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6.16.2012

MALHAÇÃO

5 PROBLEMAS QUE PODEM TE AFASTAR DA ACADEMIA

5 problemas que podem te afastar da academia
A melhor maneira de combater o inimigo é cochece-lo bem de perto!

Preguiça, mudança de horário, TPM, enfim, existem diversas razões que te levam a faltar um dia de academia. Mas, manter a rotina do treino é indispensável para alcançar os resultados esperados. Confira algumas dicas e combata as desculpas mais comuns!
1 – Se você está de TPM
Tudo bem que TPM dá sono, mau-humor, cansaço, indisposição e raiva do seu professor. Mas, pesquisas comprovam que a pratica de atividades aeróbicas, como corrida, spinning, jump e transport, pode ajudar a combater este mal, já que estas atividades melhoram a oxigenação no cérebro e amenizam as crises nervosas.
2 – Se ficou com dores musculares
É muito comum sentir aquelas dores musculares no dia seguinte a um treino puxado. Mas, isso não quer dizer que é hora de descansar. Pelo contrário! Especialistas garantem que a dor muscular tende a desaparecer quando você começa o treinamento. Apenas em casos de incômodos mais fortes é que você deve procurar um médico e seguir as orientações.
3 – Se você vive com preguiça
É muito comum escutar alguém dizendo: “hoje não vou à academia, estou com muita preguiça!”. Se isso acontece muito de vez em quando, não existe problema algum. Mas, se for constante, vale a pena se forçar a ir, faça chuva ou faça sol. Uma boa maneira de espantar a preguiça é se pesar na balança, se olhar no espelho, tentar colocar aquela calça que há tempos não te serve mais...
4 – Se você vive cheio de preocupações
Quando a nossa cabeça está cheia, parece que qualquer exercício fica ainda mais pesado e difícil. Contudo, praticar atividades físicas neste momento pode ajudar a aliviar a tensão e a ficar mais relaxada. Basta que você opte pelas aulas certas. Ao invés da musculação, faça ioga, pilates ou alongamento, por exemplo.
5 – Doenças corriqueiras
Gripe, sinusite, alergia, dores de cabeça... Sabe aquelas doenças que insistem em atrapalhar a sua rotina? Pois, é! Elas também atrapalham bastante o seu desempenho na academia. É claro que se o problema for sério, o melhor é descansar o corpo. Mas, se for algo corriqueiro, o melhor é, novamente, você se forçar a ir à academia . Os exercícios físicos são ótimos aliados para combater estas doencinhas corriqueiras.

10 ERROS QUE VOCÊ NÃO PODE COMETER NA ACADEMIA

10 erros que você não pode cometer na academia
Esquecer do aquecimento ou de exames clínicos são erros comuns nas academias. Conheça os outros.

1 – Enrolar para entregar os exames de saúde. Muitas pessoas acham chato ter que ir ao médico e se intitulam saudáveis para iniciar a prática de exercícios físicos. Porém, este passo é essencial para que você consiga unir, de fato, as atividades e a sua saúde.
2 – Partir direto para o ataque, ou seja, começar a se exercitar sem fazer o aquecimento. O problema é que este mau hábito faz com que a temperatura do corpo mude de maneira muito rápida, causando lesões e, nos casos mais extremos, problemas cardiorrespiratórios.
3 – Fazer a própria série, exagerando nos pesos e no ritmo. Muitas pessoas não têm paciência para esperar os resultados da malhação. E, no intuito de acelerar o processo, acabam malhando do jeito que querem e não como manda um professor. O problema é que junto aos quilos a menos, você ganhar diversas lesões.
4 – Esquecer que o cardápio é parte fundamental nos resultados da prática de exercícios físicos. Mais do que comer pouco e sofrer para resistir às diversas tentações, escolher os alimentos certos e ter uma alimentação balanceada é fundamental.
5 – Tão importante quanto a alimentação diária é o consumo de água enquanto você está praticando exercícios. Esta mania de só beber água quando a sede aperta pode influenciar diretamente no seu rendimento e, consequentemente, nos resultados.
6 – Ainda sobre a sua alimentação, é um erro exagerar na dose antes de malhar e fazer jejum depois, ou vice-versa. A sua alimentação deve ser saudável e regrada, comendo, sempre, de três em três horas.
7 – Malhar até cansar. Esta é uma mania daquelas pessoas que acham que quantidade e qualidade são a mesma coisa. Infelizmente, quando se trata de exercícios físicos, o melhor é sempre moderar. É mais fácil conseguir resultados eficientes de maneira lenta do que rapidamente.
8 – Enganar o seu relógio biológico. Mais importante do que malhar todos os dias é você malhar todos os dias no mesmo horário. A sua queima calórica será maior e o ganho de músculo também.
9 – Outro passo fundamental é manter o foco. Infelizmente, a maioria das pessoas entra na academia com um objetivo e, logo nos primeiros resultados, acabam achando que conquistaram o mundo. Esquecer as suas metas finais é um erro!
10 – A última dica vale para as mulheres. Fazer 500 abdominais de qualquer jeito não deixará a sua barriga lisinha, mas trará uma dor nas costas irreversível. Portanto, na hora deste exercício, fique atenta a sua postura e respeite os seus limites!

PARE DE SE ENGANAR E TRATE DE MALHAR DIREITO!

Pare de se enganar e trate de malhar direito!
Confira dicas que vão te ajudar a não perder o pique!

Quem nunca foi à academia sem vontade alguma de malhar e acabou enrolando a si mesmo durante o tempo que passou lá? Não tem jeito. Por mais que a nossa cabeça saiba que aquilo é importante e primordial para emagrecer, o nosso corpo, de vez em quando, fica meio preguiçoso.

Mas, como você sabe que para emagrecer não dá para ficar de moleza, confira algumas dicas que vão te ajudar a espantar o cansaço e te estimularão a cumprir a rotina de exercícios!

- Procure fazer amigos na academia. Isso fará com que o tempo que você gasta malhando seja mais agradável e divertido.

- Procura saber o objetivo de cada exercícios. Isso dá motivação para aumentar cargas, repetições ou tempo de prática. Quando não gostar de algum, diga ao instrutor. Muitas vezes, ele pode trocar por outro semelhante.

- Não dá para gostar de todos os exercícios, mas também não dá para pular aqueles que não te agradam. Por isso, se o tempo de esteira é de 30 minutos, cumpra-o!

- Siga as instruções do seu professor. Por mais que aquela sua amiga entenda quase tudo de academia, fazer um exercício errado pode te custar dores musculares e dias de molho.

- Nada de achar que o cumprimento dos exercícios te dará sinal verde para comer o que quiser. Quanto mais saudável for a alimentação, mais rápido você verá os resultados e mais estimulada a continuar você ficará.

- Pare com esta história de desistir na primeira dor que sentir. Para emagrecer é preciso suar, é preciso se esforçar, é preciso ultrapassar limites.

- Se um dia você não conseguiu ir à academia, não se torture e nem tente compensar no dia seguinte. A dica é você seguir a sua rotina e considerar que a academia é muito mais que uma obrigação, é uma aliada na sua busca por qualidade de vida.

- Faça uma planilha de exercícios e adapte os horários a sua rotina. Veja as aulas que atendem as suas expectativas e siga tudo direitinho.

- Não vá malhar com fome, mas não exagere no cardápio antes da academia. Carboidratos, para quem quiser ganhar massa, são as melhores opções.

COMO ESCOLHER UMA ACADEMIA QUE COMBINE COM VOCÊ

Como escolher uma academia que combine com você
Chega de inventar desculpas para não malhar! Veja o que você tem que fazer para encontrar uma academia que seja a sua cara!


Engana-se quem pensa que academia é tudo igual. Aliás, a escolha certa do ambiente para praticar exercícios físicos pode ser o seu grande estímulo na luta contra aqueles quilinhos a mais. Para te ajudar a tomar a melhor decisão, destacamos alguns pontos importantes que devem ser levados em consideração nesse momento.

- O primeiro ponto é procurar saber se os profissionais que trabalham nessa academia são realmente formados na área. Um acompanhamento durante os treinos é essencial para a sua saúde e para que você consiga obter os resultados desejados.

- A presença de profissionais da área de saúde é fundamental. Nutricionista e fisioterapeuta são duas especialidades que não podem faltar.

- Verificar as instalações. Se os aparelhos estiverem enferrujados, quebrados, as piscinas sujas, é um sinal de que a preservação do ambiente não é muito boa. Por isso, esqueça e parta para outra.

- Para quem mora nos grandes centros, a questão da segurança é um ponto que deve ser levado em consideração. A entrada tem que ser restrita a alunos e funcionários e esse controle tem que ser muito bem feito.

- O próximo passo é avaliar as modalidades oferecidas pela academia. Elas precisam estar de acordo com os seus objetivos. Não adianta se matricular em uma aula qualquer só para não ficar parada. O segredo é encontrar um exercício que combine com você e com a sua rotina.

- O horário de funcionamento da academia também é muito importante. Hoje em dia, todo mundo tem uma rotina muito conturbada e é imprescindível que esse horário seja flexível. Esse é um dos motivos que leva muita gente a desistir da academia.

- Nada de escolher uma academia que fique muito longe do seu trabalho ou da sua casa. Pegar ônibus ou enfrentar trânsito para malhar, certamente, se transformará em uma desculpa para você voltar ao sedentarismo.

- Quanto ao dinheiro, a dica é escolher algo que atenda a todas essas exigências e, ao mesmo tempo, caiba no seu bolso. Lembre-se do contrato. Ele é fundamental para legalizar o vínculo que será estabelecido entre você e a academia. E, é claro, não assine sem ler!

O lado perigoso da ioga

Um novo livro gera polêmica ao divulgar que a milenar prática indiana pode causar contusões graves e até danos cerebrais. Quando a ioga pode machucar?

MARCELA BUSCATO. COM LUÍZA KARAM
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Ioga (Foto: Ilustração: Gerson Mora sobre foto de Nicole Hill Gerulat)

O jornalista americano William Broad, de 60 anos, fez carreira escrevendo sobre armas nucleares e segurança nacional. Depois de 40 anos praticando ioga, resolveu pesquisar sobre a atividade que lhe trouxe benefícios, mas que também se mostrou perigosa – ele levou meses para se recuperar de um mau jeito nas costas causado por uma postura. O resultado da investigação de cinco anos é o livro The science of yoga (A ciência da ioga). A obra foi lançada nos Estados Unidos na semana passada, mas causou polêmica antes mesmo da publicação. O The New York Times (NYT), jornal americano para o qual Broad trabalha, divulgou um trecho que desfaz, segundo o autor, um dos mitos que envolvem a milenar prática indiana: que a ioga é uma atividade segura. No texto, Broad enumera lesões relatadas a ele por instrutores ou documentadas por médicos em estudos. Os prejuízos à saúde vão de dores musculares excruciantes a rompimentos de tendões, de problemas na coluna a lesões cerebrais (com direito a paralisia de parte do corpo). São revelações suficientes para preocupar o mais zen dos iogues, quem dirá nós, simples amadores, que nos equilibramos em poses nas horas vagas.
No livro, Broad conta a história de Glenn Black, um instrutor americano famoso pela moderação e pelos cuidados nos exercícios. Black se diz convencido, depois de uma vida dedicada à ioga, de que a prática não é para todos. “É preciso olhar a ioga de uma perspectiva diferente”, diz Black. Ele passou recentemente por uma cirurgia de cinco horas para fixar vértebras de sua coluna, abalada pela prática.
RIGIDEZ O iogue uruguaio Pedro Kupfer.  O perfeccionismo de um guru indiano deixou uma lesão na coluna de Kupfer que restringe seus movimentos (Foto: Angela Nardi Sundari )
Histórias como a de Black causam surpresa. Desde que se popularizou no Ocidente, a partir da década de 1920, a ioga se firmou pelo democrático potencial reabilitador. Parecia ideal para pessoas com dores crônicas ou que haviam se machucado em outras modalidades esportivas e procuravam uma atividade em que reinasse o bom-senso, em que os excessos e os descuidos de academias de ginástica não tivessem espaço. As revelações de Broad em seu livro – que ele chama de “a primeira avaliação imparcial da ioga feita em milhares de anos” – indicam o contrário. “As evidências científicas sugerem que a ioga pode ser mais perigosa que outros esportes porque as lesões são mais extremas”, afirma Broad. Ele se diz surpreso com a repercussão do artigo no NYT. Adeptos da modalidade deram um tempo na emanação do mantra Om para manifestar revolta. Alunos e associações de professores mandaram cartas aos jornais. Escreveram artigos em comunidades on-line. Acusaram Broad de sensacionalista. “Se há tanto barulho, é porque eles sabem que esses riscos são reais e pouco divulgados”, diz Broad.
Parte da surpresa causada pelo livro vem da percepção equivocada de muitos praticantes sobre como nosso corpo reage a qualquer atividade física. Engana-se quem menospreza a intensidade dos exercícios. “Qualquer atividade pode provocar lesões”, diz o ortopedista Rogerio da Silva, diretor da Sociedade Brasileira de Artroscopia e Traumatologia do Esporte. “Até caminhadas, consideradas leves, podem prejudicar se não forem feitas com tênis adequado e na medida correta para cada pessoa.” A ioga ainda tem um agravante, segundo o ortopedista Selene Parekh, pesquisador da Universidade Duke, nos Estados Unidos. Ela impinge um desafio físico extra aos ocidentais. “Eles não têm o costume de ficar em posturas que promovem alongamento e flexibilidade, como sentar no chão com as pernas cruzadas”, diz Parekh.
Não há levantamentos com rigor científico que deem ideia do risco de sofrer uma lesão durante a prática de ioga. Um dos poucos de que se têm notícia foi feito em 2009 pela Escola de Médicos e Cirurgiões da Universidade Colúmbia, nos Estados Unidos. Eles perguntaram a instrutores de ioga, médicos e fisioterapeutas quais eram as lesões mais sérias que já tinham visto. Os pesquisadores constataram que a maior parte dos ferimentos se concentrava na região lombar, nos ombros, nos joelhos e no pescoço. Pelo menos quatro entrevistados relataram saber de casos de derrame. “Como há poucos estudos desse tipo, é difícil saber se as lesões da ioga são maiores ou menores, proporcionalmente ao número de praticantes, do que em outros esportes”, diz o ortopedista André Pedrinelli, da Universidade de São Paulo. “Também há vários estilos de ioga, e não se pode generalizar o risco de lesões para todos.” Entre os estilos mais populares, a ashtanga ioga, que prima pela movimentação ininterrupta, é quase uma aula de aeróbica. Também é uma das mais arriscadas para os novatos. As outras modalidades comuns – a iyengar, que usa cordas e outros materiais para facilitar a execução dos exercícios, e a hatha, que privilegia posturas – também não estão isentas de perigo.
mensagem ioga (Foto: reprodução)
No dia a dia dos consultórios, é consenso entre os médicos: existem, sim, lesões decorrentes da prática. “Já atendi pacientes que se machucaram ao fazer ioga, mas a quantidade está longe de ser comparada com a de lesões causadas por outros exercícios, como corrida, ciclismo, natação ou musculação”, diz o ortopedista americano David Geier, porta-voz da Sociedade Americana de Ortopedia para Medicina Esportiva. No Brasil, a situação é semelhante. “Nos últimos três anos, num universo de 3 mil pacientes, atendi menos de nove que se machucaram numa aula de ioga”, diz o ortopedista Rogerio da Silva.
Se os números não são alarmantes, por que falar sobre lesões na ioga causa controvérsia? O assunto toca em dois pontos delicados. O primeiro literalmente sensível: o pescoço. Algumas posturas, como a invertida sobre os ombros, chamada sarvangasana (leia o quadro abaixo), podem comprimir artérias que levam sangue à cabeça, deixando o cérebro sem circulação. Em seu livro, Broad relata um caso de derrame documentado pelo médico americano Willibald Nagler, em 1973. Uma mulher de 28 anos ficou com o lado esquerdo do corpo paralisado depois de fazer uma postura chamada urdhva dhanurasana. O praticante, de pé, curva o corpo para trás até tocar com as mãos no chão, fazendo uma ponte. Com o alongamento do pescoço, um dos vasos que levam sangue à cabeça da mulher parece ter sido comprimido, privando o cérebro de oxigênio.

Outro caso parecido foi levado para um hospital de Chicago alguns anos depois. Um rapaz de 25 anos perdeu o controle sobre o lado esquerdo do corpo depois de ficar cinco minutos na pose invertida sobre os ombros. Deitado, o iogue apoia as mãos embaixo dos quadris e levanta as pernas, ficando apenas com os ombros, o pescoço e a cabeça como apoio para o peso do corpo. Nesse caso, a circulação do sangue para o cérebro também pode ter sido interrompida. “O risco de diminuição do fluxo de sangue para a cabeça e até de um derrame é real”, afirma o neurologista Renato Anghinah. “Entre as áreas que costumam ser atingidas nesse tipo de lesão está o tronco cerebral, que controla a respiração.” Casos como esses são raros. Mas a divulgação desse tipo de risco – algo que muitos gurus preferem empurrar para debaixo do mat, o tapete usado como base na prática –, pode amedrontar praticantes e futuros adeptos da ioga.
EXCESSO O comerciário paulistano Paulo Tomaselli, de 60 anos.  Ele praticava ioga desde a infância, mas teve de abandoná-la por causa  das lesões   (Foto: Isadora Brant/ÉPOCA )
O segundo motivo que torna o tópico polêmico é deixar em evidência as falhas dos instrutores. Muitas das lesões são causadas por um costume cada vez mais comum nos estúdios e nas academias. Para ajudar o aluno a conseguir realizar a postura com a maior perfeição possível, o professor empurra as costas, puxa pernas, braços e articulações, num zelo que pode ir além dos limites físicos do praticante. “Muitos instrutores estão se tornando fanáticos pela perfeição da postura e acabam forçando o aluno além do que ele pode”, afirma o iogue uruguaio Pedro Kupfer, uma das principais referências da prática na América do Sul. “É o cenário ideal para acontecer uma lesão.” Kupfer é, ele mesmo, vítima da ditadura da exatidão na ioga. Em 2000, durante um retiro num ashram (comunidade religiosa) na Índia, ele sofreu uma lesão na coluna, na altura do cóccix, ao executar uma das posturas mais avançadas da ioga, a chakra bandhasana. Em pé, o iogue se curva para trás até segurar os tornozelos. O guru que comandava a prática resolveu dar uma forcinha. O barulho causado pelo desencaixe das vértebras foi ouvido por quem estava na sala. Kupfer passou meses com crises de dor. O alívio veio com o tempo, sessões de massagem e exercícios para fortalecer os músculos da região, que dão estabilidade à coluna. Mas houve sequelas. Ele convive com uma artrose no cóccix, degeneração das cartilagens e dos ossos que causa dor, e seus movimentos foram limitados. Continua praticando ioga e surfando, suas grandes paixões, mas as posturas que exigem grande flexão lombar foram abolidas de seu repertório.
A transformação da natureza da ioga – encarada hoje mais como um exercício puro do que uma filosofia que busca autoconhecimento – pode estar por trás da prática linha-dura. “A maior parte dos novos instrutores fez ‘cursos’ de alguns meses, nos quais o ensino das posturas é supervalorizado”, afirma a instrutora Camila Ferreira-Vorkapic, que estuda os efeitos psicológicos da prática na Universidade Federal do Rio de Janeiro. “Meias verdades, conhecimento insuficiente e técnicas fora do contexto podem construir uma fórmula tão perigosa quanto um frasco de remédio nas mãos de uma criança.” Ao adotar a exatidão das posturas como meta, muitos instrutores se esquecem de que o corpo de cada aluno é diferente, assim como seu grau de flexibilidade. Por limites físicos – não da mente, como chegam a dizer muitos gurus –, algumas pessoas não conseguem o alinhamento considerado “correto” em determinadas posturas. “Nossa coluna não é igual, assim como nossas articulações e a amplitude de movimentos que elas nos dão”, afirma o instrutor Marcos Rojo, pesquisador da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. “Numa prática de ioga, a única coisa que tem de ser igual para todos é a sensação de bem-estar.”
 “Muitos instrutores insistem para o aluno fazer a postura do jeito deles. É a receita para uma lesão” Nadine Fawell, professora australiana (Foto: John Lee)
A instrutora australiana Nadine Fawell já teve aulas com um professor que se esqueceu das particularidades anatômicas. Em dezembro, ela estava num retiro na cidade de Ubud, na Indonésia, quando o instrutor parou a aula para corrigir a direção dos quadris de Nadine numa postura. Ela tentou explicar que ele estava lutando contra seus ossos. Não adiantou. O instrutor fez tanta força que Nadine escutou o estalo nas articulações do quadril, seguido por uma onda de dor. O ajuste não causou uma lesão, mas deixou claro para Nadine como os alunos se sentem compelidos a aceitar correções que podem machucar. “O instrutor está numa posição de autoridade”, diz. “Acreditamos que ele quer o melhor para nós, e isso torna quase impossível recusarmos as correções.”
Os alunos também têm sua parcela de culpa. É comum que lesões apareçam quando a vontade de se superar numa aula ou de mostrar melhor desempenho que o vizinho de mat sobrepuja o bom-senso. O comerciário paulistano Paulo Tomaselli, de 60 anos, praticava ioga desde a infância e se orgulhava de sua flexibilidade acima do comum. Até que teve de operar o menisco, cartilagem do joelho direito, aos 28 anos, depois de sofrer lesões numa postura em que unia os dois pés e os levava até a altura do estômago. Quinze anos depois, o joelho esquerdo também começou a doer, sinal do desgaste provocado por anos de exercícios pesados. Tomaselli teve de deixar a ioga de lado pouco a pouco, porque as limitações físicas causadas pelas lesões tornavam as posturas cada vez mais difíceis. Hoje, ele mal consegue sentar na posição de lótus (com as pernas cruzadas), uma das mais básicas. “Da mesma forma que a ioga proporciona coisas boas, como elasticidade e um corpo em forma, ela lhe dá os mesmos 100% em machucados e lesões”, diz Tomaselli. “É preciso ter consciência para não fazer a escolha errada.”

Posições da ioga (Foto: Ilustrações: Rodrigo Fortes)
Últimos comentários
  • kalayoga
    É triste e patético essa sequência e dicas, os Asanas (posicão, e não postura) são muito pouco de tudo que envolve o Yoga. Realmente essas aulas de correções e busca pela posicão perfeita é coisa desenvolvida no Ocidente, a modernização do yoga, por isso vai ficar todo mundo ferrado. O Yoga veio da Índia, tradicão milenar Indiana no qual a busca era pelo autoconhecimento e não por um corpo perfeito. Yoga não é malhação não gente! E nem alongamento!. O Yoga tradicional é um cojunto de técnicas, é um ritual, uma posição perante a vida, o Yoga antigo é integração com nós mesmos e com a Natureza, é nos sentirmos leves e felizes. Os conhecimentos eram transmitidos atráves da relação mestre discípulo (Gupta Vidya), transmissão de conhecimento, sem pensar se era segura ou se iria causar alguma lesão, técnicas que eram praticadas observando a natureza e só traziam saúde, força e energia.
  • Angelita C. sutili
    Ao ler a reportagem o sentimento que tive é de indignação, pois não entendo a abordagem do tema Yoga de forma deturpante e sensacionalista, Lesões, contusões são frequentes em qualquer prática de esporte ou até mesmo em trabalhos domésticos. já fiz aula com a professora Moseha de Curitiba de 85 anos e posso afirmar que ela é um exemplo de que não podemos associar o Yoga a problemas quando bem orientados e práticados com consciência, até porque os benefícios são inúmeros, comprovados.Prático Yoga há cinco anos e nunca tive nenhuma lesão. Angelita C. Sutili - Professora - Lajeado RS
  • Fabiana
    Sou professora de yoga há 10 anos. Concordo plenamente com os apontamentos desta matéria. Acredito que muitas "formações" de professores são extremamente fracas e não preparam a pessoa para cuidar do corpo de outros tantos alunos. Nosso corpo ocidental e nosso estilo de vida é completamente diferente dos indianos. Fica claro que não é possível pegar uma prática hindu e simplesmente colocar no corpo ocidental. Por isso agora só acredito no método que trabalho. Muito mais cuidadoso e não pretende levar simplesmente o aluno para uma determinada postura final e sim ir trabalhando as limitações do corpo aos poucos, sem riscos. Acho importante lembrar que a prática de yoga é muito benéfica para a mente e para o estado do sistema nervoso e acredito que um professor tem que ter muita experiencia para poder ajudar os alunos. Namastê!

Primeiro coração artificial brasileiro será implantado em humanos


O hospital público Dante Pazzanese, em São Paulo, recebeu autorização para realizar a cirurgia em cinco pacientes

ÉRIKA KOKAY
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Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, em São Paulo (Foto: Divulgação)
A primeira cirurgia a usar um coração artificial totalmente brasileiro está agora mais perto de acontecer no país. A Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizaram o Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, um dos órgãos responsáveis pelo desenvolvimento do projeto, em São Paulo, a implantar o dispositivo em seres humanos.
O aparelho, chamado pelos especialistas de Coração Artificial Auxiliar, tem como função ajudar o coração a bombear o sangue de pacientes que sofrem de insuficiência cardíaca em estado muito avançado. Por isso, é implantado junto ao órgão natural, que continua batendo. O dispositivo é indicado a pacientes que necessitam urgente de um transplante cardíaco, que, com ele implantado, poderão resistir por mais tempo até que apareça um doador compatível.
“O organismo tem um débito necessário de sangue (uma quantidade necessária para funcionar). Em casos de insuficiência cardíaca, esse débito é diminuído, o que pode levar a pessoa ao óbito”, afirma o médico Jarbas Dinkhuysen, chefe do setor de transplantes do Dante Pazzanese e investigador principal desta fase do projeto. “O aparelho brasileiro vem com o papel de regularizar o débito de sangue desse paciente, permitindo que ele sobreviva por mais tempo”, diz.
O coração artificial brasileiro começou a ser desenvolvido há mais de dez anos por Aron José Pazin de Andrade, responsável pelo Centro de Bioengenharia do Dante, e foi concluído com apoio do Hospital do Coração (HCor), Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado (Fapesp), Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e Ministério da Saúde. Na última década, o aparelho foi testado em 35 bezerros com sucesso, mas só agora recebeu autorização para ser implantado em humanos.
Os especialistas atentam para a tecnologia avançada do dispositivo, que é eletromecânico. “Ele possui uma fonte de alimentação exteriorizada pela barriga. A bateria, que fica na cintura, é recarregável eletricamente e pode ser trocada com facilidade pelo próprio portador, caso a força acabe. Em casa, o paciente pode usar o dispositivo ligado diretamente na tomada”, afirma Dinkhuysen.
De acordo com o investigador, a cirurgia de implante de coração artificial é uma terapêutica consagrada, que acontece diariamente na Europa e nos Estados Unidos. No Brasil ela também chegou a ser realizada, mas apenas com aparelhos importados de outros países, que podem custar até US$ 500 mil (cerca de R$ 900 mil). A estimativa é de que o produto desenvolvido no Brasil custe entre R$ 60 mil e 90 mil.
Para a primeira fase de cirurgias, cinco pacientes já foram selecionados para receber o auxiliar de coração. Ainda não se sabe, porém, quando elas serão realizadas. “Conseguimos a liberação da Conep e da Anvisa, o que não é fácil. Agora estamos correndo atrás da infraestrutura, que envolve um batalhão de especialistas. Mas a ideia é implantar o coração nos cinco pacientes ainda neste ano, sendo um de cada vez”, diz Dinkhuysen.
Por enquanto, os dispositivos serão implantados fora do corpo humano, por questões de segurança. Assim, caso ocorra alguma eventual falha no aparelho, será possível uma troca ou manutenção imediata. Dependendo dos resultados futuros, uma nova fase de cirurgias pode ser iniciada com outros cinco pacientes, mediante nova liberação dos órgãos reguladores.
Dinkhuysen afirma ainda que, no futuro, se tudo ocorrer como esperado, o serviço deve ser fornecido a pacientes pelo Sistema Único de Saúde (SUS), responsável por cobrir 99% dos transplantes cardíacos do Brasil.

EDUCAÇÃO - Nota 10

Enem encerra inscrições com recorde de 6,4 milhões de candidatos

Taxa de R$ 35 pode ser paga até 20 de junho. Provas serão aplicadas em 3 e 4 de novembro

AGÊNCIA BRASIL
O número de inscritos para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2012 chegou a 6.497.466. Segundo balanço publicado no site do Ministério da Educação (MEC), foram registradas 275.769 inscrições a mais que a edição do ano passado. O processo foi encerrado às 23h59 desta sexta-feira (15).
Os Estados que tiveram maior número de candidatos foram São Paulo (1.068.517), Minas Gerais (723.644), Rio de Janeiro (474.046), Bahia (458.101) e Rio Grande do Sul (394.641).
De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), a confirmação da inscrição só ocorre após o pagamento da taxa de R$ 35, que pode ser feito até 20 de junho. Alunos que estão cursando o terceiro ano do ensino médio em escola pública são isentos do pagamento.
As provas serão aplicadas nos dias 3 e 4 de novembro, a partir de 13h (horário de Brasília). No primeiro dia, os participantes terão quatro horas e meia para fazer as provas de ciências humanas e da natureza. No segundo, será a vez das provas de matemática e linguagens, além da redação, com um total de cinco horas e meia de duração.
No ano passado, cerca de 6 milhões de estudantes se inscreveram no Enem, mas pouco mais de 5 milhões pagaram a taxa e se habilitaram para fazer a prova. Desde 2009, o exame ganhou mais importância porque passou a ser usado por instituições públicas de ensino superior como critério de seleção em substituição aos vestibulares tradicionais.
A participação no exame também é pré-requisito para quem quer participar de programas de financiamento e de acesso ao ensino superior, como o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), o Programa Universidade para Todos (ProUni) e o Ciência sem Fronteiras. O Enem será aplicado nos dias 3 e 4 de novembro. A divulgação do gabarito está prevista para 7 de novembro, e o resultado final deve ser divulgado em 28 de dezembro.

Noticias variadas: Mulheres

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SPFW investe no batom vermelho


Veja como usar a cor que é tendência




O batom vermelho chegou mesmo para ficar! Ele, que apareceu forte logo no primeiro dia da SPFW, deu as caras outra vez hoje na Bienal.

Agora foi a vez da Iódice apostar nos lábios avermelhados. No backstage da grife as modelos apareceram com um tom de efeito matte, aquele que fica mais sequinho na boca.

Ontem as grifes Tufi Duek e Fause Haten também brincaram com a cor. A primeira investiu em um tom mais fechado, puxando para o cereja. Já a Fause Haten foi de vermelho-alaranjado para a passarela.

Como usar
Em primeiro lugar, saiba que o vermelho combina com todos os tipos de pele. “Qualquer pessoa pode usar batom vermelho, independente da cor do cabelo ou da pele. O que vai mudar em relação ao tom de cada pele é a intensidade do vermelho. O essencial é estar com uma pele bem feita e optar entre os olhos marcados ou a boca vermelha. Se a pessoa quiser usar os dois ao mesmo tempo, fica exagerado”, completa Márcia Britts, make-up artist do salão Red Door, em São Paulo.

Já o acabamento opaco do batom matte dá à produção um ar sofisticado, deixando a maquiagem mais clássica. Por fugir do brilho de outros produtos como o gloss, o make feito com ele permite abusar um pouco mais da luminosidade em outras partes do rosto. Este tipo de batom pede boca bem hidratada. Assim, use cosméticos que garantam esse cuidado.

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Bastidores: Sabrina Sato se veste de oncinha dos pés à cabeça.

Adeus à chapinha: o cabelão volumoso de Celso Kamura na SPFW
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Atriz de Transfomers desfila na SPFW.


 

Como deixar seu ex com ciúmes


Apresentá-lo a uma amiga pode ajudar a cortar os laços com o ex Foto: (C) 2009 Jupiterimages Apresentá-lo a uma amiga pode ajudar a cortar os laços com o ex
Não importa o quão tranquilo foi o término do relacionamento sempre resta uma parte de nós querendo que o ex se arrependa de seus pecados e sinta nossa falta. Para ajudar você na difícil tarefa de provocar ciúmes no ex a revista Cosmopolitan apelou para a equipe masculina do site ModerMan.com e elaborou uma lista com oito dicas infalíveis.

1. Divulgue fotos suas com homens bonitos
Na verdade eles nem precisam ser maravilhosos. Qualquer foto sua ao lado de um cara minimamente charmoso postada em seu Facebook vai deixá-lo louco.

2. Poste coisas engraçadas
Você sabe que sua vida não terminou com a separação. E não custa nada deixar ele e todo mundo que você conhece saber disso também. Então, escreva em suas redes sociais sobre um show legal que foi com suas amigas ou qualquer coisa engraçada ou divertida que tenha acontecido. Mostre ao seu ex a companhia que ele está perdendo.

3. Tente agitar ele para alguém
Se seu ex é do tipo que acredita que você ainda está atrás dele tente esta estratégia: da próxima vez que encontrá-lo em uma festa ou evento social diga a ele que tem uma colega que acha que ele deveria conhecer. Isso vai deixá-lo maluco e depois dessa ele vai entender que você superou.

4. Exiba outro homem
Vai a uma festa em que ele estará? Chegue com um acompanhante. Não importa quanto tempo faz que vocês terminaram, vê-la com outro ainda vai mexer com ele.

5. Pareça maravilhosa
Mesmo que você já seja linda qualquer melhora que tenha em seu visual depois da separação é uma ótima maneira de deixá-lo incomodado. Caso ainda tenha algumas gordurinhas a perder corra para a academia. Agora se é o cabelo que merece um cuidado extra já para o cabelereiro, e assim por diante.

6. Ignore as notícias dele
Mesmo que você tenha passado o último mês fuçando diariamente na página dele no Facebook, finja que não percebeu nenhuma mudança, mesmo que seja algo grande como uma promoção no trabalho ou troca de apartamento. Ele vai achar que não está mais nem em seu radar quando vocês se encontrarem e ele perceber que você “nem sabia” disso.

7. Elimine-o de sua vida
Falando em novidades crie as suas. Faça por merecer aquela promoção, vá atrás de um novo emprego, corra uma maratona – e garanta que ele fique sabendo dessa ótima notícia.

8. Tenha uma aventura
Lembra daquela viagem que você sempre tentou fazer com ele? Faça! Mesmo que ele nem fique sabendo disso você terá a satisfação de saber que não precisa dele nem de ninguém para manter sua vida excitante.
hahahaha Quanta idiotice. Vale lembrar que isso serve também contra as ex-mulheres e pode ter certeza é muito mais dolorido pra elas. Só de ver você contra outra, é de uma crueldade imensa pra elas.

Veja se ele é o homem certo para você



Ele é seu melhor amigo: isso não significa que deve abandonar suas amigas para sair só com ele ou que ele deve cancelar o jogo de futebol com os colegas para lhe acompanhar na compra de roupas. O que se espera é que ele seja a primeira pessoa com queira falar sobre uma novidade, seja boa ou ruim. Os dois também precisam gostar do tempo que passam juntos Algumas dicas mostram se ele é o homem certo para casar
Saber se o namorado é a pessoa certa para se casar não é tarefa fácil. A paixão pode dificultar o processo. Por isso, o site Your Tango listou quatro indícios que ajudam a analisar o relacionamento. Confira:
Ele aceita como você é
Você é capaz de ser totalmente autêntica ao lado dele, sem tentar encobrir certas características de sua personalidade? A ideia é que ele lhe aceite como realmente é, sem tentar mudá-la.
Você confia nele
Não se trata apenas de confiar no sentido de achar que não vai sair com outra. Você confia o suficiente para compartilhar sua vida com ele? Sente-se confortável para contar objetivos e sonhos, mesmo que pareçam impossíveis? Também está aberta para ouvir as opiniões e esperanças dele? Caso a confiança seja frágil, o relacionamento tem grandes chances de não ter futuro.
Ele é seu melhor amigo
Isso não significa que deve abandonar suas amigas para sair só com ele ou que ele deve cancelar o jogo de futebol com os colegas para lhe acompanhar na compra de roupas. O que se espera é que ele seja a primeira pessoa com queira falar sobre uma novidade, seja boa ou ruim. Os dois também precisam gostar do tempo que passam juntos.   
Ele se encaixa na lista
Muitas mulheres têm uma lista longa e detalhada de qualidades que desejam em um homem. Tenha em mente que nunca alguém vai reunir tudo o que espera, mas é importante que alguns detalhes estejam presentes. Por exemplo, se sonha ter filhos, tende a não dar certo com alguém que não quer ser pai de jeito algum.

Como flertar com um homem




Qualquer frase boba pode ser uma desculpa para se aproximar do seu pretendente Foto: Getty Images Qualquer frase boba pode ser uma desculpa para se aproximar do seu pretendente
O mundo oferece muitas oportunidades e o homem dos seus sonhos pode aparecer quando você menos espera. Por isso, a revista Glamour listou 20 maneiras de dar o primeiro passo e chamar a atenção de seu pretendente.

1.
Ao cumprimentá-lo passe sua mão lentamente pelas costas ou pelo braço dele.

2.
Peça duas bebidas e se aproxime de um gato que estiver sozinho. Diga que o barman lhe deu dois drinks sem querer e ofereça um a ele.

3.
Em um restaurante, vá até a mesa dele e pergunte se pode pegar algo emprestado pode ser o sal, a pimenta, qualquer coisa. Faça isso mesmo que você tenha o artigo em sua mesa.

4.
Em um bar com jogos como sinuca ou pebolim convide o moço para ser seu parceiro.

5.
Elogie o corpo dele. “Você pratica algum esporte? Você é tão atlético”.

6.
Sussurre falando perto dele.

7.
Caso esteja em uma loja ou no supermercado peça para o moço alcançar algo em uma prateleira alta para você.

8.
Tenha sempre algo criativo na bolsa como balas de gelatina e ofereça para seu pretendente. Isso vai chamar mais a atenção dele do que um chiclete tradicional.

9.
Se você é mais ousada, tente esbarrar nele de propósito. Em seguida diga algo como: “Desculpa, eu fico meio desastrada perto de homens bonitos”.

10.
Homens geralmente gostam de mulheres espontâneas. Então, se arrisque a mandar uma mensagem convidando seu pretendente para comer alguma coisa ou ir ao cinema.

11.
Se o bar estiver bem cheio, passe sua comanda para ele no meio da multidão e peça ajuda para conseguir uma bebida.

12.
Provoque-o e sorria. Quando ele for se apresentar espere ele dizer o nome e pergunte “Que?”. Quando ele repetir finja que não entendeu novamente e sorria, assim ele irá se aproximar ainda mais de você.

13.
Ao invés de perguntar a ele que horas são pegue o braço do moço e olhe para o relógio.

14.
Caso ele tenha uma tatuagem pergunte algo sobre o desenho. Tente tocar a tatuagem enquanto conversam.

15.
Aposte algo com ele.

16.
Se o pretendente estiver na esteira da academia pergunte em qual velocidade ele está correndo.

17.
Enquanto conversam toque o joelho ou os braços dele.

18.
Diga que ele é cheiroso e pergunte qual perfume está usando.

19.
Olhe nos olhos do gato, sorria e vá embora.

20.
Se estiver parado em uma fila com um homem bonito por perto pergunte a ele se acredita que vale a pena esperar.

Estudo conclui que ômega-3 não protege diabéticos contra problemas cardiovasculares

Saúde do coração

Ao contrário do que outras pesquisas indicaram, suplementos do nutriente não reduziram mortalidade por problemas como AVC e infarto

Ômega-3 do peixe Ômega-3, presente em peixes, não protege coração de pessoas com diabetes (Thinkstock)
Embora o ômega-3, um tipo de gordura presente em alimentos como peixes, azeite e linhaça, seja associado a proteção à saúde do coração, uma nova pesquisa não encontrou esse benefício entre pessoas com diabetes tipo 2, problema que é fator de risco para doenças cardiovasculares. O estudo foi publicado nesta segunda-feira na revista médica The New England Journal of Medicine.

CONHEÇA A PESQUISA

Título original: n–3 Fatty Acids and Cardiovascular Outcomes in Patients with Dysglycemia

Onde foi divulgada: revista The New England Journal of Medicine

Quem fez:  Herzl Gerstein, Jackie Bosch, Rafael Díaz, Aldo Maggiono, Jeffrey Probstifield e Matthew Riddle

Instituição: Universidade de McMaster, Canadá

Dados de amostragem: 12.536 pessoas maiores do que 50 anos e com diabetes tipo 2

Resultado: Tomar suplementos de ômega-3 durante seis anos não reduziu incidência de mortalidade por doenças cardiovasculares e nem os níveis de colesterol 'ruim' no sangue, mas reduziu os níveis de triglicérides no sangue
Os autores do trabalho, que fazem parte da Universidade de McMaster, no Canadá, acreditam que os diabéticos reagem de maneira diferente a suplementos de ômega-3, o que ajudaria a explicar o resultado da pesquisa. A equipe também especula que o risco de doenças cardiovasculares seja tão alto entre pacientes com diabetes que, para fazerem efeito, esses suplementos deveriam ser tomados em quantidades muito maiores por essas pessoas.
Participaram do estudo 12.536 pessoas maiores do que 50 anos que tinham diabetes tipo 2 e tinham riscos de sofrerem algum problema cardiovascular. Durante seis anos, parte desses indivíduos recebeu um suplemento de óleo de peixe, que continham um grama de ômega-3, por dia e o restante tomou placebo. Ao final da pesquisa, a equipe não encontrou relação entre o nutriente e a mortalidade por doenças cardiovasculares. Os autores também observaram que os suplementos não reduziram os níveis do colesterol ‘ruim’ (LDL) no sangue, mas descobriram que a gordura ajuda a reduzir os níveis de triglicérides na corrente sanguínea, quadro que é fator de risco para eventos cardiovasculares.
“Embora pesquisas anteriores tenham mostrado benefício modesto do ômega-3 em pacientes diabéticos, não encontramos associação alguma. Se um indivíduo deseja evitar doenças cardiovasculares, ele não conseguirá isso apenas comprando suplementos da gordura”, diz um dos autores do estudo Herzl Gerstein.
Sem benefícios à cognição — O efeito protetor sobre a cognição, outro benefício que foi anteriormente associado ao uso de suplementos de ômega-3, também foi desconsiderado por um novo estudo publicado nesta quarta-feira. Segundo essa pesquisa, que se baseou em três estudos sobre o assunto que envolveram mais de 3.500 pessoas no total, idosos que tomam suplementos de óleo de peixe e outros ricos em ômega-3 não têm melhorada sua função cognitiva e nem reduzida as chances de piora da memória, por exemplo. Esse trabalho foi feito na Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres, no Reino Unido, e divulgado no periódico The Cochrane Databases of Systematic Reviews.

A agressividade descontrolada pode ser causada pela baixa concentração de dopamina no cérebro.

Dopamina está relacionada a comportamento agressivo

Estudo mostra que pessoas que têm menor nível dessa substância química no cérebro tendem a ser mais agressivas em situações de competição

Ilustração de um cérebro  
Pesquisa estuda relação do nível de dopamina com comportamento agressivo (Jesper Klausen/Hemera/Getty Images)
 
 A relação entre o comportamento agressivo e essa substância química foi levantada em trabalho apresentado na edição de 2012 da Reunião Anual da Sociedade de Medicina Nuclear, realizada no último sábado em Miami.
Um grupo de pesquisadores da Universidade de Aachen, na Alemanha, monitorou o cérebro de pessoas enquanto elas jogavam videogame contra um possível trapaceador para relacionar a concentração de dopamina com reações agressivas durante o jogo. 
 
  DOPAMINA
É um neurotransmissor (substância química que realiza a comunicação entre os neurônios) principalmente associado aos mecanismos de recompensa do cérebro. Alterações da dopamina estão relacionadas a várias doenças, inclusive o Parkinson. A deficiência pode causar tremor, rigidez e lentidão dos movimentos dos pacientes.

A dopamina é um importante neurotransmissor no cérebro, produzido por um grupo de células nervosas, chamadas de Neurónios Pré-Sinapticos, que atuam no cérebro promovendo, entre outros efeitos, a sensação de prazer e a sensação de motivação.
É precursora natural da adrenalina e da noradrenalina e por conseguinte tem como função a atividade estimulante do sistema nervoso central.
As anormalidades da dopamina são muitas vezes relacionadas às patologias de desordens psíquicas tal qual à Esquizofrenia (para a psiquiatria: o desbalanceamento com excesso na via dopaminérgica mesolímbica e escassez na via mesocortical), e também estando associada ao Mal de Parkinson (escassez na via dopaminérgica nigro-estriatal).
A dopamina está por trás da dependência do jogo (inclusive eletrônicos), sexo, do álcool e de outras drogas.

Mecanismo de ação

Estimula os receptores adrenérgicos do sistema nervoso simpático. Também atua sobre os receptores dopaminérgicos nos leitos vasculares renais, mesentéricos, coronarianos e intracerebrais, produzindo vasodilatação. Os efeitos são dependentes da dose.
Em doses baixas (0,5 a 2 mcg/kg/min) atua predominantemente sobre os receptores dopaminérgicos, produzindo vasodilatação mesentérica e renal. A vasodilatação renal da lugar a um aumento do fluxo sanguíneo renal, da taxa de filtração glomerular, da excreção de sódio e geralmente do volume urinário.
Em dose baixas a moderadas (2 a 10 mcg/kg/min) também exerce um efeito inotrópico positivo no miocárdio devido à ação direta sobre os receptores beta 1 e uma ação indireta mediante a liberação de norepinefrina dos locais de armazenamento. Destas ações resulta um aumento da contratilidade do miocárdio e do volume de ejeção, aumentando então o gasto cardíaco. A pressão arterial sistólica e a pressão do pulso podem aumentar, sem variação ou com um ligeiro aumento da pressão arterial diastólica. A resistência total periférica não se altera. O fluxo sanguíneo coronário e o consumo de oxigênio do miocárdio geralmente se incrementam.
Com doses mais elevadas (10mcg/kg/min) ocorre estímulo dos receptores alfa adrenérgicos, produzindo um aumento da resistência periférica e vasoconstricção renal. As pressões sistólica e diastólica aumentam como resultado do incremento do gasto cardíaco e da resistência periférica.

Farmacocinética da Dopamina

Distribuição

Distribui-se amplamente no organismo, não atravessa a barreira hematoencefálica, não se sabe se atravessa a placenta.

Metabolismo

No fígado, rins e plasma pela MAO (monoaminoxidase) e COMT (catecol -O- metiltransferase) a compostos inativos. Em torno de 25% da dose se metaboliza a norepinefrina nas terminações nervosas adrenérgicas.

Meia-vida

Plasma - aproximadamente 2 minutos

Duração da ação

Menos de 10 minutos

Eliminação

Renal - cerca de 80% da dose de dopamina é excretada na urina em 24 horas, fundamentalmente com metabólitos e uma pequena porção de forma inalterada.

Vias dopaminérgicas

Via Mesolímbica: Sabe-se que a Dopamina está relacionada ao pensamento. Se aumentar a dose de Dopamina, o indivíduo tem manias, se diminuir a dose, ele tem depressão. Obs.: Esquizofrenia é excesso da atividade dopaminérgica.
Via Nígro-Estriatal: A Dopamina estabiliza os movimentos. Obs.: O Mal de Parkinson é causado pela escassez dopaminérgica nessa via.
Via Túbero-Infundibular: A Dopamina na hipófise inibe a prolactina. Obs.: Depressão pós-parto é quando na amamentação há a diminuição da Dopamina.
Via Meso-Cortical: A Dopamina atua no controle do apetite.

Utilização Médica

A dopamina é um farmaco administrado endovenosamente, restrito a centros hospitalares.
É um agente que tem ação inotrópica,sem alterar padrão cronotrópico, aumenta o poder de contração cardíaca através dos receptores beta-1. Tem ação vasopressora e simpaticomimética. Estimulante dos receptores da dopamina. É também precursor da noradrenalina e catecolamina.
Tem utilização no tratamento de alguns tipos de choques tal qual o choque sendo particularmente benefica para os pacientes com oliguria e com resistencia vascular periferica baixa ou normal. A dopamina também é utilizada com grande exito no tratamento do choque e choque, bem como no tratamento da hipotensão intensa seguida a remoção do feocromocitoma.

Posologia

Diluição padrão (01mg/ml = 03mcg/kg/min): Dopamina (50mg/ml) fazer 05 ampolas em 200ml Soro Glicosado a 05% endovenoso correndo na bomba de infusão (BIC) na vazão de 10,8ml/h para um paciente cujo peso se aproxime de 60Kg.
Solução Concentrada (02mg/ml = 06mcg/kg/min): Dopamina (50mg/ml) fazer 10 ampolas em 150ml Soro Glicosado a 05% endovenoso correndo na bomba de infusão (BIC) na vazão de 10,8ml/h para um paciente cujo peso se aproxime de 60Kg.

Contra-indicação Médica

A dopamina é contra-indicada para pacientes portadores de feocromocitoma, bem como na presenca de taquiarritmias ou fibrilacao ventricular.
Como a segurança e a eficácia do uso da dopamina durante a gravidez ainda não foram bem estabelecidas, ela só deve ser feito caso o médico ache conveniente, ou se os efeitos benéficos sobrepujarem os riscos potenciais para o feto.
A dopamina não deve ser, em hipotese alguma, administrada juntamente com bicarbonato de sódio ou outras soluções alcalinas intravenosos, pois ela se torna inativa na presença de soluções alcalinas.


SEROTONINA
Serotonina é uma substância química produzida no cérebro que auxilia a regulação do humor, do sono e da capacidade de atenção.
O funcionamento neurobiológico da agressão não é bem entendido, mas cientistas sabem que existe uma relação entre a serotonina e certos comportamentos agressivos.
Com esse estudo, os pesquisadores queriam descobrir se níveis mais altos de um outro composto químico do cérebro, a dopamina, aumenta a agressividade nas pessoas. Para a surpresa dos cientistas, eles descobriram exatamente o contrário.

"Pessoas com sistemas dopaminérgicos mais funcionais não são mais agressivas em situações competitivas e podem se concentrar ainda mais no jogo. Sujeitos com baixa concentração de dopamina têm maior probabilidade de se distrair do jogo e ter reações intempestivas", diz Ingo Vernaleken, autor principal do estudo e pesquisador da Universidade de Aachen, na Alemanha.


Adversário inexistente — 
"A agressão e seus mecanismos neurobiológicos em humanos foi pouco estudada no passado. Além disso, a maioria dos estudos anteriores se concentrou na parte mais reativa da agressão, que meramente reflete o comportamento impulsivo e aparenta estar associada ao sistema de serotonina. Essa pesquisa se concentra na associação do sistema dopaminérgico, que reflete a agressão direcionada", diz o estudo.
As pessoas com maior capacidade de síntese de dopamina se aplicaram mais no aspecto de recompensa, ao invés de agir em defesa ou com agressividade contra seus adversários imaginários — já que a dopamina está relacionada a mecanismos de recompensa do cérebro. Enquanto aqueles com baixa capacidade de sintetizar esse neurotransmissor tiveram uma vulnerabilidade de agir de forma agressiva ou defensiva.

"Nós concluímos que um sistema de recompensa em bom funcionamento causa mais resistência contra provocações", diz Vernaleken. "Embora nós não possamos excluir que, em uma situação na qual o sujeito vá se beneficiar diretamente do comportamento agressivo, na falta de alternativas, essa correlação pode ser inversa."


Os pesquisadores explicam que são necessárias pesquisas adicionais para explorar a ligação entre a dopamina e a diversidade de comportamentos agressivos. Eles acreditam que um maior conhecimento sobre estas relações poderia levar a novos tratamentos psicológicos e ao uso de medicamentos para moderar ou impedir um comportamento agressivo.

Médico faz transplante raro das duas córneas em bebê de 5 meses

Especialistas dizem não conhecer registros científicos de casos como esse.
Isso porque, além da pouca idade da criança, a cirurgia foi feita nos dois olhos.

Versanna Carvalho e Humberta Carvalho Do G1 GO
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Bebê foi submetido a transplante raro em córneas (Foto: Reprodução/TV Anhanguera) 
Bebê foi submetido a transplante raro em córneas

Uma equipe médica do Hospital Oftalmológico de Anápolis (HOA) fez um transplante de córneas em um bebê de cinco meses, filho de uma mulher que usou crack durante a gestação. O procedimento é considerado raro e, segundo especialistas, não foram encontrados registros sobre o caso na literatura médica mundial. Duas coisas chamam a atenção para esse caso, o fato de as duas córneas terem sido substituídas ao mesmo tempo e a pouca idade do paciente.

De acordo com o oftalmologista responsável pelo transplante, André Pena Corrêa Bittencourt, aos quatro meses, a criança foi diagnosticada com leucoma corneano, que é uma opacidade nas córneas. Um mês depois ela foi submetida a uma cirurgia de transplante de córnea bilateral, quando as duas córneas são transplantadas ao mesmo tempo.
O caso é muito raro, acredita a vice-presidente da Sociedade Brasileira de Lentes de Contato, Córnea e Refratometria (Soblec), Tania Schaefer, que é de Curitiba (PR). “Não tenho conhecimento de que esse procedimento já tenha sido realizado antes”, disse, em entrevista por telefone ao G1.
O oftalmologista com subespecialização em cirurgia de córnea, Arthur Schaefer também garante nunca ter visto registro de transplante bilateral nessa circunstância no mundo. “Pelo que eu já observei, não há relatos de trabalhos científicos ou publicação em revista sobre um caso assim no mundo. Possivelmente, esse é o primeiro e, provavelmente deverá ser publicado”, observa. Para o especialista, a conduta dos médicos em relação ao bebê foi assertiva.
Segundo André Bittencourt, a opção de fazer a operação nos dois olhos durante a mesma cirurgia teve a finalidade de reduzir riscos para o paciente. Normalmente, o procedimento é feito primeiro em um olho e depois de um tempo de recuperação, no outro. Assim como os outros especialistas consultados pelo G1, Bittencourt afirmou não ter encontrado registros médicos sobre essa dupla intervenção em um paciente tão pequeno.
Bebê se recupera de transplante nas córneas (Foto: Reprodução/TV Anhanguera) 
Bebê se recupera bem de transplante nas córneas
(Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
Recuperação
Três meses após a operação, a criança - que agora está com oito meses - começa a apresentar os primeiros sinais de recuperação. "Antes, o bebê ficava sempre com os olhos fechados, não piscava. Agora, ele já abre o olho e já pisca, mas ainda não é possível quantificar o quanto de visão ele tem. O que estamos fazendo agora é tentar evitar que ele perca a visão", afirma Bittencourt. O médico disse ainda que houve também uma melhora no aspecto social da criança, que antes se irritava com frequência e chorava com facilidade.

Segundo o médico, o leucoma pode ter surgido em consequência ao histórico de saúde da mãe da criança, que usou crack durante a gravidez. Apesar do otimismo em relação ao caso, André Bittencourt faz um alerta sobre os riscos das drogas. “O uso de drogas como crack e cocaína por gestantes favorece também o surgimento de outras doenças, como infecções congênitas, desnutrição e até problemas psicológicos que podem influenciar o desenvolvimento da criança”, diz Bittencourt.
A mãe da criança também tem outro filho. Ela confessa que os dois foram gerados em meio a uma vida tumultuada por causa do vício. “Eu não sabia que iria fazer tanto mal para ele”, disse, em entrevista à TV Anhanguera.
Uso de drogasAinda é cedo para saber quais serão os reflexos da droga na vida da criança e quanto da visão ele vai recuperar. Enquanto isso não acontece, o bebê depende dos cuidados de uma vizinha, que ajudou a mãe a conseguir o transplante, feito pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Ela prefere não ser identificada, mas foi quem buscou ajuda dos médicos para que a criança voltasse a enxergar. “Eu pensava se o bebezinho nunca iria ver e isso me comoveu muito. Essa foi a única maneira que eu encontrei de ajudar”, conta.
Para o diretor-técnico do HOA, o médico oftalmologista Augusto Pereira, a única certeza é de que dessas mães, o crack arranca tudo, até o instinto de proteção. “Precisamos arregimentar forças e nos unir para lutar contra isso [o crack]. Você já imaginou vencer o sentimento de amor de uma mãe por um filho, que é provavelmente o sentimento mais poderoso que nós, seres humanos, conhecemos”,