4.26.2018

Novo medicamento genérico para hipertensão arterial é aprovado no Brasil

O tratamento dessa doença ganha mais um aliado no Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a comercialização de um genérico  para o tratamento da  hipertensão. Trata-se do perindopril erbumina combinado com indapamida.
O acesso a mais uma droga contra a hipertensão promete ajudar os pacientes, principalmente considerando os custos. “Com qualidade, eficácia e segurança comprovadas e preços no mínimo 35% menores do que os dos medicamentos de referência, os genéricos se converteram num poderoso instrumento de ampliação do acesso a medicamentos no Brasil, permitindo que os consumidores consigam dar continuidade a seus tratamentos”.
A medicação na verdade conta com dois princípios ativos. O primeiro é o tal perindopril erbumina, uma substância que dilata os vasos – e, assim, facilita a passagem de sangue.
O segundo, batizado de indapamida, é um diurético. Ele expulsa do organismo o excesso de sódio, um financiador da hipertensão, ao mesmo tempo que escoa líquidos que poderiam comprimir os vasos sanguíneos.
A droga de referência para esse genérico é produzida pela Servier. Agora, antes de fazer qualquer troca – nem que seja de ummedicamento de referência para um genérico –, é importante conversar com seu médico.

Novidades para rinite, aids e hipogonadismo

No mesmo informe, a Anvisa avisou que liberou a venda do entricitabina combinado com fumarato de tenofovir, para o tratamento de pessoas com HIV.  é possível que ele entre no segundo semestre na rede pública. O medicamento de referência é o  Truvada.
Foi aprovado o genérico bilastina. Trata-se de um fármaco para aliviar os sintomas da rinoconjuntivite alérgica e da urticária.
Finalmente, foi aprovado também  o medicamento  undecilato de testosterona, voltado a homens com hipogonadismo.
Intertítulo: Os genéricos

“A incorporação de novos genéricos é importante porque amplia o acesso dos pacientes a medicamentos com um custo mais acessível. Pela legislação brasileira, esse tipo de produto deve ser disponibilizado no mercado com um desconto de, pelo menos, 35% em relação ao preço máximo da tabela”, diz a Anvisa, em nota.
De acordo com ela, somente em 2016 foram vendidas 1,46 bilhão de embalagens de genéricos no Brasil. A quantidade representa 32% de todas as vendas do ano

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