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4.11.2015

Prevenir Aids só com camisinha é estratégia falha, diz presidente da amfAR



  • Kevin Frost, presidente da amfAR, Fundação para pesquisa da Aids, veio ao país nesta semana divulgar o mais recente estudo da fundação com participação do Brasil e promover um baile de gala em São Paulo (SP) para levantar fundos para as pesquisas
Focar a prevenção da Aids apenas no uso da camisinha é uma estratégia que se mostra falha e fora da realidade, na opinião do presidente da amfAR (fundação norte-americana para pesquisa da Aids), Kevin Frost. O executivo veio ao país divulgar o mais recente estudo da fundação com participação do Brasil e promover um baile de gala em São Paulo (SP) para levantar fundos para as pesquisas. Segundo Frost, divulgar outras formas de prevenção ao HIV torna o discurso mais realista e honesto já que o grupo dos que ignoram a camisinha só aumenta, principalmente entre os casais com relações estáveis e os jovens, que não viveram a pior época da Aids. No Brasil, por exemplo, a última pesquisa divulgada pelo Ministério da Saúde apontou que 45% da população sexualmente ativa não usa camisinha nas relações sexuais.
"Algumas pessoas não vão usar camisinha e qual é a opção para elas? Nada? Não é tão simples dizer para uma pessoa usar camisinha até o resto da vida. Essa estratégia [de prevenção da Aids] irá falhar absolutamente", afirmou Frost em entrevista ao UOL. Ele defende o uso da pílula Truvada, dos antirretrovirais e até da circuncisão na prevenção contra o HIV. "Temos que reconhecer a complexidade da vida sexual das pessoas, muitas apenas não querem usar camisinha", afirmou.
Um estudo clínico recente da Agência Nacional Francesa especializada em Aids mostrou que a pílula Truvada tomada antes e depois do sexo sem proteção reduziu o risco de transmissão do vírus HIV entre homens homossexuais em 86%. No entanto, o uso indiscriminado da pílula é considerado polêmico por submeter pessoas saudáveis ao uso contínuo de um medicamento e é visto por muitos como um retrocesso à prevenção do HIV. Mas Frost é enfático ao dizer que o medicamento deveria ser distribuído gratuitamente para pessoas que estão em risco. "É um medicamento com efeitos colaterais. Mas o que é pior, isso ou ter Aids?", questiona.
Segundo o presidente da amfAR, o maior problema em manter um discurso unilateral de prevenção é não trabalhar com a população que ignora a camisinha. "Temos que estar preparados para dizer às pessoas quando elas não precisam usar camisinha. Por exemplo, quando há um casal monogâmico que não tem HIV", afirma.
Beijo gay e as campanhas de prevenção
Outro problema no discurso da prevenção, segundo ele, é não focar justamente nos grupos mais vulneráveis à doença -- jovens e homens gays. "Temos que ser mais honestos nas campanhas sobre sexo, contando às pessoas como elas se infectam e sendo mais realistas com a realidade dos jovens. Mas as campanhas têm influências políticas e de religiosos que não querem que a gente fale sobre sexo", diz.
Frost faz um paralelo com a tentativa de boicote à novela global "Babilônia" depois que um beijo entre um casal lésbico foi ao ar. "Por que querem que a novela saia do ar? Por que elas são lésbicas? Lésbicas não existem? É a mesma coisa na educação sobre a Aids para os mais jovens. Eles não querem que se fale sobre sexo porque eles têm medo que os jovens façam mais sexo. Mas a verdade é que os jovens já fazem sexo e nós temos que falar com eles a respeito para reduzir ou eliminar o risco [de transmissão do HIV] entre eles", afirma.
96% de redução na transmissão
A amfAR financia o estudo "Os Opostos se atraem" feito com casais gays sorodiscordantes no Brasil, Tailândia e Austrália (onde começou a pesquisa em 2012) e ainda procura por voluntários. O estudo tenta responder à seguinte questão: em que medida os tratamentos de HIV do parceiro soropositivo reduzem o risco de transmissão do vírus para o parceiro soronegativo nestes casais? Os resultados devem ser publicados em 2016.
No Brasil, o estudo monitora 56 casais gays masculinos que vivem no Rio de Janeiro (RJ), com apoio do Instituto Evandro Chagas, e analisa o tratamento do HIV, as cargas virais e a transmissão do vírus para descobrir se a incidência está associada ao fato do parceiro soropositivo estar em terapia antirretroviral ou não.
Pesquisas realizadas com casais sorodiscordantes heterossexuais na mesma situação mostraram uma redução de 96% na chance de transmissão do HIV. A amfAR investe US$ 100 milhões em pesquisas cujo objetivo é encontrar a cura da Aids até 2020.
"Sabemos que é verdade que o risco de transmissão do HIV é muito maior no sexo anal do que no vaginal. Só que não sabemos o impacto da transmissão do vírus nas relações gays como sabemos entre os casais heterossexuais. Esse é o primeiro estudo feito a respeito. Temos que fazer o estudo para ter essa resposta porque sem ela não podemos saber o risco que os homens gays correm", conclui.
 
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Com imagens provocantes, campanha promove uso da camisinha e sexo seguro12 fotos

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Uma campanha polêmica lançada pelo órgão de saúde pública da Suíça FOPH (Federal Office of Public Health) tem o objetivo de promover o uso da camisinha e reduzir o número de infectados pelo vírus HIV. Com imagens provocativas, a intenção é remeter ao uso do preservativo na hora do sexo. As fotos da campanha não foram realizadas com modelos, mas voluntários que quiseram participar. Na imagem, o casal Anna-Lena e Stephan Leia mais Divulgação/Love Life "No Regrets"

"Meu corpo pediu para parar", diz Gisele sobre deixar as passarelas



Em 1996, Gisele Bündchen, aos 15 anos, em sessão de fotos próximo ao Mercado Municipal de São Paulo

"Não diria que isso seja cansaço, não estava ruim, mas olho para a minha carreira e já me sinto realizada"


  1. Gisele Bündchen deixa as passarelas - MSN.com

    www.msn.com/pt-br/noticias/.../gisele...deixa-as-passarelas/vp-BBirov2

    A top model Gisele Bündchen vai deixar as passarelas. A despedida deve acontecer na semana de moda de São Paulo.

Gisele fará seu último desfile no dia 15 de abril (Foto: Reprodução)
A modelo mais bem paga do mundo, Gisele Bündchen, vai se aposentar das passarelas 
no dia 15 de abril. A informação foi divulgada pela produção ao informar o calendário
 oficial de desfiles de sua próxima temporada. Em entrevista à 'Folha de São Paulo',
 a top falou pela primeira vez sobre a despedida.
"Aprendi a sentir meu corpo. Automaticamente meu corpo fala se o que faço vale a pena,
 e ele pediu para parar. Eu respeito meu corpo, tenho um privilégio de poder parar.
 Não diria que isso seja cansaço, não estava ruim, mas olho para a minha carreira
 e já me sinto realizada", explica.

Maconha tem poder de destruir células do câncer, revela estudo

Pesquisa foi financiada pelo governo dos Estados Unidos

O DIA
Estados Unidos - Um estudo feito pelo Instituto Nacional sobre Abuso de Drogas (NIDA, na sigla em inglês) revelou que os benefícios medicinais da maconha vão além dos atenuantes e podem matar as células cancerígenas do organismo, divulgou o The Dailly Caller nesta sexta-feira. O relatório foi encomendado pelo governo dos Estados Unidos.
"Estudos recentes em animais mostraram que a maconha pode matar algumas células cancerosas e reduzir o tamanho de outras", divulgou o instituto.
"Evidências de um estudo realizado em animais sugerem que extratos da planta inteira da maconha podem encolher um dos mais graves tipos de tumores cerebrais. Investigação em ratos mostrou que estes extratos, quando utilizados junto com radiação, aumentaram ainda mais os efeitos", informou.
Homem em referendo que discutiu a descriminalização da maconha para fins medicinais nos EUA
Foto:  Reuters
Vários estados norte-americanos permitem o uso da maconha medicinal e uso recreativo da erva, ma o governo federal ainda proíbe o uso, classificando-a como "droga de Classe I", de elevado potencial para abuso, como heroína e LSD.
Na última quarta-feira, o Departamento de Justiça dos EUA divulgou que mesmo não impedido o uso da maconha medicinal irá continuar a procurar o usuário de maconha.

Esgotou-se o crédito imobiliário da caixa econômica federal



Dados do BC mostram que o descompasso atinge o mercado de forma geral, e até aumentou nos primeiros meses deste ano


Léa de Lucalluca@brasileconomico.com.br
São Paulo - A Caixa Econômica Federal não tem mais recursos da

 poupança para emprestar ao crédito imobiliário. A aceleração do 
ritmo de desembolsos dos empréstimos concedidos pela instituição 
federal nos últimos anos, combinada à fuga dos investidores das 
cadernetas, levou a esse descompasso. 
“A caderneta só tem mais um ano, no máximo, de fôlego para 
financiar o crédito imobiliário. Isso considerando o sistema como
 um todo. Na Caixa, esses recursos já se esgotaram”, disse
 anteontem ao Brasil Econômico  Octavio de Lazari Júnior, 
presidente daAssociação Brasileira das Entidades de Crédito 
Imobiliário e Poupança(Abecip), em entrevista após evento 
promovido pelo Bradesco.
O Banco Central (BC) obriga os bancos a emprestar 65% do saldo
 da poupança a crédito imobiliário. Outros 30% são recolhidos sob 
a forma de depósitos compulsórios e 2% podem ser usados livremente
 (leia mais sobre as regras para financiamentos na página ao lado).
 Portanto, ter esgotado os 65% não significa que a Caixa não vai 
mais oferecer financiamentos imobiliários com dinheiro da poupança.
 De um lado, há os 2% livres e de outro, o dinheiro dos empréstimos
 liquidados retroalimentarão o sistema. 
O problema pode ser mais sério na Caixa, mas não é só dela. 
Dados do BC mostram que o descompasso entre o ritmo de 
captação da poupança e a liberação de novos empréstimos
 imobiliários se acentuou nos primeiros meses deste ano.
 Até março, a poupança havia perdido mais de R$ 18 bilhões.
 O saldo, assim, passou a R$ 512 bilhões. O aumento em 12 meses
 foi de apenas 5,6%.
Os dados do crédito relativos a março ainda não foram divulgados
 pelo BC. Mas, considerando os dados até fevereiro, quando o
 saldo da poupança fechou em R$ 518 bilhões e o crédito imobiliário,
 em R$ 444,8 bilhões, percebe-se que a alta do primeiro, de 8%, foi bem inferior a do segundo, que ficou em 24,5% em 12 meses.
Em termos de fluxo, a diferença também é grande: enquanto as
 concessões de crédito imobiliário passaram de R$ 9,2 bilhões ao 
mês para R$ 12,6 bilhões (alta de 37%) em 12 meses, a captação
 líquida da poupança passou de R$ 735 milhões negativos para R$
 9,2 bilhões negativos. Ou seja, além de não crescer, a captação
 ficou ainda mais negativa.
Em janeiro, a Caixa havia aumentado os juros dos financiamentos 
com recursos da poupança para inibir a demanda e retardar o 
esgotamento do funding. A alta foi maior no segmento de imóveis
 mais caros, onde não há limites impostos pelo BC. Além disso, há os financiamentos com outros recursos, desde FGTS, para programas
 sociais, até fundings alternativos - esses, livres das regras do BC. 
Procurada, a Caixa não concedeu entrevista mas, por meio de nota,
 respondeu que sua prioridade no segmento habitacional é o
 financiamento

 de habitação popular, custeado em sua maior parte pelo FGTS. 
No final do ano - último dado disponível - a Caixa tinha R$ 236,8 
bilhões na poupança e R$ 339,8 bilhões e, crédito imobiliário;
 o crescimento, no primeiro caso, foi de 13% e no segundo, de 25,7%
 - quase o dobro. Em termos de participação no mercado, a Caixa
 lidera em ambos: tinha, em dezembro, 67,7% do saldo dos 
financiamentos a imóveis no país (que incluem programas sociais como
 o Minha Casa Minha Vida) e 35,7% do saldo da poupança.
 A captação líquida da poupança na Caixa foi de R$ 12,7 bilhões
 em 2014. E as novas concessões de crédito imobiliário foram
 de R$ 128 bilhões.Para completar o descompasso, a Caixa ampliou
 o ritmo de captações das LCI: o saldo aumentou 69% em 2014,
 totalizando R$ 87,3 bilhões.
A Caixa não divulgou números relativos aos primeiros três meses 
do ano, nem explicou quanto dos financiamentos concedidos 
foram com recursos do FGTS e quanto com recursos de poupança

 - mas disse que continua usando a poupança.
E acrescentou, também em nota: “No caso da habitação que

 utiliza recursos da poupança, a prioridade da Caixa tem sido
 o financiamento de imóveis novos, enquadráveis no Sistema
 Financeiro da Habitação (SFH) - ou seja, com valor de até R$ 750 mil (em Brasília, SP, MG e RJ) e de até R$ 650 mil nos demais Estados”,
 diz a instituição. Quanto aos outros instrumentos de funding,
 a Caixa considera que a Letra Imobiliária Garantida (LIG) venha,
 no futuro, a desempenhar um importante papel como funding 
complementar à poupança e FGTS, o que ainda depende de 
regulamentação do Conselho Monetário Nacional (CMN).
Embora as LCI e outras fontes alternativas de recursos
 (fora poupança e FGTS) sejam mais caras, a Caixa pelo menos 
tem a vantagem de usar sua rede de agências para captação e,
 também, de emitir grandes lotes para grandes investidores
 - o que pode tornar o instrumento mais barato do que para 
a maioria dos outros bancos, diz uma fonte que preferiu não 
se identificar. 
“A Caixa esclarece que ainda não fechou o seu plano de negócios
 para 2015. A perspectiva é atingir o mesmo resultado do ano 
anterior, que fechou com R$ 128,83 bilhões em novas concessões
 de crédito imobiliário”.
A situação do mercado como um todo não é muito diferente da
 Caixa. A Abecip já conversou com representantes do governo
 e está finalizando um documento para entregar até o final deste
 mês com algumas sugestões, disse Lazari.
Além de mudanças nos limites do Sistema Brasileiro de Poupança
 e Empréstimo (SBPE), a entidade defende que a tributação sobre

 as LCI seja limitada aos prazos mais curtos. Até agora, as letras
 não pagam Imposto de Renda mas o ministro da Fazenda,
 Joaquim Levy, sinalizou que isso vai mudar.
Maior parte do mercado é regulado pelo Banco Central 

O mercado de financiamentos imobiliários é cada vez mais
 sofisticado e com opções alternativas de funding. Mas a grande 
maioria das operações ainda é feita sob as regras do Sistema 
Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), que usa recursos 
da poupança para se financiar, e é regulado pelo Banco Central
 (BC). A resolução em vigor para o mercado é a 3932, de 2010.
O SBPE é uma das faces do Sistema Financeiro de Habitação (SFH), 
que inclui, também, empréstimos com recursos do FGTS e outros
 programas sociais - que são igualmente regulados pelo BC. 
A outra face é o sistema que utiliza fundings alternativos
 - como Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e Certificados 
de Recebíveis Imobiliários (CRIs). Nesses últimos, não há 
direcionamento nem limites estipulados pelo BC - as taxas
 cobradas são livres. O mais novo instrumento a disposição
 do financiamento imobliiário com recursos livres são as Letras 
Imobiliárias Garantidas (LIGs), que ainda estão sendo 
regulamentadas. 
Voltando ao SBPE: o segmento é subdividido em duas faixas: 
a de imóveis mais baratos (até R$ 750 mil no caso de Rio, 
São Paulo e Brasília, de até R$ 650 mil nos outros estados);
 e a de imóveis acima desse valor. No primeiro caso, as taxas 
não podem ultrapassar 12% ao ano. Dependendo do valor, 
a entrada varia de 10% a 30%.
No SBPE, os bancos são obrigados a aplicar 65% dos recursos 
da poupança em empréstimos imobiliários, 2% são de uso livre 
e 30% é recolhido compulsoriamente. Dos 65%, os bancos precisam
 aplicar 80% nos financiamentos aos imóveis mais baratos, e 20%
 aos outros.
Além disso, há dois sistemas de amortização (tabela Price e SAC)
 e dois de garantia: carteira hipotecária e alienação fiduciária.
 Os bancos tem dado preferência às duas últimas opções, por 
serem mais seguras. No caso do SAC, as prestações começam 
mais altas e vão caindo ao longo dos anos - ao contrário da 
tabela Price. A a alienação fiduciária facilita a retomada do
imóvel do inadimplente.

Transplante de barba é opção para homens com poucos pelos no rosto


Simone Ota
Do UOL, em São Paulo

  • Divulgação/Acervo Pessoal
    Antes e depois: o analista de comércio exterior Vagner Henrique da Rocha mostra o resultado do procedimento de implante de pelos no rosto
    Antes e depois: o analista de comércio exterior Vagner Henrique da Rocha mostra o resultado do procedimento de implante de pelos no rosto
Pode parecer estranho ou até improvável, mas existem muitos homens por aí que sofrem para conquistar uma barba farta --visual que, aliás, está em alta, por conta da tendência "lumbersexual" (lenhador sexy, em tradução livre do inglês). Os motivos, no entanto, não se restringem apenas a uma modinha e são variados: desde esconder uma cicatriz de acne ou de lábio leporino até aparentar ser mais velho.
Segundo o dermatologista João Carlos Pereira, especialista em transplante, atualmente há três técnicas de fios para rostos sendo realizadas no Brasil: FUT (Follicular Unit Transplantation), FUE (Follicular Unit Extraction) e Robotic FUE. "A escolha depende da área doadora [de pelos], da densidade capilar e do tipo de cicatrização de cada paciente", explica o especialista. O quanto cada pessoa pode desembolsar também pesa na decisão. No caso da FUT e da Robotic FUE, os pelos são retirados do couro cabeludo; na FUE, além do couro cabeludo, o médico consegue retirar os pelos da parte debaixo do queixo.
Em comum, os três tipos de transplantes exigem que o paciente fique dois dias no hospital e outros cinco em casa, de repouso. Segundo Pereira, o aspecto fica natural nos três casos, já que os fios são implantados um a um, e não em tufos. 
A anestesia é local, com sedação, e os primeiros fios começam a aparecer após o terceiro mês. "A fixação acontece pelo próprio processo de cicatrização da pele, onde se forma uma casquinha que cai sozinha, em torno de uma semana. Só depois disso é que o paciente está liberado para fazer a barba, se quiser", avisa o cirurgião de restauração capilar Thiago Bianco Leal, da Vinci Hair Clinic, em São Paulo.

É esperado ainda que o pelo implantado caia em até 20 dias após a operação e o rosto; mas, fique tranquilo, novos nascerão no local, uma vez que o transplante implanta o bulbo do pelo na região. Também é esperado que o rosto fique vermelho e inchado por cerca de três dias. O resultado, segundo os especialistas entrevistados, dura para sempre.

Por dentro das técnicas
  • Robotic FUE
    É a mais avançada, pois utiliza um robô para escanear o couro cabeludo. "Tamanha precisão faz com que as melhores mudas de fios sejam selecionadas e colhidas sem deixar cicatriz. O tempo que o paciente fica no centro cirúrgico também reduz em cerca de 10% em comparação aos outros transplantes", afirma o médico João Carlos Pereira. Segundo ele, a técnica é realizada no país desde novembro de 2014.
  • FUE (Follicular Unit Extraction)
    As unidades foliculares são colhidas uma a uma da área doadora (o couro cabeludo ou abaixo do queixo). "A cicatriz é quase imperceptível, mesmo se o paciente raspar o cabelo", afirma o Dr. Thiago Bianco Leal. Nos homens com ausência de barba, a operação pode demorar até oito horas; já para fazer reconstruções menores (como o bigode), o tempo cai para quatro horas.
  • FUT (Follicular Unit Transplantation)
    É o mais econômico e executado no Brasil. Consiste na remoção de uma faixa do couro cabeludo (cerca de um centímetro de largura por até 25 cm de comprimento) da lateral ou da parte de trás da cabeça e de onde serão retiradas as unidades foliculares a serem implantadas no rosto. Tudo acontece na mesma operação, que leva em torno de seis horas. A cicatrização demora até 45 dias.

"Hoje posso escolher até o estilo que vou adotar"
Divulgação/Acervo Pessoal
Rocha: "Nunca precisei tomar nenhum cuidado especial com os fios implantados"
O analista de comércio exterior Vagner Henrique da Rocha (33), de São Paulo, fez o transplante FUE em abril de 2014. A ideia era cobrir as falhas nas maçãs do rosto e incrementar o bigode. "Decidi investir R$ 12 mil na cirurgia, porque todos os homens da minha família, que são descendentes de alemães, tinham uma barba densa, exceto eu", explica.
Segundo ele, o único desconforto do processo foi no dia seguinte à operação, na região doadora dos fios, próxima à nuca. "As casquinhas no rosto caíram em cinco dias. Depois disso, ninguém mais dizia que eu tinha feito uma cirurgia que durou sete horas", conta.

Ele lembra ainda que o resultado final, com o nascimento de todos os pelos, só aconteceu após dez meses. "Nunca precisei tomar nenhum cuidado especial com os fios implantados, que são idênticos aos que eu já tinha no rosto --mesma textura e na cor. E eles continuam crescendo, se eu resolver fazer a barba todos os dias", afirma.
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Barbeiros recomendam barba, bigode e cavanhaque para cada formato de rosto19 fotos

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Manter a barba, o bigode e o cavanhaque é questão de estilo. No entanto, para harmonizar o desenho dos pelos com o formato do rosto é preciso tomar alguns cuidados. O UOL Beleza consultou profissionais de barbearias estilosas de São Paulo e reuniu sugestões e dicas valiosas para os homens acertarem na escolha. Veja, a seguir, quais são os desenhos que favorecem o formato do seu rosto. Por Cecília Leite, do UOL, em São Paulo João Pedro Pabst/Arte