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3.17.2018

'Não se aceita esse recado de medo', diz Freixo sobre morte de Marielle

'Não se aceita esse recado de medo', diz Freixo sobre morte de Marielle

Deputado estadual falou sobre a morte da colega de partido

Por ESTADÃO
O deputado estadual, Marcelo Freixo
O deputado estadual, Marcelo Freixo -
Rio - Amigo há 15 anos da vereadora Marielle Franco (PSOL), assassinada na última quarta-feira, o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL) acompanha de perto as investigações do crime, e acredita que os tiros disparados contra o carro em que ela estava foram "coisa de profissional". Isso pelo fato de terem partido de um automóvel em movimento, e atingido o corpo dela e o do motorista, Anderson Gomes, que também morreu, em linha reta.
Ainda sob o impacto da perda de Marielle, que ele levou para a Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Rio, e depois viu entrar na política parlamentar, o deputado disse, em entrevista na sexta-feira, 16, ao jornal O Estado de S. Paulo, que a morte alça Marielle à condição de símbolo mundial da luta pelos direitos individuais.
Que recado os assassinos de Marielle queriam dar?
Difícil dizer. Reações no mundo inteiro mostram que não se aceita esse recado de medo. O crime precisa ser desvendado, e não é porque a Marielle é mais importante, por ser vereadora, mas porque é carregado de vingança. É um recado para mulher, jovem, negra de favela? É preciso elucidar. Um crime contra a democracia não pode ser bem sucedido.
Os tiros seriam para silenciar as denúncias dela de excessos cometidos por policiais?
Ela não recebeu ameaça, não presidia CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito), não fez denúncia específica contra ninguém. Éramos bem próximos. Terça à noite conversamos longamente e ela em nenhum momento disse que tinha qualquer problema. Quem ela incomodou que foi capaz de fazer isso? Não consigo imaginar.
Como Marielle entra para a história?
Não tinha dúvida de que ela seria uma grande liderança política nacional, expressão do campo progressista. Era brilhante, forte, amorosa. Tinha características que desafiavam a política tradicional, representava algo novo. O que esses covardes fizeram foi antecipar isso, mas tirando a Marielle da gente. É inaceitável. Hoje ela é um símbolo mundial. Mas o preço, que a gente não queria pagar é não tê-la mais.
As investigações estão perto da conclusão?
Não há dúvida de que foi execução, coisa de profissional. Os tiros foram dados por alguém que manejava muito bem a arma. Partiram de dentro de um carro em movimento e acertaram de maneira compacta e linear. De nove, quatro pegaram na Marielle e três no motorista, que estava na linha de tiro.
Como vê a hipótese de que o crime teria a ver com a intervenção na segurança?
Estou tentando não politizar esse debate, não é bom fazer isso sobre o cadáver da Marielle, que era contrária à intervenção. A munição veio desviada da Polícia Federal. É intervenção que resolve? Por que não monitoram as munições?
A assessora que acompanhava Marielle está sob proteção?
Ela já está segura. A gente não pensou em colocá-la no programa de testemunha do Estado porque sabe dos problemas que ele tem. Ela não viu nada. Foi uma rajada, ela nem sabia que tinha sido um atentado, entendeu depois. Achou que fosse um tiroteio. 
 
Marcelo Freixo postou mensagem emocionante sobre Marielle Franco, executada por criminosos na terça-feira - Reprodução Facebook Marcelo Freixo
As reações ao crime são nacionais, mundiais. O PSOL ganha protagonismo? Marielle seria vice de Tarcísio Motta (também do PSOL) para o governo do Estado. E agora?
Parou tudo. Não consigo olhar para isso sem olhar para a minha querida amiga Marielle, de 15 anos, há 11 na minha equipe, trabalhando comigo todos os dias. Fui professor da irmã dela. Temos relação de amor muito grande. Esse cálculo não está no nosso horizonte. Agora, a Mari traz um sentimento de justiça forte. Um desejo das pessoas que talvez estivesse represado desde 2013. Ela representava essa outra política que todos queriam. 2018 pode estar tentando calar 2013, dizer de novo que não pode ter mulher negra, favelada, bissexual na política. Não vão conseguir.
Marielle está sendo chamada de "defensora de bandidos" em ataques nas redes sociais. Como analisa essa reação?
É falta de inteligência mínima. É uma sociedade doente aquela que acha que direitos humanos são para proteger bandido. Em todos os lugares do mundo onde houve avanços nas políticas de segurança, os agentes são instrumentos de garantia dos direitos. Marielle cansou de trabalhar com casos de policiais. A gente aprovou um protocolo de atendimento a familiares de policiais vitimados de forma letal no Rio. Dizer que não tem de ter tortura nem execução sumária é proteger a lei. Marielle foi morta em um ato de banditismo, se veio da polícia ou de outro lugar, não sei. 

Imunoterapia renova perspectivas no câncer de bexiga




Tratamentos que estimulam as defesas naturais do corpo abrem novas possibilidades para o controle de tumores em estágio avançado

Embora ainda pouco divulgado, o câncer de bexiga está entre os tumores que mais acometem os brasileiros. Somente em 2016, foram estimados mais de 9 mil novos casos segundo dados do INCA (Instituto Nacional de Combate ao Câncer)¹. No mundo, são mais de 430 mil casos anualmente.

O carcinoma de células transicionais é o tipo de tumor mais comum, com mais de 90% dos casos segundo o INCA, e afeta as células do tecido interno da bexiga. De acordo com o Dr. André Fay, Chefe do Serviço de Oncologia do Hospital São Lucas da PUCRS, esse tipo de câncer é mais frequente em homens idosos, sendo que o principal fator de risco é o tabagismo, responsável por 65% dos casos².

“É comum associarmos o tabagismo ao câncer de pulmão. O que poucos sabem é que esse hábito aumenta em três vezes a chance de desenvolver um tumor de bexiga” comenta o especialista. “Após inaladas, as substâncias químicas presentes no cigarro entram na corrente sanguínea e são filtradas pelos rins. Quando a urina chega à bexiga, alguns componentes químicos do cigarro ainda estão presentes, contribuindo para danificar as células da região” explica.

O Dr. Fay destaca ainda que os principais sintomas de alerta são sangue e espuma na urina, dor ao urinar e episódios frequentes de infecção urinária. “É importante salientar que os sintomas do câncer de bexiga podem ser confundidos com outras enfermidades menos graves, por isso todos os sinais de alerta não devem ser ignorados e investigados por um especialista” afirma.

Reativando o sistema imune

Segundo o Dr. André Fay, a maior parte dos pacientes é diagnosticada quando a doença já está localmente avançada, o que traz diversas limitações ao tratamento. “Em tumores de bexiga, a média de idade para o diagnóstico é de 70 anos, faixa etária em que o tratamento tradicional com quimioterapia por vezes não é considerado mais uma opção segura, seja pela idade avançada, ou outras condições clínicas associadas” explica. Nesses casos, o tratamento com imunoterápicos vêm se mostrando uma alternativa promissora. Em linhas gerais, essa vertente de tratamento estimula o próprio sistema imunológico do paciente a atacar as células cancerosas.

Para entender melhor o mecanismo de funcionamento da imunoterapia neste tipo de tumor, é importante saber o papel da proteína PD-L1 nessa história: O ligante PD-L1 está presente na superfície das células cancerosas, e seu papel é inibir as células imunes que atacariam as células tumorais. “Imagine que o tumor é um “soldado”, que libera proteínas, ou ligantes, que se encaixam aos receptores dos linfócitos T – que integram o sistema imune – e impedem que eles iniciem um ataque. A ação dos imunoterápicos bloqueia os ligantes da doença. Consequentemente, o sistema imune se vê livre para começar a combater as células cancerosas” explica o Dr. Fay.

A análise da proteína PD-L1 ajuda os especialistas a identificar quais pacientes podem se beneficiar desse tipo de terapia. Estudos clínicos tem demonstrado que a expressão de PD-L1 pelos tumores de bexiga pode estar associado a um maior benefício clínico dos pacientes³. Nesse contexto, especialistas enxergam com otimismo os desafios para o tratamento do câncer de bexiga. “A última década tem sido a mais promissora em avanços para esse tipo de tumor. Estamos observando ganhos que eram impensáveis algumas décadas atrás, com tratamentos que demonstram maior precisão e eficácia relacionada a uma incidência menor de reações adversas, o que é um ganho importante para o bem-estar do paciente” finaliza o especialista. 


Referências:

  1. Instituto Nacional de Câncer (INCA)

 

  1. Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP)



  1. Powles et al. JAMA Oncol. 2017 Sep 14;3(9):e172411.
  2. Câncer de bexiga

    Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
    Câncer de bexiga
    TransCellCaMark.png
    Carcinoma de células de transição. O branco na bexiga é o contraste.
    Especialidade médica Oncologia
    Simtomas Sangue na urina, dor ao urinar[1]
    Início 65 a 85 anos de idade[2]
    Tipos Carcinoma de células de transição, carcinoma de células escamosas, adenocarcinoma[3]
    Fator de risco Tabagismo, histórico familiar, radioterapia, Infecção do trato urinário, certos produtos químicos[1]
    Diagnóstico Cistoscopia com biópsia do tecido[4]
    Tratamento Cirurgia, radioterapia, quimioterapia, imunoterapia[1]
    Prognóstico Taxa de sobrevivência de 5 anos ~77% (US)[2]
    Frequência 3.4 milhões de casos (2015)[5]
    Mortes 188.000 por ano[6]

    Câncer de bexiga  ou cancro da bexiga (também chamado de Carcinoma Urotelial) é um dos vários tipos de câncer, decorrentes de tecidos da bexiga urinária,[1] no qual as células da doença crescem de forma anormal e têm o potencial de se espalhar para outras partes do corpo.[7][8] Sintomas incluem sangue na urina, dor ao urinar e dor lombar.[1]
    Os fatores de risco para o câncer de bexiga incluem o tabagismo, histórico familiar, antes da terapia de radiação, infecções da bexiga frequentes, e a exposição a determinados produtos químicos.[1] O tipo mais comum é o carcinoma de células de transição. Outros tipos incluem o carcinoma de células escamosas e adenocarcinoma.[3] O diagnóstico normalmente realizado pela cistoscopia com biópsias de tecido.[4] O estágio do câncer normalmente é determinado pelo imagiologia médica, tais como tomografia computadorizada e cintilografia óssea.[1]
    O tratamento depende do estágio do câncer e pode incluir uma combinação de cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou imunoterapia. Opções cirúrgicas podem incluir a ressecção transuretral, remoção parcial ou completa da bexiga ou desvio urinário.[1] A taxa de sobrevivência de 5 anos, nos Estados Unidos, são de 77%.[2]
    O câncer de bexiga, em 2015, afetou cerca de 3,4 milhões de pessoas com 430.000 novos casos por ano.[5][9] A idade de início é mais frequentemente entre 65 e 85 anos de idade e os homens são mais freqüentemente afetados que as mulheres. Em 2015, resultou em 188.000 mortes.[6]

    Referências


  3. «Bladder Cancer Treatment». National Cancer Institute (em inglês). Consultado em 18 de julho de 2017. Cópia arquivada em 14 de julho de 2017

  • «Cancer of the Urinary Bladder – Cancer Stat Facts». seer.cancer.gov (em inglês). Consultado em 18 de julho de 2017. Cópia arquivada em 8 de julho de 2017

  • «Bladder Cancer». National Cancer Institute (em inglês). Consultado em 18 de julho de 2017. Cópia arquivada em 17 de julho de 2017

  • «Bladder Cancer Treatment». National Cancer Institute (em inglês). 5 de junho de 2017. Consultado em 18 de julho de 2017. Cópia arquivada em 14 de julho de 2017

  • GBD 2015 Disease and Injury Incidence and Prevalence, Collaborators. (8 de outubro de 2016). «Global, regional, and national incidence, prevalence, and years lived with disability for 310 diseases and injuries, 1990–2015: a systematic analysis for the Global Burden of Disease Study 2015.». Lancet. 388 (10053): 1545–1602. PMID 27733282

  • GBD 2015 Mortality and Causes of Death, Collaborators. (8 de outubro de 2016). «Global, regional, and national life expectancy, all-cause mortality, and cause-specific mortality for 249 causes of death, 1980–2015: a systematic analysis for the Global Burden of Disease Study 2015.». Lancet. 388 (10053): 1459–1544. PMID 27733281

  • «Cancer Fact sheet N°297». World Health Organization. Fevereiro de 2014. Consultado em 10 de junho de 2014. Cópia arquivada em 29 de dezembro de 2010

  • «Defining Cancer». National Cancer Institute. Consultado em 10 de junho de 2014. Cópia arquivada em 25 de junho de 2014

    1. World Cancer Report 2014. [S.l.]: World Health Organization. 2014. pp. Chapter 1.1. ISBN 9283204298

    Tipos

    Existem 4 tipos de câncer vesical, dependendo da célula de origem[1]:
    • Carcinoma do epitélio de transição: É o tipo mais comum (90% dos casos). A maioria são superficiais, papilares ou mistos, embora possam invadir a camada muscular da bexiga em 30% dos casos. Podem ser puros, ter focos escamosos, ter elementos glandulares (epidermoides) ou ter ambos.
    • Carcinoma espinocelular: Tem aparência uniforme e representa 3-4% dos tumores vesicais. De células escamosas irregular ilhotas com diferentes graus de queratinização e pontes intercelulares em abundante estroma tecido fibroso.
    • Adenocarcinoma: O padrão misto é o mais comum do carcinoma glandular. Normalmente localizado no trígono e representa 1-2% dos tumores de bexiga. Podem ter origem uracal.
    • Carcinoma indiferenciado: As células são então indiferenciada que não pode ser dito para ser de transição, escamoso ou glandular. As células podem ser fusiforme ou gigante receber a denominação de sarcomatoide ou carcinoma de células fusiformes e células gigantes.

    Sinais e sintomas

    Em 80-90% dos casos há presença de sangue visível na urina a olho nu (hematúria macroscópica).
    Outros possíveis sintomas incluem disúria (dor ao urinar), poliúria (urinar frequentemente) ou sensação de necessidade de urinar sem resultados. Estes sinais e sintomas não são específicos do câncer de bexiga, sendo também causados por outras condições não-cancerosas, incluindo infecções da próstata e cistite.

    Causas

    Fatores de risco


    O tabagismo é o principal fator de risco do câncer de bexiga, encontrado em até 50% dos casos
    A exposição a carcinógenos ambientais de vários tipos é responsável pelo desenvolvimento da maioria dos cânceres de bexiga.
    O tabagismo (especificamente o consumo de cigarros) é responsável por até 50% dos casos em homens e até 40% dos casos em mulheres.
    Trinta por cento dos tumores de bexiga provavelmente resultam da exposição ocupacional a carcinógenos no local de trabalho, como a benzidina. As ocupações em risco são trabalhadores em indústria de metal, indústria de borracha, indústria têxtil e pessoas que trabalham com impressões. Acredita-se que cabeleireiros também possam estar em risco devido a sua frequente exposição a corantes de cabelos. Certas drogas como a ciclofosfamida e o fenacetina são conhecidas como causar predisposição ao câncer de bexiga. Irritação crônica da bexiga (infecção, pedras na bexiga, catéteres) predispõe a um carcinoma de células escamosas da bexiga. Aproximadamente 20% dos casos ocorrem em pacientes sem fatores de risco.

    Genética

    Como todos os cânceres, o desenvolvimento do câncer de bexiga envolve a aquisição de mutações em vários oncogenes e genes supressores de tumor. Os genes que podem estar alterados no câncer de bexiga incluem FGFR3, HRAS, RB1 e TP53.
    Um histórico familiar de câncer de bexiga também é um fator de risco para a doença. Acredita-se que algumas pessoas aparentam herdar uma habilidade reduzida em quebrar algumas substâncias químicas, o que as tornam mais sensíveis aos efeitos causadores de câncer do tabagismo e certos compostos químicos industriais.

    Diagnóstico

    O padrão ouro de diagnóstico para o câncer de bexiga é o exame citológico de urina e a cistoscopia transuretral. Muitos pacientes com história, sinais e sintomas suspeitos para um câncer de bexiga são encaminhados para um urologista para que faça uma cistoscopia, que é um procedimento no qual um tubo flexível com uma câmera é inserido na bexiga através da uretra. As lesões suspeitas podem ser colhidas (realização de biópsia) e enviadas para análise patológica.

    Classificação patológica


    In Situ (T0) não invade nada, T1 invade tecido conectivo, T2 invade muscular, T3 invade peritôneo, T4 invade todas camadas e vai para outros órgãos.
    Noventa porcento dos cânceres de bexiga são carcinomas de células transicionais (CCT) que surgem do revestimento interno da bexiga chamado urotélio. Os outros 10% dos tumores são carcinomas de células escamosas, adenocarcinoma, sarcoma, carcinoma de células pequenas e depósitos secundários de cânceres em outros lugares no corpo.
    Os CCTs geralmente são multifocais, com 30-40% dos pacientes apresentando mais de um tumor no diagnóstico. O padrão de crescimento dos CCTs pode ser papilar, séssil (plano) ou carcinoma-in-situ (CIS). CIS é o menor e mais restrito.
    O sistema de graduação de 1973 da OMS para os CCTs (papiloma, G1, G2 ou G3) é mais comumente utilizado: Os CCTs de bexiga são classificados em:
    • Ta Tumor papilar não-invasivo
    • T1 Invasivo, mas não chega até a camada muscular da bexiga
    • T2 Invasivo, chega até camada muscular
    • T3 Invasivo, ultrapassa a camada muscular até a camada gordurosa externa da bexiga
    • T4 Invasivo, chega a invadir estruturas da região como a próstata, útero ou parede pélvica

    Estadiamento

    Os seguintes estágios são usados para classificar a localização, tamanho e dispersão do câncer, de acordo com o sistema TNM (tumor, linfonodo e metástases) de estadiamento:
    • Estágio 0: Células cancerosas são encontradas somente no revestimento interno da bexiga.
    • Estágio I: Células cancerosas se proliferaram para a camada abaixo do revestimento interno mas não para os músculos da bexiga.
    • Estágio II: Células cancerosas se proliferaram para os músculos na parede da bexiga mas não para o tecido gorduroso que circunda a bexiga urinária.
    • Estágio III: Células cancerosas se proliferaram para o tecido gorduroso que circunda a bexiga urinária e para a próstata, vagina ou útero, mas não para os linfonodos ou outros órgãos.
    • Estágio IV: Células cancerosas se proliferaram para os linfonodos, parede abdominal ou pélvica e/ou outros órgãos.
    • Recorrente: O câncer ocorreu novamente na bexiga urinária ou em outro órgão próximo após ter sido tratado.[2]

    Tratamento

    O tratamento do câncer de bexiga depende de quão profundo foi a invasão do tumor na parede da bexiga urinária.

    Tratamento dos tumores superficiais

    Os tumores superficiais (aqueles que não penetraram a camada muscular) podem ser "raspados" utilizando um dispositivo de eletrocautério em conjunto com um cistoscópio. A imunoterapia na forma de infusão de BCG é também utilizada para tratar e prevenir a recorrência de tumores superficiais.[3] A imunoterapia por BCG é efetiva em até 2/3 dos casos neste estágio. Infusões de quimioterapia na bexiga também podem ser usadas para tratar a doença superficial.
    Se não tratados, os tumores superficiais podem gradualmente começar a infiltrar a parede muscular da bexiga.

    Tratamento dos tumores profundos

    Os tumores que infiltram a bexiga necessitam uma cirurgia mais radical na qual uma parte ou toda a bexiga é removida (uma cistectomia) e o jato urinário é desviado. Em alguns casos, cirurgiões habilidosos podem criar uma bexiga substituta a partir de um segmento de tecido intestinal, mas isso depende da preferência do paciente, idade, função renal e o local da doença.
    Uma combinação de radiação e quimioterapia também pode ser usada para tratar a doença invasiva.

    Epidemiologia

    Nos Estados Unidos, o câncer de bexiga é o quarto tipo mais comum de câncer em homens e o nono mais comum em mulheres. Mais de 47 mil homens e 16 mil mulheres são diagnosticadas com câncer de bexiga a cada ano. Uma razão para a maior incidência em homens é de que o receptor andrógeno, que é muito mais ativo em homens do que em mulheres, desempenha um papel importante no desenvolvimento do câncer.[4]

    Referências


  • [1]

  • «The Gale Encyclopedia of Cancer: A guide to Cancer and its Treatments, Second Edition. Page no. 137»

  • «BCG immunotherapy of bladder cancer: 20 years on.». 353 (9165). 1999: 1689–94

    1. «Scientists Find One Reason Why Bladder Cancer Hits More Men». University of Rochester Medical Center. 20 de abril de 2007. Consultado em 20 de abril de 2007

    Ligações externas


     

    A quem interessava a morte de Mariell

    Talvez o caso da juíza Patrícia Acioli possa ajudar a entender o caso da vereadora Marielle Franco.
       A juíza, que havia condenado 60 PMs cariocas por assassinatos, foi executada, em 2011, nas proximidades do Rio de Janeiro, dentro do seu carro.
       A quem interessava sua morte?
       A investigação concluiu que os autores do atentado foram 11 PMs que ou temiam ser os próximos denunciados ou queriam proteger seus colegas de farda contra novas condenações da juíza.
       Além de silenciá-la para sempre também passaram recado aos outros juízes: olha o que pode acontecer se você fizer o mesmo que ela.
       Ou seja: os PMs assassinos queriam imunidade para continuar a matar.
       Esse raciocínio pode dar pistas acerca da motivação dos assassinos da vereadora Marielle.
       Tal como a juíza Patrícia, ela denunciava assassinatos de PMs – especialmente os do 41º. Batalhão - nas favelas cariocas e a sua multiplicação depois da intervenção militar no Rio.
       Tal como a juíza foi executada dentro do seu carro.
       A quem interessava sua morte?
       Não há como não concluir que os maiores interessados seriam PMs, seja os do batalhão apontado por ela, seja todos os que se sentiam ameaçados por suas denúncias e o que mais desejavam era que ela se calasse para sempre.
       Também interessava a eles passar o seguinte recado a quem pretende denunciar policiais por abusos: olha o que pode acontecer se você fizer o mesmo que ela.
       Porém, como se trata de execução sumária de uma vereadora, de esquerda, no contexto de uma intervenção militar, o episódio ganha novos contornos, diferentes dos do caso da juíza.
       Contornos políticos.
       Por meio do atentado, os assassinos de Marielle passaram também um recado ao general da intervenção: queremos continuar matando sem sermos incomodados por ativistas ou vamos bagunçar seu coreto.
       Mas erraram ao não prever o vulto que o caso tomou, não só no Brasil, no mundo, chegou até à ONU, porque a causa dos direitos humanos é pauta internacional.
       Com a chantagem homicida deram tiro no próprio pé. Caçá-los é prioridade nacional. Eles são os criminosos mais procurados do país.   
       E a intervenção militar passou a ser mais questionada pelos que anseiam ardentemente que o Rio volte a ser a cidade maravilhosa

    Brian Mier: os EUA atuaram no golpe contra o Brasil


    247 – Geógrafo, jornalista e co-editor do site Brazil Wire, o correspondente Brian Mier, que vive há mais de vinte anos no Brasil e é casado com uma brasileira, afirma ter certeza de que os Estados Unidos atuaram no golpe contra a presidente Dilma Rousseff e contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Se os Estados Unidos atuaram em mais de 100 golpes ao na América Latina nos últimos cem anos, por que não atuariam neste de 2016?", questiona. "Todo mundo que estuda história sabe do papel dos Estados Unidos nos golpes recentes, como o de 1964 no Brasil e o que derrubou Salvador Allende, no Chile", afirma.
    Mier aponta também os benefícios obtidos pelo governo norte-americano desde a derrubada da presidente Dilma Rousseff: reservas do pré-sal, Embraer e contratos de R$ 140 milhões por ano do governo federal com a Microsoft, agora que Michel Temer decidiu abandonar a política de software livre desenvolvida nos governos democráticos e populares.
    Ele também afirma que se, de fato, o juiz Sergio Moro se mudar para os Estados Unidos, será muito bem recebido pelas empresas de petróleo e por autoridades oficiais, uma vez que a Lava Jato contou com a colaboração do FBI, do Departamento de Justiça e do órgão regulador do mercado de capitais nos Estados Unidos. "O Brasil está sendo saqueado", afirma.
    Por fim, Mier diz ainda que os Estados Unidos são o país mais corrupto do mundo – "basta ver o que foi a guerra do Iraque". Sobre ser estadunidense e denunciar o imperialismo, que conseguiu reconverter o Brasil em quintal, ele afirma que mesmo nos Estados Unidos existem vítimas desse processo e diz que se sente brasileiro. "Espero que o povo brasileiro consiga se libertar."
    Inscreva-se na TV 247 e confira a entrevista:

    Revelada a maior fraude política da história da internet

    247 – O maior escândalo político da história da internet foi revelado neste sábado pelo jornal britânico The Guardian: a empresa Cambridge Analytica, financiada por bilionários americanos, manipulou mais de 50 milhões de perfis no Facebook para fomentar uma campanha de ódio e ajudar a eleger Donald Trump. A denúncia foi feita por Christopher Wyllye, que decidiu colaborar com a Justiça. Segundo ele, a empresa foi criada para "manipular os demônios internos dos usuários do Facebook e, assim, influenciar as eleições". Até recentemente, a empresa era capitaneada por Steve Bannon, ex-assessor de Trump, que hoje presta consultoria à extremista Marine Le Pen, na França.
     No Brasil, a Cambridge Analytica se aproximou do prefeito de São Paulo, João Doria.
    Confira aqui a reportagem original do The Guardian e, abaixo, uma tradução:
    Revelado: 50 milhões de perfis de Facebook colhidos para a empresa Cambridge Analytica em grande violação de dados!
    Denunciante descreve como a empresa e ex-conselheiro de Trump, Steve Bannon compilou dados de usuários para direcionar os eleitores americanos.
    A empresa de análise de dados que trabalhou com a equipe eleitoral de Donald Trump e a campanha vencedora do Brexit colheram milhões de perfis de usuários do Facebook, em uma das maiores violações de dados do gigante de tecnologia, e as usaram para construir um poderoso programa de software para prever e influenciar escolhas nas urnas.
    Um denunciante revelou ao Observer como a Cambridge Analytica - uma empresa pertencente ao bilionário de hedge funds Robert Mercer e encabeçada na época pelo principal assessor de Trump, Steve Bannon - usou informações pessoais tomadas sem autorização no início de 2014 para construir um sistema que pudesse perfilar eleitores individuais dos EUA, a fim de direcioná-los com anúncios políticos personalizados.
    Christopher Wylie, que trabalhou com um acadêmico da Universidade de Cambridge para obter os dados, disse ao Observer: "Exploramos o Facebook para colher perfis de milhões de pessoas. E construímos modelos para explorar o que sabíamos sobre eles e direcionamos seus demônios internos. Essa foi a base em que toda a empresa foi construída. "
    Documentos vistos pelo Observer e confirmados por um comunicado do Facebook mostram que no final de 2015 a empresa descobriu que a informação havia sido colhida em uma escala sem precedentes. No entanto, falhou ao alertar os usuários e tomou apenas medidas limitadas para recuperar e proteger a informação privada de mais de 50 milhões de pessoas.
    O New York Times informa que cópias dos dados colhidos para Cambridge Analytica ainda podem ser encontradas on-line; sua equipe de relatórios havia visto alguns dos dados brutos.
    Os dados foram coletados através de um aplicativo chamado thisisyourdigitallife, construído pelo acadêmico Aleksandr Kogan, separadamente de seu trabalho na Universidade de Cambridge. Através de sua empresa Global Science Research (GSR), em colaboração com a Cambridge Analytica, centenas de milhares de usuários cobaias foram pagos para fazer um teste de personalidade e concordaram em ter seus dados coletados para uso acadêmico.
    No entanto, o aplicativo também coletou a informação de amigos de Facebook dessas cobaias, levando ao acúmulo de um grupo de dados de dezenas de milhões de pessoas. A "política de plataforma" do Facebook permitiu apenas a coleta de dados de amigos para melhorar a experiência do usuário no aplicativo e proibiu sua venda ou uso para publicidade.
    A descoberta da coleta de dados sem precedentes e o uso que foi feito, levanta novas e urgentes questões sobre o papel do Facebook em alvejar os eleitores nas eleições presidenciais dos EUA. Vem semanas depois de acusações de 13 russos por um advogado especial Robert Mueller, que afirmou ter usado a plataforma para perpetrar "guerra de informação: Warfare Information" contra os EUA.
    A Empresa Cambridge Analytica e Facebook são alvo de um inquérito sobre dados e políticas pelo Comitê Britânico do Comissário de Informação. Separadamente, a Comissão Eleitoral também está investigando o papel que a Cambridge Analytica desempenhou no referendo da UE.
    "Estamos investigando as circunstâncias em que os dados do Facebook podem ter sido ilegalmente adquiridos e usados", disse a comissária Elizabeth Denham. "Faz parte da nossa investigação em curso sobre o uso da análise de dados para fins políticos, que foi lançado para considerar como os partidos políticos e as campanhas, as empresas de análise de dados e as plataformas de redes sociais no Reino Unido estão usando e analisando a informação pessoal das pessoas para captar eleitores."
    Na sexta-feira, quatro dias após o Observer ter procurado ouvir os envolvidos em comentar esta história, no entanto mais de dois anos após a violação dos dados ter sido informado pela primeira vez, o Facebook anunciou que estaria suspendendo a Cambridge Analytica e Kogan da plataforma, enquanto aguardava informações adicionais sobre o uso indevido de dados. Separadamente, os advogados externos do Facebook advertiram o Observer na sexta-feira, fazendo alegações "falsas e difamatórias" e reservaram a posição legal do Facebook.
    No mês passado, o Facebook e o CEO da Cambridge Analytica, Alexander Nix, disseram em um inquérito parlamentar sobre notícias falsas que a empresa não tinha ou usava dados privados do Facebook.
    Simon Milner, diretor de política do Reino Unido do Facebook, quando perguntado se Cambridge Analytica tinha dados do Facebook, disse aos deputados: "Eles podem ter muitos dados, mas não serão dados de usuários do Facebook. Pode ser dados sobre pessoas que estão no Facebook que eles mesmo juntaram, mas não são dados que fornecemos ".
    O executivo-chefe da Cambridge Analytica, Alexander Nix, disse ao inquérito: "Nós não trabalhamos com dados do Facebook e não temos dados do Facebook".
    Wylie, um especialista canadense em análise de dados, que trabalhou com Cambridge Analytica e Kogan para conceber e implementar o esquema, mostrou um dossiê de evidências sobre o uso indevido de dados ao Observer, que parece suscitar questões sobre o seu testemunho. Ele repassou para a unidade de crimes cibernéticos da Agência Nacional de Crime e ao Comissário da Informação. O Dossiê inclui e-mails, faturas, contratos e transferências bancárias que revelam mais de 50 milhões de perfis - principalmente pertencentes a eleitores registrados dos EUA - foram colhidos do site em uma das maiores quebras de dados do Facebook.
    O Facebook na sexta-feira disse que também estava suspendendo Wylie de acessar a plataforma enquanto realizava sua investigação, apesar de seu papel como denunciante.
    No momento da violação dos dados, Wylie era um funcionário da Cambridge Analytica, mas o Facebook descreveu como trabalhando para a Eunoia Technologies, uma empresa que ele criou por conta própria depois de deixar seu antigo emprego no final de 2014.
    A evidência que Wylie forneceu às autoridades do Reino Unido e dos EUA inclui uma carta dos próprios advogados do Facebook enviados a ele em agosto de 2016, pedindo-lhe para destruir todos os dados que ele considerou que foram coletados pela GSR, a empresa criada por Kogan para colher os perfis.
    Essa carta legal foi enviada vários meses depois que o Guardian primeiro relatou a violação e dias antes do anúncio oficial de que Bannon estaria assumindo como gerente de campanha para Trump e trazendo a Cambridge Analytica com ele.
    "Como esses dados foram obtidos e utilizados sem permissão, e porque o GSR não estava autorizado a compartilhar ou vendê-lo, não pode ser usado de forma legítima no futuro e deve ser excluído imediatamente", disse a carta.
    O Facebook não procurou uma resposta quando a carta inicialmente não foi respondida por semanas porque Wylie estava viajando, nem acompanhava verificações forenses em seus computadores ou armazenamento, disse ele. "Isso para mim foi a coisa mais surpreendente. Eles esperaram dois anos e não fizeram absolutamente nada para verificar se os dados foram excluídos. Tudo o que eles me pediram para fazer era marcar uma caixa em um formulário e publicá-lo de volta."
    Paul-Olivier Dehaye, especialista em proteção de dados, que encabeçou os esforços investigativos no gigante técnico, disse: "O Facebook negou e negou e negou isso. Ele induziu em erro os deputados e os investigadores do Congresso e falhou em suas obrigações de respeitar a lei.
    "Tem a obrigação legal de informar aos reguladores e indivíduos sobre essa violação de dados, e não o fez. Fracassou repetidas vezes em ser aberto e transparente ".
    A maioria dos estados americanos possui leis que exigem notificação em alguns casos de violação de dados, incluindo a Califórnia, onde o Facebook está baseado.
    O Facebook nega que a colheita de dezenas de milhões de perfis pela GSR e Cambridge Analytica fosse uma violação de dados. Ele disse em uma declaração que Kogan "obteve acesso a esta informação de forma legítima e através dos canais apropriados", mas "não seguiu subsequentemente nossas regras", porque passou as informações para terceiros.
    O Facebook disse que removeu o aplicativo em 2015 e exigiu a certificação de todos com cópias de que os dados foram destruídos, embora a carta a Wylie não tenha chegado até o segundo semestre de 2016. "Estamos empenhados em aplicar vigorosamente nossas políticas para proteger a informação das pessoas . Tomaremos as medidas necessárias para que isso aconteça ", afirmou Paul Grewal, vice-presidente do Facebook, em um comunicado. A empresa está agora investigando relatórios de que nem todos os dados foram excluídos.
    Kogan, que anteriormente não relatou ligações com uma universidade russa e que recebeu subsídios russos para pesquisa, teve uma licença do Facebook para coletar dados de perfil, mas foi apenas para fins de pesquisa. Então, quando ele abriu informações para o empreendimento comercial, ele estava violando os termos da empresa. Kogan mantém tudo o que ele fez legal e diz que ele teve uma "relação de trabalho" com o Facebook, que lhe concedeu permissão para seus aplicativos.
    O Observer viu um contrato com data de 4 de junho de 2014, o que confirma que a SCL, uma afiliada da Cambridge Analytica, celebrou um acordo comercial com a GSR, totalmente fundamentada na colheita e processamento de dados do Facebook.
    A Cambridge Analytica gastou cerca de US $ 1 milhão na coleta de dados, o que gerou mais de 50 milhões de perfis individuais que poderiam ser acompanhados por listas eleitorais. Em seguida, utilizou os resultados do teste e os dados do Facebook para construir um algoritmo que poderia analisar os perfis individuais do Facebook e determinar traços de personalidade ligados ao comportamento de votação.
    O algoritmo e o banco de dados juntos fizeram uma poderosa ferramenta política. Permitiu uma campanha para identificar possíveis eleitores indecisos e criar mensagens mais propensas a repercurtir.
    "O produto final do conjunto de treinamento é criar um" padrão-ouro "para entender a personalidade a partir de informações de perfil do Facebook", especifica o contrato. Promete criar um banco de dados de 2 milhões de perfis "correspondentes", identificáveis e vinculados aos registros eleitorais, em 11 estados, mas com espaço para expandir muito mais.
    Na época, mais de 50 milhões de perfis representavam cerca de um terço dos usuários ativos da América do Norte e quase um quarto dos potenciais eleitores dos EUA. No entanto, quando perguntado pelos deputados se algum dos dados da sua empresa havia vindo do GSR, Nix disse: "Tivemos um relacionamento com o GSR. Eles fizeram algumas pesquisas para nós de volta em 2014. Essa pesquisa provou ser infrutífera e então a resposta é não."
    Cambridge Analytica disse que seu contrato com o GSR estipulava que Kogan deveria solicitar o consentimento formal para a coleta de dados e não tinha motivos para acreditar que ele não faria.
    O GSR foi "liderado por um acadêmico aparentemente respeitável em uma instituição de renome internacional que nos fez compromissos contratuais explícitos sobre a sua autoridade legal para licenciar dados para as eleições SCL", disse um porta-voz da empresa.
    A SCL Elections, uma afiliada, trabalhou com o Facebook durante o período para garantir que nenhum termo tenha sido "violado conscientemente" e fornecido uma declaração assinada de que todos os dados e derivados foram excluídos, disse ele. Cambridge Analytica também disse que nenhum dos dados foi usado nas eleições presidenciais de 2016.
    O advogado de Steve Bannon disse que não tinha comentários porque seu cliente "não sabe nada sobre as afirmações que estão sendo afirmadas". Ele acrescentou: "A primeira vez que o senhor Bannon ouviu sobre estes relatórios foi de investigações da mídia nos últimos dias". Ele encaminhou os questionamentos a Nix.