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2.16.2013
Agenda Regulatória 2013-2014: aberta etapa de consulta dirigida à sociedade
15 de fevereiro de 2013
Começou, no dia 31 de janeiro, a etapa de Diálogos Setoriais para construção da Agenda Regulatória – Biênio 2013-2014. Nesse momento, setores envolvidos com a regulação sanitária podem avaliar e discutir a Proposta Preliminar dos Temas, além de sugerir a inclusão de outros assuntos não identificados pela Anvisa.
Essa proposta, aprovada pela Diretoria Colegiada (Dicol) no dia 22 de janeiro, foi resultado da etapa anterior – Diálogos Internos –,na qual os gestores da Anvisa identificaram 78 temas que demandam medidas regulatórias, dos quais 63% foram migrados da Agenda 2012.
Para a seleção das entidades participantes da Consulta Dirigida foram estabelecidos os seguintes critérios: possuir relação institucional com a Anvisa por meio das Câmaras Setoriais ou do Conselho Consultivo; ser instituição de ensino superior com vínculo por convênio ou parceria institucionalizada; ou ser identificada como entidade representativa de setor não abrangido pelas Câmaras Setoriais, com habitual relação institucional com a Agência e relação com o tema proposto na Agenda.
Para o envio das contribuições, as instituições devem acessar os formulários eletrônicos especificados no documento da Consulta Dirigida, não sendo necessário o envio de contribuições por outro meio de comunicação.
Cada instituição poderá preencher um formulário por macrotema até o dia 31 de março. Não serão aceitas contribuições de indivíduos, membros ou associados das entidades relacionadas.
Ao final do processo, a Anvisa se manifestará sobre as contribuições recebidas e apresentará a Proposta Final de Temas para a Agenda Regulatória – Biênio 2013-2014, que será publicada no Diário Oficial da União.
Para obter mais informações, acesse o Documento Orientador da Agenda.
Imprensa/Anvisa
LAVE O CABELO DO JEITO CERTO
Xampu não é tudo igual, lavar em excesso pode deixar os fios ainda mais oleosos e até a água pode alterar o "humor" do seu cabelo. É o que dizem cabeleireiros e dermatologistas sobre a forma certa de limpar os fios.
O xampu precisa ser escolhido com cuidado. Para o cabeleireiro Robson Trindade, do salão Red Door, o uso de produtos orgânicos (sem sal, nem detergentes), que não fazem nenhum tipo de espuma, deixa as mulheres com cara de "capa de revista".
Leticia Moreira/Folhapress |
Como escolher o xampu certo? |
A médica, porém, ressalta que o sal, usado para aumentar a viscosidade e a quantidade de espuma no xampu, não chega a prejudicar os fios.
"Esse negócio do sal é meio relativo", afirma Wesley Nóbrega, do Studio W Higienópolis. Para ele, a boa qualidade de um xampu é mais importante do que ter ou não sal. Além disso, deve ser escolhido de acordo com o tipo do cabelo (oleoso, seco ou com química) e do couro cabeludo (com caspa ou seborreia, por exemplo).
QUANTO MENOS, MELHOR
O dermatologista Marcelo Bellini diz que o problema não é o sal, mas sim a quantidade de xampu usada. "As pessoas usam muito, e ele deve ser usado somente uma vez por dia e em pouca quantidade". Ao dizer uma vez por dia, o dermatologista engloba tanto as pessoas que lavam o cabelo duas vezes em horários diversos, quanto as que aplicam o xampu duas vezes na mesma lavada.
Para ele, é melhor lavar os fios todos os dias da maneira correta, do que esperar dois ou três dias e passar o xampu várias vezes. E vale lembrar que excesso de espuma não significa cabelo mais ou menos limpo.
O dermatologista Davi Lacerda explica que para saber a frequência ideal de lavagem dos fios é importante conhecer o tipo de cabelo. Os lisos toleram melhor a lavagem diária, já os crespos ou cacheados podem quebrar com mais facilidade se lavados todos os dias. Para os crespos ele recomenda lavar apenas duas vezes por semana.
OLEOSOS
Além do ressecamento, usar xampu em excesso e esfregar o couro cabeludo com muita força pode aumentar a oleosidade natural dos fios --problema para quem já tem cabelos oleosos.
"Se você remover excessivamente a gordura do cabelo, o organismo vai tentar produzir mais sebo", explica Lacerda.
O dermatologista ensina como saber se um xampu faz bem ou não para o seu cabelo. Nas três primeiras lavagens já dá para notar a maciez (ou não) dos fios. Depois de dois ou três meses, se o cabelo está muito fragilizado e com pontas quebradiças (sendo que não foi feito nenhum processo químico nesse período), talvez seja melhor trocar de marca.
CREME
Nobrega, do W, diz que nos cabelos secos o condicionador pode ser passado no comprimento e nas pontas dos fios, já os mais oleosos pedem hidratação somente nas pontas. "O segredo é o enxágue para tirar todo o produto". Passar os dedos nos fios ajuda a retirar o produto.
Para o cabeleireiro, usar máscara de tratamento no lugar do condicionador, não é uma boa ideia. "Máscara só a cada 10 ou 15 dias. O uso contínuo causa o acúmulo desnecessário de produto nos fios e pode prejudicar na eficácia do produto".
O último truque para deixar os cabelos bonitos ainda no chuveiro é controlar a temperatura da água, que não pode estar acima de 30°C. Como saber: se o espelho do banheiro embaçar só um pouco e sair rapidamente, a temperatura está certa. Se, ao sair do banho, os espelhos estiverem completamente embaçados com o vapor suspenso no ar, é melhor abrir um pouco mais a torneira. Assim como o xampu com muito detergente, a água muito quente retira toda a gordura natural dos fios, deixando os cabelos mais ressecados.
Dicas simples que vão deixar os seus cabelos mais limpos sem danificá-los.
Já faz parte da nossa rotina. A gente entra no banho e lava os cabelos com xampu e, às vezes, condicionador. Mas, será que isso basta ou existem alguns segredos que podem fazer a diferença neste procedimento?
Confira algumas dicas que vão te fazer acreditar que lavar os cabelos demanda muito mais cuidado do que você imagina!
• Se possível, lave os fios em dias alternados. Caso a poluição e a oleosidade sejam excessivas, vale lavar diariamente.
• Aplique uma pequena dose de xampu. O ideal é que não ultrapasse o tamanho de uma ou duas moedas.
• Tome banho a uma temperatura em torno de 20 ºC. A água muito quente aumenta a oleosidade dos fios.
• O xampu deve ser usado uma única vez. Repetir a aplicação desidrata as madeixas.
• Massageie os cabelos suavemente com as pontas dos dedos, em movimentos verticais. Movimentos circulares estimulam a produção de gordura pelas glândulas sebáceas.
• Finalize com o condicionador. Aplique o produto com as mãos espalmadas, friccionando o produto entre elas.
• Jamais torça os fios e nem os desembarace embaixo do chuveiro. Isso pode arrancá-los.
GOTA: SAIBA MAIS SOBRE ESTA DOENÇA
A gota é uma doença reumatológica, inflamatória e metabólica, que cursa com hiperuricemia (elevação dos níveis de ácido úrico no sangue) e é resultante da deposição de cristais do ácido nos tecidos e articulações. Foi descrita pela primeira vez por Hipócrates, no século V a.C.. É uma afecção comum, ocorrendo de 0,2 a 0,3/1000 na população geral. Sua maior incidência ocorre entre os 30-50 anos de idade, com predomínio do sexo masculino (95%). No sexo feminino ocorre geralmente após a menopausa.
Causas
Podemos didaticamente classificar a gota como primária e secundária. A forma primária é de causa desconhecida e tem algum componente genético (hereditário), sendo a mais comum. Já a gota secundária desenvolve em consequência de outra doença ou alguns medicamentos. Entre as doenças que estão associadas a gota citamos: doenças hemolíticas (anemia falciforme, talassemia, etc), doenças mieloproliferativas (leucemia), psoríase, insuficiência renal, obesidade, hipertensão arterial, hipotireoidismo, etc. Entre os medicamentos mais comuns estão os diuréticos, aspirina em dose baixa, warfarina, assim como tratamentos naturais como a utilização do Óleo de Copaíba. A ingestão de bebida alcoólica é também uma causa comum de hiperuricemia, podendo causar a gota. Embora se dê muita importância a dieta rica em proteínas e gorduras como causa da gota, já se sabe que a dieta é responsável por apenas 10-12% do "pool" de ácido úrico corporal. A maior parte do ácido úrico de nosso organismo é produzido por ele mesmo. Trata-se de uma doença crônica, não contagiosa, mas que passa pelas geraçoes de uma mesma familia.adultos:3,4-7,0 mg/dL Mulheres adultas:2,4-6,0 mg/dL .Diagnóstico
O diagnóstico de gota pode ser sugerido com base na história e sintomas relatados pelo paciente, entretanto o diagnóstico de certeza é dado pela visualização do cristal de ácido úrico por um microscópio de luz polarizada no líquido oriundo de dentro da articulação (líquido sinovial). Outra maneira de fazer o diagnóstico é confirmar a presença de tofos. Estes são conglomerados de cristais de ácido úrico depositados em alguns tecidos, principalmente na borda da orelha (pavilhão auricular), ponta do nariz e nas superfície das articulações, principalmente dos cotovelos, das mãos, dos joelhos e dos pés.Sinais e sintomas
A gota geralmente manifesta-se como uma artrite iniciada durante a madrugada, caracterizada por uma inflamação articular evidenciado com calor, rubor, edema (inchaço) e extrema dor. Mais frequentemente acomete uma única articulação ("junta"), principalmente primeira hálux ("dedão"), dorso do pé e tornozelo, mas com a evolução da doença qualquer articulação pode ser acometida. A chamada "crise" de gota geralmente tem duração de 5 a 7 dias com resolução espontânea, entrando num período intercrítico (assintomático), até a próxima crise (período 3 meses a 2 anos). Nos pacientes sem tratamento esse período intercrítico tende a se tornar progressivamente menor e as crises mais duradouras; nesses casos pode haver acometimento de mais de uma articulação.Os exames laboratoriais geralmente mostram elevação dos níveis de ácido úrico no sangue - hiperuricemia(> 7 mg/dl para homem / > 6 mg/dl para mulheres). Somente a presença de hiperuricemia não permite fazer o diagnóstico de gota.
É importante ressalvar que a gota não é uma doença grave, mas está muito associada a outras doenças potencialmente graves como a hipertensão arterial, a dislipidemia (elevação dos níveis de colesterol e triglicérides), o diabete e a obesidade. Desse modo, é fundamental aferir a pressão arterial e dosar os níveis de colesterol, triglicérides e glicose no sangue.
Tratamento
Tratamento da gota envolve orientar a dieta, tratar as doenças associadas, tratar as crises e normalizar os níveis de ácido úrico no sangue. Quanto a dieta, deve-se diminuir a ingestão de alimentos ricos em proteínas, tais como carnes vermelhas, frutos do mar, miúdos, embutidos, além da abstinência alcoólica. Orientar a redução do peso. Na crise, indica-se o uso de analgésicos, colchicina e compressa de gelo local. A redução dos níveis de ácido úrico é feita com fármacos específicos tais como alopurinol e benzobromarona.Nos intervalos das crises, além de uma dieta criteriosa, tem relevância a toma de água em quantidade suficiente (pelo menos 1,5 litros diários), bem como "chás" que de algum modo ajudam a eliminar o excesso de ácido úrico presente no sangue. Tem sido referida a utilização, entre outras plantas, o freixo, o dente de leão, o pé de cereja, a cavalinha, a barba de milho. Além do seu poder de arrastamento do ácido úrico, estes "chás" são um bom pretexto para a ingestão de água.
Outro tipo de tratamento é a utilização de algumas termas, que podem contribuir de forma decisiva para a resolução deste problema complicado.
É de fundamental importância consultar um médico capacitado para poder fazer o diagnóstico e tratamento adequados.
Gota é uma doença caracterizada pela elevação de ácido úrico no sangue, o que leva a um depósito de cristais de monourato de sódio nas articulações. É este depósito que gera os surtos de artrite aguda secundária que tanto incomodam seus portadores. É importante saber que nem todas as pessoas que estiverem com a taxa de ácido úrico elevada (hiperucemia) serão portadoras de gota (somente 20% dos hiperucêmicos desenvolverão a doença). A maioria dos portadores de gota é composta por homens adultos.
- Ausência congênita de um mecanismo enzimático responsável pela excreção do ácido úrico pelos rins. Sem a eliminação adequada, há um aumento da concentração desse ácido no sangue
- Produção excessiva de ácido úrico pelo organismo devido a um “defeito” enzimático. Neste caso, a pessoa produz uma grande quantidade de ácido úrico e os rins não conseguem eliminá-la. Esta causa é menos comum.
- Alguns medicamentos como diuréticos e o ácido acetil salicílico podem levar à diminuição da excreção renal do ácido úrico
Na maioria das vezes, o primeiro sintoma é um inchaço do dedo grande do pé acompanhado de dor forte. A primeira crise pode durar de 3 a 10 dias, e após este período o paciente volta a levar uma vida normal, o que geralmente faz com que ele não procure ajuda médica imediata. Uma nova crise pode surgir em meses ou anos e comprometer a mesma ou outras articulações. Geralmente as crises de artrite aparecem nos membros inferiores, mas pode haver comprometimento de qualquer articulação. Sem tratamento, o intervalo entre as crises tende a diminuir e a intensidade a aumentar. O paciente que não se trata pode ter suas articulações deformadas e ainda apresentar depósitos de cristais de monourato de sódio em cartilagens, tendões, articulações e bursas.
Só é possível fazer o diagnóstico de gota na primeira crise se forem encontrados cristais de ácido úrico no líquido aspirado da articulação. Caso contrário, não é possível definir o diagnóstico antes de descartar outras causas possíveis. Se a taxa de ácido úrico estiver normal durante a crise, mas mesmo assim houver suspeita do desenvolvimento da doença, o médico deverá indicar uma nova dosagem dentro de 2 semanas. Um exame de raio-X pode ajudar a definir o quadro.
2.15.2013
GORDURA BOA
A troca da gordura saturada de origem animal pelos óleos vegetais começou a ser recomendada pelos médicos para melhorar a dieta e proteger o coração desde a década de 1960. A banha de porco usada na cozinha saiu de cena e entraram os óleos de milho e girassol, entre outros.
Mas um novo estudo, que recuperou dados de um trabalho realizado entre 1966 e 1973 na Austrália, questiona essa recomendação e mostra que há muito mais no meio do caminho entre a gordura saturada animal "má" e a gordura vegetal "boa".
Os dados recuperados pertencem a uma pesquisa que avaliou mudanças na dieta em quase 458 homens de 30 a 59 anos que havia sofrido problemas cardíacos.
Eles foram divididos em dois grupos: um deles foi instruído a reduzir o consumo de gordura saturada para menos de 10% das calorias ingeridas por dia e aumentar o de poli-insaturada, usando óleo vegetal e margarina, de 6% para 15% das calorias diárias; o outro não recebeu orientações sobre dieta.
Os resultados revistos agora e publicados no "British Medical Journal" demonstram que os homens que aderiram ao óleo vegetal tiveram uma mortalidade mais alta do que os demais, o que contraria a expectativa inicial.
A Associação Americana do Coração, em suas diretrizes sobre consumo de gordura, recomendam o uso dos óleos vegetais com ômega 6 para reduzir o uso de gordura saturada animal.
No Brasil, as diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia também incluem a recomendação da troca da gordura saturada pelo ômega 6 para reduzir o colesterol, apesar de fazerem ressalvas quanto à proporção ideal entre esse tipo de gordura e as demais, principalmente o ômega 3, encontrado em peixes e que já tem bem estabelecida sua ação protetora.
"Só somos vivos porque comemos tudo em equilíbrio. Não adianta comer só proteína nem só ômega 3", afirma o nutrólogo e cardiologista Daniel Magnoni, um dos autores da diretriz brasileira, publicada neste mês.
Segundo o nutrólogo Celso Cukier faltam mais estudos que esclareçam qual é o equilíbrio ideal para obter uma dieta mais protetora.
A quantidade de gordura saturada precisa ser limitada porque, além de trazer energia para o corpo, aumenta o colesterol. A troca pelo óleo vegetal tinha como objetivo reduzir o colesterol e evitar os infartos e derrames.
Segundo os autores da nova pesquisa, a maior tendência do ômega 6 à oxidação e sua possível ação inflamatória podem ter contribuído para o mau resultado da dieta.
Cukier chama a atenção para a redução do colesterol mas não da mortalidade.
"Esse estudo mostra que não basta substituir a gordura saturada, ela não é a única vilã. É preciso saber pelo que estamos trocando."
Estudo liga uso de analgésicos ao aborto espontâneo
Pesquisa aponta que mulheres que tomam essas drogas no início da gestação correm até 2,4 vezes mais riscos de perder o feto
Gravidez: tomar alguns tipos de analgésicos durante o
início da gestação pode aumentar os riscos de aborto espontâneo
(Thinkstock)
Saiba mais
- Prostaglandina: ácidos graxos que funcionam como hormônios locais. Sua produção no endométrio é regulada pelos hormônios estrogênio e progesterona. Durante a gravidez, o aumento na concentração da prostaglandina provoca a contração do endométrio e, assim, a expulsão do feto
- Anti-inflamatório não esteroide: grupo de medicamentos usados para controlar a dor, a febre e a inflamação. Entre as drogas mais conhecidas estão o ácido acetilsalicílico, o ibuprofeno e o naproxeno
Segundo os pesquisadores, o estudo não conseguiu comprovar que os medicamentos, por si só, causam o aborto espontâneo, apenas que existe uma relação entre os dois. “Não posso dizer com 100% de segurança que é uma relação de causa e efeito, mais isso pode ser muito bem um efeito farmacológico”, disse Anick Bérard, responsável pela pesquisa, em entrevista à agência de notícias Reuters.
No organismo - Algumas pesquisas anteriores já haviam relacionado os AINE a um aumento no índice de abortos espontâneos. Isso porque os níveis de um ácido graxo chamado prostaglandina declinam no útero durante o início da gravidez, e os AINE são conhecidos por afetarem a produção da prostaglandina. A teoria seria, então, de que esses analgésicos causariam o aborto espontâneo ao interferirem com as mudanças normais da prostaglandina no inicio da gravidez.
Em geral, mulheres gravidas já são alertadas para evitar quaisquer medicamentos, quando possível. A orientação para aquelas que tomam medicamentos para condições crônicas, como lúpus, é procurar orientação médica. Há chances de que elas possam interromper o tratamento, especialmente porque algumas dessas doenças melhoram durante a gestação.
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Pesquisa condena o uso do Diclofenaco
Análise científica sugere restrição ao diclofenaco
De acordo com os autores, a droga, que é um anti-inflamatório não esteroide amplamente utilizado ao redor do mundo, apresenta mais riscos à saúde cardiovascular do que outros remédios do tipo
Diclofenaco, um analgésico da classe dos antiinflamatórios
não-esteróides, eleva risco cardíaco mais do que outras drogas do tipo,
diz análise
Conheça a pesquisa
TÍTULO ORIGINAL: Use of Non-Steroidal Anti-Inflammatory Drugs That Elevate Cardiovascular Risk: An Examination of Sales and Essential Medicines Lists in Low-, Middle-, and High-Income CountriesONDE FOI DIVULGADA: periódico PLoS Medicine
QUEM FEZ: Patricia McGettigan e David Henry
INSTITUIÇÃO: Instituto de Pesquisa William Harvey, Londres, e Instituto para Ciências de Avaliação Clínica, Canadá.
RESULTADO: O diclofenaco não apresenta maior segurança gastrointestinal do que outros anti-inflamatórios não esteroides. No entanto, promove um risco cardiovascular maior do que os outros, e semelhante ao apresentado pelo Vioxx, remédio que saiu de circulação devido ao seu risco ao coração. O diclofenaco é amplamente utilizado ao redor do mundo e chega a ser o anti-inflamatório não esteroide mais usado em alguns países. Por esse motivo, a análise sugere que o medicamento deixe de fazer parte das listas nacionais de drogas essenciais.
Perigo conhecido — Ainda de acordo com o trabalho, o risco cardiovascular do diclofenaco é equivalente ao apresentado pelo Vioxx (rofecoxib), que um dia já foi o anti-inflamatório mais vendido no Brasil e cuja venda foi proibida em 2004 justamente pelo risco que apresentava ao coração. Segundo um estudo feito em 2000 pelo próprio fabricante do Vioxx, o laboratório Merck & Co., o consumo diário de 24 miligramas da droga por mais de 18 meses dobrava as chances de infarto e acidente vascular cerebral (AVC).
A análise publicada nesta terça-feira avaliou os medicamentos utilizados em 15 países de diferentes níveis socioeconômicos e descobriu que o diclofenaco é o anti-inflamatório não esteroide mais utilizado em todos eles. De acordo com a pesquisa, o diclofenaco também faz parte da lista de remédios essenciais de 74 países de baixa, média e alta renda.
A análise foi feita por especialistas do Instituto de Pesquisa William Harvey, em Londres, e do Instituto para Ciências de Avaliação Clínica, no Canadá. Os autores acreditam que esses dados revelam que os riscos associados ao diclofenaco não estão sendo passados para a população de uma forma clara e eficiente.
nota boaspraticasfarmaceuticas: É preciso saber que financiou esta pesquisa, derrepente foi anti inflamatorio concorrente ao diclofenaco.
Opinião do especialista
Carlos Alberto Machado
Cardiologista e diretor de de promoção de saúde cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia
Cardiologista e diretor de de promoção de saúde cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia
"Todo
anti-inflamatório não esteroide apresenta um risco para a saúde
cardiovascular, mas cada um o faz com intensidades diferentes. Isso
porque esses remédios inibem a dilatação dos vasos e, portanto, podem
impedir que a artéria permaneça aberta. Além disso, esses medicamentos
danificam os rins, especialmente dos idosos, que compõem a maioria dos
pacientes que fazem uso dessa droga.
O diclofenaco é
um dos anti-inflamatórios não esteroide mais antigos e, portanto, um dos
mais receitados. O fato de ele apresentar um risco maior do que os
outros não quer dizer que os cuidados com o uso desses remédios devam
ser diferentes. Os cuidados são um só.
Assim, e isso
vale para todos os anti-inflamatórios não esteroides, o paciente que
fizer uso de um medicamento do tipo deve ter um acompanhamento médico e
não pode tomar o remédio por um tempo prolongado e de forma
indiscriminada. Além disso, o médico deve informar o indivíduo sobre os
riscos da droga. Penso que esses medicamentos deveriam ser vendidos somente com a apresentação da receita médica."
Saiba quem é o novo homem mais rico do Brasil
Bilionário e ex-surfista
Ser um ex-surfista, ex-jogador
de tênis profissional com cinco títulos brasileiros, e aos 73 anos se
tornar o rosto mundial da cerveja e da comida rápida pode parecer uma
trajetória pouco saudável, mas não é contraditório quando se trata de
negócios. Esse é o perfil de Jorge Paulo Lemann, o brasileiro sócio da
cervejaria AB Inbev, do Burguer King e da marca de catchup Heinz,
empresa que adquiriu junto ao bilionário Warren Buffett na quinta-feira,
de acordo com perfil publicado no portal financeiro mexicano El
Economista.
O investidor brasileiro, que já participou de campeonatos como
Wimbledon e a Copa Davis, também emerge como empresário e agora se
tornou o homem mais rico do Brasil, e o número 36 no ranking de
bilionários da Bloomberg, que estimou sua fortuna em cerca de US$ 20
bilhões.
SEM CONTROLE
SC registra mais dois ataques e Estado chega à 100ª ocorrência
Motoristas e cobradores de ônibus decidiram trabalhar apenas até as 19h
TerraPor volta da 1h15, um coquetel molotov foi atirado contra um guincho de uma empresa credenciada ao Departamento Estadual de Trânsito (Detran) em Laguna. Segundo a PM, o veículo, no entanto, não chegou a pegar fogo.
Em Içara, às 4h29, um motorista estava em seu GM Corsa aguardando a mulher sair do trabalho quando foi abordado por dois homens em uma moto de cor preta. Um dos suspeitos, armado, mandou a vítima sair do veículo. O outro, com uma mochila nas costas contendo um recipiente com gasolina, ateou fogo no automóvel. Os bombeiros foram acionados, mas o Corsa ficou totalmente destruído. O motorista foi encaminhado ao hospital, em choque. Os criminosos fugiram e até as 7h10 ninguém havia sido preso.
Por quase dos atentados registrados no Estado desde o dia 30 de janeiro, ontem, motoristas e cobradores de ônibus decidiram em assembleia que só iriam trabalhar das 7h às 19h na Grande Florianópolis. No entanto, a prefeitura da capital e o governo de Santa Catarina determinaram que as empresas de transporte coletivo garantam o transporte das 6h às 23h em toda a região metropolitana. A exemplo da ocorrida em novembro, a suspeita é a nova onda de violência seja uma represália contra maus-tratos em presídios catarinenses.
O novo não surgirá do velho.
Luis Nassif
A chegada dos novos tempos – 4
A consolidação de valores e de
políticas públicas no país, a falta de âncoras conceituais, de valores
incutidos no pensamento nacional, que definam ações permanentes,
independentemente do governante de plantão.
Historicamente, a rigor apenas a Escola Superior de Guerra (ESG) (e as Forças Armadas), talvez o Itamarati, em alguns momentos o BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social) lograram alguma espécie de pensamento estratégico sistemático.
***
A grande âncora do desenvolvimento chinês é o Partido Comunista Chinês e suas correias de transmissão de conceitos. É um modelo autocrático que não serve para o Brasil.
No modelo democrático norte-americano, há uma correia de transmissão que começa na academia, propaga-se pelos chamados think tanks (centros de pensamento estratégico), de lá para os partidos políticos e, deles, para os correligionários, incluindo a mídia aliada.
Aqui é mais difícil.
A indústria possui instituições como o IEDI (Instituto para Estudos de Desenvolvimento Industrial), importante para acompanhamento conjuntural mas que há tempos deixou de ser um propagador dos ideários do setor. O mercado de capital teve o IBMEC. Mas a ideologia de mercado atual é defendida por sites preocupados exclusivamente em demonizar gastos públicos e políticas sociais – o melhor caminho para estigmatizar uma ferramenta relevante, como o mercado.
***
E os partidos políticos muitas vezes patinam nessas definições programáticas.
Tome-se o caso do PT. Em 1993, a cúpula partidária – conduzida pelo então economista Aloizio Mercadante – soltou um manifesto puxando o PT para o centro, à luz dos ventos liberalizantes da era Thatcher. Houve grita geral obrigando a um recuo. De lá em diante, evitaram-se definições programáticas mais nítidas, para não provocar dissensões.
Só após a eleição de Lula em 2002, com a Carta aos Brasileiros, permitiram-se definições mais claras, que terminaram por consolidar o partido no espectro da social democracia.
***
Já o PSDB beneficiou-se de uma sólida aliança com a grande mídia do eixo Rio-São Paulo. Mas não havia nenhuma definição programática, nem do lado do partido nem de seus candidatos. Consequência: todo o aparato midiático foi utilizado somente para propagar o “anti” – o antipetismo, o antilulismo, o antipolíticas sociais, o anti-Bolsa Família.
***
O novo não surgirá do velho.
A nova militância e as novas formas de propagação do novo pensamento estão sendo formados nas redes sociais. Novos personagens estão surgindo, novas formas de participação, do botão “curtir” às petições online.
É apenas o início. O futuro dos partidos políticos está naqueles que entenderem a dimensão das redes sociais.
Não se trata de armar correligionários para batalhas sangrentas e inconsequentes em Twitters e Facebooks, mas de saber captar os grupos de interesse especializados, desde as manifestações culturais do Brasil profundo e os movimentos de favela e periferia, até os novos empreendedores, os grupos de interesse regionais e o pensamento acadêmico de ponta.
***
É tarefa que exige desprendimento para se abrir para novo, para democratizar as instâncias internas do partido e definir formas permanentes de renovação dos seus quadros.
Historicamente, a rigor apenas a Escola Superior de Guerra (ESG) (e as Forças Armadas), talvez o Itamarati, em alguns momentos o BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social) lograram alguma espécie de pensamento estratégico sistemático.
***
A grande âncora do desenvolvimento chinês é o Partido Comunista Chinês e suas correias de transmissão de conceitos. É um modelo autocrático que não serve para o Brasil.
No modelo democrático norte-americano, há uma correia de transmissão que começa na academia, propaga-se pelos chamados think tanks (centros de pensamento estratégico), de lá para os partidos políticos e, deles, para os correligionários, incluindo a mídia aliada.
Aqui é mais difícil.
A indústria possui instituições como o IEDI (Instituto para Estudos de Desenvolvimento Industrial), importante para acompanhamento conjuntural mas que há tempos deixou de ser um propagador dos ideários do setor. O mercado de capital teve o IBMEC. Mas a ideologia de mercado atual é defendida por sites preocupados exclusivamente em demonizar gastos públicos e políticas sociais – o melhor caminho para estigmatizar uma ferramenta relevante, como o mercado.
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E os partidos políticos muitas vezes patinam nessas definições programáticas.
Tome-se o caso do PT. Em 1993, a cúpula partidária – conduzida pelo então economista Aloizio Mercadante – soltou um manifesto puxando o PT para o centro, à luz dos ventos liberalizantes da era Thatcher. Houve grita geral obrigando a um recuo. De lá em diante, evitaram-se definições programáticas mais nítidas, para não provocar dissensões.
Só após a eleição de Lula em 2002, com a Carta aos Brasileiros, permitiram-se definições mais claras, que terminaram por consolidar o partido no espectro da social democracia.
***
Já o PSDB beneficiou-se de uma sólida aliança com a grande mídia do eixo Rio-São Paulo. Mas não havia nenhuma definição programática, nem do lado do partido nem de seus candidatos. Consequência: todo o aparato midiático foi utilizado somente para propagar o “anti” – o antipetismo, o antilulismo, o antipolíticas sociais, o anti-Bolsa Família.
***
O novo não surgirá do velho.
A nova militância e as novas formas de propagação do novo pensamento estão sendo formados nas redes sociais. Novos personagens estão surgindo, novas formas de participação, do botão “curtir” às petições online.
É apenas o início. O futuro dos partidos políticos está naqueles que entenderem a dimensão das redes sociais.
Não se trata de armar correligionários para batalhas sangrentas e inconsequentes em Twitters e Facebooks, mas de saber captar os grupos de interesse especializados, desde as manifestações culturais do Brasil profundo e os movimentos de favela e periferia, até os novos empreendedores, os grupos de interesse regionais e o pensamento acadêmico de ponta.
***
É tarefa que exige desprendimento para se abrir para novo, para democratizar as instâncias internas do partido e definir formas permanentes de renovação dos seus quadros.
‘Chuva de aranhas’no Paraná
O designer de fotografia Erik Reis, de 20 anos, está se
tornando mundialmente famoso. É que ele gravou um
vídeo da ‘chuva de aranhas’ numa propriedade rural em
Santo Antônio da Platina (a 130km de Londrina) e as
imagens foram parar em diversos jornais internacionais
como o The Telegraph, em várias TVs e sites. A filmagem
foi feita durante um casamento. “Nunca vi nada parecido
e quando percebi estava embaixo de uma chuva fina
gravando aquela cena”, disse Reis. Segundo um
biólogo local, o aumento da população de aranhas
é devido à destruição de árvores frutíferas que abrigavam
morcegos, um dos predadores dos aracnídeos,
e o ambiente se tornou propício para sua reprodução.
As aranhas filmadas são da espécie Anelosimus eximius,
conhecidas como tecedeiras sombrias. “É o pior pesadelo
para pessoas que sofrem de aracnofobia”, disse o jornal inglês.
Um dos candidatos a sucessor do papa é a favor da criminalização da homossexualidade
Turkson ainda criticou a atitude de Ban Ki-moon, secretário-geral da ONU, de pedir que o continente africano acabasse com a criminalização da homossexualidade. “Quando você está falando sobre o que é chamado de ‘estilo de vida alternativa’, são estes os direitos humanos? Ele [Ban Ki-moon] precisa reconhecer que há uma sutil distinção entre moralidade e direitos humanos, e é isso que precisa ser esclarecido”, disse o cardeal.
Casamento e vida saudável
Em que medida uma união harmoniosa protege contra doenças
CRISTIANE SEGATTO
A solidão só é problema quando estressa, entristece, estraga os dias, rouba o sono. É essa solidão que faz mal à saúde.
Compreender de que forma o casamento contribui para a saúde ou a saúde contribui para o casamento é uma tarefa que mobiliza pesquisadores de várias áreas. Parece a brincadeira do ovo e da galinha. Definir “o que vem primeiro” é um exercício necessário.
Quem tem especial interesse por essa questão é a professora Christine M. Proulx, do departamento do desenvolvimento humano e estudos de família da Universidade do Missouri, nos Estados Unidos. O mais novo trabalho dela será publicado na próxima edição do Journal of Family Psychology.
Christine analisou dados sobre 707 casais que, ao longo de duas décadas, continuaram vivendo com os mesmos parceiros. No início do estudo, todos tinham menos de 55 anos. A cada cinco anos, eles participavam de uma longa entrevista por telefone e classificavam seu estado de saúde (de excelente a péssima).
Também comentavam problemas conjugais, a partir de questões como “Seu parceiro é raivoso, ciumento, dominador?”, “Tem hábitos irritantes?”, “Gasta demais?”, “Pouco conversa com você?” e avaliavam o grau de felicidade na relação (“Você está satisfeito com o amor e o afeto que recebe?”).
A conclusão de Christine: em qualquer estágio do casamento, relacionamentos positivos ou negativos afetam a saúde dos indivíduos. Os parceiros deveriam estar atentos ao fato de que a forma como se tratam afeta a saúde dos dois.
À medida que envelhecem, as pessoas felizes no casamento declaram ter melhores condições de saúde. Essa é uma boa razão, entre tantas outras, para investir na relação, cuidar bem dela. Uma medida sábia em qualquer idade, mas que pode ser fundamental na velhice.
“Pensamos na velhice como algo que podemos tratar com pílulas ou atividade física, mas cuidar do casamento também beneficia a saúde”, diz Christine. “Uma boa relação com o parceiro não cura o câncer, mas laços fortes melhoram o bem-estar dos dois e reduzem o stress”.
Uma das limitações do trabalho é ter sido baseado na percepção dos casais a respeito da própria saúde – e não em medições objetivas. Outras evidências, porém, apontam resultados semelhantes. Um estudo realizado na Finlândia com 15 mil pessoas entre 35 e 99 anos concluiu que pessoas casadas correm menor risco de infarto que as solteiras. Além disso, a probabilidade de recuperação após um infarto é mais elevada entre os que vivem com um parceiro.
Nesse trabalho, a propensão de sofrer um infarto foi até 66% mais elevada em homens solteiros de todos os grupos etários. Para as mulheres, os benefícios do casamento mostraram-se ainda mais expressivos. O risco de doenças coronarianas foi até 65% mais elevado entre as solteiras. O trabalho foi publicado no final de janeiro no European Journal of Preventive Cardiology.
A pergunta que não quer calar: como manter a felicidade conjugal (e, por extensão, a saúde) em casamentos de longa duração?
Bodas de ouro ou diamante não são garantia de satisfação. Podem representar, simplesmente, um acerto mais ou menos confortável para ambas as partes.
Por outro lado, o mundo está cheio de velhinhos que vivem juntos e intensamente há décadas. São a prova viva de que a satisfação conjugal resiste ao tempo. Ao comparar casais satisfeitos e insatisfeitos, a equipe da professora Maria de Betânia Paes Norgren, do Instituto Sedes Sapientiae, de São Paulo, identificou o que faz a diferença nas relações.
A satisfação aumenta quando há proximidade, estratégias adequadas de resolução de problemas, coesão, boa habilidade de comunicação e satisfação em relação ao status econômico e à prática da crença religiosa.
Trinta e oito casais paulistas responderam a um conjunto de questionários utilizados num estudo multicultural prévio, realizado nos Estados Unidos, Suécia, Alemanha, Holanda, Canadá, África do Sul, Israel e Chile. O trabalho realizado em São Paulo foi publicado há alguns anos na revista Estudos de Psicologia.
Como manter um relacionamento satisfatório ao longo dos anos, segundo a pesquisa:
• Investir na relação
• Empenhar-se para que ela seja proveitosa para os dois
• Encontrar equilíbrio entre conjugalidade e individualidade
• Partilhar interesses e relacionamento afetivo-sexual
• Evitar o tédio e a repetição
“Casamento satisfatório é menos uma questão de escolha certa e mais de trabalho em equipe. Enquanto o trabalho pode ser aprimorado, a escolha só pode dar origem a outras, talvez tão pouco satisfatórias quanto a anterior”, escreveu Maria de Betânia.
Consenso, resolução de conflito, comunicação, flexibilidade são variáveis importantes para a manutenção de relações duradouras. Todas essas condições podem ser adquiridas ou aperfeiçoadas. Enquanto houver vida há chance de fazer diferente. Saúde é isso.
Cientistas israelenses criam capacete contra fumo e depressão
Sistema envia ondas magnéticas a regiões profundas do cérebro; pesquisa revela que seu uso tem efeito positivo significativo.
Da BBC
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Ondas magnéticas atingem áreas profundas
do cérebro (Foto: Cortesia Brainsway)
Dois cientistas israelenses desenvolveram um capacete que emite ondas
magnéticas para o cérebro e que, segundo pesquisas, tem efeitos
significativos no combate a transtornos como a depressão e o vício do
fumo.do cérebro (Foto: Cortesia Brainsway)
O capacete, desenvolvido pelo neurocientista Abraham Zangen e pelo físico Yiftach Roth, emite ondas magnéticas em alta frequência para regiões mais profundas no cérebro, que até hoje podiam ser acessadas só com intervenções cirúrgicas ou choques elétricos.
Por intermédio dos estímulos, eles obtiveram resultados positivos tanto em casos de pacientes que sofrem de depressão profunda como em pessoas que já tinham tentado parar de fumar por outros meios e não conseguiram.
Entretanto, de acordo com Roth, o sistema, denominado Estimulação Transcraniana Magnética Profunda (Deep TMS em inglês) pode ser eficaz no tratamento de um leque 'muito amplo' de problemas, como o mal de Parkinson, distúrbio bipolar, mal de Alzheimer, autismo, distúrbio obsessivo-compulsivo, dependência de drogas e alcoolismo.
Diferentes capacetes
Mais de 3 mil pessoas, em Israel e no exterior, já participaram de experiências com o capacete, e recentemente a FDA - agência reguladora de medicamentos dos EUA - outorgou um certificado para utilização do sistema no combate à depressão.
A ideia de desenvolver o sistema surgiu em 2000. Abraham Zanger, chefe do laboratório de Neurociência da Universidade Ben Gurion, explicou à BBC Brasil que, para cada problema, é criado um capacete diferente, 'adaptado para transmitir as ondas magnéticas às áreas relevantes do cérebro'.
Capacete seria capaz de ajudar no combate a
vícios e depressão (Foto: Cortesia Brainsway)
'No começo do tratamento houve alguns pacientes que se queixaram de
leves dores de cabeça, mas com o tempo as dores passaram', disse.vícios e depressão (Foto: Cortesia Brainsway)
O psiquiatra Hilik Lewkovitz, do hospital psiquiátrico Shalvata, no qual o sistema já está sendo usado, disse que 'o número de pacientes que reagiram de maneira positiva a esse tratamento é significativo'.
Ele chamou a tecnologia de 'revolucionária', pois 'não é invasiva e tem poucos efeitos colaterais e que apresenta resultados positivos no tratamento de vários distúrbios psiquiátricos'.
Remissão completa
Uma pesquisa feita no hospital Beer Yakov concluiu que 32,6% tratados com as ondas magnéticas apresentaram uma remissão completa da depressão e outros 38,4% demonstraram melhora substancial.
De acordo com a bióloga Limor Klein Dinur, que dirigiu uma pesquisa com 115 participantes sobre os efeitos do sistema em fumantes, 44% delas pararam de fumar após o tratamento.
'Não houve danos às capacidades cognitivas dos participantes, e em alguns casos até observamos uma melhora cognitiva', disse a cientista à BBC Brasil.
De acordo com ela, 80% dos participantes que não pararam de fumar diminuíram o número de cigarros fumados em mais de 50%.