estes já vêm com um certificado de garantia mais que aceitável...
Enfim, se você, de repente, se vê como a MADRASTA, pode continuar a ser quem é e manter-se feliz. Você não vai educar as crianças, não vai dizer para o pai o que está certo ou errado na forma como ele educa os pimpolhos, não interfira numa história que não é sua.
Agora, se você se torna MADRASTA e na sequência mãe de mais um filho desse mesmo pai — coisa comum hoje em dia —, terá de tomar todo o cuidado do mundo para não ser injusta com um ou outro — pai, filho, filhos herdados e você!
Imagine agora comigo: uma família normal com papai, mamãe, filhinhos, sogro e sogra já é difícil seguir sem problemas... Com filhos de um casamento anterior, mais complexo ainda. Mas nem por isso impossível.
O que eu acompanho e entendo como a raiz do problema é ainda o CIÚME DOENTIO pelo parceiro. Muitos ainda imaginam que, ao assumir uma relação com essa dinâmica, será colocado em um altar, em primeiro lugar, e o outro, bem, deixará tudo para depois, inclusive os filhos.
Será? Converse com quem tem filhos e veja a resposta que vai receber. Não conheço ninguém normal que tenha abandonado o filho para viver um romance apimentado com um parceiro... Qualquer pessoa, em sã consciência, compreende que um romance não pode substituir o prazer de estar com as crianças. A responsabilidade, o carinho, o compromisso etc. Ter filhos, afinal, é para sempre.
Agora, dá para encontrar um meio-termo? É bem provável, quando falamos de pessoas saudáveis que, além do(a) namorado(a), têm vida e brilho próprios. Pessoas que sabem negociar, recuar ou avançar na medida em que reconhecem e compreendem o terreno em que estão entrando.
Como colocado anteriormente, o problema não é o namorado(a), não são os filhos, o problema somos nós que insistimos em querer ser o centro das atenções. Não seremos. E, se isso acontecer, é provável que o ciúme aconteça do outro lado, o que dá no mesmo.
Então, se essa é sua escolha, entrar em uma relação com outro (a) que está separado (a) e que ama os filhos, pense, analise, veja se você dá ou não conta do recado.
Há pessoas que não têm estrutura emocional para lidar com essas questões, e talvez seja melhor nem entrar...
Como sempre, amar demanda decisão, escolha, respeito, renúncia, querer bem o outro, amá-lo e amar-se. Lembre-se sempre: quem ama não mata, não quer ver morrer o que temos de melhor — a vida, a liberdade, a leveza.
Pense nisso..