webmaster@boaspraticasfarmaceuticas.com.br

8.11.2012

O primeiro remédio contra a cocaína?



por Antonio Carlos Prado e Laura Daudén
Estudo conduzido por cientistas americanos do Instituto Scripps, e publicado na revista “Science Translational Medicine”, tornou-se a chave para o desenvolvimento do primeiro medicamento que pode ser eficaz no tratamento da dependência da cocaína. A pesquisa se apoiou na combinação de buprenorfina e naltrexona (substâncias já utilizadas contra a heroína, o tabagismo e o alcoolismo), visando estabilizar o comportamento compulsivo em ratos nos quais se induziu o vício da cocaína. Os resultados foram positivos. Testes em humanos já estão em andamento nos EUA.

A gordura que queima gordura

Novas pesquisas indicam como aumentar a quantidade e a ação da gordura marrom. Presente no corpo humano, ela queima caloria em vez de armazená-la

Cilene Pereira

chamada.jpg
Há anos a ciência pesquisa formas de acabar com o excesso de peso que tanto prejudica a saúde e a silhueta. Já se procurou por soluções em dietas, remédios. Agora, grande parte da atenção dos pesquisadores se concentra em uma arma que existe dentro do ser humano e que até hoje não vinha sendo explorada: a gordura marrom. Diferentemente da gordura branca, que armazena gordura no corpo, a marrom a queima. Ou seja, é uma gordura do bem. Uma gordura que emagrece.
A ciência já conhecia a existência desse tipo de tecido adiposo há muito tempo. Ele é, na verdade, uma herança da nossa evolução. Sua principal função é gerar calor. Ajudou, dessa maneira, a evitar que os homens morressem de frio lá nos primórdios da história, quando a humanidade estava perigosamente exposta a baixas temperaturas. Está presente nos mamíferos, em especial naqueles que hibernam. No ser humano, existe em quantidade razoável em recém-nascidos. Como são incapazes de tremer – resposta do corpo para criar calor – e de escapar sozinhos de lugares frios, apresentam depósitos de gordura marrom significativos.
A grande surpresa ocorreu há três anos, quando três importantes pesquisas publicadas na mesma edição da revista científica “The New England Journal of Medicine” – uma das mais prestigiadas do mundo – revelaram que esse tipo de gordura podia ser encontrado também em adultos. Até então, imaginava-se que ela desaparecia do corpo gradativamente, ao longo do crescimento. Mas os trabalhos demonstraram de maneira inequívoca que a gordura marrom fazia parte do organismo adulto e que seus depósitos se localizam na mesma região onde estão os dos bebês, embora sejam menores do que os apresentados pelas crianças. Basicamente, há gordura marrom nos adultos no pescoço, abaixo da clavícula e ao longo da espinha.
01.jpg
APOSTA
O nutricionista Ávila acredita no potencial da gordura contra a obesidade
Um dos trabalhos foi feito por pesquisadores do Joslin Diabetes Center, ligado à Escola de Medicina de Harvard, nos Estados Unidos, e consistiu na análise dos resultados obtidos pelo exame de imagem PET-CT, aplicado a 1.972 pessoas por diferentes razões. O outro estudo foi realizado na Universidade de Maastricht, na Holanda, e envolveu 24 jovens saudáveis. O terceiro foi coordenado por cientistas da Universidade de Gotemburgo, na Suécia, e teve cinco participantes. Nestes dois últimos os voluntários também foram submetidos ao teste PET-CT.
Por meio dos exames, constatou-se não só a existência das células de gordura marrom. Verificou-se que, nos adultos, elas continuam a exercer seu papel primordial, o de criar calor. No experimento sueco, por exemplo, os cientistas constataram que a gordura passou a queimar calorias quan­­­­do os participantes permaneceram por duas horas em uma sala com temperatura que variou de 17 a 19 graus. Na pesquisa holandesa, ela começou a funcionar quando o termostato baixou para 16 graus.
A divulgação desses trabalhos encheu de ânimo pesquisadores do mundo todo. “A gordura marrom apresenta um grande potencial como arma contra a obesidade”, afirma o nutricionista mineiro Marcus Ávila, pós-graduado em nutrição esportiva. O entusiasmo é compreensível. Quando ela é ativada para gerar calor, inicia-se um incrível processo de queima de calorias. Afinal, elas são o combustível para o funcionamento das células. Portanto, para cumprir sua missão, as células de gordura marrom recorrem à queima calórica. Sem isso, não têm como funcionar. E elas queimam mais calorias porque foram dotadas de um número muito maior de mitocôndrias – estrutura celular responsável pela produção de energia –, uma vez que precisam desse maquinário ampliado para dar conta de seu trabalho.
02.jpg
ESTRATÉGIAS
As pesquisas indicam que fazer exercícios e expor-se ao frio seriam
formas de turbinar a ação das células que queimam calorias
Por tudo isso, estima-se que 50 gramas de tecido adiposo marrom ativo sejam suficientes para elevar em 20% a taxa do metabolismo basal (a quantidade de calorias que o organismo utiliza, em repouso, para manter o funcionamento dos órgãos). Por essa conta, um indivíduo que consiga acionar as células de gordura marrom poderia perder até cinco quilos, em um ano, mantendo a mesma dieta e o mesmo nível de atividade física. “Ela pode ser capaz de queimar centenas de calorias por dia”, afirmou à ISTOÉ o cientista Aaron Cypess, do Joslin Diabetes Center e autor de vários trabalhos a respeito do assunto.
Entusiasmados com esse potencial, de 2009 para cá os cientistas iniciaram uma corrida mundial para aprofundar o conhecimento sobre este tecido adiposo. Alguns pesquisadores focaram seu interesse no poder do frio para ativá-la. No início do ano, um time de pesquisadores canadenses divulgou um trabalho no qual constatou que indivíduos submetidos a uma temperatura de 18 graus dobraram seu gasto de energia em comparação aos participantes que ficaram em ambientes com temperaturas mais elevadas. Gastaram em média 250 calorias a mais do que os outros durante as três horas de exposição ao frio. “Demonstramos de forma convincente a importância metabólica da gordura marrom na geração de calor em jovens adultos”, disse à ISTOÉ Denis Richard, diretor do Instituto Universitário de Cardiologia e Pneumologia de Quebec, no Canadá, e um dos autores do trabalho. “E sua ativação pode representar um meio útil de prevenir o depósito excessivo de gordura.”
O grupo coordenado pela cientista Sheila Collins, do Centro de Pesquisa Sanford-Burnham, nos Estados Unidos, descobriu um efeito inusitado do frio. Baixas temperaturas elevam a concentração de um hormônio fabricado no coração (peptídeo natriurético) e conhecido por interferir no controle da pressão arterial. “Verificamos que ele também ativa o tecido adiposo marrom”, explicou à ISTOÉ a pesquisadora.
03.jpg
PIONEIRO
O pesquisador Sven foi um dos que descobriu que adultos também têm o tecido adiposo
Se o poder do frio para ativar a gordura é consenso no meio científico, sua utilização como estratégia para emagrecimento, neste momento, ainda é motivo de discussão. Uma corrente defende que sim, como Leslie Kozak, do Centro de Pesquisa Biomédica Pennington, nos Estados Unidos. “Hoje temos uma chance de diminuir a obesidade simplesmente reduzindo a temperatura ambiente”, escreveu a pesquisadora em artigo sobre o tema. “Amanhã poderemos criar drogas que imitem a resposta natural do corpo ao frio e ajudem a aumentar a atividade dessa gordura.”
Seu colega Jan Nedergaard, da Universidade de Estocolmo, autor de uma revisão a respeito do assunto, concorda. “Normalmente digo para as pessoas: ficar em uma sala com uma temperatura fria o suficiente para se sentir desconfortável, sem chegar a tremer, necessariamente irá estimular a gordura marrom a funcionar”, afirmou à ISTOÉ. No entanto, Sven Enerback, autor de um dos trabalhos que provaram a existência do tecido adiposo em adultos, acredita que ainda é preciso mais tempo para saber os reais resultados da estratégia. “Hoje sabemos que o frio ativa essa gordura, mas é cedo para afirmar que esse será um caminho efetivo para a redução de peso”, disse à ISTOÉ.
Outros grupos estão investigando o que mais, além do frio, pode ser capaz de fazê-la funcionar ou de estimular sua fabricação. O cientista Bruce Spiegelman e seus colegas do Instituto de Câncer Dana-Farber, nos Estados Unidos, publicaram recentemente um artigo na revista científica “Nature” – uma das mais importantes do mundo – descrevendo o efeito do exercício para essa finalidade. Eles descobriram que a realização de exercícios de repetição, por períodos mais prolongados, aumenta no organismo a concentração do hormônio irisina. Produzido pelos músculos a partir do exercício, o composto parece induzir à formação de tecido adiposo marrom em vez de estimular a produção da gordura branca, aquela que guarda gordura. “É excitante descobrir uma substância natural conectada com o exercício com esse potencial terapêutico”, comemorou o pesquisador. A notícia repercutiu no Brasil. “Fazer exercícios está ao alcance de todos”, disse o endocrinologista João Eduardo Nunes Salles, vice-presidente eleito da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade. “E o estudo de sua associação com a gordura marrom pode vir a ser um bom caminho contra a obesidade.”
04.jpg
EXPECTATIVA
Nos EUA, Sikder (acima) planeja teste em humanos de composto que aumenta
a quantidade da gordura. No Brasil, Salles acompanha as pesquisas no mundo
05.jpg
Na Universidade de Iowa, nos Estados Unidos, os pesquisadores descobriram que um dos segredos para elevar a produção da gordura que emagrece pode estar na maçã. Trata-se do ácido ursólico, presente na casca da fruta. “Ficamos surpresos ao verificar que ele pode aumentar sua quantidade”, afirmou Christopher Adams, um dos responsáveis pelo trabalho. A conclusão foi obtida após a realização de uma experiência com cobaias. Metade dos animais recebeu uma dieta rica em gordura por várias semanas. O restante ingeriu os mesmos alimentos, em maior quantidade, mas ganhou doses diárias do ácido ursólico. No final do experimento, os que haviam recebido suplementos do composto engordaram menos do que os outros. Agora, os cientistas pretendem verificar se resultados assim tão animadores podem ser observados também em seres humanos.
Compartilham do mesmo objetivo os cientistas envolvidos nos estudos que demonstram os efeitos benéficos de outros fatores. É o caso do time do Centro Médico da Universidade Colúmbia, nos Estados Unidos, empenhado em descobrir de que maneira os remédios contra a diabetes da classe das tiazolidinas são capazes de transformar a gordura branca em marrom – o que já está comprovado. Porém, essas medicações apresentam efeitos colaterais, como perda óssea e risco de toxicidade hepática. “Mas, se pudermos encontrar uma forma de impedir isso, podem ser uma opção”, afirmou o chefe do trabalho, o cientista Domenico Accili.
Esforços também estão sendo feitos para entender e conseguir provar como diversas proteínas atuam para estimular o funcionamento do tecido adiposo marrom. Uma das que estão na mira dos cientistas é a proteína BMP8B. Em uma experiência relatada em um artigo divulgado há dois meses na revista científica “Cell”, os pesquisadores contaram que a aplicação da substância no cérebro de animais promoveu uma resposta mais forte das células de gordura marrom. “Elas queimaram mais gordura”, afirmou à ISTOÉ um dos participantes da pesquisa, o cientista Andrew Whittle, da Universidade de Cambridge, na Inglaterra. “Esta proteína oferece a possibilidade de ser uma intervenção mais específica para ajudar na redução do peso corporal”, completou.
06.jpg
FÁBRICA
O cientista Kajimura estuda como a gordura se forma
Aposta semelhante está fazendo um grupo da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, em uma substância chamada PRDM16. Ela está envolvida na produção do tecido marrom. “Estamos investigando como ela ajuda a regular o desenvolvimento dessas células”, explicou à ISTOÉ Shingo Kajimura, coordenador dos estudos. “As informações poderão ser usadas para a criação de remédios que estimulem a fabricação da gordura em humanos”, disse.
Nessa empreitada para levantar tudo o que pode ativar esse tecido adiposo, há a indicação do efeito positivo de um fator um tanto quanto inusitado. Pesquisadores da Universidade de Ohio, nos Estados Unidos, constataram que cobaias colocadas em ambientes ricos em estímulo (com opções de brin­­­cadeira e atividade física e contato com outros animais, por exemplo) perderam 49% mais gordura abdominal do que outras que não desfrutaram das mesmas opções. Isso ocorreu graças a uma maior produção da gordura marrom ocorrida nestas circunstâncias. O caminho para esse resultado passa por um complexo mecanismo desencadeado no cérebro. “Nossos achados sugerem que potencialmente poderemos induzir esse efeito modificando nosso estilo de vida ou acionando farmacologicamente o mesmo caminho cerebral”, afirmou Matthew During, líder da pesquisa.
Em estágio mais adiantado está o grupo de Sanford-Burham, integrado por Devanjan Sikder, professor do Centro de Pesquisas de Obesidade e Diabetes. Eles se preparam para iniciar o primeiro estudo em humanos a fim de conferir a eficácia da orexina. Envolvido no controle do apetite, o hormônio também se mostrou capaz de ativar a gordura marrom, reduzindo em 50% a taxa de gordura corporal em cobaias. E, na Inglaterra, cientistas da Universidade de Nottingham trabalham em um sistema de exame de imagem específico para localizar precisamente em humanos onde estão os depósitos da gordura e sua capacidade de produzir calor. “A tecnologia não é agressiva e não expõe as pessoas à radiação”, explicou Michael Symonds, responsável pelo trabalho. O pesquisador acredita que o recurso permitirá a realização de estudos com grande quantidade de pessoas, fornecendo informações que permitam o uso cada vez mais a nosso favor da gordura que emagrece.
07.jpg
08.jpg
09.jpg
10.jpg
 

l

Esquiva é punido, perde de japonês por um ponto e fica com prata no boxe

Esquiva acabou prejudicado por uma punição sofrida no último round ao perder dois pontos que, no final, lhe dariam a vitória

Do Portal Terra

cboxe.jpg
 
O brasileiro Esquiva Falcão foi superado neste sábado pelo japonês Ryota Murata, em duelo realizado na Arena Excel e válido pela categoria dos peso médios, para atletas de até 75kg. Segundo lugar no ranking da AIBA (Associação Internacional de Boxe), o nipônico repetiu a vitória do ano passado contra o sul-americano, esta pelo Mundial, e faturou a medalha de ouro ao triunfar por 14 a 13, dando ao Brasil uma inédita prata no esporte. Esquiva acabou prejudicado por uma punição sofrida no último round ao perder dois pontos que, no final, lhe dariam a vitória.
 
Ryota havia sido o algoz de Esquiva Falcão na semifinal do Campeonato Mundial do ano passado, em Baku, no Azerbaijão. Em um duelo totalmente dominado pelo oponente nipônico, que atropelou o boxeador brasileiro por 24 a 11, o japonês eliminou o rival e avançou à decisão. Posteriormente, Murata acabou vice-campeão ao ser superado por Evhen Khytrov, da Ucrânia.
O primeiro round foi bastante disputado, com o brasileiro alternando bons golpes de direita e esquerda, mas sofrendo com as boas defesas do japonês. Em ótimos contragolpes cruzados, o nipônico conseguiu acertar bons socos e abriu vantagem importante na final, com vitória por 5 a 3.
 
A segunda parcial foi parecida com a anterior, mas Esquiva contou com alguns golpes em cheio que lhe renovaram as esperanças. Murata, por sua vez, tentava parar a luta o tempo todo com clinchs e chegou a acertar socos na nuca do brasileiro, obrigando o árbitro a parar o combate algumas vezes. Por isso, triunfo do sul-americano por 5 a 4 neste round.
Já o terceiro round começou com má sorte para o brasileiro, que perdeu dois pontos por punição ainda no começo por agarrar demais o adversário. Assim, Esquiva tinha que tirar uma diferença de dois pontos. O nipônico, mesmo forçando o clinch a todo instante, não contou com o mesmo rigor dos árbitros. No fim, os pontos da punição fizeram falta, uma vez que o round empatou em 5 a 5 e deu à luta números finais de 14 a 13 ao japonês.
 
A campanha de Esquiva Falcão
 
Oitavo lugar no ranking mundial da AIBA (Associação Internacional de Boxe) e um dos principais candidatos a fazer boa campanha na Olimpíada, Esquiva Falcão começou como cabeça de chave nos Jogos de Londres e encarou, já pelas oitavas de final, Soltan Migitinov, do Azerbaijão, tendo se classificado com bela apresentação que resultou em triunfo por 24 a 11.
Depois, teve difícil combate contra o húngaro Zoltan Harcsa nas quartas de final, e novamente conseguiu a vitória, desta vez com diferença menor: 14 a 10. Embalado, não tomou conhecimento do próximo adversário nas semifinais, o anfitrião britânico Anthony Ogogo, e triunfou por 16 a 9, se credenciando para disputar um inédito ouro olímpico ao Brasil, que no final virou prata: o melhor resultado da história do boxe brasileiro em uma Olimpíada.
 
Agora, o Brasil soma quatro medalhas olímpicas na história do Boxe nos Jogos, sendo três delas de bronze. A primeira foi com Servílio de Jesus, em 1968 durante a Olimpíada do México. Depois, já em 2012 e após 44 anos, o País voltou a subir no pódio no esporte com Adriana Araújo, primeira boxeadora brasileira medalhista.
 
Dias depois, foi a vez de Yamaguchi Falcão - irmão de Esquiva e também filho do lendário Touro Moreno - fazer campanha excepcional, eliminar o cubano atual campeão mundial Julio la Cruz Peraza na semi e só cair diante do russo Egor Mekhontcev na semi, pela categoria até 81kg e subir no terceiro lugar do pódio.

Após usar remédios sem indicação, jovem entra em forma com exercícios

Mineiro tentou emagrecer com diuréticos e laxantes, e foi parar no hospital.
'Do jeito que estava indo, ia acabar na hemodiálise', avalia Mauro Oliveira.

Tadeu Meniconi Do G1, em São Paulo
Mauro Oliveira antes e depois da rotina de exercícios físicos (Foto: Arquivo pessoal) 
Mauro Oliveira antes e depois da rotina de
exercícios físicos (Foto: Arquivo pessoal)
A história de um jovem de Minas Gerais mostra como é arriscado tentar emagrecer com remédios que não foram feitos para isso. Hoje, Mauro Oliveira está em forma com uma boa dieta e exercícios físicos regulares, mas nem sempre foi assim.
Aos 20 anos, o jovem de Resende Costa (MG) pesava 138 kg, com 1,86 m de altura. Incomodado, decidiu que era hora de emagrecer e procurou um médico. O especialista receitou o femproporex, um inibidor de apetite à base de anfetamina.
Esse medicamento ainda era permitido na época, mas foi proibido em outubro de 2011 pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que avaliou que os efeitos colaterais não compensavam os benefícios.
Foi o caso de Mauro. O jovem sentiu que o remédio o estava alterando psicologicamente e preferiu interromper o tratamento. “Fiquei meio neurótico na época”, lembrou.
Só que Mauro passou a não seguir à risca o que o médico lhe passava, e buscou outros remédios – diuréticos e laxantes. Esses medicamentos não foram feitos para emagrecer, mas sim para ajudar a eliminar, respectivamente, urina e fezes. O paciente perde muita água, mas nenhuma gordura.
Além disso, ele ficava longos períodos sem comer, em um quadro que ele considera de bulimia – embora não tenha buscado um diagnóstico específico. Nessa época, chegou a ficar com 80 kg, mas engordava rapidamente em seguida. “O peso voltava em dobro”, contou.
Enquanto tomava medicamentos sem indicação, teve de ir para o hospital com problemas de infecção urinária. “Dei foi sorte. Do jeito que eu estava indo, ia acabar na hemodiálise”, avaliou, referindo-se ao tratamento para pacientes com insuficiência renal.
A nova realidade veio depois de uma conscientização – que incluiu vários puxões de orelha dos pais. Mauro estava com mais de 100 kg quando procurou uma nutricionista e começou a frequentar a academia.
Hoje, come de três em três horas, como recomendam os médicos, e pratica duas horas de musculação e exercícios aeróbicos por dia.
Mauro saiu da casa dos pais há cerca de um mês para fazer um curso de qualificação ligado a uma mineradora em Itabira (MG), a aproximadamente 300 km de sua cidade. Mora com mais duas pessoas em uma república e garante que não vai deixar a nova rotina prejudicar a saúde.
“Aqui, estou seguindo até melhor a dieta, porque a mãe sempre quer socar mais comida”, brincou o jovem, que é quem prepara a própria comida na nova casa
veja também

Brasil domina as americanas e é bi campeãs olimpicas no vôlei

  Vôlei feminino bate os EUA de virada e conquista o bi olímpico


Batida por 25/11 no início, seleção feminina busca forças, repete resultado de Pequim e faz de Zé Roberto Guimarães o único brasileiro tricampeão olímpico

Por Rodrigo Alves e Danielle Rocha Direto de Londres
864 comentários
Se houvesse nocaute no vôlei, a final olímpica de Londres teria durado apenas 21 minutos. Foi o tempo que as americanas gastaram para carimbar nas brasileiras um primeiro set avassalador, com incríveis 15 pontos de diferença. Mas a disputa não era de boxe e, além do mais, as meninas que vestiam amarelo neste sábado conhecem muito bem a receita para ficar de pé antes que a contagem chegue a dez. O contragolpe foi imediato na segunda parcial, e, dali para a frente, a torcida que lotou a Arena em Londres viu um Brasil gigante. Valente. Campeão. Bicampeão olímpico. A vitória na final por 3 a 1 (11/25, 25/17, 25/20, 25/17) mostra que os Estados Unidos não são imbatíveis. Que Hooker não é inalcançável. Que as meninas não têm medo de bicho-papão. E que José Roberto Guimarães é o único dos 200 milhões de brasileiros capaz de encher o peito e dizer que tem três ouros em Olimpíadas. Para um grupo tão acostumado a viradas heroicas, nada mais adequado do que festejar a conquista trocando o tradicional peixinho por cambalhotas em série no chão da quadra, diante de um ginásio lotado e eufórico.
Não é do feitio de Zé Roberto encher o peito para alardear qualquer feito pessoal. Ele prefere entrar na festa com as jogadoras na quadra, mergulhar no peixinho, extravasar no grito. Ajoelhou-se no chão, vibrou muito com cada atleta e, enfim, respirou aliviado após sua campanha mais dramática. Campeão em 1992 com os homens e em 2008 com as mulheres, Zé carregou este grupo na ponta dos dedos até o título em Londres. Ficou por um fio na primeira fase, de calculadora na mão, torcendo - ironia das ironias - por uma vitória das americanas na última rodada para sobreviver.
Sobreviveu e, mais que isso, cresceu. Derrubou a Rússia em jogo espetacular nas quartas, salvando seis match points no tie-break. Arrasou o Japão na semi, com um 3 a 0 sem ressalvas. E marcou para este sábado o reencontro com os EUA, quatro anos depois de batê-las em Pequim. Desta vez, o favoritismo estava do outro lado da rede, com todos os confrontos recentes pendendo para o lado americano. O primeiro set arrasador deixou a torcida com o estômago na boca. Mas a reação provou que, quatro anos depois, as brasileiras ainda são as melhores jogadoras de vôlei do planeta.
- A gente joga por amor. Sabemos que em alguns momentos a gente não conseguiu fazer o melhor e as críticas foram importantes pra gente ver que as pessoas acreditavam na gente. Não posso deixar de agradecer a esse grupo que foi incrível. Nas horas mais incríveis, a gente se uniu, se honrou - disse a líbero Fabi ao SporTV.
Fernanda, Final do Vôlei, Brasil e Eua (Foto: Agência AFP)Fernanda Garay solta o braço: ela foi um dos
destaques do Brasil na final (Foto: Agência AFP)
Nocaute no início

Nervosa, assim como a torcida, a seleção não conseguia se encontrar no início da decisão. Até fez 1/0 com uma largadinha de Sheilla, mas as americanas entraram com o pé na porta e jeitão de favoritas. Abriram 6/1 com o luxo de não precisar de nenhum ponto de Hooker. Zé Roberto parou o jogo, os ânimos se acalmaram um pouco, mas só um pouco. Se na primeira parada o placar era de 8/3, na segunda já era de 16/7. Tonto em quadra, o Brasil viu as rivais abrirem 22/8 e praticamente só conseguiam pontuar nos erros do outro lado da rede, como os dois em sequência que deixaram o placar em 22/10. Nada aconteceu além disso. Em apenas 21 minutos, fim de papo, com incríveis 25/11.
Quando pareciam mortas, as meninas de Zé Roberto renasceram do nada e abriram a segunda parcial vencendo por 3/0. Ainda viram as rivais empatando logo em seguida, mas conseguiram se manter à frente, até com certa folga. Quando Garay soltou o braço e fez 11/6, o técnico Hugh McCutcheon parou para conversar com suas atletas. Zé estava mais calmo, e o time também, a ponto de segurar a reação e abrir de novo para 18/12, em bom momento de Jaqueline. As nocauteadas da vez eram as americanas, que não acharam as bolas e viram o Brasil igualar o jogo com a autoridade de um 25/17.
Thaisa Menezes, Final do Vôlei, Londres 2012  (Foto: Getty Images)Thaisa chega ao bicampeonato, assim como Sheilla, Fabiana, Fabi, Paula e Jaqueline (Foto: Getty Images)
"O campeão voltou", gritava a torcida em altos decibéis numa arquibancada completamente tomada pelo amarelo, com pequenos focos de azul, vermelho e branco. O Brasil estava em casa, e motivado. Abriu o terceiro set vencendo por 6/2. Com autoridade, foi conduzindo bem a vantagem e segurou uma forte reação americana na metade da parcial. Na segunda parada, vencia por 16/13. Com Akinradewo virando todas, não foi fácil arrastar o set até o fim. Mas deu. Com Jaque, Garay e Sheilla largando o braço no ataque, veio o que ninguém imaginava após aquele primeiro set: 25/20 e uma virada na raça.
Na quarta parcial, nada de apagão. Concentrado, o time brasileiro sabia que do outro lado da rede não haveria entrega, mas manteve a cabeça no lugar para chegar à primeira parada técnica com 8/6. Com a capitã Fabiana crescendo, o que já estava bom ficou ótimo nos 16/10. Zé mandou à quadra Natália, outro símbolo de reação no grupo. Quase cortada por uma lesão na canela, ficou até o fim, entrou poucas vezes, mas é tão campeã quanto qualquer outra. Àquela altura, as americanas até ensaiavam uma reação, mas já não pareciam tão ameaçadoras. E o Brasil segurou até o fim, com a pancada de Garay que imortalizou o momento: 25/17, 3 a 1, ginásio histérico.
Festa dupla para as bicampeãs Sheilla, Fabiana, Fabi, Paula Pequeno, Thaisa e Jaqueline. Festa inédita para Dani Lins, Fernanda Garay, Fernandinha, Natália, Tandara, Adenízia. Festa mais do que merecida para Zé Roberto, ou apenas Zé. O único Zé tricampeão olímpico.
 

Seis milhões de brasileiras têm endometriose mas não conhecem o problema

Doença é responsável por 40% dos casos de infertilidade no país, mas 88% das mulheres não sabem como tratá-lo

Jacqueline Falcão

LEVANTAMENTO FOI feito com cinco mil mulheres no país com mais de 18 anos de idade
Foto: Roberto Moreyra
LEVANTAMENTO FOI feito com cinco mil mulheres no país com mais de 18 anos de idade
A endometriose é responsável por 40% dos casos de infertilidade no país, mas apenas um terço das brasileiras associa a doença à dificuldade de engravidar, segundo pesquisa da Sociedade Brasileira de Endometriose e Ginecologia Minimamente Invasiva. O levantamento, feito com cinco mil mulheres com mais de 18 anos no país, revelou ainda que 88% não sabem como tratar o problema e que 55% não sabem sequer o que é a doença.
A doença é caracterizada pela presença do endométrio – tecido que reveste o interior do útero – em outros órgãos, como trompas, ovários, intestinos e bexiga. A endometriose lidera as causas de infertilidade entre mulheres acima dos 25 anos, sendo possível que aproximadamente de 30% a 40% das mulheres inférteis tenham algum grau de endometriose. A doença tem tratamento, mas não tem cura e costuma regredir na menopausa, segundo ginecologistas.
Os sintomas da endometriose podem variar de acordo com cada pessoa. Cólicas menstruais intensas e dores durante a menstruação, ao urinar, evacuar e também durante as relações sexuais. O sangramento menstrual costuma ser intenso ou irregular. Hoje, cerca de seis milhões de brasileiras têm a doença, sendo que até 50% delas podem ficar inférteis. O diagnóstico costuma ocorrer por volta dos 30 anos.
No entanto, o tempo entre o surgimento dos sintomas até a descoberta da doença costuma levar sete anos, alerta o ginecologista Maurício Abrão, presidente da Sociedade Brasileira de Endometriose e Ginecologia Minimamente Invasiva (SBE) e professor da Faculdade de Medicina da Usp.
— Em pessoas mais jovens, este tempo pode chegar a 12 anos — diz Abrão.
A pesquisa ouviu mulheres em São Paulo, Rio de Janeiro, Goiânia, Belo Horizonte, Manaus, Fortaleza, Curitiba e Salvador. Outros aspectos sobre a percepção da mulher brasileira para um problema comum e sério diz respeito à forma de tratar: 88% delas desconhecem as opções de tratamento para a doença.
Hoje, a cirurgia costuma ser frequente em mulheres que sofrem com este mal. Porém, segundo o ginecologista Carlos Alberto Petta, professor da Unicamp, diretor do Centro de Reprodução Humana Sírio-Libanês e membro da Fundação Mundial de Pesquisas em Endometriose, há casos em que a paciente é submetida a três e até oito intervenções cirúrgicas.
A Anvisa aprovou um novo medicamento oral para tratar a dor pélvica associada à endometriose, à base de um prgestenio (composto sintético com efeito similar ao da progesterona) chamado dienogeste, que suprime os efeitos do hormônio estradiol no endométrio.
— O limite de uso é se ocorrer alguma contra-indicação. É praticamento uso contínuo. Nota-se uma redução da dor do primeiro para o segundo mês. No sexto mês de tratamento, geralmente tem a observação real do benefício do tratamento — explica o ginecologista Carlos Alberto Petta.
Antes, lembra o médico, existiram outros tratamentos, mas com efeitos colaterais indesejáveis, como ganho de peso, perda de massa óssea e até sintomas de menopausa.
— Os próprios médicos começaram a mudar as formas de tratar e indicavam uso contínuo de pílula. Porém, ela não impedia que a doença progredisse. Quando existe a infertilidade, não adianta um tratamento clínico. Se ela tem endometriose e infertilidade, a conduta correta são cirurgia ou tratamentos como inseminação artificial e fertilização in vitro. Não se prescreve medicamento —explica Petta.
— O tratamento medicamentoso é para dor. Mas ela pode interromper o tratamento medicamentoso da endometriose e engravidar cerca de dois meses após suspender o uso, se não for infértil — esclarece o médico alemão Thomas Faustman, chefe da área global para assuntos da mulher da Bayer, em Berlim.
— É importante as mulheres conhecerem mais sobre os sintomas da endometriose, em vez de apenas ficarem pensando que a dor pélvica é ‘normal’. Elas precisam saber que a dor da endometriose é real e pode ser tratada — reforça Abrão.
De acordo com a ONU (Organizações das Nações Unidas), a endometriose afeta 176 milhões de mulheres no mundo. Na pesquisa (mesmo as mulheres que não conheciam a doença), quando perguntadas sobre os tipos de tratamento, as entrevistadas responderam: cirurgia por laparoscopia (25%), uso de antinflamatórios (24%), cirurgia para a retirada dos ovários (20%), uso de anticoncepcionais (14%), uso de DIU hormonal (12%) e laqueadura (5%).
Os orgasmos são menos frequentes em mulheres com endometriose, afirma Francisco Carmona, membro da Sociedade Europeia de Ginecologia Endoscópica e chefe do serfviço de ginecologia do Hospital de Barcelona, na Espanha.
— Infelizmente, falta investigação sobre como o tratamento interfere na vida sexual das mulheres — diz Carmona.
O diretor médico da Huntington Medicina Reprodutiva, Márcio Coslovsky, lembra que há mulheres com a doença que engravidam normalmente.
— Outras podem ter dificuldade, com diferentes graus de intensidade. Há tratamentos que solucionam o problema _ tranqüiliza o especialista.

FDA aprova Qsymia para perda de peso


O Food and Drug Administration (FDA) aprovou o Qsymia (fentermina e topiramato de liberação prolongada), segundo medicamento para perda de peso que recebeu aprovação da agência em menos de um mês de intervalo, ampliando o leque de opções terapêuticas para um terço dos adultos americanos que são obesos.

O medicamento Qsymia ofereceu a maior perda de peso em ensaios clínicos com medicamentos usados para emagrecer, quando comparado aos três remédios que foram considerados pelo FDA nos últimos anos. Em fase final de ensaios clínicos, os pacientes em uso de uma dose intermediária de Qsymia perderam em média 8,4% do seu peso corporal, após um ano de tratamento. Pacientes em uso de Belviq, medicamento aprovado no mês passado, perderam em média 5,8% do seu peso depois de um ano de uso da droga. No entanto, o novo medicamento também aumenta o risco de defeitos congênitos, quando utilizado por mulheres grávidas e pode causar taquicardia e problemas cognitivos.

Qsymia, anteriormente conhecido como Qnexa, foi desenvolvido pela Vivus Inc. de Mountain View, na Califórnia. Ele é a segunda droga aprovada para a obesidade em menos de um mês, após a aprovação do Belviq, da Arena Pharmaceuticals. Antes disso, nenhuma nova prescrição de medicamentos para emagrecer havia sido aprovada em 13 anos, após o Xenical da Roche.

Ambas as medicações, Qsymia e Belviq, foram rejeitadas pelo FDA em 2010, mas os fabricantes voltaram este ano com novos dados. Em fevereiro, o Comitê Consultivo do FDA votou a aprovação do Qsymia.

A terceira droga, o Contrave da Orexigen Therapeutics, também foi rejeitada e agora está sendo testada em um novo ensaio clínico.

Qsymia é uma combinação de dois fármacos existentes, um dos quais é a fentermina, um supressor do apetite. O outro é o topiramato, uma droga indicada também para tratar a epilepsia e a enxaqueca.

Alguns especialistas em obesidade já prescrevem cada componente de Qsymia separadamente.

O FDA sugeriu medidas de segurança para reduzir o risco de efeitos colaterais com a medicação. Todos os pacientes devem começar com uma dose média do fármaco e devem considerar uma dose elevada apenas se não perderem 3% do seu peso corporal após 12 semanas. Caso os pacientes não percam 5% do seu peso após 12 semanas de tratamento, com a dose mais elevada, devem interromper a medicação.

A agência também alerta para que os batimentos cardíacos dos pacientes em uso de Qsymia sejam monitorados regularmente. Mulheres em idade fértil devem fazer teste de gravidez antes de iniciar o Qsymia e todos os meses enquanto estiverem em uso da droga, além de usarem um método contraceptivo eficaz.

Fonte: News Med

Nunca perca o equilibrio

Caros Amigos,

Muitas vezes em nossa caminhada encontramos pessoas mesquinhas, intrigueiras e invejosas com as quais temos que conviver todos os dias.

É natural que as pessoas se incomodem com a presença de outras. Somos todos diferentes uns dos outros e é difícil aceitar alguém que não se iguala a maioria, porém devemos entender e perdoar estes irmãos pobres de espírito que não conseguem aprender a viver em grupo e trabalhar em conjunto. Enquanto alguns se considerarem melhores que outros, não souberem respeitar o próximo e entender que Deus reserva um caminho único para cada um de nós, nada andará para frente.
Tenham paciência e orem, o importante é não perder o equilíbrio e nunca fraquejar.
Que Deus vos abençoe

Helena



Médium: GP
Santos – SP

Greve da Anvisa já afeta os laboratórios do país

Para a Sociedade Brasileira de Patologia Clínica e Medicina Amulatorial pode haver um colapso no sistema de saúde se nada for resolvido em 48 horas

A greve de funcionários da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) começa a afetar as clínicas de todo o país. Reagentes químicos importados necessários para a realização de 90% dos exames médicos, de acordo com a Sociedade Brasileira de Patologia Clínica e Medicina Ambulatorial (SBPC/ML), estão retidos em portos e aeroportos e todo o país. São medicamentos, insumos farmacêuticos, peças para equipamentos médicos e acessórios para a utilização em pacientes em Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). A previsão da instituição é que pode haver um colapso no sistema de saúde se nada for resolvido até a manhã de segunda-feira.
— Estou muito temeroso do que pode acontecer. O problema já vai além da economia. Estamos lidando com a saúde das pessoas.
A consequência direta da falta de reagentes é a falha no atendimento dos pacientes. Em alguns casos podem faltar exames que influenciem as decisões de futuras cirurgias. Segundo Paulo Azevedo, presidente da SBPC/ML, a situação já está em um ponto crítico.
— Grande parte dos produtos usados em clínicas no Brasil são importados. Em levantamento rápido que fizemos já não há um laboratório sem problemas de abastecimento.
Ainda segundo Paulo, preocupados com a qualidade dos produtos, que têm validade curta, importadores já estariam deixando de fazer pedidos.


Benefícios da estatina compensam risco de diabetes

Segundo pesquisa, os benefícios cardiovasculares da droga são mais significativos que efeitos colaterais

Remédios: a estatina, droga usada para combater o colesterol, está relacionada com o aumento do número de casos de diabetes
A estatina diminui a quantidade de colesterol ruim no sangue dos pacientes, aumentando sua saúde cardiovascular (Thinkstock)
Uma nova pesquisa mostrou que, apesar de as estatinas aumentarem as chances de os pacientes desenvolverem diabetes, os benefícios cardiovasculares da droga ainda compensam. As estatinas são remédios que controlam a quantidade de colesterol ruim no sangue do paciente. Ultimamente, o uso da droga tem sido questionado por causa da descoberta de novos efeitos colaterais, como o risco maior de desenvolver diabetes tipo 2. Agora, a nova pesquisa publicada na revista The Lancet mostra que as chances de desencadear a doença não justificam acabar com o tratamento.
O estudo foi conduzido por pesquisadores do Hospital Brigham and Women's, nos Estados Unidos. Eles analisaram os dados de 18.000 pacientes, coletados durante o primeiro estudo que constatou a relação entre o uso do medicamento e o risco de diabetes.


DIABETES TIPO 2
Enquanto a diabetes tipo 1 ocorre pela falta da produção de insulina, na do tipo 2 a insulina continua a ser produzida normalmente, mas o organismo desenvolve resistência ao hormônio. É causada por uma mistura de fatores genéticos e pelo estilo de vida: 80% a 90% das pessoas que têm o tipo 2 da diabetes são obesas.
Os cientistas descobriram que os únicos pacientes que aumentaram suas chances de desenvolver o diabetes durante o tratamento com as estatinas foram aqueles que já apresentavam fatores de risco para a doença antes do tratamento. Os voluntários que tinham pelo menos um fator de risco tiveram chances 28% maiores de desenvolver a doença após tomar o remédio. No entanto, não houve nenhum aumento da probabilidade entre os pacientes que não tinham nenhum fator de risco.
Mesmo entre os pacientes nos quais a droga aumentou as chances de diabetes, ela diminuiu em 39% seu risco de desenvolver doenças cardiovasculares e 17% a probabilidade de morrer durante o estudo. Entre aqueles que não tinham fatores de risco, as chances de desenvolver doenças cardiovasculares foram 52% menores. “Nós acreditamos que a maioria dos médicos e pacientes concordam que ataques cardíacos, derrames e mortes são condições mais severas que o desenvolvimento de diabetes, e esperamos que esses resultados diminuam as preocupações sobre os riscos envolvidos na terapia”, disse Paul Ridker, líder do estudo.
Leia também:
Remédio para colesterol aumenta risco de diabetes
Remédio para colesterol diminui crescimento da próstata

Tratamento - Segundo os especialistas, médicos que apliquem o tratamento com estatinas em pacientes com chances de desenvolver diabetes devem informá-los dos riscos. Além disso, eles devem monitorar regularmente seus níveis de glicemia e aconselhá-los a perder peso e fazer exercícios regularmente, para diminuir a probabilidade de contrair a doença. “Quando as estatinas são prescritas de modo correto – em conjunto com melhoras na dieta e na quantidade de exercícios, juntamente com a interrupção do fumo – elas reduzem significativamente o risco de desenvolver doenças cardiovasculares”, afirma Ridker.

SANDUÍCHE ALEMÃO

Sanduíche alemão
Você não vai resistir a tanto sabor.


14 porções
174 Kcal

Ingredientes
Pão
1 tablete de fermento biológico fresco
¼ de xícara de chá de água
1 colher de sopa de açúcar
3 xícaras de chá de farinha de trigo
1 colher de chá de sal
3 colheres de sopa de margarina
¾ de xícara de chá de cerveja

Recheio
1 colher de sopa de azeite de oliva
Sal e pimenta a gosto
500 gramas de lombo cortado em tiras
2 cebolas picadas
1 pimentão vermelho picado
1 xícara de chá de repolho picado
50 gramas de maionese light
Modo de preparo

Pão
Dissolva o fermento na água morna com o açúcar. Deixe repousar em um local aquecido por, aproximadamente, 10 minutos. Coloque a farinha sobre a mesa e salpique o sal. Forme um círculo e coloque a margarina no meio. Adicione o fermento e junte a farinha no centro à medida que for adicionando a cerveja, até que a massa fique bem macia. Amasse bem até obter uma massa bem homogênea.

Faça uma bola e coloque em um recipiente untado com azeite. Cubra com filme plástico e deixe duplicar o seu volume. Coloque a massa sobre a mesa. Tire o gás da massa com pequenos golpes, faça porções de, aproximadamente, 50 gramas e modele os pães. Deixe descansar por 15 minutos.  Coloque os pães em forma polvilhada com farinha. Leve ao forno médio preaquecido por 15 minutos. Retire-os do forno e pulverize água. Coloque os pães em uma grelha e deixe-os esfriar.

Recheio
Em uma frigideira, aqueça o azeite e frite a carne temperada com sal e pimenta. Acrescente as cebolas, o pimentão e o repolho. Cozinhe até ficar suculenta.

10 DICAS INFALÍVEIS PARA VOCÊ ENTRAR NO JEANS O ANO INTEIRO

10 dicas infalíveis para você entrar no jeans o ano inteiro

Por que esperar o verão para começar a se preocupar com o corpo? Para estar com tudo em cima no verão, é preciso cuidar do corpo durante o ano todo. Veja as dicas para cuidar melhor da sua saúde e manter o corpo em forma.

Chega dessa história de só se preocupar com o seu visual durante o verão. Tudo bem que essa é a estação em que seu corpo mais fica à mostra. Porém, é essencial que você mantenha a boa forma durante todo o ano. Afinal, mais do que curvas perfeitas, isso pode significar mais saúde e vitalidade. Por isso, preparamos uma lista com 10 dicas básicas para acabar de vez com o terrível efeito sanfona!

1 – Troque os refrigerantes pelos sucos naturais. Lembre-se de que algumas frutas são tão docinhas que você nem precisará adoçar o seu suco!

2 – Além de comer moderadamente, você deverá fazer a sua refeição com muita calma e tranqüilidade. A pressa pode fazer com que você coma mais do que o necessário.

3 – Tudo bem que fruta faz bem à saúde. Mas, até mesmo na hora de escolher a que você vai comer é preciso cautela. Tente optar por aquelas que tenham menos calorias, como abacaxi, mamão, maça, entre outras. Uvas e abacates, por exemplo, podem colocar as suas curvas em risco!

4 – Café doce, pode esquecer! Açúcar branco é sinônimo de muitas calorias que, para serem metabolizadas pelo organismo, roubam proteínas, vitaminas e sais minerais.

5 – O mesmo vale para o sal, que retém líquido, causa inchaços, causa celulite...

6 – Engane o seu estômago de vez em quando. Uma ótima opção é bater três colheres de sopa de gelatina diet com uma fatia pequena de melancia e um copo (250 ml) de água. Isso te deixará saciada por algumas horas. Mas, não vá substituir uma refeição por essa receita. Ela serve para você tapear aquela fome que tanto incomoda fora de hora.

7 – Por mais que o seu regime tenha desandado no final de semana, nada de desistir! O mais importante é você levantar a cabeça e seguir em frente na segunda-feira.

8 – Saladas não combinam com molhos! Esse prato é muito saudável e pouco calórico, desde que servido de forma correta. A dica é que você coma bastante salada antes de partir para o prato principal. Porém, ela deve ser temperada com vinagre, um pouco de azeite e apenas uma pitadinha de sal.

9 – Jejum é a mais absoluta besteira! O seu corpo tem que estar muito bem alimentado. Por isso, nada de loucuras. O que você tem que fazer é comer bem e optar por alimentos saudáveis.

10 – Pratique exercícios! Essa dica, além de te ajudar a ficar com um corpo mais bonito, irá melhorar a sua qualidade de vida. Lembre-se de que saúde e beleza têm que caminhar juntas!

SALADAS DEVEM SER CONSUMIDAS ANTES OU DURANTE AS REFEIÇÕES?

Saladas devem ser consumidas antes ou durante as refeições?

Acabe com esta dúvida!

Quem faz dieta ou quem quer ter uma vida saudável precisa dar um jeito de incluir saladas no cardápio. Contudo, muitos têm dúvida a respeito do melhor momento para consumi-las: afinal, o melhor é comer a salada antes do prato principal ou ela deve fazer parte do prato principal?
De acordo com especialistas, quem quer emagrecer deve mesmo comer a salada antes do almoço, já que ela dará mais saciedade e, consequentemente, fará com que você coma menos na hora do prato principal.
Para dar uma turbinada ainda maior na dieta, estudos comprovam que a sua mastigação deve ser bastante lenta, chegando a um tempo médio de 20 minutos para um prato inteiro. Só assim o nosso sistema nervoso central conseguirá ser sinalizado de que o corpo está sendo alimentado.
Além disso, as fibras presentes nas verduras e nos legumes, quando consumidas antes, podem trazer mais benefícios ao organismo, já que auxiliam na digestão da refeição principal, pois demoram mais para serem digeridas.
Agora, se seu objetivo não for necessariamente o emagrecimento ou a manutenção de peso, o momento de consumir a salada não fará grande diferença. A única dica é que você não abra mão de consumi-la, já que ela só faz bem a sua saúde.
 faixa_alimentacao.png

O QUE VOCÊ NÃO DEVE ADICIONAR ÀS SALADAS

O que você não deve adicionar às saladas
Apesar de deixarem as saladas mais saborosas, alguns ingredientes devem ser banidos deste prato!

Salada e dieta parecem terem nascido uma para a outra. Mas, quando colocamos esta ideia em prática, a história pode mudar! Para deixar suas saladas mais atraentes e apetitosas, os restaurantes investem pesado em ingredientes saborosos, porém, calóricos. Se você gosta das saladas de macarrão, que levam batata palha, muito molho e alguns croûtons, cuidado! A sua dieta pode estar sendo sabotada!
Veja quais são os ingredientes que não devem estar na sua salada!
Azeite em excesso
Nada melhor do que regar aquelas folhas com azeite, não é verdade? Mas, você sabia que a quantidade indicada para um prato inteiro de salada é de apenas uma colher de sopa? Vamos economizar!
Molho
Imagine uma salada com molho rose, molho de queijo, molho de ervas, enfim, com um molho que dá aquele sabor irresistível ao prato. Pois, deixe-o só na imaginação. A maioria desses molhos é feito à base de maionese e, por mais que ela seja pouco calórica, é repleta de gordura! Contente-se com a dupla “azeite e sal”. Deixe os molhos para o final de semana, substituindo a maionese pelo iogurte natural.
Croûtons
A Cesar Salad, uma das opções prediletas do público, é conhecida por conter aquelas torradinhas deliciosas, denominadas croûtons. Mas, isso é puro carboidrato e, em alguns casos, gordura! Para não abrir mão deste sabor, prepare o seu croûton em casa, com pães integrais e à base de grãos!
Batata palha
Salpicão sem batata palha não é a mesma coisa? Por mais que você seja adepta desta teoria, o máximo que você pode comer deste complemento é uma colher de sopa. Batatas palha são ricas em carboidrato, sódio e gordura. Portanto, coma com moderação!
Queijos
Só de olhar uma salada com gorgonzola a nossa boca enche de água, não é verdade? Contudo, este simples ingrediente pode colocar todo o seu esforço na berlinda. Na hora de misturar queijos à salada, opte pelo minas, mozzarella de búfala ou queijo de cabra.

5 DICAS PARA AJUDAR A COMER MAIS SALADA

5 dicas para ajudar a comer mais salada
Use legumes, verduras, frutas e azeite na salada. Ganho de saúde e sabor.

Quando pensamos em fazer dieta, uma palavra logo nos vem à cabeça: “salada”. Alguns torcem o nariz, outros sentem dificuldade de variar os ingredientes e, ainda, existem aqueles que curtem uma alimentação leve e saudável. Mas, a verdade é que, se você souber preparar, a salada pode ser o prato mais saboroso de sua refeição.
Veja 5 dicas para deixar sua salada mais saborosa:
1 – Use a criatividade e aposte nas cores. Uma salada vai muito além da combinação alface-tomate. Aposte nos vegetais escuros, como brócolis, nas leguminosas, como o feijão branco, e nas proteínas frias, como o rosbife e o carpaccio.
2 – Os molhos merecem destaque nas saladas. Mas, nada de maionese. É preciso ousar e experimentar novas misturas. Shoyu, mel e azeite são ingredientes que te possibilitam diversas combinações muito saborosas.
3 – As frutas podem ser usadas como diferencial. Alho-poró e maçã, manga e folhas verdes, abacaxi e legumes. Tudo isso é possível, simples e barato. Até nos molhos, as frutas ganham espaço. Que tal misturar morango com mel? Fazer um chutney de framboesa? Experimente!
4 – Os queijos magros estão liberados. Escolha o seu predileto e trate de misturá-lo a folhas e legumes. Eles também podem estar nos molhos, mas fique atento às calorias. O minas e o frescal são as melhores opções.
5 – Transforme a sua salada em prato principal! Acrescente macarrão, arroz, pão, de preferência nas versões integrais, ou seja, algum carboidrato. As sementes também são ótimas opções. Como são ricas em fibras, te deixarão saciado por mais tempo.

PEPINO E OS SEUS BENEFÍCIOS

Pepino e os seus benefícios
Rico em fibras e composto por 90% de água, o pepino é um forte aliado na digestão e para manter a pele sempre jovem. Saiba mais!

Após um dia muito cansativo, quem nunca escutou a boa e velha dica de colocar rodelas de pepinos nos olhos para relaxar e tirar as olheiras indesejáveis? Pois é. Basicamente composto por água, o pepino oferece muitos benefícios à saúde. Esta hortaliça é um bom calmante, emoliente, laxante e estimulante.  Além de auxiliar no controle da temperatura do corpo, a água do pepino ainda elimina as impurezas das células.
Para quem quer ter o corpo em forma e a pele sempre jovem, é importante saber que o pepino é rico em potássio, o que proporciona flexibilidade aos músculos e elasticidade às células que compõem a pele. O resultado é uma pele viçosa, especialmente a do rosto.
Com baixa caloria, aproximadamente 100 kcal, o pepino tem um sabor suave e é consumido, geralmente, cru, em saladas. Rico em fibras, este alimento também é considerado importante para o sistema digestivo. Um suco contendo pepino pode ser um forte aliado de quem deseja desintoxicar o organismo.
O pepino pode incrementar bastante o cardápio diário. Para ajudar na escolha, seguem algumas opções de receitas que levam a hortaliça.
Suco de pepino com limão
Pepino refogado
Salada de pepino e queijo
Aperitivo de pepino


8.10.2012

Orgasmo ajuda a prevenir doenças físicas e mentais, diz estudo

Ausência do prazer sexual pode provocar enfermidades e tornar as pessoas rabugentas.

Da BBC
Orgasmo (Foto:  BBC)Orgasmo é capaz de ativar mais de 80 áreas do
cérebro, dizem cientistas americanos (Foto: BBC)
"Uma sinfonia do cérebro" ou "um show de fogos artificiais". Esses são alguns dos termos usados pelos cientistas para se referir à resposta do cérebro ao momento do orgasmo.
Mas, embora o prazer proporcionado por essa sensação seja de conhecimento da maioria das pessoas, quais são os benefícios para a saúde?
A psicanalista Magdalena Salamanca, especializada em sexo e baseada na Espanha, disse à BBC que a ausência do prazer sexual pode provocar doenças e transtornos mentais.
"É importante porque o orgasmo é a satisfação de um dos instintos mais importantes do ser humano, que é o sexual", diz.
Ela destacou ainda que muitos dos problemas de cunho social ou profissional estão vinculados à insatisfação sexual. "Por exemplo, a ansiedade é um dos transtornos mais relacionados com a ausência do orgasmo."
Além disso, a psicóloga Ana Luna disse que "fisiologicamente, a descarga de muitas tensões que o ser humano acumula se produz por meio do orgasmo".
Atividade cerebral
Há alguns meses, cientistas da Universidade de Rutgers, no estado americano de Nova Jersey, determinaram que o orgasmo ativa mais de 80 regiões do cérebro.
Utilizando imagens de ressonância magnética do cérebro de uma mulher de 54 anos enquanto tinha um orgasmo, os cientistas descobriram que quase todo o cérebro se tornou amarelo, o que indica que o órgão estava quase inteiramente ativo.
Os níveis de oxigênio no cérebro também refletem um espectro que vai desde o vermelho intenso até o amarelo claro, e isso tem impacto em todo organismo.
Benefícios para a saúde
"Há outros benefícios do orgasmo, porque todo o sangue oxigenado que flui pelo corpo chega aos microssensores da pele e vai para os órgãos", diz a psicóloga Ana Luna.
Já Magdalena Salamanca destaca que a saúde física e psíquica estão muito vinculadas à satisfação sexual proporcionada pelo orgasmo, o que o estudo da Universidade Rutgers parece comprovar.
A pesquisa mostrou como a atividade cerebral iniciada pelo orgasmo se propaga por todo o sistema límbico, relacionado às emoções e à personalidade.
Por isso, psicólogos como Ana Luna acreditam que o orgasmo é uma parte essencial de uma personalidade sadia.
"Quando você não tem orgasmo, toda essa energia fica represada", afirma a estudiosa, acrescentando que muitas vezes a ausência do prazer sexual torna a pessoa irritadiça, triste, rabugenta e até mesmo com dificuldade para sorrir.

Americana tem doença que faz crescer unha em vez de cabelo

Estados Unidos -  A estudante de direito Shanya A. Isom, de 28 anos, tem uma doença rara na pele que faz crescer unha em vez de cabelo, segundo o "Weird News". Médicos verificaram que crescem 12 vezes mais folículos de pele. Com isso, o tecido construído era parecido com a de unha e não de cabelo.

Foto: Reprodução Internet
Unhas cresceram após jovem apresentar reação alérgica ao tratamento de asma | Foto: Reprodução Internet
A jovem percebeu os primeiros sinais da doença após começar um tratamento com esteróides para curar um ataque de asma, há três anos. A jovem apresentou uma reação alérgica ao tratamento e começaram a aparecer erupções em sua pele.
Atualmente ela faz um tratamento na Universidade Johns Hopkins, em Baltimore, e toma 17 remédios diferentes. Ela já apresentou melhoras. Shanya conta que agora consegue andar e sentar, coisas que antes não era possível.
Shanya criou a Fundação SAI com intuito de tentar levantar dinheiro para ajudar no pagamento de seus remédios, que chegam a custar US$ 25 mil.

Brasil distribui média de 3,4 coquetéis antiaids por dia

O coquetel é distribuído desde 1997 a profissionais de saúde que atendem eventuais portadores do HIV

Fábio Grellet, da
Divulgação
Campanha contra Aids
Doença: o tratamento se prolonga por 28 dias. Três medicamentos podem compor a combinação, que varia conforme as características do paciente
Rio de Janeiro - Entre janeiro de 2011 e o fim de junho deste ano, uma média de 3,4 "coquetéis do dia seguinte" foi distribuída por dia a pessoas que fizeram sexo sem proteção no país e podem ter sido expostas ao vírus causador da aids, de acordo com o Ministério da Saúde. Em São Paulo, Estado onde mais se recorre à medida drástica, a média é de 1,6 coquetel por dia.
Embora promova sucessivas campanhas para ressaltar a importância do uso de preservativo como principal forma de prevenir o vírus da aids, desde outubro de 2010 o ministério oferece uma alternativa para quem tenha feito sexo sem camisinha (ou caso ela tenha se rompido). É um conjunto de medicamentos que não garante que a pessoa não seja infectada, mas reduz o risco de contrair o HIV.
O conjunto de drogas só faz efeito se começar a ser consumido no máximo em 72 horas após a relação - mas o ideal é que os primeiros medicamentos sejam ingeridos duas horas depois.
O tratamento se prolonga por 28 dias. Três medicamentos podem compor a combinação, que varia conforme as características do paciente. Em muitos casos, apenas dois são usados. Fabricados pelo governo, os remédios não são vendidos em farmácias comuns, devendo ser retirados em unidades de saúde.
O coquetel é distribuído desde 1997 a profissionais de saúde que atendem eventuais portadores do HIV. Depois passou a ser recomendado a vítimas de violência sexual. O terceiro grupo a ser atendido foi de casais sorodiscordantes (quando só um parceiro é infectado) que querem ter filhos. O último grupo é de quem praticou "exposição sexual ocasional", como classifica o ministério.
No período analisado, São Paulo distribuiu 917 kits (48,6% do total). O segundo Estado onde mais se recorre ao coquetel é o Rio Grande do Sul, com 163 kits (8,6% do total), com uma média de 0,29 ao dia.
Segurança
Apesar do temor de que o coquetel se tornasse o principal meio de prevenção ao HIV, levando os parceiros a abandonar a camisinha, não foi isso que o ministério constatou após iniciar a distribuição para quem praticou sexo casual. "Não registramos casos de gente que tenha buscado o coquetel duas, três vezes.

HOJE É SEXTA FEIRA: FELIZES