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7.19.2014

Spa em casa: 7 rituais de beleza para você tentar nestas férias

Por Juliana Costa,  

Aproveite o tempo livre para cuidar mais do seu cabelo, do seu corpo..e volte para a aula linda!

Status: relaxando. Ok, é assim que todo mundo quer passar as férias. Mas que tal aproveitar os dias de folga para cuidar um pouco mais de você mesma? Selecionamos 7 rituais de beleza que não tomam muito tempo e ainda garantem que você volte para a aula linda! Bora tentar?

 
Foto: Thiago Justo
1. Limpeza no couro cabeludo + hidratação power. No chuveiro! A ideia é sair do banho relaxada e com o cabelo incrível. Aplique um xampu de limpeza profunda (também chamado de antirresíduo) nos fios úmidos e se jogue numa massagem. Com as pontas dos dedos, faça movimentos circulares em todo o couro cabeludo. Dica: produtos com hortelã ou menta dão uma sensação de refrescância tããão boa! Enxágue e, então, passe uma máscara hidratante específica para o seu tipo de cabelo. Delícia, né? Se quiser repetir, invista neste ritual uma vez por semana.
2. Alongue e relaxe
Sente numa cadeira e mantenha a coluna reta. Levante os ombros em direção à cabeça e segure por cinco segundos. Abaixe-os bem e repita o processo três vezes. Para alongar coxas, glúteos e lombar, cruze uma perna sobre a outra, incline o corpo em direção ao chão e espere 30 segundos. Troque as pernas de lugar e abaixe de novo. Para terminar, leve as mãos até as costas, entrelace os dedos com a palma virada para cima e estique os braços. Mantenha a posição por 30 segundos e solte devagar. Ai, ai... 
 
Foto: Marcio Del Nero
3. Faça uma drenagem em casa O jeito como você aplica o hidratante pode fazer diferença no seu corpo, sabia? Por isso, aposte numa drenagem express, que ajuda a diminuir a retenção de líquido e, consequentemente, dá uma desinchada. Nos braços e nas pernas, vá nos movimentos de baixo para cima: das mãos para as axilas; dos pés em direção aos joelhos e, depois, à virilha. Na barriga, faça uma massagem circular em sentido horário. No bumbum, os movimentos são em direção à lateral do corpo. Se rolar todo dia, melhor ainda, viu!  
4. Trate seu pé de um jeito diferente
Como no inverno os pés costumam ficar cobertos, a gente acaba esquecendo deles, né? Tente reservar um tempinho para cuidar dos seus. Faça um escada-pés usando chá de camomila (8 a 10 xícaras são suficientes). Relaxa na hora! Antes de dormir, espalhe um hidratante, coloque uma meia e bons sonhos! Você potencializa a ação do produto e seus pés acordam lindos.
 
Foto: Marcio Del Nero
5. Dê atenção especial para o seu rosto
Invista numa hidratação facial power usando uma máscara - as de argila vão bem em todos os tipos de pele, inclusive nas oleosas. Se sua boca resseca muito, misture um pouquinho de açúcar no hidratante labial e faça uma esfoliação com a ponta o dedo. Ela fica lisinha, lisinha.
 
6. Aposte nos óleos de banho
Com eles você massageia o corpo, hidrata a pele e ainda tira um tempinho para relaxar - os óleos essenciais também funcionam como uma espécie de aromaterapia. Pode ser de amêndoa, semente de uva, argan,  verbena, chá verde... Quem precisa de banheira? Hahaha
 
7. Teste todos os makes sem drama
Vai ficar em casa? Então, esta é a hora de tentar fazer todas aquelas maquiagens que você achava que nunca ia conseguir. Treine o traço do gatinho, o contorno do rosto, a boca vermelha perfeitinha, o jeito certo de colocar cílios postiços, o smoky eye bapho. Você tem tempo de sobra e, se errar, é só tirar! Quando as férias acabarem, você vai estar expert! ;)
 
Já sabe por onde começar?
 
TAGS: Férias Tratamentos

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30 tons de esmalte azul para você escolher o seu!

Vá das cores pastel às metalizadas e deixe seu inverno mais colorido! ;) A febre do esmalte azul começou com Giovanna Antonelli e seu vibrante Frio na Barriga, cor que ela usou em vários capítulos da novela Em Família. O sucesso foi tão grande que outros tons também começaram a bombar! Hoje, o lance é se jogar no azul: candy, fechado, metalizado...
Para ninguém dizer que já cansou da cor, fizemos uma seleção de 30 tons diferentes e lindos de morrer. Prepare o coração!
Tons pastel
Com eles suas unhas ficam femininas e superdelicadas. O truque para o esmalte não manchar é aplicar camadas bem finas, ok?  

1. Lapiz of Luxury, Essie (R$ 33*); 2. Azulaiá, Quem Disse, Berenice? (R$ 11,90*); 3. Moonstone, Ruby Wing
(R$ 39,30*); 
4. Snowcone, Orly (R$ 35*); 5. Bikini, Mohda (R$ 2,50*); 6. Muriel, Foup (R$ 9,90*)
Vibrantes
Tons abertos, sobretudo o royal, ficam modernos e acendem a mão na hora! Rola um medinho de investir? Comece por nail arts mais discretas.
7. Husky, Risqué (R$ 2,75*); 8. Maragogi, Jequiti (R$ 6,30*); 9. Frio na Barriga, Hits Speciallità (R$ 4,15*); 
10. Mesmerize, Essie (R$ 33*); 11. Celestial, Big Universo (R$ 3*); 12. Sky, DNA Italy (R$ 3,20*)
Fechados
Os azuis-escuros ficam incríveis em todos os tons de pele e, vamos combinar: são tããão chiques!
13. Urban, Revlon (R$ 17,90*); 14. Blue Jeans, Maybelline (R$ 8,99*); 15. Quadrado Azul, Colorama (R$ 2,99*); 
16. Slate Blue, Artdeco (R$ 36*); 17. Prêt-à-Porter, Ana Hickmann (R$ 6,60*); 18. Blue Knight, Mary Kay (R$ 22*)
Metalizados
Os clarinho ficam megafofos e os mais escuros dão aquele toque rocker às suas unhas, sabe? Experimente colocá-los em francesinhas, em filhas únicas ou em unhas gêmeas.
19. Blue my Mind, Sally Hansen (R$ 25,90*); 20. Supreme, Super Pérola (R$ 2,50*); 21. Indigo Blue, Nyx
(R$ 29*); 
22. Cyndi, Granado (R$ 17*); 23. Sweet Blue, Cyzone (R$ 8,50*); 24. Sexy in the City, China Glaze (R$ 29*)
Com brilho
Eles, sem dúvida, são os mais glamourosos da nossa seleção! Para ficar divers, aposte nos produtos que misturam cores diferentes, tipo azul e verde.
25. NPS210, Nyx (R$ 29*); 26. Blue Curaçao, Elke (R$ 2,30*); 27. Sparkling Blue, Mavala (R$ 28,50*); 28. Glitter Estrela, Mohda (R$ 2,50*); 29. Teal, Milani (R$ 30*); 30. Knock Out Blue, Pronails (R$ 49,50*)
E aí, vai resistir?
*Preços consultados em julho de 2014
TAGS: Esmaltes Nail art

Sua chapinha nunca dá certo? Descubra os motivos


Por Juliana Costa, em 19/07/2014
O efeito dura pouco ou fica artificial? Depois das nossas dicas isso não vai mais acontecer
Como você já sabe, a galera aqui da CAPRICHO é muito a favor do #orgulhocachos, mas todo mundo tem aquele dia em que quer mudar um pouquinho. Quem tem cabelo liso quer cachear, quem tem cachos quer alisar... normal.
 
Você curte usar chapinha, mas o resultado não fica lá tão bom? Talvez você não esteja de olho em um dos cuidados abaixo (ou em vários dele, confessa hahaha). Leia, veja se rola uma identificação e aprenda a solucionar o problema!
 
Foto: Raquel Espírito Santo
1. Lembre-se de que o processo de secagem já começa no banheiro. Ficar enlouquecida esfregando a toalha no cabelo só vai danificá-lo e, para piorar, pode aumentar o frizz. Aperte levemente os fios com a toalha, apenas para retirar a umidade.
2. Status: protegida. É assim que você deve estar antes de começar a secar o cabelo. Nunca, mas nunca mesmo, abra mão do protetor térmico. Ele diminui a agressão que o calor do secador e da chapinha causam. Aplique nos fios úmidos.
3. Já que chapinha e cabelo molhado não combinam de jeito nenhum, é preciso usar um secador. Mantenha o bocal dele sempre virado para baixo, no sentido de crescimento dos fios - eis o truque para evitar o frizz. Deixe o cabelo quase seco, ok?  
Foto: Raquel Espírito Santo
4. Seu cabelo é cacheado ou muito ondulado? Então, para deixar o acabamento mais bonito, escove os fios antes da chapinha. Quando for escolher a escova, prefira as mais largas.
5. Hora da chapinha. Pode acreditar: a temperatura muito alta não vai necessariamente alisar seu cabelo mais rápido (o dano, inclusive, pode ser grande!). Embora vários modelos disponíveis no mercado consigam ultrapassar 200°C, fique em 180°C, no máximo. Para fios muito danificados, o ideal é até 150°C (e chapinha muuuuito de vez em quando).
6. Bateu aquela pressa, você quer ir logo e acaba passando a chapinha em mechas superlargas. Quem nunca! O pior é que, nessa, você pode levar ainda mais tempo (a agredir ainda mais o fio). Separe o cabelo em partes de dois dedos de largura mais ou menos e voilà!    
Foto: Fernando Tomaz
7. Você não vai vencer o cabelo pelo cansaço, por isso, não precisa insistir! Estique os fios de leve com as mãos ou com um pente e deslize a chapinha três vezes, no máximo.
8. Mantenha o ritmo da raiz até as pontas. Passar a chapinha devagar demais, além de danificar o cabelo, pode deixá-lo marcado.
9. Garanta o efeito natural dando aquela viradinha básica nas pontas - para fora ou para dentro, você decide. Assim elas não ficam esticadas.
10. Você tem a franja curta? Primeiro, seque-a com o bocal do secador virado para baixo e usando só as mãos. Depois, modele com a chapinha. Vire as pontas para dentro.
Foto: Raquel Espírito Santo
11. Se seu cabelo não costuma segurar muito o efeito liso, finalize com uma pequena quantidade de spray de fixação leve. Aplique o produto a uma distância de 20 centímetros aproximadamente - quando os fios já tiverem esfriado.
12. Seu cabelo vai precisar de cuidados especiais por causa do secador e da chapinha. Uma vez por semana, faça hidratações com produtos específicos.
13. Evite alisar o cabelo muitas vezes por semana. A longo prazo, por mais que você cuide, o excesso de calor prejudica os fios. Descubra como manter seu cabelo natural lindo e abuse disso!  
Quem aí curte um dia de liso?

Amêndoa faz bem à saude

Pesquisas recentes sugerem que comer um punhado diariamente afasta o diabetes, impulsiona a perda de peso e ainda resguarda o coração.

Atualizado em 16/07/2014
Lila de Oliveira - Edição: MdeMulher
Por ter sabor neutro, dá para misturar a amêndoa a iogurtes, saladas de frutas, bolos e até sopas.
Foto: Alex Silva
 
1. Prevenir o diabetes
Segundo em estudo da Universidade Purdue, nos Estados Unidos - apresentado no último congresso da Sociedade Americana para Nutrição, realizado em abril de 2014 -, a oleaginosa impede os picos de glicose no sangue, fator importante para prevenir o diabetes tipo 2. No projeto, 137 adultos com alto risco de se tornarem diabéticos conseguiram domar melhor o sobe e desce do açúcar após consumir cerca de 40 gramas de amêndoas todos os dias (algo como um punhado), por quatro semanas. Parte desse benefício se deve às fibras da oleaginosa, que aumentam a viscosidade do conteúdo intestinal e limitam a absorção da glicose.
De acordo com Richard Mattes, o líder da pesquisa, também há indícios de uma maior liberação de insulina, o hormônio que faz a glicose ingressar nas células. Resultado: os níveis da doce molécula diminuem na corrente sanguínea. Essa capacidade de minimizar picos glicêmicos garante um menor estresse oxidativo no organismo. "Assim o indivíduo fica mais protegido contra as complicações do diabetes", diz o médico Josivan Lima, da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia.

2. Perder peso
A pesquisa americana ainda mostrou que a oleaginosa estimula a sensação de barriga cheia, o que favoreceria o emagrecimento. Isso graças às gorduras monoinsaturadas (consideradas benéficas) e, mais uma vez, às fibras do alimento. "A gordura fica mais tempo no estômago porque demora a ser digerida. Já a mastigação exigida pelas fibras acelera a produção de suco gástrico, fazendo crescer o volume do bolo alimentar. Todos esses fatores diminuem aquela vontade de exagerar nos pratos", esclarece a nutricionista Gisele Raymundo, da Pontifícia Universidade Católica do Paraná.

3. Proteger o coração
Ao comparar os efeitos da ingestão de porções de amêndoas ou muffins de banana - ambos com o mesmo valor calórico - em 52 voluntários, cientistas da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, notaram que os níveis de colesterol ruim, o LDL, caíram bruscamente apenas na turma que ganhou o petisco, enquanto os índices do tipo bom, o HDL, permaneceram estáveis.
Quem sai ganhando são as artérias, que ficam mais blindadas contra a formação das placas de gordura - aquelas que bloqueiam o fluxo de sangue, levando a problemas cardiovasculares. "Esses benefícios provavelmente têm a ver com a presença de gorduras monoinsaturadas e outros compostos bioativos, como fitoesteróis e fibras", especula Claire Berryman, uma das autoras da investigação. "Mas eles são potencializados com uma dieta equilibrada", frisa a pesquisadora.
Para Camila Torreglosa, nutricionista do Hospital do Coração (HCor), na capital paulista, deve-se considerar, ainda, o conteúdo de cálcio, potássio e vitamina E das amêndoas. "Todos esses nutrientes são importantes para os vasos", justifica. Já a nutricionista Ligia dos Santos, do Hospital São Camilo, também em São Paulo, chama a atenção para os flavonoides, substâncias antioxidantes que inibem a ação dos radicais livres, e a arginina, que promove o relaxamento dos vasos e o equilíbrio da pressão arterial.

O jeito certo de consumir

Para garantir os ganhos à saúde, o conselho é que o consumo de amêndoas seja parecido com o dos estudos, ou seja, 40 gramas - o que dá ao redor de 35 unidades diárias. "Mas o ideal é consumir aos poucos ao longo do dia", recomenda Ligia. Também vale ficar atento à adição de sal, pois 100 gramas das versões temperadas podem ter até 279 miligramas de sódio, cujo excesso prejudica o coração. Nas confeitadas, o problema está no açúcar e no baixo teor de fibras e gorduras boas. Por isso, prefira a versão natural (nem doce nem salgada)

Apesar da fama de mau, glúten não é vilão e evitá-lo não ajuda a emagrecer

Glúten é vilão?


Por Elioenai Paes - iG São Paulo

Perde de peso se deve à dieta restritiva; apenas celíacos, alérgicos e hipersensíveis devem cortar glúten da dieta




Thinkstock/Getty Images
Alimentos a base de trigo, aveia, centeio e cevada, como pães e massas, contêm glúten

De tempos em tempos um alimento é demonizado. Já aconteceu com o ovo, com a manteiga e agora é a vez do glúten. Cada vez mais famosas emagrecem e atribuem a perda de peso ao não consumo dessa proteína presente no trigo, na cevada, no centeio e na aveia. Se uma celebridade fala, vira febre e as dietas da moda começam a apregoar distância desse vilão malvado que arruinaria qualquer tentativa de perda de peso ou de manutenção da beleza. Felizmente, tudo isso é mentira. 
O nutrólogo Roberto Navarro explica que em pessoas sem intolerância à proteína, o glúten não faz mal algum. Logo, o sacrifício de não comer pão de trigo, cevada, centeio e aveia achando que a atitude refletirá em algum benefício à saúde é perda de tempo. O emagrecimento, diz ele, é apenas uma coincidência calórica. “É claro que se alguém retirar pão, biscoito, pizza e macarrão da dieta, vai perder peso. Mas não é por causa do glúten, é pela dieta restritiva. Se retirar a lactose também, que é outro modismo, não vai tomar sorvete nem leite e vai emagrecer muito, mas é apenas coincidência”.
Retirar o glúten, em vez de fazer bem, pode ser prejudicial no caso da farinha de trigo. Por medida de saúde pública, ela é enriquecida de ácido fólico, substância responsável por ajudar a diminuir a anemia da população, bem como ajudar no aporte vitamínico para diminuir os casos de bebês com má-formação gestacional.
Somente devem abandonar o glúten os celíacos, os alérgicos ao trigo e os hipersensíveis. 
Doença celíaca
No mundo todo, 2% da população é celíaca. O gastroenterologista do Hospital Israelita Albert Einstein, Flávio Steinwurz, explica que, para esse grupo, o glúten causa uma reação imunológica no corpo, inflamando o intestino e impedindo a absorção de nutrientes. Qualquer mínima partícula de glúten causa desconfortos, diarreias, gases em excesso, náuseas e até mesmo anemia, resultando em fraqueza, queda de cabelo e unhas fracas.
Alérgicos ao trigo
Existem também os alérgicos ao trigo, que, para se sentir bem, precisam excluir da dieta todo o derivado do alimento. Essa turma corresponde a 5% da população mundial. Mas atenção: o problema dos alérgicos é somente com o trigo, não com o glúten, que também está presente na cevada, no centeio e na aveia. O nutrólogo Roberto Navarro explica que essa alergia é fácil de ser identificada e costuma acometer mais a pele, com coceiras e urticárias. “Também pode acontecer diarreias, cólicas, falta de ar, queda de pressão, mas não inflama o intestino como na doença celíaca”, detalha.
A princípio, somente o primeiro grupo de pessoas deveria fugir do glúten e o segundo, manter-se afastado do trigo. Mas a ciência descobriu que há um terceiro grupo que relata alguns desconfortos quando ingere o glúten.
Hipersensíveis ao glúten
Quando ingerem alimentos com glúten, essas pessoas reclamam de dores de cabeça, dores musculares, intestino preso ou muito solto, coceiras na pele, cansaço e fadiga. Se sofrer de artrite reumatóide, pode acontecer uma piora dos sintomas. Segundo dados de um estudo britânico com sete mil pessoas, 10% delas foram consideradas hipersensíveis. Segundo Navarro, foi a partir disso que surgiu toda a polêmica de que o glúten é um “veneno”.
O nutrólogo dá a dica para descobrir essa hipersensibilidade. Para quem relata esses desconfortos, basta retirar todo o glúten da dieta durante quatro semanas e avaliar como se sente. Se não mudar nada, o glúten não tem nada a ver com isso. Se, porém, a pessoa se sentir bem, ele recomenda inserir novamente o glúten na alimentação para ver se o quadro piora. Por fim, se isso acontecer, para o próprio bem-estar, é bom que a pessoa se mantenha longe do glúten.

Leia também:Macarrão de farinha de banana verde é opção para menu sem glútenConheça os mitos em torno da doença celíaca
Mesmo se a pessoa estiver disposta a conviver com todas as reações, comer glúten se torna muito perigoso, pois a reação causa uma atrofia no intestino delgado, como consequência das inflamações sucessivas, que pode mesmo levar à morte. Quem suspeita sofrer desse problema pode fazer um exame de sangue e diagnosticar, quanto mais precocemente melhor. Uma vez o glúten retirado da dieta, a vida segue normalmente.


SALVEM AS ABELHAS

Reino Unido apela ao público para tentar salvar abelhas da extinção

Mortalidade ao redor do planeta ameaça a polinização de flores e frutas.
Entre as possíveis causas estão o uso excessivo de pesticidas.

Do G1, em São Paulo
Abelhas estão diminuindo ao redor do mundo e cientistas ainda não descobriram motivo. (Foto: AFP Photo/Philippe Huguen )Abelhas estão diminuindo ao redor do mundo e cientistas ainda não descobriram motivo. (Foto: AFP Photo/Philippe Huguen )
Cinco passos podem ajudar a conter o declínio das populações de abelhas e outros polinizadores vitais para manter a cadeia alimentar da qual as pessoas dependem, afirmaram as autoridades britânicas nesta semana ao fazer um apelo público.
Governos de todo o mundo têm se alarmado com o forte declínio no número de abelhas, que desempenham um papel fundamental nos ecossistemas, especialmente nos cultivos que compõem grande parte da alimentação humana.
Segundo a agência France Presse, os cinco passos são: plantar mais flores, arbustos e árvores ricas em néctar e pólen; deixar trechos de terra livres para o crescimento de plantas silvestres; aparar a grama com menos frequência; evitar perturbar ou destruir insetos aninhados ou em hibernação; e pensar cuidadosamente antes de usar pesticidas.
"Polinizadores como as abelhas são vitais para o meio ambiente e para a economia, e eu quero assegurar que faremos tudo o possível para salvaguardá-los", disse o vice-ministro de Meio Ambiente, Rupert de Mauley.
"É por isso que estamos encorajando a todos para que adotem algumas poucas ações simples e façam seu papel em ajudar a proteger nossas abelhas e borboletas", acrescentou.
Estratégia nacional para polinizadores
Os cinco passos impulsionados pelo Ministério do Meio Ambiente são divulgados antes da publicação pelo governo, prevista para este ano, de uma estratégia nacional para proteger polinizadores.

A organização Amigos da Terra saudou a iniciativa, mas instou o governo a trabalhar para limitar o uso de pesticidas, que se acredita ser um fator chave neste declínio.
"O governo também precisa desempenhar seu papel, fortalecendo sua vindoura Estratégia Nacional de Polinizadores para responder a todas as ameaças que as abelhas enfrentam, especialmente apoiando os fazendeiros a reduzir o uso de pesticidas e contendo a perda continuada de hábitat vital como as pradarias", disse o diretor executivo Andy Atkins.
O governo britânico tem sido criticado por se opor às restrições da União Europeia ao uso de vários neonicotinoides em cultivos favorecidos pelas abelhas. As substâncias têm sido vinculadas ao declínio nas populações de abelhas e aves.
Importância das abelhas
A mortalidade de abelhas ao redor do planeta ameaça ambos os processos. Entre as possíveis causas já listadas estão o uso excessivo de pesticidas, como os neonicotinoides, excesso de parasitas que afetam esses insetos, poluição do ar e da água, além do estresse causado pelo gerenciamento inadequado das colmeias.

Investigar essas e outras hipóteses é importante, porque pode evitar um possível caos ambiental. O declínio põe em risco a capacidade global de produção de alimentos.

Para se ter ideia, segundo a Organização das Nações Unidas, os serviços de polinização prestados por esses insetos no mundo – seja no ecossistema ou nos sistemas agrícolas -- são avaliados em US$ 54 bilhões por ano. Além disso, 73% das espécies vegetais cultivadas no mundo são polinizadas por alguma espécie de abelha.

Poder Interior

                                                                           Paulo Coelho

A grande vantagem de abordar temas que envolvem a espiritualidade em livros, é saber que sempre entraremos em contato com pessoas que possuem algum tipo de dom.
Algumas são reais, algumas são invenção, algumas tentam se aproveitar, outras estão nos testando.
Já vimos tanta coisa surpreendente que hoje não temos a menor dúvida que milagres acontecem, que tudo é possível, o homem está recomeçando a aprender aquilo que já esqueceu – seus poderes interiores, e seus dons.
Devemos ficar consciente  de três coisas importantes:
- A primeira: no momento em que as pessoas resolvem encarar um problema, elas se dão conta que são muito mais capazes do que pensam.
- A segunda: toda a energia, toda a sabedoria, vem da mesma fonte desconhecida, que normalmente chamamos de Deus.
- A terceira: ninguém está só em suas atribulações – sempre existe alguém mais pensando, alegrando-se, ou sofrendo da mesma maneira, e isso nos dá força para encarar melhor o desafio que temos diante de nós.

Brasileiro perde marido no avião que caiu na Ucrania

Queria estar no voo', diz brasileiro que perdeu marido em queda de avião

Paraense era casado com funcionário da OMS que morreu no voo MH17.
Eles estavam juntos havia 11 anos; 'Nunca vi um sorriso tão lindo', diz ele.

Flávia Mantovani e Paula Paiva Paulo Do G1, em São Paulo
O brasileiro Claudio Manoel Villaça Vanetta (à esq.) com o companheiro Glenn Thomas (Foto: Reprodução/Facebook/Claudio Manoel Villaça Vanetta) 
O brasileiro Claudio Manoel Villaça Vanetta (à esq.) com o companheiro Glenn Thomas (Foto: Reprodução/Facebook/Claudio Manoel Villaça Vanetta)
O brasileiro Claudio Manoel Villaça Vanetta lembra exatamente a hora da última ligação que recebeu de seu marido, o inglês Glenn Thomas: 11h32, horário de Amsterdã. Como fazia sempre que viajava, Glenn, que era jornalista da Organização Mundial da Saúde (OMS), ligava para o companheiro logo antes de embarcar. “Ele me mandou um beijinho e disse: ‘Assim que eu chegar eu te ligo’”, conta.
O britânico Glenn Thomas, jornalista da Organização Mundial da Saúde (OMS), em divulgada nesta sexta-feira (18). Ele estava no avião da Malaysia Airlines que caiu na Ucrânia (Foto: Organização Mundial da Saúde/AFP) 
Glenn era jornalista da OMS
(Foto: Organização Mundial da Saúde/AFP)
Mas quem ligou para Claudio algumas horas depois foi o chefe de Glenn, para informar que o avião em que ele estava, o voo MH17 da Malaysia Airlines, havia caído na Ucrânia. Eram 17h30 em Genebra, onde Claudio mora, e ele estava tão concentrado no trabalho que ainda não tinha visto notícias sobre o acidente.
Foi assim que ficou sabendo que havia perdido o companheiro de 11 anos – “11 anos maravilhosos”, como fez questão de frisar durante toda a entrevista --, uma pessoa “com o sorriso mais lindo que o planeta já pôde fazer”.
“Ainda não parece realidade. Parece um sonho, uma brincadeira. Não consigo aceitar”, disse Claudio ao G1. Filho de uma paraense com um suíço, Claudio morou no Brasil até os 10 anos de idade, quando se mudou para o país do pai. Hoje, aos 52, trabalha no departamento financeiro de um banco em Genebra.
Glenn era extremamente alegre, cheio de humor. Nunca vi um sorriso tão lindo. Era um sorriso mágico, que ele herdou da mãe "
Claudio Manoel
Ele conheceu Glenn em um restaurante japonês. “Era uma pessoa extremamente alegre, cheia de humor. Nunca vi um sorriso tão lindo. Era um sorriso mágico, que ele herdou da mãe dele”, conta.
Os dois perceberam logo que tinham muito em comum. "Tínhamos o mesmo senso de humor, o mesmo gosto pela música, por viagens, pela moda. Não precisávamos falar muito. Era uma identificação total”, conta.
O jornalista pegou o voo da Malaysia para participar da Conferência Internacional sobre a Aids, que começa neste domingo (20) na Austrália. Ele costumava viajar a trabalho pelo menos uma vez por mês. No dia em que saiu de Genebra para Amsterdã, Glenn deixou Claudio no trabalho. Comentaram sobre o tempo, pois era o primeiro dia de calor depois de um mês de julho muito frio na cidade. Ele seguiu, então, em direção ao aeroporto.
Festa surpresa de 50 anos
O casal morava junto em um apartamento com varanda, de frente para o lago de Genebra, onde fazia ao menos três jantares por mês e vários eventos ao longo do ano. “Nossa casa sempre foi uma festa. O Glenn adorava receber. E a lista de convidados era eclética. Nunca aceitamos fazer um gueto gay. Tinha artistas, casais heterossexuais com filhos, netos, estagiários da OMS... Era tudo misturado”, descreve o brasileiro, emocionado.

Claudio Manoel Villaça Vanetta (Foto: Reprodução/Facebook/Claudio Manoel Villaça Vanetta) 
Claudio Manoel Villaça Vanetta (Foto: Reprodução
/Facebook/Claudio Manoel Villaça Vanetta)
Claudio planejou uma festa surpresa para Glenn, que completaria 50 anos de idade no dia 20 de setembro. A irmã gêmea dele, que mora na Inglaterra, viria para a comemoração.
A festa mais especial do ano já estava marcada: Claudio planejou uma surpresa para Glenn, que completaria 50 anos de idade no dia 20 de setembro. A irmã gêmea dele, que mora na Inglaterra, viria para a comemoração.
Na verdade, o presente começou em fevereiro deste ano. “Preparei um jubileu surpresa: faríamos uma viagem por mês para fazer coisas que ele nunca tinha feito. Em Roma ele aprendeu a cozinhar uma refeição romana completa. Em Londres fizemos um percurso nos terraços da cidade. Em Paris, o roteiro da Maria Antonieta. Íamos agora para uma montanha na Suíça, para Saint Tropez e para um safári na África do Sul. Estava tudo planejado”, lamenta Claudio.
Reconhecimento do corpo
Antes de ir para Genebra, Glenn estudou jornalismo em Chicago e morou no Japão e na França. Ele veio ao Brasil três vezes, para visitar a família de Claudio, em Belém. Adorou comer açaí e cavalgar com búfalos na Ilha de Marajó. “Minha família adora ele. Estão todos devastados”, diz o brasileiro.

Os amigos também não param de escrever para o companheiro de Glenn. “Ele tinha muitos amigos. O Facebook está explodindo de mensagens. Há um dia e meio não paro de receber e-mails e mensagens”, conta Claudio. Ele ainda não conseguiu responder a nenhuma.
A próxima etapa será viajar para fazer o reconhecimento do corpo, que pode ser na Ucrânia ou na Rússia. A previsão é que isso ocorra na próxima terça-feira. A ideia da família é fazer a cremação na Inglaterra, na cidade natal de Glenn.
Para lidar com a perda tão abrupta, o brasileiro está sendo tratado por um psiquiatra e conta com a ajuda dos amigos. “Estão todos aqui em casa. Não consigo ficar sozinho. Queria ter estado no mesmo avião que ele, teria sido mais fácil”, disse, emocionado.
Claudio diz que vai ter que aprender a “recomeçar a viver”: “Não sei quanto tempo vai levar, quanta terapia, quanto remédio. Agora vou ter que aprender a viver o vazio.”

Colegas tagarelas são a principal causa de perturbação no trabalho

  Conversas frequentes são o principal fator de perturbação no ambiente corporativo, de acordo com uma pesquisa da consultoria de mobilidade de talentos Lee Hecht Harrison. Dos trabalhadores entrevistados, 45% citaram colegas tagarelas como a grande causa de distração e interrupção no trabalho.A consultoria falou com 848 profissionais nos Estados Unidos em abril, perguntando “O que você considera que mais o distrai e interrompe no trabalho?”. Foram identificados:


  • Funcionários tagarelas: 45%
  • E-mails: 18%
  • Odores: 9%
  • Chamadas telefônicas: 8%
  • Barulho ambiente: 6%
  • A arquitetura do escritório: 5%
  • Tecnologia: 4%
  • Nada: 5%
“Somos criaturas sociais e nosso sucesso no trabalho depende de nossa habilidade em se comunicar”, diz Jim Greenway, vice-presidente executivo de marketing e efetividade de vendas da Lee Hecht Harrison. “Conversas no corredor ou pequenas paradas na mesa do colega para um bate-papo podem render grandes benefícios em termos de colaboração, gerando novas ideias, criando confiança e aumentando a produtividade. Contudo, muita conversa também pode ser um fator de distração, como apontou nossa pesquisa.”
De acordo com Greenaway, interrupções e distrações se desenvolvem quando um colega tagarela perde a capacidade de discernimento, não compreende os limites e não sabe interpretar a linguagem corporal. “Profissionais tagarelas em geral não fazem ideia de quão irritantes são para seus colegas. Eles simplesmente perdem a capacidade de reconhecer os sinais. Devemos prestar atenção às dicas do ambiente e às não verbais e estabelecer limites de respeito ao tempo de nossos colegas.”
Os sinais a que o vice-presidente executivo se refere incluem olhadelas no relógio e tamborilar os dedos impacientemente. “Lembre-se: deixe seu público querendo mais, e não buscando uma rota de fuga”, diz.

(Edson Valente | Valor Econômico)

Morre o escritor Rubem Alves



Internado desde o último dia 10 com pneumonia, no Hospital Centro Médico de Campinas, no interior paulista, morreu hoje (19), às 11h50, o escritor e educador Rubem Alves.
Em boletim divulgado mais cedo, os médicos que o assistiam informaram sobre uma piora do estado de saúde do escritor, com agravamento das funções renal, pulmonar e circulatória, que evoluíram para um quadro de falência múltipla orgânica. A nota foi assinada pelo cardiologista intensivista Roberto Munimis.
Rubem Alves nasceu em Boa Esperança, no sul de Minas Gerais, no dia 15 de setembro de 1933, e morava em Campinas, onde mantinha um instituto para promover a inserção social por meio da educação. O Instituto Rubem Alves também dá assistência a educadores.
Além de escritor e pedagogo, Rubem Alves era poeta, filósofo, cronista, contador de histórias, ensaísta, teólogo, psicanalista, acadêmico e autor de livros para crianças. É considerado uma das principais referências no pensamento sobre educação e tem uma bibliografia que conta com mais de 160 títulos distribuídos em 12 países.

Ofensiva israelense de 12 dias mata mais de 330 palestinos em Gaza


France Presse

Civis são mais de três quartos das vítimas, segundo a ONU.
É o conflito mais sangrento na região desde 2009.

Da AFP
Os confrontos entre Israel e o Hamas palestino prosseguem neste sábado (19), no 12º dia de ofensiva israelense contra a Faixa de Gaza que matou mais de 330 palestinos, enquanto a comunidade internacional se esforça para alcançar um cessar-fogo.
O Exército israelense indicou ter repelido um grupo armado palestino que tentava se infiltrar no sul de Israel através de um túnel. Um combatente foi morto e dois soldados feridos na troca de tiros.
Em Gaza, ao menos 37 palestinos, incluindo três crianças, morreram neste sábado nos ataques israelenses, elevando a 333 o número de mortos palestinos em 12 dias de ofensiva, segundo os serviços de emergência. Segundo a ONU, os civis representam mais de três quartos das vítimas.
Do lado israelense, um beduíno morreu na queda de um foguete disparado a partir de Gaza, elevando a dois o número de civis israelenses mortos desde o dia 8 de julho, informou a polícia. Um soldado israelense também morreu por 'um tiro amigo', de acordo com o Exército.
Na Faixa de Gaza, quatro membros de uma mesma família, entre eles duas crianças, morreram em um ataque em Beit Hanun (norte), onde uma quinta pessoa foi morta em um outro ataque, informou à AFP o porta-voz dos serviços de emergência palestinos, Ashraf al-Qudra.
Na manhã deste sábado, os cadáveres de cinco vítimas foram encontrados em meio aos escombros de uma casa bombardeada durante esta madrugada a leste de Khan Yunes, no sul da Faixa de Gaza.
Nas primeira horas do dia, um ataque matou sete pessoas, entre elas uma mulher, na saída de uma mesquita de Khan Yunes.
Outros ataques custaram a vida de uma criança de seis anos e a de um jovem de 20 anos no norte do enclave palestino, além de uma pessoa ao norte da cidade de Gaza e de uma mulher de 25 anos em Deir al-Balah (centro).
Quatro outras pessoas morreram mais cedo esta manhã em Beit Hanun, Deir al-Balah e Khan Yunes.
Uma outra vítima foi encontrada nos escombros, também em Khan Yunes, e duas pessoas feridas em bombardeios anteriores não resistiram aos ferimentos e também morreram.
No total, ao menos 324 palestinos, incluindo muitas mulheres e crianças, foram mortos desde o início, em 8 de julho, da operação israelense que também fez mais de 2.280 feridos
Segundo o Centro Palestino para os Direitos Humanos, com sede em Gaza, os civis representam mais de 80% das vítimas da ofensiva, lançada por Israel para fazer parar os disparos de foguetes do movimento islamita Hamas, que controla a zona.
Trata-se do conflito mais sangrento em Gaza desde 2009.
Na madrugada de quarta-feira, as autoridades israelenses lançaram uma ofensiva terrestre, uma nova fase da operação.
Neste contexto, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, decidiu viajar neste sábado à região para ajudar 'na coordenação com os atores regionais e internacionais para acabar com a violência e encontrar uma saída' ao conflito, de acordo com o secretário-geral adjunto para assuntos políticos da ONU, Jeffrey Feltman.
As Nações Unidas também reiteraram os apelos por um cessar-fogo. Contudo, Israel advertiu que irá intensificar sua operação terrestre.
Na fronteira, tropas israelenses e combatentes palestinos se enfrentam neste sábado, segundo o ministro de Segurança Pública de Israel, Yitzhak Aharonovitch, citado pela imprensa local.

Após início de incursão terrestre em Gaza, 8 mil deixam suas casas


ONU já advertiu que só tem capacidade para amparar 50 mil pessoas e que possui reservas limitadas

EFE
Israel - A agência da ONU para os refugiados palestinos (UNRWA) elevou nesta sexta-feira para 30 mil o número de palestinos deslocados em Gaza, após oito mil pessoas terem fugido nesta sexta-feria de suas casas por medo da incursão terrestre iniciada por Israel.
Em um comunicado, o porta-voz da UNRWA na região, Chris Gunness, advertiu que o número de deslocados cresce a cada hora e revelou que a agência abriu 34 centros de acolhida para receber de forma segura a população civil em toda a Faixa de Gaza.
Palestinos protestam contra incursão terrestre israelense em em Gaza e queimam bandeira de Israel
Foto:  Efe
"O número de deslocados que em função dos combates buscaram refúgio nas escolas da UNRWA chegou hoje a oito mil está aumentando. Agora o número de pessoas hospedadas é de 30 mil", afirmou. "Por causa da violência e da insegurança, particularmente no sul, os números oscilam. A UNRWA instalou 34 centros de emergência ao longo de toda a Faixa de Gaza. Pedimos as duas partes em conflito que respeitem a lei internacional para os civis em conflito", acrescentou.
O Exército israelense iniciou nesta quinta-feira à noite uma incursão terrestre em Gaza, que como primeira consequência teve uma intensificação dos bombardeios no norte e no sul da região, em particular nas localidades de Beit Lahia e Beit Hanoun. Dias antes, em meio aos intensos bombardeios aéreos, Israel avisou a população de ambos os bairros, calculada em cerca de 100 mil pessoas, para que abandonassem suas casas, o que causou o primeiro fluxo de deslocados.
A UNRWA já advertiu que só tem capacidade para amparar 50 mil pessoas e que possui reservas limitadas. Além das escolas da UNRWA, os moradores de Gaza não têm outro lugar para fugir, já que Israel impõe um cerco militar por terra e mar sobre a Faixa de Gaza, e o Egito mantém fechada a única passagem para pessoas que comunica a região com o resto do mundo. Até o momento, cerca de 270 pessoas, a maioria civis palestinos, morreram e mais de dois ficaram feridos nos onze dias de ofensiva militar contra Gaza.


Brasil condena invasão do território palestino de Gaza por Israel

A invasão a Palestina, na Faixa de Gaza, agora por via terrestre, após oito dias de bombardeios aéreos é estarrecedor. Desde o início desta ofensiva há pouco mais de uma semana, o número de vítimas fatais já chega a mais de 260 palestinos – a maioria civis, incluindo mulheres, idosos e crianças -, e já são mais de dois mil feridos.
Desde a noite de ontem, a ofensiva terrestre das forças de artilharia – com apoio da Marinha e da Aeronáutica israelenses -  avança pelas ruas de Gaza, principalmente, nos bairros Beit Haoun e Beit Lahia ao Norte; e Khan Yunes e Rafah, ao Sul. Nas primeiras horas desta invasão terrestre foram mortos 18 palestinos e um soldado israelense.
E mais: serviços de emergência palestinos informaram que, nesta 6ª feira, oito membros de uma única família – dois homens, duas mulheres e quatro crianças – foram mortos em sua casa, por disparos de um tanque do Exército israelense.
Logo após a declaração da invasão , na 5ª feira, a presidenta Dilma Rousseff se pronunciou classificando de “desproporcional” o ataque terrestre de Israel a Gaza e enfatizando que a ação vai levar à “morte de mulheres, crianças e civis em geral”.
“No Oriente Médio, por exemplo, estamos vivendo uma situação muito triste, para não dizer lamentável – é o que está ocorrendo na Faixa de Gaza. Porque estamos vendo pessoas perdendo a vida, saindo de suas casas”, afirmou a presidenta. Ela destacou, ainda, o posicionamento do Brasil: a favor da existência dos dois Estados autônomos, sobreranos e livres, como estabeleceu a ONU há 66 anos, o de Israel e, também, o da Palestina.
Nota do Itamaraty
No fim da tarde de ontem, também, o Ministério das Relações Exteriores do Brasil rechaçava a invasão de Israel a Gaza, apontando que se trata de um “grave retrocesso nos esforços de paz”. Expressando sua total solidariedade às vítimas, o governo do Brasil pediu a ambas as partes a negociação de um cessar-fogo “duradouro”. 
“O governo brasileiro conclama ambas as partes a aderir imediatamente aos esforços empreendidos pelo governo do Egito e pelas Nações Unidas neste sentido. Reitera que a solução de dois Estados, Israel e Palestina, requer que as partes respeitem suas obrigações nos termos do direito internacional e retomem sem demora as negociações de paz para encerrar o conflito”, aponta a nota.
Confira abaixo a íntegra da nota divulgada pelo Itamaraty:
Nota nº 159 Conflito entre Israel e Palestina