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4.18.2015

COMO LIVRAR-SE DO SOFRIMENTO




Pergunta: Amado Osho, como eu posso me livrar do sofrimento?
Osho: "Todo mundo passa a sua vida em busca de uma coisa: como livrar-se do sofrimento? Como obter felicidade e alegria? Você quer buscar alegria, mas o que você pagará por isso? O que você dará em troca daquilo que conseguiu? Se um homem der um passo que seja, ele terá que deixar o pedaço da terra sobre o qual ele estava em pé. Somente assim ele poderá ir adiante. Não haverá qualquer progresso neste mundo se nós não quisermos abrir mão de alguma coisa. Sem sacrificar-se você não conseguirá dar nem mesmo um passo. Se as suas mãos estão cheias de lama, de seixos e de pedras e você quer diamantes, você terá que abandonar as pedras. Para agarrar o objeto desejado, as suas mãos deverão estar vazias. Você deverá deixar as coisas inúteis. Não tenha medo: eu não lhe direi para renunciar à sua riqueza, mesmo porque ninguém tem riqueza alguma, ninguém mesmo. Neste mundo, até o mais rico dos homens é um mendigo. Ninguém tem riqueza. Existem dois tipos de mendigos: um é o mendigo pobre e o outro é o mendigo rico, mas ambos são mendigos. Até agora, eu nunca vi um homem rico. Existem muitas pessoas que possuem dinheiro, mas elas não são ricas, elas também estão na corrida para agarrar o máximo que elas puderem, do mesmo jeito como faz o mais pobre dentre os homens pobres. Como um pedinte que segura tudo o que tiver com as mãos bem apertadas, também o homem que tem o maior dos cofres segura com as mãos apertadas tudo o que ele tiver. A avareza deles é a mesma e assim a pobreza deles também é a mesma. Você não tem riqueza. Ninguém a tem. Por isso eu não insisto que você tenha que abandoná-la. Como você pode deixar alguma coisa que você não tem? Eu não lhe digo para desistir da sua vida - você nem mesmo tem isso. Como você pode ter alguma coisa, se nem mesmo tem consciência dela? E a cada momento você fica tremendo de medo da morte. Se você fosse a própria vida, por que você estaria com medo da morte? A vida não tem morte alguma. Como a vida pode tornar-se morte? Mas você está tremendo de medo da morte. A cada momento a morte está rondando você. Você está tentando se salvar por qualquer caminho possível, para que você não desapareça, para que você não morra, para que você não chegue a um fim. Mesmo a vida, você não a tem. É por isso que eu não irei lhe pedir para desistir da sua vida. Como você pode dar alguma coisa que você não tem? Eu só irei pedir aquilo que você tiver. E eu irei pedir aquilo que todos têm. Assim como eu disse que a busca de todo mundo é por alegria, também existe algo que todos têm em abundância: o sofrimento. Você tem uma quantidade suficiente de sofrimento, mais do que você precisa. Por muitas vidas você nada mais tem colecionado a não ser sofrimentos. Você colecionou pilhas disso. Mesmo o monte Everest parecerá pequeno se for comparado com as pilhas de problemas que você tem colecionado. Esse é o trabalho de suas muitas vidas; você nada tem ganho, exceto problemas. Mesmo agora você os está ganhando. Eu gostaria que você largasse seus problemas, renunciasse aos seus problemas. Ninguém jamais pediu os seus problemas, mas eu estou pedindo. E se você puder desistir de seus problemas, aí o caminho para a alegria poderá ser aberto. E se você conseguir abandonar os seus problemas, você irá perceber que aquilo que você pensava ser problema nada mais era que ilusão. E os seus problemas não o estavam segurando; você é que os estava segurando. Mas uma vez que você os deixe ir, você irá saber então quem estava segurando quem. Você está sempre perguntando como conseguir livrar-se do sofrimento. Perguntando assim, parece que o sofrimento o está segurando e você quer livrar-se dele. Se o sofrimento estivesse lhe segurando, então não seria possível você se livrar dele, porque a posse não estaria em suas mãos, mas nas mãos do sofrimento. Você seria impotente. E se depois de tantas vidas você ainda não conseguiu tornar-se livre, então como conseguir tornar-se livre agora? Eu digo a você que o sofrimento não o está segurando; você é que está segurando o sofrimento. E se você puder fazer uns experimentos, aceitando o que eu estou dizendo, você irá compreender por si mesmo. E não apenas você compreenderá isso, mas você irá experienciar uma entrega; você saberá como o sofrimento pode ser abandonado. E quando tornar-se bom na arte de abandonar o sofrimento, você irá perceber o que estava arrastando consigo. E ninguém, a não ser você, era responsável por isso. Por qualquer coisa que você tenha experienciado como sofrimento, nenhuma outra pessoa pode ser responsabilizada. Esse era o seu desejo: você queria sofrer. Tudo o que nós desejarmos será permitido. E tudo o que você é, é o fruto dos seus desejos. Nem Deus é responsável, nem a sorte; ninguém tem motivo algum para lhe causar problemas. A verdade é que a existência está sempre querendo fazer você ficar alegre. Toda essa existência quer que a sua vida se torne um festival... porque quando você está infeliz, você também sai atirando infelicidade por toda a sua volta. Quando você está infeliz, o mau cheiro de suas feridas alcança toda a existência. E quando você está infeliz, a existência também sente dor. Todo esse mundo sente dor quando você está infeliz e sente alegria quando você está alegre. A existência não deseja que você deva ser infeliz. Isso seria suicídio para a própria existência. Mas você está infeliz e para se tornar infeliz você teve que fazer toda sorte de arranjos. E enquanto isso não for destruído, você não será capaz de abrir os seus olhos para a felicidade. Quais são os seus arranjos? Que arranjo o homem faz para estocar os seus problemas? Como ele os coleciona? Compreenda isso um pouco e talvez fique mais fácil para você soltá-los. Uma criancinha quer chorar. Os psicólogos dizem que a ação de chorar da criança é como o ato de vomitar. Sempre que uma tensão cresce dentro de uma criança, ela, ao chorar, atira para fora as suas tensões. Você foi uma criancinha. Uma criancinha está com fome e não estão lhe dando o leite na hora certa. É por isso que ela está chorando, é porque ela encheu-se de tensão. E isso é necessário para liberar a sua tensão para fora. Ela irá chorar, a tensão será liberada e ela se sentirá mais leve. Mas nós ensinamos a criança a não chorar. Nós tentamos todas as maneiras para impedi-la de chorar. Nós colocamos brinquedos em suas mãos para que ela se esqueça; nós colocamos alguma coisa artificial em sua boca, ou colocamos o seu polegar em sua boca de modo que ela confunda isso com o seio de sua mãe e esqueça da fome. Nós começamos a balançá-la para lá e para cá a fim de que sua atenção se disperse e ela não chore. Nós tentamos tudo para não deixá-la chorar. Aquela tensão que poderia ter sido liberada pelo choro, não é liberada e vai sendo guardada. Desse jeito nós deixamos que isso vá se acumulando. Quem sabe quantas dores e angústias cada pessoa tem acumulado? Ela senta-se sobre essa coleção empilhada. Quem sabe quantas tensões você acumulou? Você não tem chorado nem dado gargalhadas com seu coração totalmente presente. E porque você não chorou, alguma coisa ficou presa dentro de você. Você não tem ficado totalmente com raiva, nem tem perdoado completamente alguém. Você tornou-se uma pessoa pela metade. Os seus ramos querem se abrir mas eles não são capazes disto. As folhas querem brotar para todos os lados, mas elas não são capazes disto. A sua árvore ficou atrofiada. O nome dessa dor acumulada, dessa dor não liberada, é inferno. E você segue arrastando esse inferno ao seu redor. Eu o chamei aqui para que o seu inferno possa ser jogado fora, e você pode jogá-lo fora. (...) Eu estou aqui para aqueles que são capazes de tornarem-se simples como uma criança, e somente assim eu posso fazer alguma coisa. Porque somente às crianças pode-se ensinar alguma coisa, somente as crianças podem ser mudadas, e uma revolução pode ocorrer apenas nas vidas das crianças. Nos experimentos de meditação que acontecerão aqui, vomite, atire para fora todo sofrimento que você tiver em seu coração. Se você tiver raiva, atire-a para o céu, se você tiver violência, atire-a para o céu. Você não tem que ser violento com ninguém, simplesmente libere a violência para o céu aberto. Problemas, dores, culpas; qualquer coisa que estiver dentro tem que ser jogada para fora. Você tem que atirá-las tão totalmente quanto for possível. Use toda a sua energia de modo que qualquer problema que estiver dentro seja trazido à consciência. Você deve compreender que enquanto você não ficar consciente da dor escondida no seu inconsciente, ela não o deixará, ela permanecerá escondida. Exponha-a, traga-a para a consciência. Puxe-a para fora, onde quer que ela esteja escondida na escuridão interna, traga-a para a luz. Algumas coisas morrem com a luz. Se você puxar para fora da terra as raízes de uma árvore, elas morrerão. Elas necessitam da escuridão, elas vivem na escuridão, na escuridão está a vida delas. Assim como as raízes, o sofrimento também vive na escuridão. Exponha os seus sofrimentos e você descobrirá que eles morreram. Se você continuar escondendo-os dentro de si, eles irão permanecer seus companheiros constantes por muitas vidas. A infelicidade tem que ser expressada.Compreenda uma coisa mais: foi de fora que você pegou as dores e as trouxe para dentro de si. Por favor, volte com elas para o lado de fora. A dor não é interna; todas as dores são trazidas do lado de fora. Quando você nasceu, qual era a natureza do seu ser? Não havia dor: a dor foi trazida de fora. Se um homem o maltratou e fez você ficar infeliz, o maltrato foi trazido de fora. Agora, você irá acumular essa dor do lado de dentro, deixará que ela cresça, irá reprimi-la, assim ela se expandirá e envenenará toda e qualquer célula do seu corpo. Você se tornará um homem infeliz. Você traz a dor de fora. Ela não está em sua natureza. É por isso que eu lhe digo que você pode livrar-se da dor. Você não consegue se livrar da natureza, daquilo que é a fonte do sentir. Você pode livrar-se apenas daquilo que não é seu. Não há jeito de você livrar-se daquilo que é seu. A dor tem que ser jogada fora. Durante esses próximos dias, quanto mais você puder jogar, jogue. E na medida em que você for jogando fora, irá crescer a sua compreensão que isso era uma loucura estranha que você estava cultivando. Isso poderia ter sido jogado fora naturalmente, estava em suas mãos, mas, desnecessariamente, você se bloqueou. E a segunda coisa: na medida que você joga fora a dor, que a envia de volta para fora, de onde ela veio, a alegria começa a brotar dentro de você. A alegria está dentro. Ninguém a traz de fora. Ela não vem de fora, ela é a sua natureza, ela é você. Ela está escondida dentro, ela é a sua alma. Se for jogado fora esse lixo que veio de fora e que tem sido acumulado, então a alma interna começará a expandir, começará a crescer. Você começa a ver a sua luz e a ouvir a sua dança, você começa a mergulhar na música mais interna. Mas isso só acontece se você liberar o lixo de modo que o céu interior possa se estabelecer, algum espaço criado. Então aquele espaço que está escondido dentro pode expandir-se. A dor deve ser expressada para que aquela alegria possa expandir-se internamente. E quando a alegria começa a expandir-se, é necessário compreender também a segunda coisa. Se você reprimir a dor, ela cresce. Se a dor é reprimida ela cresce, se você a expressar, ela diminui. Com a alegria ocorre totalmente o oposto: se você reprimir a alegria, ela diminui; se você a expressar ela aumenta. Assim, a primeira coisa é isso: que você tem que jogar fora a dor, porque ela diminui sendo expressada. Não a reprima, pois ela cresce com a repressão. E quando você tiver a primeira visão da alegria que vem de dentro, então expresse-a... porque quanto mais você expressar a alegria, mais ela aumenta internamente e camadas frescas começam a crescer. Isso é exatamente igual a quando você fica tirando água de um poço: nova água de fontes frescas encherá o poço. A fonte da alegria está dentro, assim não tenha medo de que ela irá diminuir por você expressá-la. A dor fica reduzida ao expressá-la, porque a sua fonte não está dentro. Ela foi trazida de fora, assim se você a expressar, ela ficará reduzida. Se você quiser enganchar-se na dor, então tenha isso em sua mente: nunca jogue-a fora. Se você quiser aumentar o seu sofrimento - e isso é o que você está fazendo e parece que muitas pessoas estão fazendo - então nunca expresse seu sofrimento, nunca manifeste-o. Se lágrimas estiverem jorrando, então engula-as, se você sentir raiva, reprima isso. Se qualquer problema estiver brotando internamente, reprima isso. Ele irá aumentar. Você se tornará um grande inferno. Se você quiser reduzir a dor, então deixe-a acontecer; se você quiser aumentar a alegria, então deixe-a acontecer, porque a alegria está dentro e novas camadas continuarão se revelando. E na medida em que você segue deixando a alegria acontecer, você começará a ter mais e mais vislumbres de pura alegria. A alegria aumenta ao ser compartilhada. A dor tem que ser liberada. E quando você começa a ter vislumbres de alegria, eles também têm que ser liberados. Você tem que se tornar como uma criancinha, que não tem qualquer preocupação a respeito do passado, nem qualquer questão a respeito do futuro, que nem mesmo sabe o que os outros estão pensando a seu respeito. Somente então acontecerá aquilo para o que eu o chamei aqui, e aquela jornada na qual eu gostaria que você fosse bem suavemente. Um pouco de coragem é requerida, e então, os tesouros de alegria não estarão longe. Um pouco de coragem é requerida e você poderá abandonar o seu inferno - exatamente como alguém que se suja na rua e volta para casa para tomar um banho e a sujeira é lavada. Da mesma maneira, a meditação é o banho e a dor é a sujeira. Assim como depois do banho a sujeira foi lavada e você se sente fresco, da mesma forma você terá um vislumbre, sentindo dentro de si a felicidade e alegria que é a sua natureza."

Leme abençoado

Leme é um bairro nobre de classe alta e classe média alta da zona sul da cidade do Rio de Janeiro, localizado na mesma dependência da praia de Copacabana.

História[editar | editar código-fonte]

Leme e Copacabana.
Leme, de Benno Treidler.
United Buddy Bears - Copacabana, Leme 2014
No Império a região onde se encontram Leme e Copacabana era reduto de famílias que faziam piqueniques e passeios.5 Por ficar numa área de difícil acesso, areal deserto, até o final do século XIX somente existiam na localidade o Forte Reduto do Leme, a pequena igreja de Nossa Senhora de Copacabana e algumas chácaras e sítios.6
A atração das famílias à área era tão grande que houve, entre 1892 e 1894, o primeiro loteamento, cuja primeira via aberta se chamaria Rua Gustavo Sampaio. A Empreza de Construcções Civís pertencente a Alexandre Wagner, Otto Simon e Theodoro Duvivier foi responsável pelo projeto.6 As terras foram adquiridas a partir de 1873 pelo capitalista e empreendedor Alexandre Wagner, eram as chácaras: do Leme, do Sobral e do Boticário, que se estendiam Morro do Vigia até a atual Rua Siqueira Campos.6
A inauguração do Túnel Novo (ou do Leme), em 1906, levou a linha de bondes da Companhia Ferro-Carril Jardim Botânico ao bairro, na Praça do Vigia. No mesmo ano na orla do Leme e Copacabana foi concluída a Avenida Atlântica6 .
No Morro da Babilônia ainda havia chácaras, uma delas era pertencente a Wilhelm Marx, pai do paisagista Roberto Burle Marx.6 E a ocupação de suas encostas se deu em 1915, alcançando seu auge a partir de 1934 quando foram criadas as Comunidades da Babilônia e do Chapéu Mangueira. Já no Morro do Leme situava-se o Forte Duque de Caxias, construído em 1776, sendo desativado em 1975. O bairro apresentava outras quatro estruturas militares, como: o Forte da Ponta da Vigia, o Forte da Ponta do Anel, o Forte Duque de Caxias e o Forte Guanabara.6
Nos anos 1950 e 60 a verticalização atinge o bairro, com a construção dos prédios dos hotéis Meridian da rede francesLe Méridien, rebatizado em 2009 como Windsor Atlântica Hotel, além de edifícios residenciais. Em 1971 houve a duplicação do calçadão.
Avenida Princesa Isabel.

Atualidade[editar | editar código-fonte]

O Leme é um bairro residencial, onde se situam os túneis Botafogo - Leme e o hotel Windsor Atlântica Hotel. Nesse local, era costume ocorrer uma cascata de fogos de artifício durante o Réveillon. Vários eventos esportivos ocorrem no bairro, como a chegada da Travessia dos Fortes.
Os índices de violência no bairro 7 levaram a ocupação, pela policia, dos morros do bairro (Babilônia e Chapéu Mangueira) no ano de 2009.8
Panorama da Praia do Leme e do bairro nobre.

Projetos em tramitação no Congresso banalizam porte de armas


Além do projeto de lei que desfigura o Estatuto do Desarmamento, tramitam no Congresso dezenas de outros projetos que tentam garantir porte de arma a profissionais das mais diversas áreas: de taxistas e caminhoneiros a agentes socioeducativos e fiscais do Ibama.

Somente na atual legislatura, que começou há 77 dias, em 1º de fevereiro, foram apresentadas pelo menos 14 propostas sobre o tema na Câmara dos Deputados, quase todas para dar porte de arma a grupos de profissionais.

Agentes de trânsito, policiais e bombeiros inativos, oficiais de Justiça, fiscais do Trabalho e agentes de segurança das Assembleias Legislativas são alguns dos profissionais que, de acordo com os projetos, querem ter o direito de andar armados. A justificativa para quase todas as propostas é a falta de segurança enfrentada pelas pessoas que exercem essas atividades ou mesmo que já se aposentaram.

Na justificativa do projeto de lei apresentado este ano para garantir porte de arma a policiais aposentados, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSC-SP), autor da proposta, afirma que “permanece a possibilidade de retaliação por parte de criminosos que tiveram suas ações delituosas cessadas pela atividade do agente ao longo de sua carreira e, certamente, não esquecerão ‘aquele policial’”.

No projeto que apresentou para garantir que taxistas e caminhoneiros possam andar armados, o deputado João Rodrigues (PSD-SC) destacou que são profissionais “vulneráveis à violência das grandes cidades e muitas vezes têm que transportar bens e pessoas a localidades ermas, ou seja, distantes de postos policiais e de socorro imediato”. Há propostas que se repetem, como duas que querem dar porte de arma para agentes de trânsito.

ARMAS COMO REAÇÃO A SUPOSTAS AMEAÇAS

O deputado Alberto Fraga (DEM-DF), autor do projeto para que agentes de unidades socioeducativas possam andar armados em todo o território nacional, ressalta que “eles dependem do porte de arma de fogo, ainda que fora de serviço, no intuito de defender sua integridade física e de seus familiares, nos casos em que as frequentes ameaças sofridas em razão do exercício de suas funções são concretizadas”, no texto de apoio do projeto.

Fraga, que também é o autor da proposta que prevê porte de arma para oficiais de Justiça, fiscais do Trabalho e do Ibama, também recorre à insegurança para justificar a ideia. “Os oficiais de Justiça cumprem dia a dia mandados judiciais contra pessoas das mais diversas índoles, assim como os fiscais do trabalho e do Ibama também se expõem no cumprimento de suas obrigações, não sendo raro sofrerem ameaças, agressões físicas ou até mesmo perderem a vida”, diz, na justificativa da proposta.

Na última semana, foi instalada a comissão especial que vai analisar o projeto que modifica o Estatuto do Desarmamento, tornando menos rígidas as regras para acesso e uso de arma no Brasil. O porte hoje é garantido apenas a determinadas pessoas em função da profissão que exercem, e proibido às pessoas comuns, a não ser em casos excepcionais. Com as novas regras, o civil poderá andar armado desde que apresente certidão de antecedentes criminais, atestado de capacidade técnica no manuseio da arma e laudo psicológico. Estes dois últimos devem ser assinados por profissionais credenciados.

Dos 27 membros titulares da comissão, pelo menos 14 apoiam a proposta. O grupo tem presença forte dos parlamentares que integram a chamada bancada da bala — apelido dado a um grupo de deputados, a maioria oriunda de atividades policiais ou das Forças Armadas, que tem se organizado contra o Estatuto do Desarmamento e a favor da redução da maioridade penal, entre outras pautas polêmicas do Legislativo.

Campeão da Copa de 70 confessa que vendeu medalha para comprar cocaína



Paulo César Caju em entrevista a Geneton Moraes Neto


Um jogador da Seleção Brasileira campeã do mundo de 1970 faz uma confissão:  Paulo César Lima, o Paulo César Caju, revela que vendeu a medalha da Fifa de campeão do mundo e uma miniatura em ouro da Taça Jules Rimet para comprar cocaína. "Jamais eu teria de negociar e vender uma medalha tão preciosa! É uma perda enorme!. Nunca comentei com ninguém, mas agora vou me abrir" - diz, em tom de desabafo. 
A revelação foi feita em entrevista que irá ao ar neste sábado, às 21h05, no DOSSIÊ GLOBONEWS, com reprise no domingo, às 15h30. 
A medalha e a miniatura em ouro não foram os únicos prejuízos de Paulo Cézar com a droga: o ex-craque diz que perdeu três imóveis na zona sul do Rio. Paulo Cézar lamenta a perda dos troféus e dos imóveis, mas diz que tem um motivo para  comemoração em 2015: faz quinze anos que vive totalmente afastado das drogas e do álcool. "É um negócio excepcional!". Ao final da entrevista, Paulo César dá um conselho, em tom de apelo: "Digo a quem nunca experimentou drogas: não experimente! Só isso: não experimente!. São mortais".
 


O envolvimento de Paulo César com a cocaína começou na França, depois que ele encerrou uma carreira vitoriosa nos campos. O vicio durou nada menos de dezessete anos. O sinal vermelho se acendeu quando uma médica francesa lhe deu um diagnóstico dramático: disse que, se continuasse como estava, Paulo César iria morrer em pouco tempo. 
Hoje, Paulo César diz que só escapou vivo "do fundo do poço" porque nunca fumou. Se, na época do descontrole e da extravagância, tivesse somado o cigarro ao álcool e às drogas, ele não tem dúvidas de que estaria morto.
O trecho da entrevista em que ele faz a revelação sobre a medalha e o troféu de ouro:

GMN: Além dos apartamentos, algum outro objeto valioso você trocou por droga - alguma medalha que você tenha ganhado como jogador? 

Paulo César Lima: "A medalha da Fifa de tricampeão do mundo! Você não tem ideia nem do valor nem do que ela representou e representa: o importante para mim era a cocaína.A medalha era o de menos...".

GMN: A quem você deu a medalha?
Paulo César Lima: "Não me lembro. Eu tinha também uma coleção de Moto-rádios - que eram dados ao melhor em campo. Eram um troféu - mas eu precisava da droga. Você perde a noção total do que está fazendo. Você não tem equilíbrio".
GMN: Você gostaria de ter de volta essa medalha?

Paulo Cézar: "É até difícil responder o que é que eu gostaria de ter de volta. Nem sei o que te responder - honestamente. Eu não tinha controle emocional. Jamais eu teria de negociar e vender uma medalha tão preciosa! É uma perda enorme!". Nunca comentei com ninguém, mas agora vou me abrir: passei à frente também a Jules Rimet, por causa da droga. A Jules Rimet - que ganhamos!  ( uma miniatura em ouro da Taça Jules Rimet foi dada a cada jogador da seleção brasileira campeã do mundo de 1970 pelo governo de São Paulo ). Passei para um brasileiro - que era marchand e ourives. Levei para ele - que me deu um bom dinheiro. Comprei uma quantidade suficiente para usar por um bom período. A Jules Rimet foi embora também...Por que fui experimentar as drogas? Não sei como. Eu - que nunca fui drogado nem fui alcóolatra - fui experimentar essa maldita cocaína e esse maldito álcool. Não sei por quê!. A quem tem filhos, a quem nunca experimentou, eu digo: não experimente! É duro, é duro, é duro".

4.17.2015

Imagens fortes mostram agressão que levou à morte de dançarina no RJ


Amanda Bueno foi assassinada nesta quinta-feira (16), em Nova Iguaçu.

Marido da vítima é o principal suspeito do crime.

Do G1 Rio
Imagens divulgadas nesta sexta-feira (17) pela página no Facebook do Radar Costa Verde mostram o suposto momento em que a dançarina Amanda Bueno, de 29 anos, foi agredida antes de ser morta.
O noivo da ex-integrante da Jaula das Gostozudas e Gaiola das Popozudas é o principal suspeito de cometer o crime.

Amanda, que na verdade se chama Cícera Alves de Sena, ficou noiva de Milton Severiano Ribeiro, conhecido como "Miltinho da Van", de 32 anos, quatro dias antes do crime. Ele ganhou este apelido por trabalhar com transporte alternativo em Nova Iguaçu.
assassinato ocorreu na casa do casal, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, nesta quinta-feira (16). O vídeo publicado nesta reportagem foi editado por conter imagens fortes. As imagens de câmeras de segurança mostram um homem e uma mulher saindo pela porta. Eles caem no chão do jardim da casa e ele começa a bater com a cabeça dela na pedra.
Em seguida, ele se levanta, volta com uma arma e dispara contra a mulher. A gravação corresponde à dinâmica do crime descrita por policiais. Investigadores confirmaram que o vídeo está sendo analisado pela polícia como prova. 
Imagens fortes mostram agressão que levou a morte de dançarina no RJ (Foto: Reprodução?Facebook Radar Costa Verde)Imagens fortes mostram agressão que levou a morte de dançarina no RJ (Foto: Reprodução/Facebook Radar Costa Verde)

Depois da morte de Amanda, o suspeito se envolveu em um acidente de trânsito e acabou preso. A polícia encontrou pelo menos quatro armas dentro do veículo. A casa onde o casal morava estava interditada na manhã desta sexta-feira (17) para a realização da perícia.
Marido é o principal suspeito pela morte da dançarina Amando Bueno, no Rio (Foto: Reprodução/TV Globo)Marido é o principal suspeito pela morte da dançarina
Amando Bueno, no Rio (Foto: Reprodução/TV Globo)
De acordo com o delegado Fábio Cardoso, da Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), o suspeito, que teria roubado o carro de um vizinho logo depois de assassinar a mulher, foi localizado por agentes da unidade e, ao tentar escapar,perdeu o controle da direção do veículo e capotou.
Ele foi encaminhado, sob escolta policial, ao Hospital da Posse. De acordo com a polícia, Ribeiro foi autuado por homicídio triplamente qualificado por assassinar a mulher, por motivo fútil e sem possibilidade de defesa da vítima, além de roubo majorado de carro e porte ilegal de armas.
Discussão
De acordo com a polícia, o crime ocorreu por volta das 17h30 na casa onde o casal vivia. Vizinhos teriam ouvido uma discussão seguida de disparo de arma de fogo.
O corpo de Amanda foi levado para o Instituto Médico-Legal (IML). Milton Severiano Ribeiro será transferido para um presídio nesta sexta, informou a polícia.
Amanda, cuja família é de Goiânia, deixou a Jaula das Gostozudas em janeiro de 2013. "Tão linda. A cena mais chocante que eu já vi", publicou numa rede social uma amiga da dançarina.
Tem alguma notícia para compartilhar?  Envie para o VC no G1.
Dançarina de funk Amanda Bueno (Foto: Reprodução / Facebook)Dançarina de funk Amanda Bueno foi morta nesta quinta-feira (16) (Foto: Reprodução/Facebook)

Debate sobre política gera atrito entre Jô Soares e jornalista coxinha

As "Meninas do Jo" deveriam ser chamadas "As viúvas do Aécio"

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Programa do Jô (2015)7 fotos

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30.mar.2015 - Jô Soares reestreia seu "Programa do Jô", na noite desta segunda-feira, e fala sobre algumas mudanças que tiveram em seu programa Leia mais Reprodução/TV Globo
Um debate sobre o momento político do Brasil provocou um atrito entre Jô Soares e a jornalista Ana Maria Tahan durante o "Programa do Jô", na madrugada desta quinta-feira (16), e repercutiu em redes sociais.
"Agora eu tenho muito medo dessa vitimização da presidente da República. Eu acho isso meio inconcebível", disse Jô. "Em qual sentido?", perguntou Ana Maria. "No sentido de que estão fazendo dela uma vítima de uma Eleição que foi absolutamente legítima e democrática", respondeu o apresentador. "Me desculpa, Jô, mas ela está pagando pelos erros dela mesma", retrucou a jornalista. "Mas isso vale o 'Fora Dilma'?", questionou o apresentador. "Jô, tem gente que pensa de toda forma. [O direito de] se manifestar está garantido pela Constituição", respondeu em seguida

Coxinha assumida 
Jornalista e apresentador tiveram conflito de opiniões durante debate sobre política
O debate entre os dois foi interrompido pela jornalista Natuza Nery, da "Folha S. Paulo", mas logo iniciou-se novamente. "Foi uma Eleição também onde as pessoas perceberam que foram enganadas um mês depois no discurso. A presidente fez alhos e bugalhos. A conta de luz mais do que dobrou", argumentou Ana Maria. Resposta do Jo: ;"Ah, eu não acho. Todo mundo sabia o que ia acontecer. Uma jornalista tão bem informada.não devia se espantar, pois quem ganhasse as eleições teria que tomar estas medidas..", ironizou o apresentador.
Nas redes sociais, o conflito de opiniões entre apresentador e jornalista foi um dos assuntos mais comentados. Houve quem defendesse Jô Soares, mas também teve quem ficasse do lado de Ana Maria Tahan.
Semanalmente, Jô Soares reúne em seu programa cinco ou seis  jornalistas --Cristiana Lôbo, Christina Serra, Ana Maria Tahan, Lúcia Hipólito e Natuza e Nery e Lilian Vitifibe-- para falar sobre política, economia  e meter o pau no governo da presidente Dilma.   
Nesse mesmo quadro, o apresentador já se envolveu em polêmica em dezembro do ano passado ao repreender um rapaz que estava no auditório e gritou palavras de apoio ao deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ), 59 anos.
O parlamentar é acusado de ferir o decoro ao dizer que "não estupraria Maria do Rosário [PT-RS] porque ela não merece".
"Viva, Bolsonaro!", gritou o rapaz, logo depois do programa exibir um VT com palavras de Bolsonaro. "Quem foi que gritou esse absurdo? Maluf está na plateia? Quem que gritou? É só para eu saber", perguntou Jô, surpreso.
Após segundos de silêncio, o homem se "entregou" e justificou o seu apoio a Bolsonaro. "Eu entendi o que ele quis dizer. Ele foi autor de um Projeto de Lei para castração química de estrupador (sic).  Ele não quis fazer apologia. Eu acredito que deu no contexto da fala dele", justificou o rapaz. "Eu já ouvi muita bobagem na minha vida, mas essa supera a do Bolsonaro", rebateu Jô.
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Veja fotos da volta de Jô Soares às gravações do "Programa do Jô"16 fotos

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08.set.204 - Depois de ficar mais de um mês afastado para se tratar de uma pneumonia, o apresentador Jô Soares volta a gravar o "Programa do Jô" Leia mais Ricardo Matsukawa/UOL



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