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4.21.2017

Defesa de Lula apresenta documentos em que OAS diz ser dona de tríplex

Advogados vão juntar pareceres em ação contra ex-presidente em Curitiba

O advogado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Cristiano Zanin Martins, apresenta nova tese sobre apartamento do Guarujá - Marcos Alves
SÃO PAULO - A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva apresentou, nesta quarta-feira, documentos e informações prestadas pela OAS à Justiça para comprovar que o petista não é o dono do tríplex do Guarujá, no litoral paulista. Em meio à escalada de denúncias feitas contra Lula nas delações da Odebrecht, o advogado Cristiano Zanin Martins convocou a imprensa na tarde desta quarta-feira e disse que vai protocolar na Justiça Federal do Paraná documentos tirados da ação de recuperação judicial da OAS em que a empresa e um administrador judicial afirmam que o apartamento 164-A do edifício Solaris, atribuído pela Lava-Jato a Lula, pertence à companhia.
Para o Ministério Público Federal (MPF), o tríplex foi um presente da OAS a Lula em troca de três contratos obtidos pela empreiteira junto à Petrobras. Segundo a defesa de Lula, a tese da acusação não foi comprovada por nenhuma das 73 testemunhas que prestaram depoimento no processo.
O primeiro processo em que a OAS afirma ser dona do imóvel é uma ação de recuperação judicial que corre desde 2015 na 1ª Vara das Falências de São Paulo. Em março de 2016 e em janeiro deste ano, um profissional indicado pela Justiça para ser o administrador judicial da empresa escreveu em documentos oficiais que os apartamentos 143 e 164 do condomínio Solaris fazem parte do estoque de ativos da OAS e estão disponíveis para venda com o objetivo de pagar os credores da empresa. Neste processo, a primeira referência ao apartamento é ainda mais antiga: aparece em um documento de 2009 assinado pelo então presidente da empresa, Leo Pinheiro.
O segundo processo, que corre na 2ª Vara do Guarujá, cobra o proprietário do tríplex do pagamento de dívidas do condomínio Solaris. Em fevereiro deste ano, a OAS apresentou sua defesa no processo, questionando o valor da dívida sem negar que seja a dona do imóvel.
— Como pode essa unidade ter sido doada ao ex-presidente Lula em outubro de 2009, como diz o Ministério Público, se a OAS declara em juízo, com confirmação do administrador judicial, que é a proprietária do apartamento e que o coloca no estoque para ser vendido para pagar seus credores? — questiona o advogado Zanin Martins.
ABSOLVIÇÃO EM CASO BANCOOP
O defensor de Lula também cita a absolvição sumária de 12 pessoas, entre elas o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, em um processo na 4ª Vara Criminal de São Paulo que apurava eventuais fraudes na transferência de obras da Cooperativa Habitacional dos Bancários (Bancoop), entre elas a construção do Edifício Solaris. A absolvição foi determinada nesta terça-feira, antes mesmo do depoimento de testemunhas, porque, na opinião da juíza, a acusação do Ministério Público Estadual foi feita com base em “alegações vagas”.
A denúncia deste caso havia sido feita em março do ano passado e também envolvia o ex-presidente Lula, mas a Justiça havia enviado essa parte do processo para a Justiça Federa de Curitiba. Segundo Zanin, embora esse caso não tenha nenhum resultado prático sobre a ação julgada pelo juiz Sérgio Moro, ela reforça a tese da defesa de que o petista é inocente.
A defesa também pretende protocolar na ação da Lava-Jato documentos da Presidência da República que mostram que os seguranças do ex-presidente não passaram nenhuma noite no Guarujá depois de 2011. A partir desta quarta-feira, os réus dessa ação penal começam a ser ouvidos pelo juiz Sérgio Moro. O depoimento de Lula está marcado para o próximo dia 3.
— O ex-presidente vai ter a oportunidade de expor o motivo pelo qual essa denúncia é improcedente, é uma ficção. A hipótese do MPF jamais foi provada porque é impossível dizer que esse imóvel foi de Lula. Ele jamais teve as chaves do tríplex, nunca pernoitou lá, não tem nenhum documento com seu nome — afirma o advogado.
Ao longo da entrevista, Zanin voltou a dizer que Lula só visitou o imóvel uma vez, enquanto a ex-primeira-dama Marisa Leticia esteve lá duas vezes. O casal havia adquirido um direito de compra da Bancoop e, nas duas oportunidades, pensava em adquirir o tríplex. De acordo com o advogado, a família Lula da Silva desistiu do negócio e pediu, na Justiça, o ressarcimento dos valores que já haviam sido pagos.

Léo Pinheiro trocou advogados para fechar delação

247 - A assessoria de imprensa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva lembrou nesta sexta-feira, 21, que em agosto de 2016, diante de informações de que o ex-presidente da OAS Léo Pinheiro estava sendo pressionando a incriminar Lula como condição para ser aceita a sua delação premiada, os advogados do ex-presidente pediram para o procurador-geral Rodrigo Janot que investigasse a conduta dos procuradores na negociação do acordo (leia aqui).
"Nada foi apurado. Os procuradores não investigaram a si mesmos e como estão fazendo as negociações de delação", disse a assessoria de Lula em nota. 
Nessa quinta-feira, 20, com a confirmação de nova negociação de acordo de delação premiada, os advogados anteriores de Léo Pinheiro deixaram sua defesa.
"O depoimento de ontem foi o primeiro de Léo Pinheiro com seus novos advogados, que não acompanharam nenhum dos depoimentos das testemunhas no processo. A saída dos advogados anteriores seria parte do acordo com o Ministério Público para que Léo Pinheiro reduza seu tempo na prisão e para que a OAS volte a fechar contratos com o governo. O acordo só sairia, e não foram os advogados de Lula que disseram isso, mas os jornais Valor e Folha de S. Paulo, se Léo Pinheiro incriminasse Lula", diz a nota. "E antes mesmo do depoimento, a imprensa já anunciava que Léo Pinheiro tinha negociado sua história para ajudar a tese dos procuradores."

Veja usa Léo Pinheiro para matar Lula mais uma vez

247 – Lula está acabado. É o que decreta a revista Veja neste fim de semana.
O único problema, para a família Civita, é que Veja já matou Lula em outras ocasiões, tendo até arrancado a sua cabeça numa capa sinistra, e ele continua mais vivo do que nunca.
Desta vez, o pretexto alegado para a morte de Lula é a delação do empreiteiro Léo Pinheiro, da OAS, que o acusa de ser o dono do "triplex do Guarujá" e de tê-lo orientado a destruir provas.
No entanto, quando depôs de forma voluntária, antes de enxergar na delação a única possibilidade de escapar da prisão perpétua, Pinheiro deu versões diferentes. Disse que o triplex é da OAS e inocentou Lula, mas sua colaboração foi rejeitada pelo Ministério Público (leia aqui).
Veja, no entanto, afirma que Lula não será preso, mas, apenas, condenado em primeira e em segunda instâncias, para, assim, ficar impedido de concorrer à presidência.
Sem o veto judicial, Lula seria eleito mais uma vez, se as eleições fossem hoje. De acordo com o Vox Populi, ele seria eleito em primeiro turno. Segundo o Ibope, a rejeição a Lula caiu 14 pontos desde que Eduardo Cunha (PMDB-RJ), condenado a 15 anos de prisão, e Aécio Neves (PSDB-MG), político mais delatado na Lava Jato, desferiram o golpe contra a democracia brasileira, derrubando a presidente Dilma Rousseff, um ano atrás.

Vox: Lula é o melhor presidente da história para 50% dos brasileiros

247 – Mesmo sendo alvo diário de perseguição de manchetes na mídia e de processos na Justiça que o acusam sem prova, apenas com delações, o ex-presidente Lula ainda é bem visto pelo eleitorado brasileiro e considerado o melhor presidente da história para 50%, aponta pesquisa Vox Populi/CUT.
O novo recorte do levantamento, divulgado pela revista Carta Capital neste fim de semana, mostra que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso é citado por apenas 11% dos entrevistados quando questionados sobre o assunto. Dilma Rousseff, José Sarney e Itamar Franco recebem 2% cada um, e Fernando Collor, 1%. Não sabem ou não responderam foram 17% e "nenhum" foi a resposta de 10%.
O ex-presidente também continua com uma boa imagem diante dos brasileiros. Lula é visto como "trabalhador" por 66% dos entrevistados e como "um líder e bom político" para 64%. Um terço do eleitorado o considera "honesto", mas 57% responderam que ele "tem mais qualidades do que defeitos". A pesquisa diz ainda que 66% disseram concordar que ele cometeu erros, "mas fez muito mais coisas certas pelo povo e pelo Brasil".
Os dados divulgados nesta semana mostram Lula liderando em todos os cenários, e vencendo já em primeiro turno (leia aqui). O levantamento foi feito entre 6 e 10 de abril – antes da divulgação da 'lista de Fachin', com os investigados em inquéritos abertos com base nas delações da Odebrecht – com 2 mil pessoas

Zanin a Merdal: segredo de polichinelo é o mal que a Globo faz ao País


Advogado do ex-presidente Lula, Cristiano Zanin Martins divulgou carta ao jornalista Merval Pereira, rebatendo texto em que o colunista do Globo diz que era "segredo de polichinelo" que Lula seria o verdadeiro dono do triplex do Guarujá; "Verdadeiro 'segredo de polichinelo' é a participação ampla, direta e ilegítima das Organizações Globo na perseguição judicial imposta ao ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o intuito de prejudicar ou inviabilizar sua atuação política", responde Zanin; "Se o senhor e a Globo realmente tivessem interesse na delação da Odebrecht, deveriam começar explicando a tal 'sociedade secreta' que Emílio Odebrecht afirmou ter mantido com a emissora para influir em decisões de governo na era do ex-Presidente Fernando Henrique Cardoso, no tocante à privatização da área de telefonia e petróleo. Houve apenas lobby? Tráfico de influência? Por que a Globo até hoje não se manifestou sobre esses graves fatos apontados por Emílio?", questiona

Lula: Léo Pinheiro mentiu para ser solto em acordo negociado com Moro


247 - A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva acusou o empresário Léo Pinheiro, sócio da OAS, de contar nesta quinta-feira, 20, ao juiz Sérgio Moro, uma versão "acordada com o MPF" como pressuposto para aceitação de uma delação premiada que poderá tirá-lo da prisão.

No depoimento, Pinheiro disse ter sido orientado por Lula a destruir supostas provas de contribuições de campanha, que pudessem incriminá-lo na operação Lava Jato (leia mais). "Ele foi claramente incumbido de criar uma narrativa que sustentasse ser Lula o proprietário do chamado triplex do Guarujá. É a palavra dele contra o depoimento de 73 testemunhas, inclusive funcionários da OAS, negando ser Lula o dono do imóvel", diz o advogado de Lula, Cristiano Zanin Martins, em nota. 
Segundo o advogado, a versão de Pinheiro foi a ponto de "criar um diálogo", "não presenciado por ninguém - no qual Lula teria dado a fantasiosa e absurda orientação de destruição de provas sobre contribuições de campanha, tema que o próprio depoente reconheceu não ser objeto das conversas que mantinha com o ex-Presidente.
"É uma tese esdrúxula que já foi veiculada até em um e-mail falso encaminhado ao Instituto Lula que, a despeito de ter sido apresentada ao Juízo, não mereceu nenhuma providência", afirma.  
Leia na íntegra a nota da defesa de Lula:
"Nota
Léo Pinheiro no lugar de se defender em seu interrogatório, hoje, na 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba, contou uma versão acordada com o MPF como pressuposto para aceitação de uma delação premiada que poderá tirá-lo da prisão. Ele foi claramente incumbido de criar uma narrativa que sustentasse ser Lula o proprietário do chamado triplex do Guarujá. É a palavra dele contra o depoimento de 73 testemunhas, inclusive funcionários da OAS, negando ser Lula o dono do imóvel.
A versão fabricada de Pinheiro foi a ponto de criar um diálogo - não presenciado por ninguém - no qual Lula teria dado a fantasiosa e absurda orientação de destruição de provas sobre contribuições de campanha, tema que o próprio depoente reconheceu não ser objeto das conversas que mantinha com o ex-Presidente. É uma tese esdrúxula que já foi veiculada até em um e-mail falso encaminhado ao Instituto Lula que, a despeito de ter sido apresentada ao Juízo, não mereceu nenhuma providência.
A afirmação de que o triplex do Guarujá pertenceria a Lula é também incompatível com documentos da empresa, alguns deles assinados por Léo Pinheiro. Em 3/11/2009, houve emissão de debêntures pela OAS, dando em garantia o empreendimento Solaris, incluindo a fração ideal da unidade 164A. Outras operações financeiras foram realizadas dando em garantia essa mesma unidade. Em 2013, o próprio Léo Pinheiro assinou documento para essa finalidade. O que disse o depoente é incompatível com relatórios feitos por diversas empresas de auditoria e com documentos anexados ao processo de recuperação judicial da OAS, que indicam o apartamento como ativo da empresa.
Léo Pinheiro negou ter entregue as chaves do apartamento a Lula ou aos seus familiares. Também reconheceu que o imóvel jamais foi usado pelo ex-Presidente.
Perguntado sobre diversos aspectos dos 3 contratos que foram firmados entre a OAS e a Petrobras e que teriam relação com a suposta entrega do apartamento a Lula, Pinheiro não soube responder. Deixou claro estar ali narrando uma história pré-definida com o MPF e incompatível com a verdade dos fatos.
Cristiano Zanin Martins"

Há 11 meses, Léo Pinheiro inocentou Lula e MP não aceitou delação

247 – Considerada a "bala de prata" contra Luiz Inácio Lula da Silva, que seria eleito mais uma vez para comandar o País se as eleições fossem hoje, a delação do empresário Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, só foi aceita depois que ele decidiu mudar sua versão para incriminar o ex-presidente.
Em junho do ano passado, segundo reportagem de Bela Megale e Mario Cesar Carvalho, na Folha de S.Paulo, a delação "travou" depois que ele inocentou Lula.
Também no ano passado, em agosto, a delação foi suspensa quando vazaram trechos que incriminaram o senador Aécio Neves (PSDB-MG), e não Lula. Logo depois, a revista Veja publicou um suposto trecho envolvendo o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, o que levou o procurador-geral Rodrigo Janot a pedir a anulação do acordo.
Leia, abaixo, a reportagem da Folha de junho do ano passado:
Delação de sócio da OAS trava após ele inocentar Lula
MARIO CESAR CARVALHO
BELA MEGALE
DE SÃO PAULO

01/06/2016  02h00
As negociações do acordo de delação de Léo Pinheiro, ex-presidente e sócio da OAS condenado a 16 anos de prisão, travaram por causa do modo como o empreiteiro narrou dois episódios envolvendo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A freada ocorre no momento em que OAS e Odebrecht disputam uma corrida para selar o acordo de delação.
Segundo Pinheiro, as obras que a OAS fez no apartamento tríplex do Guarujá (SP) e no sítio de Atibaia (SP) foram uma forma de a empresa agradar a Lula, e não contrapartidas a algum benefício que o grupo tenha recebido.
A versão é considerada pouco crível por procuradores. Na visão dos investigadores, Pinheiro busca preservar Lula com a sua narrativa.
O empresário começou a negociar um acordo de delação em março e, três meses depois, não há perspectivas de que o trato seja fechado.
Pinheiro narrou que Lula não teve qualquer papel na reforma do apartamento e nas obras do sítio, segundo a Folha apurou. A reforma do sítio, de acordo com o empresário, foi solicitada em 2010, no último ano do governo Lula, por Paulo Okamotto, que preside o Instituto Lula. Okamotto confirmou à PF que foi ele quem pediu as obras no sítio.
Já a reforma no tríplex do Guarujá, pela versão de Pinheiro, foi uma iniciativa da OAS para agradar ao ex-presidente. A empresa gastou cerca de R$ 1 milhão na reforma do apartamento, mas a família de Lula não se interessou pelo imóvel, afirmou ele a seus advogados que negociam a delação, em versão igual à apresentada por Lula.
CORRIDA
Condenado em agosto do ano passado por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa, Pinheiro corre para fechar um acordo porque pode voltar para a prisão neste mês, quando o TRF (Tribunal Regional Federal) de Porto Alegre deve julgar o recurso de seus advogados.
O risco de voltar à prisão deve-se à mudança na interpretação da lei feita pelo Supremo Tribunal Federal em fevereiro deste ano, de que a pena deve ser cumprida a partir da decisão de segunda instância. Ele ficou preso por cerca de seis meses.
A decisão da Odebrecht de fazer um acordo de delação acrescentou uma preocupação a mais para Pinheiro.
Os procuradores da Lava Jato em Curitiba e Brasília adotaram uma estratégia para buscar extrair o máximo de informação da Odebrecht e OAS: dizem que só vão fechar acordo com uma das empresas. E, neste momento, a Odebrecht está à frente, segundo procuradores.
A OAS e o Instituto Lula não quiseram se pronunciar. 
Leia, abaixo, reportagem do 247 de agosto do ano passado, sobre a suspensão da delação da OAS:

JANOT SUSPENDE DELAÇÃO DE LÉO PINHEIRO, DA OAS

Reportagem do jornal O Globo, que cita uma fonte próxima ao caso, diz que a Procuradoria Geral da República determinou a suspensão das negociações do acordo de delação premiada do ex-presidente da OAS e de outros executivos da empreiteira após o vazamento de um dos assuntos tratados na fase pré-acordo de colaboração; no fim de semana, capa da revista Veja contra o ministro do STF Dias Toffoli teve como base a delação de Léo Pinheiro

22 DE AGOSTO DE 2016 ÀS 11:43
247 – A Procuradoria Geral da República, comandada por Rodrigo Janot, determinou que sejam suspensas as negociações do acordo de delação premiada do ex-presidente da OAS Léo Pinheiro e de outros executivos da empreiteira, informa reportagem do jornal O Globo, citando uma fonte não identificada que acompanha o caso.

4.20.2017

Quem mais sofre com o abuso de autoridade são os pobres




O vídeo do procurador Deltan Dallangnol, em circulação na internet, se posicionando contra a aprovação da lei do abuso de autoridade, é prova inconteste da politização da Operação Lava-Jato.
Ele parece preocupado com a aprovação do projeto de lei talvez por saber dos abusos cometidos por autoridades judiciárias e policiais nas investigações contra a corrupção, questionados judicialmente.
Dallangnol está processado pelo ex-presidente Lula por acusá-lo publicamente, numa entrevista coletiva à imprensa, sem provas, antes da conclusão das investigações e de sequer o ex- presidente ter sido julgado.
A sociedade sempre clamou por combate à corrupção, aos ao órgãos públicos de fiscalização e controle e às autoridades competentes. Mas, evidentemente, com a devida observação aos marcos legais que regem o estado democrático de direito, sem abuso de autoridade. A democracia e a legalidade, historicamente, custaram caro ao povo brasileiro.
O projeto de lei contra o abuso de autoridades é uma dívida antiga do Congresso Nacional com a democracia, com o cidadão e a cidadã brasileiros. A Lei é para todas as autoridades do Judiciário, do Legislativo e do Executivo.
Quem está contra o projeto são autoridades que exercem função pública com hábitos enraizados e recorrentes de autoritarismo, opressão e desrespeito às garantias constitucionais e legais dos cidadãos.
As autoridades cidadãs estão tranquilas e têm manifestado apoio ao projeto por participarem da construção de uma sociedade sustentada em valores democráticos, fundamentados na justiça e na liberdade.
Quem mais sofre com o abuso de autoridade são os pobres. Eles não têm ninguém para defendê-los.
São eles que levam tapas na cara, de policiais, que acordam de madrugada com suas famílias e crianças assustadas com portas de suas casas arrombadas a pontapés, prisões ilegais e espancamentos.
O procurador Deltan Dallangnol cometeu erro elementar ao se aproveitar da votação do projeto de lei contra o abuso de autoridade para induzir a população ao julgamento que ele faz de que a lei foi feita para impedir as investigações da operação Lava-Jato.
Ao fazer isso, Dallangnol se mistura com pessoas como o juiz federal Flavio Roberto de Souza, da 3a Vara Federal Criminal, no Rio de Janeiro, flagrado passeando com o Porche Cayenne do empresário Eike Batista, apreendido por ordem do próprio magistrado. O juiz provavelmente deve ser contra a aprovação do projeto de lei.
Além desse carro, o juiz foi flagrado com outro carro de luxo do filho do réu, na garagem do prédio onde mora, também apreendido por ele, e um piano do empresário levado para casa.
O mesmo juiz se apropriou de mais de R$ 1 milhão em bens e dinheiro do traficante espanhol Oliver Ortiz de Zarate Martins, preso pela Polícia Federal.
E, no dia do julgamento da ação que pedia o afastamento do juiz, ele foi visto circulando pelas dependências do tribunal usando, no pulso, um relógio Rolex, de ouro também de Eike Batista, confiscado por ele.
Tão acintoso quanto as falcatruas foi a punição do juiz federal Flavio Roberto de Souza: aposentadoria com salário pago por todos contribuintes.
Esse é um caso. Imagine o que deve ter por aí no judiciário, Brasil afora. Ou seja, a lei é para colocar freio nos abusos de autoridade. Não á para impedir as investigações da Lava-Jato.
O relator é o senador Roberto Requião, um dos poucos políticos respeitáveis do país. Se o procurador Dallangnol não sabe, o senador Requião recebeu contribuições do Juiz Sérgio Moro e de juristas renomados para elaboração do projeto de lei

Lava Jato fecha cerco a Lula na reta final

A falta de provas inocenta o Lula e desespera o Moro.
 Lava Jato fecha cerco a Lula na reta final

Lula e Sergio Moro ficarão frente a frente (Foto: Montagem/Agência Brasil/Divulgação)
Com as intermináveis delações da Odebrecht, que fugiram ao controle, sobrou para todo mundo na alta cúpula política do país, mas o alvo principal continua sendo o ex-presidente Lula.
Faltam 13 dias. Na reta final para o interrogatório em Curitiba, marcado para o próximo dia 3 de maio, o juiz Sergio Moro fecha o cerco ao ex-presidente.
Para esta quinta-feira, está marcado o interrogatório do delator Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, figura central nas denúncias contra Lula na 13ª Vara da Justiça Federal em Curitiba (ver matéria aqui no R7). 
Na véspera, advogados do ex-presidente apresentaram documentos para provar que o agora célebre apartamento do Guarujá continua sendo de propriedade da empreiteira, não dele.
A falta de provas tem sido até aqui a principal alegação dos advogados de defesa para inocentar Lula nos cinco processos em que foi declarado réu.
É pouco crível, porém, que o juiz Moro tenha marcado a data para seu primeiro encontro cara a cara com o acusado, três anos após o início da operação, se já não tivesse juntado provas suficientes para incriminá-lo.
Desde o início, Moro tem agido mais como promotor do que como juiz, em parceria com os procuradores da República, e o embate entre os dois saiu da esfera jurídica e política para o campo pessoal.
Isso ficou claro esta semana no episódio das 87 testemunhas arroladas pela defesa, o que levou Sergio Moro a convocar Lula para acompanhar pessoalmente todas as audiências.
Lula se tornou o grande troféu de Moro, o juiz de primeira instância que comanda a força tarefa da Lava Jato em Curitiba, virou celebridade midiática e já teve até seu nome incluído entre os presidenciáveis.
A guerra que se estabeleceu na relação entre juiz e réu divide o país entre os que querem ver Lula condenado e preso e os que querem ver Moro quebrar a cara no interrogatório marcado para daqui a duas semanas.
Aliados dos dois lados já começaram a organizar caravanas para acompanhar a audiência na Justiça Federal em Curitiba, o que faz prever um clima de beligerância também do lado de fora do prédio.
O confronto direto vai ser certamente o dia mais difícil dos 70 anos de vida de Lula e o momento decisivo da carreira do jovem juiz do Paraná.
Dificilmente esta disputa terminará empatada.
Ali se vai decidir não só um dos processos judiciais movidos contra Lula, mas o futuro político do país com vistas ao cenário das eleições presidenciais de 2018, em que o ex-presidente lidera até aqui todas as pesquisas.
As denúncias contidas nas delações dos Odebrecht, pai e filho, além de vários executivos da empreiteira, sobre os benefícios pessoais oferecidos pela maior empreiteira do país ao ex-presidente, ao longo de sua carreira política, podem se tornar o grande trunfo dos acusadores, mas também dependem ainda de comprovação, e o tempo agora é curto.
Até aqui, Lula vem negando tudo e se limita a denunciar uma perseguição política que levou seus defensores a apelarem até para um tribunal da ONU.
Como fraternal amigo de Lula há mais de quarenta anos, é muito difícil para mim tratar deste assunto, mas a minha obrigação como jornalista é ser fiel, acima de tudo, à verdade factual e aos leitores.
Assim como acontece com Moro, reconheço que não tenho isenção para falar de Lula, mas por razões opostas.
Numa democracia, cabe a cada cidadão fazer seu próprio julgamento diante dos fatos apresentados, com base nos autos do processo, neste momento crucial para o destino de todos nós.
Vida que segue;
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PF vai rastrear locais de entrega de propina a Aécio e aliados


247 - O ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, autorizou a Polícia Federal a investigar os locais onde, segundo delatores da operação, foram entregues dinheiro vivo de propina destinado ao senador Aécio Neves (PSDB-MG) e seu grupo político.
Os investigadores terão 30 dias, dados por Fachin, para rastrear registros de entrada e saída em prédios de personagens citados nas delações, informa reportagem do Globo.
Três locais ficam em Belo Horizonte. Em Minas Gerais, Aécio e o senador Antônio Anastasia, também do PSDB, foram os que mais receberam, segundo a Lava Jato. Altas quantias eram entregues pessoalmente ao coordenador da campanha de Anastasia ao governo de Minas em 2010, segundo os delatores Sérgio Luiz Neves e Benedicto Júnior.
A concessionária Minas Máquina teria recebido a maior parte de um montante de R$ 5,4 milhões que havia sido solicitado por Aécio. Outro local recebeu R$ 3 milhões, divididos em parcelas de R$ 250 mil, e um apartamento mais R$ 2,5 milhões em três parcelas, destinadas especificamente a Pimenta da Veiga, também do grupo político de Aécio.
Também serão verificados registros de acesso à Odebrecht em Belo Horizonte.

Após pressão, 28 deputados mudaram o voto sobre urgência da reforma trabalhista

247 - Em apenas 24 horas, 28 deputados federais mudaram seu posicionamento (incluindo abstenções) e votaram no 'sim' pela aprovação do requerimento de urgência da tramitação da proposta de reforma trabalhista, após pressão forte do governo golpista do Temer.
A urgência foi aprovada na noite desta quarta-feira 19, quando o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) o Botafogo da Odebrechet, foi acusado pela oposição de utilizar o "método Cunha" de votação: não ganhou em um dia, coloca em votação novamente para conseguir a aprovação. Na noite de terça, o mesmo requerimento havia sido rejeitado, numa derrota para o governo.
"É foda, foi pressão do partido, pressão muito grande, mas meu voto na reforma tá declarado, eu sou contra qualquer reforma", admitiu Tiririca (PR-SP), um dos que mudaram o voto. Confira abaixo a lista dos parlamentares "vira-casaca":
Abel Mesquita Jr. (PDT-RR)
Celso Maldaner (PMDB-SC)
Dr. Jorge Silva (PROS-ES)
Dr. Sinval Malheiros (PV-SP)
Dulce Miranda (PMDB-TO)
Eros Biondini (PTB-MG)
Evair de Melo (PV-ES)
Expedito Netto (Solidariedade-RO)
Heráclito Fortes (PSB-PI)
JHC (Solidariedade-AL)
João Paulo Papa (PSDB-SP)
Júlio Delgado (PSB-MG)
Kaio Maniçoba (PHS-PE)
Lindomar Garçon (PMDB-RO)
Mandetta (DEM-MS)
Mara Gabrilli (PSDB-SP)
Marcelo Matos (PDT-RJ)
Marcos Abrão (PPS-GO)
Marcos Reategui (PSC-AP)
Paulo Foletto (PSB-ES)
Rafael Motta (PROS-RN)
Subtenente Gonzaga (PDT-MG)
Tereza Cristina PSB-MS)
Valadares Filho (PSB-SE)
Waldir Maranhão (PP-MA)

Sei cuidar das pessoas

Em entrevista a rádio de Sergipe nesta manhã, o ex-presidente comentou com cautela as últimas pesquisas que apontam seu nome liderando o cenário para 2018; "É muito cedo para gente falar de pesquisa, porque ainda faltam praticamente dois anos para as eleições. A única coisa que eu tenho certeza é que se eu for candidato, eu vou querer lembrar a memória do povo, do quanto ele foi feliz enquanto eu era presidente. Eu sei que se eu for candidato eu tenho condições de ganhar as eleições porque eu sei cuidar das pessoas humildes. Não é teoria, é prática", afirmou; Lula disse que já perdeu "a cota de eleição que tinha de perder"; "Se eu for candidato, é para ganhar"

Dilma: Brasil corre o risco de eleger extremista como Donald Trump

247 - A presidente deposta pelo golpe Dilma Rousseff demonstrou receio de que o Brasil eleja seu Donald Trump. Em entrevista ao jornal norte-americano The Washington Post, durante seu tour pelas universidades dos Estados Unidos nas últimas semanas, ela comentou essa possibilidade.
"Há alguns anos eu teria dito que isso é impossível", disse. "Agora eu posso dizer que é muito possível. Na verdade, posso apontar para algumas figuras semelhantes a Trump", acrescentou, citando o outsider João Doria, prefeito de São Paulo, e o extremista Jair Bolsonaro, pré-candidato para a disputa de 2018.
Dilma avaliou que o Brasil está sob a influência de uma "tendência de direita" semelhante à da Europa e dos Estados Unidos, onde crises econômicas e crescente desigualdade alimentaram a raiva dos políticos e a ascensão de populistas demagógicos.
Ao comentar o processo de impeachment que lhe tirou do poder, Dilma declarou ter sido vítima tanto da precipitação tumultuada da crise financeira global quanto do cinismo de seus adversários políticos. Ela destacou que seu principal algoz, Eduardo Cunha, que aceitou o pedido de impeachment no Congresso por vingança contra o PT, está preso e foi condenado no mês passado a 15 anos de prisão pela Operação Lava Jato.

Governo golpista teme que manifestações do dia 28 travem reformas


 A pressa para aprovar o texto passa pelo temor de que as manifestações convocadas pela oposição para o próximo dia 28 façam os deputados da base desistirem de apoiar o projeto. "Eu estou avisando, se não aprovarem a urgência do projeto, a reforma pode ir para as calendas", disse o relator do texto, deputado Rogério Marinho (PSDB-RN), usando uma expressão que significa adiar algo para uma data que nunca há de vir.
Deputado Rogério Marinho (PSDB-RN) é o relator da Reforma Trabalhista  que acaba com o décimo terceiro e férias do trabalhadores entre outros direitos.   
As centrais sindicais convocaram para o próximo dia 28 uma greve geral contra as reformas da previdência, trabalhista e a aprovação da Lei da Terceirização irrestrita. Um interlocutor do governo afirma que, se a mobilização for muito grande, poderá fazer com que deputados desistam de apoiar as reformas, por medo da pressão popular.

A derrota durante a votação do requerimento de urgência nesta terça-feira, 18, surpreendeu o Palácio do Planalto, que vê a aprovação da reforma trabalhista como um termômetro para o apoio que o governo vai ter nas mudanças da Previdência.
O governo precisava de 257 votos a favor, mas conseguiu apenas 230. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia(O Botafogo do DEM-RJ), assumiu a responsabilidade da derrota e disse que cometeu um erro ao colocar o projeto em votação quando não havia número suficiente de deputados no plenário.
Nesta quarta, ele afirmou que a votação serviu de alerta para a base aliada perceber que precisa "ficar mais atento para não levar susto". O líder do governo na Câmara, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), começou o dia ligando para líderes da Casa para garantir a aprovação da urgência.
Se não conseguir aprovar o requerimento nesta quarta, a tramitação da reforma deve atrasar, pois o texto terá que seguir prazos regimentais e poderá ser votado na comissão somente daqui a duas semanas. A ideia do governo, porém, é aprovar o projeto no plenário da Câmara já na próxima semana

4.19.2017

Dilma diz que campanhas como de Doria e Huck lembram tecnocratas da ditadura


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Durante palestra na Universidade George Washington, na capital dos Estados Unidos, nesta terça-feira 18, a presidente deposta pelo golpe disse considerar "lamentável" que projetos apolíticos surjam como consequência da "despolitização da sociedade"; ela deu a declaração em resposta a uma pergunta sobre o que pensa de campanhas de "pessoas famosas", como João Doria e Luciano Huck; "Eu acho que qualquer proposta apolítica é tecnocrática. O que é ser tecnocrata? [...] Ele surge com a ditadura. Ele é um produto direto da ditadura. Eles constroem a noção de que tinha de se higienizar a política", disse
- A presidente deposta pelo impeachment em 2016, Dilma Rousseff, comparou candidaturas apolíticas que têm surgido no Brasil com os tecnocratas construídos durante a ditadura militar a partir da "noção de que tinha de se higienizar a política".
Em resposta à pergunta de uma estudante brasileira após uma palestra na Universidade George Washington (assista aqui), na capital dos Estados Unidos, sobre o que pensa de campanhas de "pessoas famosas", como João Doria e Luciano Huck, nesta terça-feira 18, Dilma disse considerar "lamentável" que projetos apolíticos surjam como consequência da "despolitização da sociedade".
"Eu acho que qualquer proposta apolítica é tecnocrática. O que é ser tecnocrata? [...] Ele surge com a ditadura. Ele é um produto direto da ditadura. Eles constroem a noção de que tinha de se higienizar a política", disse.
"E, ao higienizar a política, se criam os grandes técnicos, acima do voto direto, das carências da democracia, da incapacidade do nosso povo de ser mestre de si mesmo. O tecnocrata vinha decidir e fazer as escolhas políticas adequadas e a gestão adequada da atividade econômica, da atividade administrativa. Agora, surgiu um outro tipo, ou dois tipos", acrescentou, traçando em seguida um perfil de cada nome citado:
"...Economia, no sentido do empresário, é cuidar de si mesmo, dos seus interesses. Não necessariamente uma pessoa que cuida de si mesmo com eficiência, dos seus interesses, será uma pessoa que corresponderá aos anseios do seu povo", afirmou sobre o prefeito de São Paulo, João Doria.
Sobre Huck, disse: "As pessoas confundem auditório de um show de mídia com a solução dos problemas sociais. [...] Eu fui lá, chamei uma senhora, trouxe no meu programa, resolvi o problema dela. Veja como eu sou competente. Vá resolver o problema de 56 milhões de pessoas pra ver se é assim, com essa facilidade!".

Moro sorri para o golpista Temer, que poderá ser julgado por ele se perder a presidência


247 - Na cerimônia de comemoração pelo Dia do Exército, nesta quarta-feira, em Brasília, chamou atenção das câmeras o cumprimento animado entre o golpista  Michel Temer e o juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos decorrentes da Operação Lava Jato na primeira instância judicial. Se deixar a presidência da República, o golpistaTemer poderá ser julgado pelo magistrado de Curitiba pelas acusações no âmbito da operação, pois perderá a prerrogativa de foro privilegiado.
Para deixar o ar desconfortável para o golpista Temer, o comandante geral do Exército do Brasil, general Eduardo Dias da Costa Villas Bôas, escolheu exatamente o tema corrupção em seu discurso. Para ele, o País passa por uma "aguda crise moral". Abaixo matéria da Agência Brasil.
Comandante do Exército fala em "aguda crise moral" por causa de corrupção
O comandante do Exército, general Eduardo Dias da Costa Villas Bôas, diz que o Brasil vive uma "aguda crise moral" por causa dos "incontáveis escândalos de corrupção".
"A aguda crise moral expressa em incontáveis escândalos de corrupção nos compromete o futuro. A ineficiência nos retarda o crescimento. A ausência de um mínimo de disciplina social, indispensável à convivência civilizada, e uma irresponsável aversão ao exercício da autoridade oferecem campo fértil ao comportamento transgressor e à intolerância desagregadora", disse o comandante durante a cerimônia de entrega da Ordem do Mérito Militar, em Brasília.
A declaração foi feita durante evento comemorativo ao Dia do Exército (19) e quando foi entregue a Ordem do Mérito Militar a autoridades, entre elas o juiz Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato na Justiça Federal. O presidente golpista Michel Temer participou da cerimônia.
Segundo Villas Bôas, a atual crise "fere gravemente a alma da nossa gente", além de ameaçar a identidade nacional e o projeto de nação do país. "Interesses pessoais e corporativos estão sobrepostos ao interesse nacional", disse ao destacar que "não há atalhos fora da Constituição". "O país, seu povo e seu Exército não sucumbirão ao pessimismo e à desagregação", acrescentou.
A Ordem do Mérito Militar é destinada a civis, militares e estrangeiros que tenham prestado "notáveis serviços ao país" ou que tenham prestado "relevantes serviços" ao Exército, a organizações militares ou a instituições civis que tenham se tornado "credoras de homenagem especial" do Exército.

Para 68%, Lava Jato errou ao acusar Lula sem provas

Segundo pesquisa CUT/Vox Populi, após três anos de Operação Lava Jato, aumenta o percentual de brasileiros que perderam o interesse na investigação; entre novembro de 2015 e abril deste ano, caiu de 44% para 25% o percentual dos que se interessavam muito pela Lava Jato no inicio e continuam muito interessados; o percentual dos que se interessavam muito, mas agora acompanham com pouco interesse ficou estável, variou de 19% para 18%, no mesmo período; e o percentual dos que nunca tiveram interesse aumentou de 13% para 22%; questionados sobre o papel do ex-presidente Lula no esquema de corrupção da Petrobras, 49% acham que Lula é culpado (queda de 6 pontos ante dezembro); e 34% acreditam que ele não é culpado (aumento de 6 pontos); para 68%, os procuradores erraram ao acusar o ex-presidente sem provar que ele cometeu algum crime

Denúncia sobre triplex atribuído a Lula é rejeitada por ser “vaga demais”

Juíza Maria Priscilla Veiga Oliveira, da 4ª Vara Criminal de São Paulo, arquivou a ação do Ministério Público de São Paulo sobre o suposto caso de corrupção envolvendo a OAS e a Bancoop no edifício em que o ex-presidente Lula é acusado de possuir um triplex; magistrada apontou "alegações vagas" e uma série de erros na denúncia de 102 páginas dos promotores Cássio Conserino, José Carlos Blat e Fernando Henrique de Moraes Araújo e absolveu todos os réus — incluindo o executivo José Aldemário Pinheiro, sócio da OAS, e o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto; Lula foi inicialmente incluído na ação, depois transferida para a alçada do juiz Sérgio Moro; decisão, no entanto, torna mais dificil para Moro condená-lo pelo mesmo motivo

MPF pede prisão da mulher de Cunha, que pode delatar


247 - Os procuradores que atuam na Operação Lava Jato pediram que o juiz federal Sérgio Moro condene a jornalista Claudia Cruz, esposa do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), por lavagem de dinheiro e crimes contra o sistema financeiro. Moro deverá anunciar a sentença no processo em que ela responde, juntamente com o ex-presidente da Petrobras Jorge Zelada, nas próximas semanas.
A condenação de Claudia Cruz foi baseada no não declarado em contas no exterior. Ela afirma que jamais teve conhecimento das movimentações de recursos ilegais feitas por Cunha. "É claro que Cláudia Cruz, pessoa bem esclarecida, sempre teve conhecimento de que o salário de Eduardo Cunha, como servidor público, jamais seria capaz de manter o elevado padrão de vida por eles mantido", dizem os procuradores na petição.
"Cláudia Cruz não foi simples usuária dos valores, mas coautora de Eduardo Cunha em lavar os ativos mediante manutenção de conta oculta com os valores espúrios, cuja abertura foi assinada por ela, bem como por converter os ativos criminosos em bens e serviços de altíssimo padrão", completam.
Além da pena de prisão em regime fechado, os procuradores também pedem uma multa mínima para reparar os danos causados ao erário público no valor de R$ 7 milhões. Para os demais réus, réus Jorge Zelada, João Henriques e Idalécio Oliveira a multa estabelecida pelo MPF foi de R$ 240 milhões.

4.18.2017

Vox Populi: Vitória no primeiro turno

Lula Presidento
1 h ·
"Vox Populi" ATENÇÃO ESSA NOTÍCIA NÃO VAI SAIR NO JORNAL NACIONAL.

GLOBO CHORA: Mesmo com campanha no Jornal Nacional, Lula derruba Moro e Globo e vence eleição no primeiro turno, diz Vox Populi

Pesquisa realizada pelo instituto Vox Populi e divulgada nesta terça-feira 18 pela CUT (Central Única dos Trabalhadores) revela que o ex-presidente Lula venceria já em primeiro turno caso a eleição presidencialfosse hoje. Confira os dados da pesquisa divulgados pela central sindical:
CUT/VOX: Lula vence no primeiro e segundo turnos em todos os cenários pesquisados para 2018
Se as eleições presidenciais fossem hoje, o ex-presidente Lula seria eleito em primeiro turno em todos os cenários pesquisados, mostra pesquisa CUT/Vox Populi, realizada entre os dias 6 e 10 de abril.
Lula tem de 44% a 45% dos votos válidos contra 32% a 35% da soma dos adversários nos três cenários da pesquisa estimulada. São os votos válidos, excluídos os nulos, em branco e abstenções, que valem para definir o resultado das eleições.
Na comparação com Aécio (13% em dezembro e 9% em abril), Lula subiu de 37% em dezembro para 44% em abril. Jair Bolsonaro (PSC-RJ) subiu de 7% para 11% das intenções de voto. Marina se manteve com 10% e Ciro Gomes (PDT-CE) os mesmos 4%. A soma dos adversários é de 34% dos votos válidos, os únicos contabilizados pelo Tribunal Superior Eleitoral.
Na comparação com Alckmin (10% em dezembro e 6% em abril), Lula sobe para 45% contra 38% em dezembro. Bolsonaro subiu de 7% para 12%. Marina caiu de 12% para 11% e Ciro de 5% para 4%. A soma dos adversários é de 33% das intenções de votos.
Na comparação com Doria, Lula tem 45% das intenções de voto; Marina e Bolsonaro empatam com 11%; Ciro e Doria empatam com 5%; ninguém/ bancos/nulos têm 16%; não sabem/não responderam têm 7%. A soma dos adversários é de 32%.
Lula também vence no segundo turno
Nas simulações de segundo turno, Lula também vence todos os candidatos. Se as eleições fossem hoje, Lula venceria Aécio Neves (PSDB-MG) por 50% a 17% das intenções de voto; Geraldo Alckmin (PSDB-SP) por 51% a 17%; Marina Silva (Rede-AC) por 49% a 19%; e João Doria (PSDB-SP) por 53% a 16%.
Lula é o mais citado espontaneamente
No voto espontâneo, quando os entrevistados não recebem as cartelas com os nomes dos candidatos, Lula também vence todos os possíveis candidatos. Lula tem 36% das intenções de voto – em dezembro eram 31%; Doria surgiu com 6% das intenções. Aécio, Marina e Alckmin registraram queda de intenção de votos em relação à pesquisa realizada em dezembro do ano passado. Aécio caiu de 5% para 3%; Marina, de 4% para 2%; FHC, de 3% para 1%; e, Alckmin, de 2% para 1% – 8% disseram que votariam em outros; ninguém/branco/nulo totalizou 14% e não sabe/não responderam 29%.
Para o presidente da CUT, Vagner Freitas, “quanto mais os brasileiros conhecem o presidente ilegítimo e golpista Michel Temer, mais avaliam seu desempenho como ruim e péssimo (65%) e mais sentem saudade do ex-presidente Lula”.
Vagner avalia que as medidas de arrocho, como o desmonte da Previdência (reprovado por 93% dos brasileiros) e a terceirização (reprovada por 80%), também contribuem para o crescimento das intenções de voto em Lula.
Para ele, Temer é um presidente sem projeto para o país, que não pensa na geração de emprego e renda; só pensa em ajuste fiscal nas costas dos trabalhadores e essa é das maiores razões para a avaliação negativa do ilegítimo.
Quanto mais o povo conhece Temer, melhor avaliado é Lula
Algumas perguntas feitas pela pesquisa CUT-VOX confirmam a tese do presidente da CUT. À pergunta quem é o melhor presidente que o Brasil já teve 50% responderam que é Lula (em dezembro eram 43%). O segundo colocado é FHC, que registrou queda na preferência do povo: 11% em abril contra 13% em dezembro/2016.
Apesar do massacre da mídia e da perseguição do Judiciário nos últimos anos, a maioria dos brasileiros diz que ele é trabalhador (66%), um líder e um bom político (64%), bom administrador/competente (58%), é capaz de enfrentar uma crise (58%), entende e se preocupa com os problemas das pessoas (57%), é sincero/tem credibilidade (45%) e é honesto (32%).
Aumentou para 57% o percentual de brasileiros que acham que Lula tem mais qualidades que defeitos (35%). Em dezembro do ano passado, 52% achavam que ele tinha mais qualidade e 39% mais defeitos.
Também aumentou para 66% (em dezembro eram 58%), o percentual dos entrevistados que acham que Lula cometeu erros, mas fez muito mais coisas boas pelo povo e pelo Brasil. Já os que acham que ele errou muito mais do que acertou caiu de 34% em dezembro para 28% em abril.
Já em relação aos que admiram Lula, apesar da perseguição cruel da Lava Jato, aumentou de 33% para 35% o percentual dos que admiram Lula. Em dezembro de 2016, 33% dos entrevistados admiravam/gostavam muito de Lula; em abril o percentual aumentou para 35%. Já o percentual dos que não admiram/nem gostam caiu de 37% no ano passado para 33% este ano.
O mais admirado e também o presidente que melhorou a vida do povo. Para 58% dos brasileiros, a vida melhorou nos 12 anos de governos do PT, com Lula e Dilma. Apenas 13% disseram que piorou e 28% responderam que nem melhorou/nem piorou.
A pesquisa CUT-VOX POPULI entrevistou 2000 pessoas, em 118 municípios brasileiros. A margem de erro é de 2,2 %, estimada em um intervalo de confiança de 95%.
Foram ouvidas pessoas com mais de 16 anos, residentes em áreas urbanas e rurais, de todos os Estados e do Distrito Federal, em capitais, Regiões Metropolitanas e no interior.

JN da Globo massacra o Lula

De 4 horas, 24 minutos e 51 segundos de reportagens sobre a lista de Fachin desde que o STF tornou pública a delação da Odebrecht, na última sexta-feira 11, até a edição desta segunda 17, o Jornal Nacional dedicou 33 minutos e 32 segundos ao ex-presidente Lula, político mais mencionado no principal telejornal da TV Globo; a segunda na lista é Dilma Rousseff, com 18 minutos e 7 segundos; o senador Aécio Neves (PSDB-MG), campeão em número de inquéritos (cinco), entre os quais é acusado de receber R$ 50 milhões em propina, teve a metade do tempo de Lula: 16min27seg; já Michel Temer, citado por delatores por ter participado de uma reunião em que foi combinado o repasse de US$ 40 milhões em propina pela Odebrecht ao PMDB, recebeu uma reportagem de 5 minutos e teve o vídeo em que se defende exibido pelo Jornal Nacional; ranking foi elaborado pelo portal Poder 360

O golpista Temer diz que golpe não pode ser anulado


Marcelo Brandão, repórter da Agência Brasil - O golpista Michel Temer minimizou o relato dele próprio, em entrevista à TV Bandeirantes, de que Eduardo Cunha determinou a abertura do processo de impeachment de Dilma Rousseff após não conseguir os votos do PT no processo que seria aberto contra ele no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados. Em entrevista ao telejornal SBT Brasil, na noite de hoje (17), o golpista Temer disse acreditar que não há possibilidade de anulação do impeachment por conta de um "ato de vingança" de Cunha.
"Pelo regimento interno da Câmara, se o presidente da Câmara interferir no pedido de impedimento, há recurso no plenário. Com a margem muito significativa de votos que teve o impedimento, evidentemente se isso acontecesse, iria para o plenário e o plenário decretaria o início do impedimento. Estou apenas supondo hipóteses", disse o presidente.
Temer disse que a votação do Congresso foi "uma coisa avassaladora" a favor do impeachment. "Foi uma coisa avassaladora, em termos de votação. Se havia uma subjetividade dele [Eduardo Cunha] nessa direção, não foi o que comandou a decisão do plenário da Câmara e do Senado."
Ontem (16), à TV Bandeirantes, o golpista Temer contou que Cunha falou com ele e disse que arquivaria todos os pedidos de impeachment contra Dilma Rousseff porque tinham prometido a ele os três votos do PT no Conselho de Ética. No entanto, a posição dos deputados petistas mudou e, com isso, a decisão de Cunha também. "Quando foi três horas da tarde, mais ou menos, ele me ligou dizendo: 'olha, tudo aquilo que eu disse agora não vale, porque agora vou chamar a imprensa e vou dar início ao processo de impedimento'", disse o golpista  Temer.
Delação de Cunha
O golpista Temer disse ainda não estar preocupado com uma possível delação de Eduardo Cunha que possa envolvê-lo. "Não sei o que ele pretende fazer, não estou preocupado com o que ele venha a fazer. Espero que ele seja muito feliz. Espero que se justifique em relação a todos os eventuais problemas que tenha tido. Acho que ele foi um deputado muito atuante, muito eficiente no exercício da legislatura. Mas não sei o que ele vai fazer, não tenho que me incomodar com isso".
O ex-presidente da Câmara está atualmente preso em Curitiba desde outubro do ano passado. Recentemente, Cunha foi condenado a 15 anos de prisão por corrupção, lavagem de dinheiro e evasão de divisa