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1.18.2014

Acupuntura para engravidar: quando funciona?


A acupuntura pode aumentar as chances de sucesso da fertilização in vitro, mas nem sempre a eficácia é garantida.


Atualizado em 14/01/2014
Melissa Schröder






A acupuntura funciona quando a probabilidade de gravidez é pequena, segundo estudo.
Foto: Andy Alvez
Quanto maior a dificuldade nesses casos, mais úteis seriam as agulhas. Pesquisadores da Universidade de Maryland, nos Estados Unidos, analisaram 16 estudos com cerca de 4 mil pacientes que realizaram fertilização in vitro e observaram que a acupuntura funciona apenas quando a probabilidade de gravidez já é pequena, em decorrência de idade ou de fatores físicos e emocionais. Para a ginecologista Maria Cristina Biazotti, do Centro de Medicina Reprodutiva Sêmion, em Campinas, o resultado não é uma surpresa. Ela explica que a acupuntura aumenta o fluxo sanguíneo no endométrio, regula os hormônios e diminui a ansiedade - geralmente, quem não consegue engravidar também precisa equilibrar essas alterações. "No período do implante do embrião, também é comum ficar ansiosa, e isso pode prejudicar o sucesso da fertilização", acrescenta.
 

Quando ajuda?

Para mulheres ansiosas, estressadas e com maior dificuldade para engravidar com tratamentos de fertilização in vitro.
 

Quando não ajuda?

A acupuntura não tem contraindicações, mas seu efeito tende a ser indiferente caso a possibilidade de gravidez já seja acima da média.


Acupuntura para engravidar

Especialista explica como as agulhas podem ajudar no aumento da taxa de fertilidade

por Redação
A acupuntura é uma ciência milenar muito usada em dias atuais para tratar doenças e sintomas de dor, no entanto uma nova vertente dessa prática medicinal tem ajudado muitas mulheres quando o assunto é gravidez. Estudos realizados por pesquisadores alemães e americanos comprovaram a eficácia do método.
Mas será que só as agulhas podem resolver o problema da fertilidade? A resposta é não. A médica fisiatra e clínica de dor Adriana Athias, da Clínica Origem, explica que não há trabalhos que comprovem a eficácia da acupuntura no aumento da taxa de fertilidade isoladamente. O tratamento está sempre associado a uma reprodução assistida, no caso à fertilização in vitro.
"Geralmente a mulher procura um especialista em reprodução e ele indica a acupuntura que aumenta em até 5% a chance de fertilidade", garante Adriana. "A acupuntura estimula a produção de neurotransmissores e de folículos, aumenta a perfusão sanguínea na região do útero, além de ajudar no relaxamento e na dimunuição do estresse", pontua a especialista. CONTINUE LENDO ESSA MATÉRIA
LEIA: ACUPUNTURA ESTÉTICA – DESCUBRA AS VANTAGENS
LEIA: VERDADES SOBRE A GRAVIDEZ DEPOIS DOS 30

4 medidas para evitar acidentes no mar


Eles são mais comuns do que se imagina e não se resumem a afogamentos. Aprenda a se prevenir de acidentes dentro do mar.

Atualizado em 09/01/2014
André Biernath
Foto: Jun Ioneda
Um levantamento da Universidade de Delaware, nos Estados Unidos, vasculhou todas as emergências ocorridas nas praias desse estado americano entre 2010 e 2012. No total, 1.121 pessoas precisaram de um salva-vidas após algum problema motivado pelas ondas do mar. As lesões mais comuns, desencadeadas por tombos dentro d’água, foram os deslocamentos de ombro e as fraturas de clavícula. “Esse tipo de ocorrência também é frequente na costa brasileira. Para evitar surpresas, o ditado ‘água no umbigo é sinal de perigo’ continua válido”, diz a tenente Karoline Burunsizian, do Grupamento de Bombeiros Marítimo, no Guarujá, litoral paulista.
 

Medidas para ter um verão mais seguro

1. Nunca vire as costas para as ondas. Essa é a principal orientação dos autores da pesquisa americana. Tanto na entrada quanto na saída do mar, fique atento para não tomar empurrões da mãe natureza.
Foto: Jun Ioneda
2. Frequente praias que tenham salva-vidas. E procure conversar com esse profissional para saber mais sobre a maré, a profundidade, a presença de recifes, corais, buracos, correntezas...
 

Foto: Jun Ioneda
3. Se você presenciar uma situação de perigo com outro banhista, só tente ajudar caso tenha plenas condições de fazer o resgate. A melhor atitude é chamar alguém capacitado que estiver por perto, como o salva-vidas.
 

Foto: Jun Ioneda
4. O levantamento mostrou que 29% dos acidentes acontecem com pessoas de até 16 anos — e os adolescentes sofrem os mais graves. Por isso, preste muita (mas muita!) atenção na garotada.


Fonte: Leonardo Rocha, chefe da ortopedia do Hospital Copa D'Or, No Rio de Janeiro.

Goji berry emagrece mesmo?

Popular entre os orientais, ela chega ao Brasil com a fama de detonar quilos extras. Descubra até que ponto a fruta do momento ajuda nessa empreitada

Publicado em 27/11/2013
Thaís Manarini
Foto: Getty Images

Chá-verde, óleo de coco, chia... De tempos em tempos algum alimento rouba a cena e ganha a alcunha de emagrecedor milagroso. Hoje, o posto é da goji berry, uma fruta bastante apreciada na China que desembarcou recentemente por aqui. Encontrada desidratada e em pó - importar a versão in natura sai muito caro -, ela anda na boca do povo. A questão é que, para afirmar seus benefícios, precisamos conhecer os nutrientes encontrados nela, e... Bem, os dados referentes à sua composição ainda não estão totalmente definidos. Veja o caso da vitamina C. Enquanto artigos reportam que em 100 gramas da fruta encontramos 42 miligramas do nutriente, há quem defenda que ela carrega 2 500 miligramas. Que diferença!

Mesmo que o primeiro dado, mais modesto, se confirme, já se trata de um valor considerável. "Recomendam-se 75 miligramas diárias de vitamina C para mulheres e 90 para homens", pontua a nutricionista Carla Cristina de Morais, da Universidade Federal de Goiás (UFG). É justamente por contribuir para o aporte da substância que a fruta tem gerado bafafá no campo do emagrecimento. Tudo porque um estudo da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos, sugere que pessoas que não ingeriram níveis adequados de vitamina C tinham uma menor capacidade de queimar gordura do que aquelas que tomaram cápsulas do nutriente.
"Essa vitamina participa ativamente dos nossos processos metabólicos. A carência talvez prejudique o trabalho das células, que, assim, deixariam de usar a energia de forma eficiente", especula a nutricionista clínica Alessandra Luglio, de São Paulo. Só que, no trabalho americano, os dois grupos seguiam uma dieta restritiva. E olha que curioso: ao final de um mês, não houve diferença significativa na perda de peso entre as turmas. Ambas secaram 4 quilos em média. Ou seja, por mais que os defensores da goji usem o estudo como argumento, é o controle de calorias em si que importa para ficar em forma.
 

A fruta em números

A goji concentra nutrientes que dão inveja a muitos vegetais
Betacaroteno
Seis colheres de sopa de goji berry (100 g) = 7,4 mg
Uma cenoura (100 g) = 4,7 mg

Fibras
Seis colheres de sopa de goji berry (100 g) = 7,4 mg
Uma xícara de chá de feijão (100 g) = 6,4 g

Índice Glicêmico
Goji berry: 29
Melancia: 72

Açaí, agora no combate ao câncer

O minúsculo fruto da Amazônia ganha cada vez mais crédito entre nutricionistas renomados. Novas pesquisas sinalizam que o açaí ajuda a prevenir contra o câncer e traz benefícios cardiovasculares.

Raquel de Medeiros


Como o açaí já é muito calórico, fique atento aos acompanhamentos que você adiciona.
Foto: Getty Images
Cientistas da Universidade Federal do Rio de Janeiro descobriram que o açaí pode ser eficaz na prevenção do câncer de mama. Eles suspeitam que a substância responsável pelo feito é a antocianina, que dá a coloração roxa à fruta e também é encontrada na uva, mas em quantidades menores. Embora as pesquisas sejam promissoras, não é possível garantir com 100% de certeza a eficácia da fruta contra o câncer, já que ainda não foram realizados testes em humanos.
Outros benefícios do açaí, como a proteção cardiovascular, têm sido estudados por pesquisadores da Universidade Federal do Pará, que já comprovaram seu potencial antioxidante e anti-inflamatório. Essas características explicam por que o consumo da fruta pode proteger as artérias, aumentando os níveis de colesterol bom (HDL) e mantendo estáveis os níveis de colesterol ruim (LDL) no sangue.
O investimento parece perfeito: em mínimos 2 centímetros de diâmetro, um exemplar de açaí já começa a oferecer lucros ao organismo. Se você apostar na tigela ou em um copo de suco, então... Não bastasse proteger as artérias e o cérebro de moléculas nocivas às células, cientistas estão confirmando agora seu papel na prevenção do câncer. É o caso de um trabalho da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, que despertou o interesse de especialistas no último Congresso Nacional da Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição. Ele coloca em evidência o potencial das substâncias da fruta diante de tumores de mama, os mais comuns entre as mulheres.

Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores cariocas submeteram células cancerosas do tecido mamário feminino a um extrato feito do açaí. Os resultados foram bem positivos. "Houve uma redução na proliferação dessas células e um aumento na ocorrência da apoptose, a morte programada das unidades que formam o tumor", conta Anderson Teodoro, professor do Laboratório de Bioquímica Nutricional da universidade. Embora sua equipe ainda não tenha identificado com precisão quais as substâncias por trás do fenômeno, há uma suspeita de que a antocianina, responsável pela coloração roxa do açaí, se destaque.

"Esse tipo de antioxidante vem sendo associado a um menor risco de câncer e de doenças cardiovasculares", ressalta a nutricionista Renata Cintra, professora do Instituto de Biociências da Universidade Estadual Paulista, em Botucatu, no interior de São Paulo. "A antocianina também está presente em outras frutas, como a uva, mas os teores no açaí são mais significativos", completa. Na ponta do lápis, o fruto do açaizeiro leva mesmo vantagem. "Um litro do suco possui 33 vezes mais antocianina que a mesma quantidade de vinho tinto", compara o cardiologista Eduardo Costa, professor da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Pará.

Mas não é só esse pigmento que entra na jogada: experimentos da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo coordenados pela professora Maricê Nogueira de Oliveira indicam que as propriedades anticâncer também são resultado dos ácidos graxos do fruto - caso do CLA, o ácido linoleico conjugado. Os testes foram feitos com uma mistura de açaí e iogurte dotado de probióticos. "Essa combinação apresentou maior teor de CLA", conta Maricê.

Antes de se jogar em um balde de açaí, cabe lembrar que a maior parte das pesquisas sobre seus efeitos contra o câncer foi feita em laboratório e carece de avaliação em seres humanos para confirmar 100% os resultados. Mas isso não tira o mérito do protagonista da reportagem, que, aliás, se gaba cada vez mais de sua capacidade anti-inflamatória. Essa ação recai em outro tipo de gordura abundante na tigela roxa, os ácidos graxos insaturados.

"O ácido oleico, o mesmo do azeite, tem um efeito positivo sobre as paredes das células, auxiliando a passagem dos lipídios através das membranas celulares", explica Mariana Simões Larraz Ferreira, professora da Escola de Nutrição da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. Com as membranas flexíveis, os hormônios e seus receptores, por exemplo, funcionam de maneira mais adequada. "Isso ajuda a prevenir processos inflamatórios, que aceleram o próprio envelhecimento celular", esclarece. Há indícios de que, ao brecar inflamações, somamos pontos na blindagem contra o câncer. E também a favor do coração...
 

Investimento para os vasos

O potencial antioxidante e anti-inflamatório da frutinha é um dos fatores que ajudam a entender também seus benefícios cardiovasculares. SAÚDE obteve os dados de uma pesquisa da Universidade Federal do Pará, que mensurou essa habilidade de resguardar as artérias. Os cientistas acompanharam 346 homens acima dos 35 anos: desses, 277 tomavam suco de açaí todos os dias, enquanto os outros 69 não consumiam a bebida. No primeiro grupo, as taxas de HDL, o colesterol bom, foram muito maiores do que no segundo. Já o LDL, o tipo da gordura que desencadeia placas nos vasos, se manteve em níveis normais. Entre aqueles que não incluíram o açaí na dieta, o resultado foi o oposto.
O cardiologista Eduardo Costa, um dos autores, elucida: "Quando há lesões na parede interna das artérias, provocadas por tabagismo, hipertensão, entre outras causas, o LDL colesterol penetra na lesão e se oxida. A antocianina do açaí impediria essa oxidação, diminuindo o risco de problemas ali". Isso não significa que o alimento faz o milagre de compensar hábitos que comprometem a saúde. Mas, incluído dentro de uma rotina equilibrada, representa, sim, uma aplicação segura.

Claudine Feio, também cardiologista da Universidade Federal do Pará, engrossa o caldo em defesa do açaí. Só lembra que, por ele ser calórico, vale ficar atento aos acompanhamentos e usá-lo, se possível, após a atividade física. "Não é necessário adicionar granola, xarope de guaraná, muito menos açúcar", avisa Claudine. Feitas as ressalvas, está liberada a inclusão da fruta no seu cardápio. Ela vale, sim, o investimento.

 

Contraindicado?

O açaí não seria bem-vindo para quem já está em tratamento contra o câncer, sugere uma pesquisa feita com ratos pela professora Marília Seelaender, do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo. "A quimio e a radioterapia fazem com que, entre outras coisas, o tumor seja reduzido por meio de um estresse oxidativo", explica Marília. E o açaí tem justamente um efeito antioxidante. Assim, poderia sabotar o plano terapêutico para exterminar as células cancerosas.
 

O que você encontra em 100 gramas de polpa de açaí

Energia (kcal) - 58
Proteínas (g) - 0,8

Lipídios (g) - 3,9

Gordura saturada (g) - 0,7

Gordura monoinsaturada (g) - 2

Gordura poli-insaturada (g) - 0,4

Carboidrato (g)- 6,2

Fibra (g) - 2,6
 

O quê, como e quanto?

Seus atributos

"O açaí tem em sua composição carboidratos, proteínas, fibras, cálcio, manganês, fósforo, magnésio, ferro, potássio, cobre, zinco e vitaminas B2 e B6", lista a nutricionista Tatiana Eto, de São Paulo.

No prato ou no copo

Prefira a maneira mais simples: na tigela ou no suco feito com polpa e água. "Ela ainda pode ser substituída pela água de coco", sugere Mariana Thomaz, nutricionista do Hospital Paulistano.

Na rotina

Para usufruir de todos os benefícios, é preciso criar o hábito de consumi-lo quase todos os dias. Experts indicam um copo de 200 ml do suco, por exemplo.

Fertilidade feminina



O organismo feminino é algo complexo até mesmo para os especialistas da área. Fora do campo clínico, as dúvidas também são muitas, especialmente quando o assunto é fertilidade.
Outro fator que gera ainda mais questões é a mudança de comportamento da mulher com relação a isso: muitas delas estão preferindo adiar a maternidade e apostar no avanço das técnicas de fertilização para viver o sonho somente após conquistar a estabilidade profissional e financeira.

Mas as dúvidas em torno do assunto são inúmeras. Tomar anticoncepcional por muito tempo prejudica a fertilidade? E a obesidade, o estresse ou o tabagismo? Quem tem ovário policístico não pode ser mãe? Confira estas e outras perguntas mais comuns respondidas por Ricardo Barini, ginecologista e obstetra da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp; Augusto Bussab, ginecologista e especialista em reprodução humana; e Graciela Morgado, ginecologista e diretora da Clínica Invita, de São Paulo.
Quais são as principais causas da infertilidade feminina?
As principais causas são as dificuldades no processo de ovulação. Além disso, também existem as sequelas que as infecções pélvicas e a endometriose podem provocar nos órgãos internos, isto é, nas trompas, ovários e útero. Juntos, estes dois motivos correspondem a mais de 60% das causas de infertilidade feminina.
Como saber se a mulher é fértil? Que testes é preciso fazer?
Uma mulher pode ser considerada infértil quando, em um período de 12 meses mantendo relações sexuais sem métodos contraceptivos, não consegue engravidar. Existe uma avalição básica que é feita no casal, com exames de dosagens hormonais, sorologias e outros de ordem bioquímica, que variam de caso para caso. No entanto, para as mulheres existem alguns exames importantes. São eles:
Ultrassonografia: este exame pode ser realizado pelo abdome (é necessário estar com a bexiga cheia) ou pela vagina (transvaginal). Ele avalia o corpo uterino, o endométrio (camada interna do útero) e os ovários. É de grande importância para acompanhar o crescimento dos folículos ovarianos (onde se encontram os óvulos) e determinar a ovulação (quando há a ruptura do folículo com saída do óvulo do ovário, em direção à trompa).
Dosagens Hormonais: servem para diagnosticar a reserva ovariana.
Histeroscopia: utiliza-se um equipamento que permite visualizar a cavidade uterina para diagnósticos, biópsias e até mesmo cirurgias, como a retirada de pólipos, miomas e septos.
Histerosalpingografia: é um exame radiológico em que se injeta um líquido (contraste) que percorre o útero e as trompas. Serve para avaliar a cavidade uterina e a permeabilidade das trompas.
A partir de que idade a mulher pode engravidar?
A mulher está suscetível à gravidez a partir do momento de sua primeira menstruação. Porém, para um melhor preparo psicológico e anatômico do desenvolvimento corporal de uma menina, o ideal seria entre 25 e 35 anos.
As mulheres devem engravidar até os 35 anos? Por quê?
Após os 36 anos, a taxa de fertilização e implantação do embrião – no caso da fertilização in vitro – já começa a mostrar um declínio e isto é comprovado por meio de vários trabalhos científicos. A taxa de fertilidade começa a cair a partir dos 35 anos em decorrência do envelhecimento dos óvulos, por isso a preservação de fertilidade com vitrificação (congelamento) é uma opção a ser cogitada. Também é verdade que as mulheres que desejam engravidar deverão primeiramente saber se têm condições físicas para isso. Estando tudo bem com a saúde não há problemas de isso ocorrer um pouco mais tarde, mesmo porque essa mulher será assistida e orientada da melhor maneira quando estiver fazendo seu pré-natal.
Depois de quanto tempo de tentativa um casal deve procurar ajuda para engravidar?
A Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva (ASRM) define infertilidade como a ausência de gravidez após um ano de relações sexuais frequentes sem o uso de método contraceptivo.
A pílula anticoncepcional, quando usada por muito tempo, pode prejudicar a reprodução?
Não. O que ocorre é que o uso dos anticoncepcionais mascaram as dificuldades ovulatórias já existentes, ou seja, ao parar de consumir o medicamento e começar a tentar engravidar, eles podem ficar em evidência. Além disso, existem casos – pouco frequentes – de alterações hormonais induzidas pelo uso de anticoncepcional. A mais conhecida é a amenorréia pós-pílula, que é a falta de ovulação e também dos fluxos menstruais depois do uso do método contraceptivo. Estes casos são reversíveis com uso de indutores da ovulação.
Problemas de fertilidade são hereditários?
A infertilidade pode, sim, estar associada a algum problema genético.
O estresse diminui as chances de engravidar? Por quê?
O estresse poderá mudar o metabolismo de uma pessoa e, com isso, ocasionar possíveis dificuldades neste sentido. Entre os fatores ligados ao estresse e à possibilidade de engravidar estão o desconforto na relação sexual e a alteração do PH vaginal.
Mulheres que têm endometriose podem ter a fertilidade prejudicada? Por quê?
Sim. A endometriose pode trazer vários problemas para fertilidade feminina, como a obstrução tubária, as aderências peritoneais e os endometriomas. A endometriose é uma patologia que acomete mulheres em idade fértil. Ocorre quando o endométrio (que é a camada interna do útero, que se renova mensalmente com a menstruação) apresenta-se em locais fora do útero. O diagnóstico definitivo é feito após a retirada de um pequeno fragmento de tecido (biopsia), coletado em procedimentos cirúrgicos como a laparotomia ou a videolaparoscopia.
Existe tratamento para a endometriose?
Sim, pode ser clínico (via medicação) ou cirúrgico – vai depender dos sintomas e dos planos da paciente relacionados a uma gravidez futura, levando em conta a sua idade e a extensão da doença. Ambos os tratamentos não curam a endometriose, mas são feitos para preservar a fertilidade.
Quem tem ovário policístico não pode ter filho?
Isso é mito. Alguns casos de ovários policísticos podem trazer alterações hormonais que talvez causem para a mulher algumas dificuldades para engravidar – mas isso não quer dizer que ela não terá chance.
Mulheres que têm miomas apresentam mais dificuldade para engravidar?
Apesar de 5 a 10% dos casos de infertilidade estarem associados ao mioma do útero, em apenas 1 a 3% ele é o único responsável. Muitas vezes, junto com o mioma existem outros problemas que causam impacto na fertilidade, como a endometriose, presente em quase a metade destas pacientes. Sendo assim, é de extrema importância o rastreamento para afastar outros fatores associados. Entre os principais mecanismos pelos quais os miomas prejudicam o processo reprodutivo, destacam-se as alterações anatômicas que deformam a cavidade uterina, encontradas principalmente em miomas submucosos e intra-murais.
Remédios que suspendem a menstruação podem prejudicar a fertilidade?
Os anticoncepcionais que suspendem a menstruação em nada alteram a fertilidade, nem mesmo o uso por um longo período.
A alimentação influencia na fertilidade? De que forma?
A nutrição funcional é uma área de investigação que avalia os efeitos dos alimentos em vários aspectos da saúde. Uma alimentação bem balanceada com distribuição de carboidratos, gorduras e proteínas, com ênfase em frutas, verduras e legumes frescos pode trazer efeitos benéficos à fertilidade. Além disso, quanto mais a dieta for composta por alimentos frescos e da estação, mais provável que cumpra com as necessidades mínimas da gestante e do bebê.
Existe algum tipo de alimento que tem impacto direto na fertilidade feminina? Quais são eles e por que têm ligação com este aspecto?
A qualidade ovular pode melhorar a partir do consumo de alimentos ricos em vitaminas e antioxidantes, indicam alguns dados da literatura médica. Como consequência, a taxa de gravidez em mulheres em tratamentos para fertilidade pode aumentar e por isso recomenda-se a suplementação da dieta com compostos ricos em vitaminas E e C.
A obesidade interfere na fertilidade?
Sim, porque o excesso de peso interfere na produção hormonal que regula a ovulação. Além disso, ele está indiretamente associado a outras alterações clínicas que também podem prejudicar a fertilidade, como a diabetes mellitus, o hipotireoidismo e a hipertensão arterial. Outra questão importante é que a obesidade atua como um fator inflamatório constante, podendo interferir na implantação embrionária e aumentar a taxa de abortamento precoce.
A diabetes pode influenciar na fertilidade?
A diabetes tipo 2 geralmente está associada à obesidade e resistência à insulina. Estas duas condições podem causar deficiência hormonal na mulher, assim como ciclo menstrual irregular e infertilidade. Já a diabetes tipo 1, que normalmente acomete pacientes jovens, ocorre quando as células no pâncreas que produzem insulina são destruídas por anticorpos. Esse processo também pode se estender a outros órgãos endócrinos, incluindo os ovários.
Remédios para depressão prejudicam a fertilidade? Por quê?
Os antidepressivos podem influenciar a fertilidade, pois alteram a função ovulatória. Além disso, eles podem trazer alguns efeitos adversos, como a disfunção orgásmica e diminuição de libido. Portanto, o uso deve ser muito bem avaliado pelo médico.
As fumantes têm dificuldades para engravidar? Por quê?
Alguns trabalhos científicos apontam que o tabagismo feminino ou mesmo masculino podem diminuir a taxa de implantação do embrião no endométrio. O tabagismo é responsável por diminuir a reserva ovariana nas mulheres. Existem dados que indicam que o número de mulheres que levaram mais de um ano para concepção foi 54% maior em tabagistas em relação a não-tabagistas.
Quem já tem ou já teve DST pode ter a fertilidade prejudicada?
Em algumas situações específicas as DSTs poderão sim prejudicar a fertilidade, sim. Gonorreia, clamídia e sífilis são exemplos de DSTs que, quando não tratadas adequadamente, podem resultar em quadro de infertilidade.
Quem já abortou uma vez (aborto provocado ou espontâneo) terá mais dificuldade de engravidar?
O aborto espontâneo não impede a mulher de engravidar novamente. Porém, as que tiverem “abortos de repetição”, definidos como a presença de três ou mais abortos (também chamados de aborto habitual), terão que fazer pesquisa de cromossomopatia, trombofilia, aspectos imunológicos e fatores anatômicos para confirmar quais são suas chances.
O consumo de álcool afeta a fertilidade?
O etilismo provoca alterações hormonais e a diminuição das taxas de sucesso em tentativas de gravidez natural e também nos tratamentos de reprodução assistida. Estudos mostram que o consumo de álcool diminui as taxas de sucesso de tratamentos de reprodução assistida e que essa diminuição está relacionada com o tempo durante o qual a pessoa consumiu álcool pela última vez antes do início do tratamento. No caso de consumo de 12 g de álcool por dia até um mês antes do tratamento ou tentativa de engravidar, a chance de gravidez pode cair 2,86 vezes, em comparação a 4,14 vezes menor quando o período de ingestão de álcool ocorreu uma semana antes do tratamento.
Qual é o tratamento mais eficaz para uma mulher com dificuldade de engravidar?
Quando se trata de saúde, cada caso é um caso – cada organismo tem uma prioridade. Depois de uma primeira análise, existem algumas alternativas, sendo que as mais comuns são:
Coito programado: “agendar” o melhor período para o sexo.
Inseminação intrauterina: ocorre por meio da estimulação ovariana, com acompanhamento ultrassonográfico. No momento da ovulação, são injetados os melhores espermatozoides dentro do útero.
Fertilização “in vitro” (FIV): ocorre por meio da estimulação ovariana, com acompanhamento ultrassonográfico. Antes da ovulação, retiram-se os óvulos que serão fertilizados em laboratório. Depois, o embrião já pronto é colocado dentro do útero.
PérezR10
Dra. Carla Góes Souza Pérez



TÉCNICAS DE PRESERVAÇÃO DA FERTILIDADE

As técnicas de preservação da fertilidade são:

Vitrificação dos óvulos:

A vitrificação de óvulos permite que os óvulos maduros conseguidos após a estimulação ovariana sejam criopreservados para utilização posterior quando a paciente decidir com o mesmo prognóstico que se tinha no momento de serem vitrificados. Devido à ausência de formação de cristais de gelo, as taxas de sobrevivência dos óvulos são elevadas, permitindo atrasar a maternidade com garantias razoáveis.

Congelamento do córtex ovariano:

A criopreservação do córtex ovariano é outra técnica de preservação da fertilidade, através da qual já se têm conseguido diversos nascimentos a nível mundial. Esta técnica permitiria restabelecer a função ovariana, com o que, inclusive, a possibilidade de conseguir gestações espontâneas, além disso, ao ter níveis hormonais normais, evitamos os efeitos secundários próprios de uma menopausa precoce (osteoporose, calores, risco cardiovascular).

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Transposição de ovários (Ooforopexia):

A transposição de ovários é uma técnica de preservação da fertilidade que consiste em afastar os ovários do campo de irradiação para evitar a exposição direta dos mesmos à radioterapia, e evitar assim o dano considerável que esta pode provocar nas gônadas quando se encontram no campo de radiação.

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PRESERVAÇÃO DA FERTILIDADE: PACIENTES COM CÂNCER

No IVI contribuímos para melhorar a autoestima dos pacientes com câncer através das possibilidades que as diferentes técnicas de reprodução assistida podem oferecer-lhes. A melhoria dos tratamentos oncológicos e a eficácia dos programas de diagnóstico precoce conseguiram que as taxas de cura e sobrevivência de alguns tumores aumentassem consideravelmente. Este aumento de esperança de vida obriga a dar uma maior importância aos efeitos secundários dos tratamentos com quimio e radioterapia e, nesse sentido, a função ovariana e a manutenção da fertilidade são dois dos aspetos que mais preocupam os pacientes com câncer. Por isso, os nossos profissionais trabalham para oferecer possibilidades reprodutivas a estes pacientes.

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Rolezinho: violência e preconceito

Encontros de jovens que começaram nos shoppings da periferia de São Paulo se espalharam pelo País e ganharam tons de protesto por causa da reação desproporcional da polícia e da Justiça

Raul Montenegro

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Confira o vídeo sobre os rolezinhos
No dia 13 de junho do ano passado, a reação exagerada da Polícia Militar a manifestações que pediam a redução das tarifas do transporte público em São Paulo serviu de estopim para que centenas de milhares de pessoas saíssem às ruas em todo o País. A atual truculência policial na repressão aos rolezinhos – encontros que  jovens funkeiros promovem para se divertir em shoppings e que, algumas vezes, acabaram em tumulto e assaltos – pode levar a uma repetição desse cenário. Com a decisão liminar que alguns estabelecimentos conseguiram na Justiça para barrar esses eventos, multiplicaram-se na internet convocações para rolezinhos de protesto contrários à segregação e à discriminação contra os pobres em diversas capitais, entre elas Brasília, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Recife. Essas convocatórias preocupam as autoridades, que temem que o movimento represente uma continuação da onda de passeatas de 2013. Na terça-feira 14, a presidente Dilma Rousseff fez uma reunião de emergência por temer que os blackblocs ou o crime organizado se apropriem dos rolezinhos para criar confusão. Em São Paulo, o prefeito Fernando Haddad disse que quer dialogar com os organizadores para que os eventos sejam feitos em locais públicos em vez de shoppings.
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Jovens como Deivid (à frente, de azul) fizeram fama na internet e
foram precursores dos rolezinhos, como o que aconteceu na praça de
alimentação do Mauá Plaza Shopping, na Grande São Paulo, no dia 4 de janeiro
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 O caso mais emblemático de violência aconteceu no sábado 11, no Shopping Itaquera, zona leste de São Paulo, quando as lentes da imprensa captaram a PM usando cassetetes contra jovens em uma escada rolante. Apesar de alguns participantes terem sido presos por suspeita de roubo, a maioria deles afirma que estava no local apenas para se divertir. Mas esse não foi o primeiro episódio de confusão. Os rolezinhos começaram a ganhar maior notoriedade em dezembro, quando frequentadores de centros comerciais, como o próprio Itaquera e o Internacional de Guarulhos, se assustaram com grupos de adolescentes correndo, gritando e cantando músicas de funk ostentação, a trilha sonora da maioria dos encontros. Depois disso, estabelecimentos conseguiram decisões judiciais proibindo a entrada de menores desacompanhados.
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Apesar de não mirar diretamente nos funkeiros, as liminares inviabilizaram os rolês e levantaram críticas sobre a garantia de ir e vir dos jovens. Além disso, carregam enorme dose de preconceito, pois, na prática, visam a impedir a entrada de adolescentes da periferia.“É provável que a decisão seja derrubada, porque, para limitar o direito de alguém, você tem que ter uma justificativa muito forte”, diz a professora de direito constitucional Tânia Rangel, da Fundação Getulio Vargas do Rio de Janeiro. Para ela, pode-se aumentar a segurança para evitar ameaças a pessoas e patrimônios, garantindo os direitos dos shoppings sem ferir garantias da juventude. Outro problema, segundo a professora, é a dificuldade em personalizar responsáveis, já que organizadores não têm de responder pelos atos de quem comparece, e o fato de a Justiça brasileira beneficiar, em muitos casos, os mais ricos. “Nos rolezinhos veio um pouco à tona essa questão preconceituosa. A liminar foi vista como uma decisão que mantém o racismo”, diz ela. O antropólogo Alexandre Barbosa Pereira, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), considera que a reação foi exagerada e potencializou a repercussão do caso. “A repressão da polícia e o modo equivocado como os shoppings lidaram com a questão deram essa visibilidade aos rolês”, afirma. Até a Anistia Internacional pediu explicações para o que considerou uma discriminação desnecessária e preconceituosa e os rolezinhos ganharam destaque no Exterior.
ROLE-03-IE-2304.jpg Em meio aos encontros de centenas de jovens com música, diversão
e paquera, vândalos se infiltram para roubar e depredar
 
Os rolezinhos surgiram juntando características de bailes funk, que há anos acontecem nos bairros pobres da cidade, com encontros nos quais adolescentes conhecem ídolos das redes sociais. Esses “famosinhos” são jovens, também da periferia, que fazem sucesso com meninas na internet. Deivid Santana e Vinicius Andrade, de 18 e 17 anos, que juntos contam com 140 mil seguidores no Facebook, começaram a organizar encontros de fãs porque não conseguiam atender todas as garotas que pediam para conhecê-los. Quando as ruas do Capão Redondo, onde moram, ficaram pequenas para receber tantas admiradoras, mudaram o endereço do evento. “Passamos a chamar de rolezinho e organizamos no shopping Campo Limpo, onde todo mundo vai”, diz Deivid. Por que eles são famosos? “É a loucura dos vídeos que a gente faz. A maioria desses boyzinhos são quietões, caretas. Nós da favela já nascemos animados”, afirma Vinicius. Nos encontros, os dois ganham presentes como chocolates, ursos de pelúcia e roupas de marca. Antes deles, porém, bailes na rua ou em locais fechados chamados de fluxos ou pancadões de funk já mobilizavam milhares de jovens nos bairros pobres das capitais. Um deles, hoje chamado também de rolezinho, acontece quase todo fim de semana no Bairro dos Pimentas, em Guarulhos. Um dos frequentadores, Daniel, 17 anos, conta que longe das áreas nobres confusões com a polícia são regra, não exceção. “No último encontro, como sempre, os vizinhos chamaram a polícia por causa da música alta.” Ele e outros participantes disseram à ISTOÉ que a PM chegou ao local atirando bombas e disparando balas de borracha na multidão, mas a corporação afirmou que não existem registros de intervenção em que tenha sido necessário o uso desses equipamentos na região. “Essa tensão que a gente vê nos ­shoppings já acontecia nos pancadões. E como a periferia é heterogênea, dentro das próprias classes populares já existia um conflito com o funk ostentação”, diz o antropólogo Pereira, da Unifesp.
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Apesar de terem semelhanças com fluxos, os rolezinhos nos shoppings passaram a ser vistos pelos mais novos como alternativa à confusão dos bailes. “A gente precisa ter mais lugar para ir. Pancadão tem de segunda a segunda, mas não um local para passar a tarde e sua mãe ficar de boa”, diz Beatriz, 13 anos. Jefferson Luis, organizador de um dos primeiros rolês que acabaram com a presença da polícia, em Guarulhos, também reclama da falta de espaços públicos e atividades. “Fora o shopping, aqui a única coisa que posso fazer é jogar bola, empinar pipa e ficar no Facebook. Todo mundo precisa se divertir. É fácil proibir e criticar o funk. Difícil é instruir e fazer um centro cultural para ensinar música para os jovens”, afirma. Esses frequentadores costumam rechaçar correrias que assustam outros clientes. Jefferson culpa aqueles que “puxam bonde” – correndo e berrando letras de funk nos corredores – pela confusão que marcou seu evento. “Não tenho nada a ver com quem foi para fazer baderna”, afirma. Ele foi detido mesmo sem registro de crimes. Os próprios participantes dos rolezinhos em São Paulo, porém, reconhecem que, às vezes, arrastões acontecem. “No Itaquera muita gente roubou. Eles querem tênis de mil reais. É uma minoria, mas quando quatro ou cinco assaltam outros querem fazer a mesma coisa e voltar com uma roupa nova pra casa”, diz Augusto Gondim, 16 anos, organizador de um rolezinho programado no shopping Tatuapé.
ROLE-04-IE-2304.jpg BARRADOS
Cartaz no shopping JK Iguatemi informa que Justiça
proibiu eventos de adolescentes no estabelecimento
Os rolezinhos não são um movimento organizado no sentido de fazer reivindicações. Os próprios jovens negam existir motivação política por trás dos encontros. “O objetivo principal dos rolezinhos é fazer novas amizades, curtir e se divertir. E a gente também pega bastante menina”, diz Augusto. Apesar disso, estão ganhando contornos políticos. Eventos que surgem com ares de protesto em todo o Brasil sugerem que os rolezinhos estão incendiando um debate que já existia no País. Em convites feitos pelas redes sociais, muitas vezes por pessoas da classe média, a descrição dos encontros fala que eles são organizados em apoio aos rolês paulistas e em protesto contra a discriminação e a segregação. “Sempre tem uma tendência de setores mais privilegiados para tentar interpretar, mas jovens não querem ser vistos como heróis, vítimas nem bandidos, eles querem ser protagonistas”, afirma o antropólogo Pereira.Os protestos convocados para os próximos dias, porém, podem não crescer como os do ano passado, porque muitos dos jovens da periferia devem faltar aos eventos por medo da repressão policial. “É melhor evitar ou fazer encontros com poucas pessoas”, afirma a adolescente Beatriz.
ROLE-X-IE.jpg Jefferson Luis, organizador de um dos primeiros rolês
no shopping de Guarulhos: a polícia foi acionada
As aspirações dessa juventude aparecem nas letras de funk ostentação que embalam os rolezinhos. As canções – que falam de dinheiro, carros e mulheres – mostram um desejo de inserção dos jovens pobres no mercado de consumo. “Não é de hoje que eles estão usando marcas. Os jovens da classe C são maioria entre os frequentadores de shoppings. Nos rolezinhos, eles só foram nos estabelecimentos que estão acostumados a ir”, afirma Renato Meirelles, do Data Popular, instituto que pesquisa as classes baixas no País. Ele diz ainda que os produtos que os adolescentes querem ostentar muitas vezes foram comprados nos próprios locais que eles estão sendo proibidos de frequentar. “Os shoppings estão muito preocupados com o consumidor do passado e não estão vendo o do futuro. Eles vão perder muito dinheiro caso não enxerguem isso”, diz. Os jovens da classe C movimentam R$ 130 bilhões por ano, segundo o Data Popular. Jefferson, que vive numa casa de um único cômodo com o restante de sua família, diz que todo mundo quer ter um carro ou uma casa legal, mas que a maioria dos MCs não vive a ostentação. “É sonho, eles querem ter isso um dia”, diz. Uma de suas letras é reveladora nesse sentido: “Não é o certo dizer em letras que eu vivo ostentando/ que ando de Hornet, i30, Camaro branco/ e a minha favela cada dia piorando [...] Não tô dizendo que eu quero ostentar/ é que enquanto eu ostento, poucos têm casa pra morar.”

A nova libertação sexual da mulher

 

A chegada de quatro medicamentos destinados a aumentar o prazer sexual feminino promete combater pela primeira vez na história as dificuldades mais comuns enfrentadas por elas

Mônica Tarantino e Michel Alecrim

Uma em cada duas mulheres brasileiras sente que seu desejo sexual não é tão intenso quanto ela gostaria, não fica tão excitada quanto esperava ou enfrenta dificuldades para chegar ao orgasmo. Extraída pela psiquiatra Carmita Abdo, criadora do Programa de Estudos em Sexualidade (ProSex) da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, em seu “Estudo Sexual da Vida do Brasileiro”, a informação escancara a realidade da vida sexual feminina no País. E ela está de acordo com o que se observa na maior parte do mundo. “Temos os mesmos índices de dificuldades sexuais de outros povos”, afirma Carmita, internacionalmente reconhecida como uma autoridade em sexualidade humana. As mulheres, no entanto, estão prestes a ganhar fortes aliados contra esse problema. Quatro novos medicamentos devem chegar ao mercado com a promessa de ajudar a mulher a encontrar o prazer na cama. Será a primeira vez que ela terá à disposição uma pílula com esse objetivo. Em um paralelo histórico recente, os remédios terão, para a mulher, a mesma importância que o Viagra, lançado em 1998, teve para o homem. O que se espera é que os medicamentos não só ofereçam a elas um salto de qualidade no sexo, mas também auxiliem a trazer à tona a discussão sobre como as mulheres lidam com seu corpo, seus medos, suas indagações – a exemplo do que ocorreu em relação às questões do público masculino quando do lançamento da famosa pílula azul. Enfim, os próximos anos registrarão a mais nova revolução sexual feminina.

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 FRANQUEZA
A psiquiatra Carmita diz que os novos medicamentos
estimularão debates reveladores sobre sexualidade
 

Na semana passada, a indústria farmacêutica britânica Orlibid anunciou o mais recente passo nesse sentido. A companhia informou que, em abril, iniciará a realização de testes em mulheres com um derivado da melatonina, hormônio com ação em diferentes funções orgânicas. A regulação do sono é a mais conhecida, mas há indícios de que baixas concentrações estejam associadas à perda do desejo sexual. “Calculamos que, iniciados os testes, em dois anos estaremos no mercado se as expectativas de eficácia se confirmarem”, disse à ISTOÉ Mike Wyllie, consultor para a pesquisa do novo medicamento e um dos cientistas que participaram do desenvolvimento do Viagra.

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Em fase bem mais adiantada estão dois medicamentos criados pelo holandês Adriaan Tuiten, presidente do laboratório Emotional Brain. Eles entram em fase final de testes entre abril e maio. Nos últimos meses, Tuitten apresentou os dados obtidos até agora à Food and Drug Administration (FDA), agência americana que regula remédios, e à EMEA, entidade europeia de mesma finalidade. “Discutimos aspectos dos estudos”, disse à ISTOÉ. A primeira medicação é o Lybrido. Trata-se de uma combinação da sildenafila (mesmo princípio ativo do Viagra) com o hormônio masculino testosterona. A queda nos níveis da substância está relacionada à baixa libido. A associação dos dois compostos aumenta o impulso sexual e promove o entumescimento da vulva, preparando o corpo feminino para o sexo. É endereçada a mulheres com alterações na percepção dos estímulos sexuais pelo sistema nervoso central. A segunda droga une a testosterona a um ansiolítico, a buspirona, para diminuir os níveis de serotonina (uma das substâncias cerebrais que fazem a comunicação entre os neurônios e cujo desequilíbrio está na origem da depressão). Quantidades elevadas reduzem o desejo por sexo, um efeito colateral bem documentado por causa da popularização de antidepressivos como a fluoxetina (Prozac).

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Há ainda a flibanserina, que promete regular compostos cerebrais associados à excitação (dopamina e norepinefrina) e à inibição sexual (serotonina). “Essa ação melhora o desejo e a satisfação”, disse à ISTOÉ Cindy Whitehead, presidente da americana Sprout Pharmaceuticals. Em dezembro, novos estudos com mulheres na pré-menopausa foram enviados ao FDA para responder a questionamentos do órgão sobre a eficácia do remédio. Um deles é que teria mostrado um efeito menos importante do que as substâncias placebo usadas nos estudos para medir sua eficácia. “Devemos ter clareza sobre os próximos passos até o fim do primeiro trimestre de 2014”, informou Cindy.

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 ABORDAGEM
No consultório, Maria do Carmo lida com os diversos aspectos do desejo da mulher


 A criação desse gênero de medicamento só foi possível com o aprofundamento do conhecimento sobre os caminhos fisiológicos e emocionais que marcam a sexualidade feminina. Hoje são conhecidas as mudanças físicas desencadeadas pelo desejo e as razões orgânicas que podem acabar com ele. Alterações no funcionamento da glândula tireoide, por exemplo, estão na raiz de dezenas de casos de mulheres que perderam o desejo sexual. Do ponto de vista emocional, estão fatores como problemas de relacionamento com o parceiro, estresse, o tipo de educação recebida e a dor de uma traição. No Centro de Referência e Especialização em Sexologia do Hospital Pérola Byington, em São Paulo, funciona um grupo voltado só para mulheres que foram traídas. “Elas vão para esse tipo de terapia quando esse episódio influencia a falta de desejo”, explica a obstetra e terapeuta sexual Tânia das Graças Santana, de São Paulo. Criadora do serviço, ela defende a expansão de centros semelhantes, que acolham todas as nuances da sexualidade feminina.

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 O sexólogo Amaury não crê que apenas doses de testosterona possam devolver o prazer delas 

Essa plêiade de fatores deixa claro que, assim como acontece com os homens, a vida sexual da mulher é pautada por múltiplos fatores. Portanto, seria ingênuo pensar que apenas os novos medicamentos serão completamente responsáveis pela felicidade sexual feminina. “Não temos como conceber uma pílula mágica do desejo. A libido é complexa”, diz a psicóloga Maria do Carmo Andrade Silva, do Rio de Janeiro, especialista em terapia sexual. “A testosterona sozinha não vai transformar a mulher em potência sexual”, concorda o ginecologista e sexólogo Amaury Mendes Junior, secretário- geral da Sociedade Brasileira de Estudos em Sexualidade Humana.
Mas os estudiosos do tema asseguram que a chegada das medicações promoverá impactos profundos, assim como ocorreu no lançamento da pílula anticoncepcional, na década de 1960. Ela sozinha não significou um passe livre para o prazer, mas abriu a primeira porta para isso ao permitir que a mulher tivesse relações sexuais sem o medo de engravidar. Com as drogas do desejo, serão muitas as repercussões. “A primeira delas será corrigir o problema em mulheres saudáveis, nas quais a falta de libido ou excitação não está relacionada a causas conhecidas, como doenças ou problemas de relacionamento”, diz Carmita Abdo, que nesta semana apresentará mais um perfil sexual do brasileiro, baseado em uma comparação do comportamento de casais do Brasil com o de outros de 36 países. As medicações também poderão prolongar a vida sexual de mulheres que enfrentam as mudanças hormonais da menopausa e da fase que a antecede, quando a tendência é o desejo sexual diminuir.

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Outra transformação esperada é que as próprias mulheres acabem falando mais francamente de suas dificuldades. “Se o especialista tem um tratamento para oferecer, as pacientes ficam mais motivadas a contar suas queixas”, diz Carmita. Além disso, quem for ao médico apenas para tomar o remédio e não obtiver o efeito esperado muito provavelmente vai querer discutir por que não funcionou, abrindo uma discussão sobre outras causas possíveis. “Tudo virá à tona”, afirma a psiquiatra. A discussão tomará corpo também fora do consultório. “Deverá haver um melhor acolhimento do desejo feminino na sociedade”, prevê a médica e psicanalista Sônia Eva Tucherman, filiada à Associação Psicanalítica Internacional.

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Do ponto de vista prático, há uma discussão sobre quem poderá tomar as novas medicações e sobre suas contraindicações. Ainda não há respostas completas às duas indagações, mas, a contar do mecanismo de ação das drogas, é possível inferir algumas conclusões. Em doses maiores, a sildenafila não pode ser usada por pacientes cardíacas usuárias de óxido nítrico ou nitratos, pois potencializa seus efeitos. A melatonina é desaconselhada para gestantes e mães em fase de amamentação, pela falta de estudos confiáveis nessa população. Já a buspirona não é indicada na gravidez sem orientação médica. Em doses maiores, não deve ainda ser usada por pacientes com histórico de crises convulsivas. Em relação à testosterona, o ginecologista Amaury Mendes Junior considera que sua reposição para mulheres precisa ser feita com muita cautela. “Doses exageradas podem ter efeitos como aparecimento de pelos no rosto, inchaço dos seios, crescimento de clitóris e alteração na voz.” Quanto à flibanserina, alguns dos efeitos colaterais, como fadiga, tontura e náusea, já foram registrados nas pesquisas. “Os compostos desses remédios atuam no sistema nervoso central e no sistema endócrino. Não é uma brincadeira inocente”, adverte a psicoterapeuta Iracema Teixeira, presidente da Sociedade Brasileira de Estudos em Sexualidade Humana.
É por essas razões que os remédios deverão ter indicação criteriosa. O cuidado é necessário para que os novos medicamentos não prejudiquem a saúde e não joguem a mulher em outras armadilhas, como a de acreditar que por receberem um estímulo químico sejam obrigadas a ter um desempenho excepcional na cama. “A mulher não pode ser vítima da ditadura da performance sexual”, afirma a historiadora Mary Del Priore, autora do livro “Histórias Íntimas: Sexualidade e Erotismo na História do Brasil”. As medicações estão sendo desenvolvidas para aumentar o prazer, e não a carga de deveres.

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Dieta Ortomolecular

Como funciona a Dieta Ortomolecular? Dieta Ortomolecular


A dieta ortomolecular foi desenvolvida pelo químico americano Linus Pauling. O objetivo dessa dieta é restaurar o equilíbrio do organismo através da ingestão de alimentos.
Quem deseja seguir essa dieta, deverá consultar um médico, que solicitará um mineralograma capilar, que é um exame feito nos fios de cabelo e um exame de sangue para constatar quais vitaminas e aminoácidos estão em falta.  Após analisar os resultados desses exames, o médico prescreverá fórmulas manipuladas para que haja equilíbrio no seu organismo.
Além disso, essa dieta substitui os alimentos industrializados por alimentos in natura, carboidratos refinados pelos integrais, leites e derivados integrais por desnatados, e carnes vermelhas por aves sem pele, peixes e clara de ovo.
Proíbe o consumo de carne vermelha e gema de ovo. Os carboidratos simples (pão branco, arroz branco) são proibidos na última refeição do dia.
Cada indivíduo necessita de uma suplementação específica, então essa é uma dieta bem individual, não sendo possível seguir a mesma do seu colega, pois as necessidades nutricionais serão diferentes, o que torna obrigatória realizar a consulta médica previamente.
 
 http://www.dietaesaude.com.br/

Vantagens da Dieta Ortomolecular

É uma dieta fácil de ser seguida, pois a alimentação é variada e não proíbe o consumo de grupos alimentares.

Desvantagens da Dieta Ortomolecular

É necessário cautela na quantidade de suplementos vitamínicos e minerais prescritos. Não existem estudos científicos que comprovem a eficácia no emagrecimento.

Dieta Ortomolecular x Dieta e Saúde

Dieta Ortomolecular Dieta e Saúde
Aprenderei a me alimentar corretamente? A Dieta Ortomolecular não proíbi o consumo de grupos alimentares como carboidratos, proteínas ou gorduras. No entanto, também você não aprende a se alimentar com qualidade e equilíbrio. Com o Dieta e Saúde você aprende que consumir todos os tipos de alimentos é essencial para uma boa alimentação. Além disso, você aprende o valor desses alimentos na sua dieta e aprende a balancear as quantidades consumidas.
É fácil de seguir? Por mais que a Dieta Ortomolecular não seja difícil de fazer, para segui-la você deve consultar um médico, que solicitará um exame feito nos fios de cabelo e um exame de sangue para constatar quais vitaminas e aminoácidos estão em falta em seu corpo e isso pode tornar a dieta financeiramente inviável. Você aprende de forma mais fácil e natural a controlar sua alimentação, respeitando e adaptando a sua rotina. Sem mudanças radicais e proibições, o que garante um emagrecimento saudável e duradouro. Você reeduca de verdade sua alimentação porque consegue ver seus erros e seus acertos e esse aprendizado é a para a vida toda.
O que terei a minha disposição? Como na maioria das dietas você não tem ferramentas para te auxiliar no processo do emagrecimento e não consegue avaliar se está perdendo peso da maneira correta sem comprometer sua saúde. Diversas ferramentas que irão auxiliar no seu processo de emagrecimento. Por exemplo, o Contador de Pontos, a Análise Nutricional, a Comunidade e o Suporte Nutricional, assim você acompanha se está emagrecendo do jeito certo, ou seja, com saúde!.
Farei a dieta sozinho? Por ser uma dieta especifica para o seu organismo você não contará com o apoio de pessoas com o mesmo objetivo que o seu, dificultando a adesão na dieta. Com o Dieta e Saúde você não está sozinho. Somos a maior Comunidade online de emagrecimento do país. Você compartilha experiências, dicas, dificuldades com outras pessoas que têm o mesmo objetivo que você, tornando o processo de emagrecimento motivador.
Quem irá me acompanhar? Para segui-la você deve consultar um médico, que solicitará um exame e analisará os resultados desses, para prescrever fórmulas manipuladas. Nossa Dieta dos Pontos é feita por pessoas para pessoas. Você poderá contar com nosso suporte via chat ou e-mail com especialistas nas áreas de nutrição e atividade física.
O que vou comer? A Dieta Ortomolecular não proíbe grupos alimentares, mas há a exclusão de carne e gema de ovo de sua alimentação. Nada de dar adeus aos seus pratos preferidos! Com a Dieta dos Pontos do Dieta e Saude você é quem decide o que vai comer. Por meio dos pontos dos alimentos, você saberá fazer sempre as melhores escolhas. 

Dicas saudáveis para a rotina do casal

Para você que está namorando, é casado (a) ou possui algum outro tipo de relacionamento em que residem juntos, veja algumas dicas para os casais que pretendem melhorar seus hábitos alimentares:

- Elabore um cardápio para a semana toda e escolha alimentos saudáveis, de todos os grupos alimentares. Ter um cardápio pronto torna a rotina mais prática, dessa forma você não precisa todos os dias pensar no que fazer para as refeições.
- Antes de ir ao supermercado, faça uma lista do que realmente seja necessário. Não vá às compras com fome, pois acabará comprando além do que é importante e gastando a mais também.
- Procure adquirir mais alimentos naturais, sem agrotóxicos, nem aditivos químicos.
- Evite comprar salgadinhos de pacote, bolachas recheadas, balas, ou seja, alimentos muito calóricos, ricos em gordura .

- Na hora da compra observe o rótulo dos produtos, veja o valor nutricional, ingredientes dos produtos e data de validade. Quanto menos gordura saturada, aditivos químicos, corantes, açúcares, sódio, mais saudável o produto é.
- Ao invés de refrigerantes, dê preferência por comprar frutas, sucos à base de soja e até mesmo polpas de frutas congeladas.
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- Evite comprar pratos prontos, dê preferência por realizar as preparações em casa, assim você saberá exatamente quais os ingredientes que você estará consumindo e também garantindo a higiene da preparação.
- A maioria dos casais hoje em dia trabalha o dia todo, chegam cansados e não querem se preocupar com o que vão comer. Neste caso, sugiro que a mudança aconteça quando acordar. Faça um café da manhã equilibrado, antes de sair de casa, leve alguns alimentos práticos para os lanches intermediários, como iogurte, barra de cereais, frutas, sucos, biscoitos, enfim, o que for mais prático.
- No almoço, tente comer com variedade, qualidade e não exagere na quantidade. No jantar, quando os dois estiverem em casa, escolha uma opção saudável e prática. Por exemplo: ao invés de pedir pizza ou fast food, elabore uma pizza de frigideira com ingredientes de baixas calorias, que você tenha em casa, fica pronto rapidinho.
- Outra opção é fazer sanduíches com ingredientes saudáveis. Sugestões: queijo branco, ricota, requeijão, queijo cottage, peito de peru, presunto magro, blanquet de peru, frango desfiado, carne fatiada, verduras e legumes crus.

- Se você e o seu parceiro preferem fazer uma refeição mais completa, que tal uma salada variada, uma carne grelhada? Uma sopa também é uma ótima pedida, principalmente nos dias frios.
- Nos finais de semana, não há problema em frequentar um restaurante e consumir alimentos mais calóricos ou até mesmo uma bebida alcoólica. O segredo está na freqüência e na quantidade, que sempre devem ser moderadas.

Roberta dos Santos Silva é nutricionista do site Cyber Diet e especialista em Atendimento Nutricional.