Neto do ex-presidente João Goulart, o médico João Marcelo Goulart tem muita história para contar. Formou-se em Cuba, na Escola Latino Americana de Medicina, ingressou no Mais Médicos, atuou na Rocinha e hoje é supervisor na cidade de Canoas, no Rio Grande do Sul. Na sua visão, ao contrário de outros países, o Brasil trata a saúde pública como mercadoria – e por isso um programa tão bem-sucedido foi atacado. Seu diagnóstico sobre Jair Bolsonaro é duro. "Ele quer transformar o Brasil em Cuba, mas numa Cuba anterior à revolução, que era um país totalmente submisso aos Estados Unidos"; confira sua entrevista
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12.01.2018
11.30.2018
EUA NÃO COSTUMAM VALORIZAR QUEM SE ENTREGA DE GRAÇA
É melhor ja ir se fu......
A jornalista Tereza Cruvinel observa que apesar de terem usado símbolos "com maestria" durante a campanha eleitoral, o presidente eleito Jair Bolsonaro e seus filhos acabaram por produzir, em poucas horas, "dois gestos simbólicos de alto significado sobre a servidão voluntária do futuro governo aos Estados Unidos, que não costumam valorizar quem se entrega de graça"
"Primeiro o deputado Eduardo Bolsonaro saiu de um encontro na Casa Branca usando um boné com a inscrição "Trump 2020". Ontem o pai bateu continência para o conselheiro de segurança nacional de Trump, John Bolton, gesto reservado às patentes superiores, na linguagem militar", observa.
"Agora que a campanha acabou, Bolsonaro e seus filhos mais aguerridos precisarão ter mais cuidado com os símbolos e também com as palavras. Anteontem, ao admitir que partiu dele as gestões junto ao Itamaraty para que o Brasil recuasse na oferta para sediar a reunião da COP-25, conferência da ONU sobre mudança climática, Bolsonaro insinuou que pode romper com o Acordo de Paris: não gostaria de fazê-lo numa reunião organizada pelo Brasil. Se a decisão não está tomada, não deveria mencioná-la", ressalta a jornalista em sua coluna no Jornal do Brasil.
SP: O PEDÁGIO MAIS CARO DO BRASIL FEZ A FARRA DOS TUCANOS
Começa a ser esclarecido o motivo de os pedágios de São Paulo serem os mais caros do país; o assunto voltou à luz depois que a CCR fechou acordo com o Ministério Público e admitiu ter pago ao menos R$ 44 milhões ao esquema político dos tucanos em São Paulo; o valor é ainda pequeno, quando se leva em conta o montante encontrado nas contas do principal operador do esquema rodoviário do PSDB, Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto: mais de R$ 121 milhões só em sua conta na Suíça; o caso pode chegar a centenas de milhões de reais
30 DE NOVEMBRO DE 2018
247 - Começa a ser esclarecido o motivo de os pedágios de São Paulo serem os mais caros do país. O assunto voltou à luz depois que a CCR fechou acordo com o Ministério Público e admitiu ter pago ao menos R$ 44 milhões ao esquema político dos tucanos em São Paulo, sob a liderança de José Serra e Geraldo Alckmin. O valor é ainda pequeno, quando se leva em conta o montante encontrado nas contas do principal operador do esquema rodoviário do PSDB, Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto: mais de R$ 121 milhões só em sua conta na Suíça. Paulo Preto foi diretor da Dersa, a empresa responsável pela gestão dos contratos de concessão das rodovias no Estado.
Das cinco rodovias privatizadas com pedágios mais caros do país, três estão em São Paulo e são as líderes do ranking: Sistema Anhanguera-Bandeirantes, Sistema Castello-Raposo (ambas sob operação pela CCR) e a Rodovia das Colinas (concessão da Cibe Participações). Depois delas aparecem a Rio-Teresópolis e a Free Way (RS).
CASO LULA SERÁ DECIDIDO NA PRÓXIMA TERÇA
A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal confirmou que irá discutir na próxima terça-feira 4 pedido de liberdade do ex-presidente Lula da Silva; os ministros do colegiado vão discutir o habeas corpus em que a defesa pede a anulação da condenação do ex-presidente no caso do triplex do Guarujá e a sua liberdade diante da indicação de Sergio Moro como ministro de Bolsonaro, o que demonstra a falta de parcialidade do magistrado para julgar o caso.
247 - A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal confirmou que irá discutir na próxima terça-feira 4 pedido de liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso político desde 7 de abril após condenação sem provas na Lava Jato em segunda instância.
11.29.2018
Raquel Dodge diz que Pezão sucedeu Cabral em esquema criminoso
A investigação da PGR descreve Pezão não só como sucessor de Cabral após a prisão do ex-governador, mas como alguém que tinha seu próprio esquema criminoso
© Reutes
Aprocuradora-geral da República, Raquel Dodge, afirmou, após a prisão do
governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (MDB), que ele sucedeu
o ex-governador Sérgio Cabral no comando da organização criminosa envolvida
em esquema de corrupção e lavagem de dinheiro dentro do governo estadual.
Em uma rara entrevista à imprensa, ela enfatizou, nesta quinta-feira,, 29,
a necessidade de desmantelar organizações criminosas em todo o País e
recuperar danos causados aos cofres públicos.
governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (MDB), que ele sucedeu
o ex-governador Sérgio Cabral no comando da organização criminosa envolvida
em esquema de corrupção e lavagem de dinheiro dentro do governo estadual.
Em uma rara entrevista à imprensa, ela enfatizou, nesta quinta-feira,, 29,
a necessidade de desmantelar organizações criminosas em todo o País e
recuperar danos causados aos cofres públicos.
"Os fatos se iniciam em 2007 em sucessão de atos e participação de pessoas
que incluem aquelas que são destinatárias da ordem de prisão de hoje.
Há um indicativo de que houve sucessão de pessoas partícipes da
organização criminosa mesmo depois das prisões já feitas. Infratores
continuam praticando crimes, por isso, chegou-se à necessidade de
requerer prisão preventiva para garantia da ordem pública", disse
a procuradora-geral, na manhã desta quinta, na primeira entrevista
coletiva que concedeu para falar de um caso específico de corrupção.
que incluem aquelas que são destinatárias da ordem de prisão de hoje.
Há um indicativo de que houve sucessão de pessoas partícipes da
organização criminosa mesmo depois das prisões já feitas. Infratores
continuam praticando crimes, por isso, chegou-se à necessidade de
requerer prisão preventiva para garantia da ordem pública", disse
a procuradora-geral, na manhã desta quinta, na primeira entrevista
coletiva que concedeu para falar de um caso específico de corrupção.
A investigação da PGR descreve Pezão não só como sucessor de Cabral
após a prisão do ex-governador, mas como alguém que tinha seu
próprio esquema criminoso. Ele teria recebido R$ 25 milhões em
valores históricos, segundo o procurador Leonardo de Freitas,
do MPF do Rio. Os valores são oriundos, em parte, de uma mesada
paga pelo operador de propinas de Sérgio Cabral e agora colaborador
premiado, Carlos Miranda, e, em outra parte, de desvios de recursos
públicos ligados ao setor de transporte.
após a prisão do ex-governador, mas como alguém que tinha seu
próprio esquema criminoso. Ele teria recebido R$ 25 milhões em
valores históricos, segundo o procurador Leonardo de Freitas,
do MPF do Rio. Os valores são oriundos, em parte, de uma mesada
paga pelo operador de propinas de Sérgio Cabral e agora colaborador
premiado, Carlos Miranda, e, em outra parte, de desvios de recursos
públicos ligados ao setor de transporte.
Também presente à coletiva, Freitas afirmou que houve
"uma dança das cadeiras espúria com uma sucessão de pessoas
após a prisão do primeiro time", de Sérgio Cabral. "O senhor Carlos
Wilson (ex-secretário de gestão de Cabral) foi sucedido pelo
Affonso Monnerat (secretário de Governo de Pezão). Hudson Braga,
ex-secretário de obras de Cabral, foi sucedido por José Hiran,
preso na data de hoje", disse o procurador.
"uma dança das cadeiras espúria com uma sucessão de pessoas
após a prisão do primeiro time", de Sérgio Cabral. "O senhor Carlos
Wilson (ex-secretário de gestão de Cabral) foi sucedido pelo
Affonso Monnerat (secretário de Governo de Pezão). Hudson Braga,
ex-secretário de obras de Cabral, foi sucedido por José Hiran,
preso na data de hoje", disse o procurador.
"Há certa de dois anos, quando da prisão do senhor Sérgio Cabral,
na Operação Calicute, nos fizeram uma pergunta que foi: e o Pezão?
Nós não esquecemos a pergunta de vocês e estamos aqui hoje para
responder a pergunta", disse o procurador.
na Operação Calicute, nos fizeram uma pergunta que foi: e o Pezão?
Nós não esquecemos a pergunta de vocês e estamos aqui hoje para
responder a pergunta", disse o procurador.
Raquel Dodge explicou que a operação desta quinta tem como objetivo
também coletar provas da lavagem de dinheiro. Ela não deu detalhes
sobre uma das abordagens da investigação, que é sobre o envio de
dinheiro para o exterior, mas falou que a operação ajudará a trazer mais detalhes.
também coletar provas da lavagem de dinheiro. Ela não deu detalhes
sobre uma das abordagens da investigação, que é sobre o envio de
dinheiro para o exterior, mas falou que a operação ajudará a trazer mais detalhes.
Sobre provas já encontradas, o procurador Freitas afirmou que há várias
e elas não se resumem a acordos de colaboração. "Posso destacar os
bilhetes apreendidos ainda no bojo da Operação Calicute que
faziam menção de alguma forma a 'Pé', 'Pezão' ou 'P', com anotações
de valores do lado. Esses bilhetes são provas documentais
apreendidas há cerca de dois anos e, com as colaborações e depoimentos,
vieram a ser corroborados e autenticados", disse o procurador.
e elas não se resumem a acordos de colaboração. "Posso destacar os
bilhetes apreendidos ainda no bojo da Operação Calicute que
faziam menção de alguma forma a 'Pé', 'Pezão' ou 'P', com anotações
de valores do lado. Esses bilhetes são provas documentais
apreendidas há cerca de dois anos e, com as colaborações e depoimentos,
vieram a ser corroborados e autenticados", disse o procurador.
O fato de se estar a um mês do fim do mandato foi dito como
irrelevante para a deflagração da operação. "Os pedidos foram apresentados
no primeiro momento possível. A coisa do mandato foi faltando um mês,
poderia ser a menos, poderia ser a mais. Mas será um mês a menos
em que essas pessoas poderão usar a máquina pública para operar", disse.
irrelevante para a deflagração da operação. "Os pedidos foram apresentados
no primeiro momento possível. A coisa do mandato foi faltando um mês,
poderia ser a menos, poderia ser a mais. Mas será um mês a menos
em que essas pessoas poderão usar a máquina pública para operar", disse.
Autora dos pedidos de prisão e buscas e apreensões ao Superior
Tribunal de Justiça (STJ), Raquel Dodge destacou que é uma missão
da PGR e uma diretriz combater organizações criminosas e buscar
o ressarcimento do dano causado aos cofres públicos, daí o sequestro
de R$ 39 milhões (valores atualizados) autorizado pelo ministro
do STJ Felix Fischer.
Tribunal de Justiça (STJ), Raquel Dodge destacou que é uma missão
da PGR e uma diretriz combater organizações criminosas e buscar
o ressarcimento do dano causado aos cofres públicos, daí o sequestro
de R$ 39 milhões (valores atualizados) autorizado pelo ministro
do STJ Felix Fischer.
"Tenho enfatizado a importância de recomposição do dano. O sequestro
de bens é necessário para que haja em tempo oportuno ressarcimento de danos",
disse Raquel Dodge.
de bens é necessário para que haja em tempo oportuno ressarcimento de danos",
disse Raquel Dodge.
"As organizações criminosas precisam ser desfeitas e desbaratadas no País",
continuou. "A entrevista é uma oportunidade de comunicarmos à sociedade
brasileira a gravidade dos crimes que estão sendo praticados contra o
patrimônio público. A corrupção desvia os recursos do patrimônio público
e coletivo e, por isso, esse crime deve ser combatido com ênfase necessária
para fazer cessar atos de corrupção", disse.
continuou. "A entrevista é uma oportunidade de comunicarmos à sociedade
brasileira a gravidade dos crimes que estão sendo praticados contra o
patrimônio público. A corrupção desvia os recursos do patrimônio público
e coletivo e, por isso, esse crime deve ser combatido com ênfase necessária
para fazer cessar atos de corrupção", disse.
Dodge explicou que, diferentemente de parlamentares, o cargo de governador
não exige uma ordem de prisão seja confirmada pela Assembleia
Legislativa do Rio de Janeiro. "As medidas foram determinadas pelo
Poder Judiciário e são suficientes em si", explicou.
não exige uma ordem de prisão seja confirmada pela Assembleia
Legislativa do Rio de Janeiro. "As medidas foram determinadas pelo
Poder Judiciário e são suficientes em si", explicou.
Além de Pezão e dos secretários estaduais Affonso Monnerat e José Hiran,
foram presos Luiz Carlos Vidal Barroso - servidor da secretaria da
Casa Civil e Desenvolvimento Econômico; Marcelo Santos
Amorim - sobrinho do governador; Cláudio Fernandes
Vidal - sócio da J.R.O Pavimentação; Luiz Alberto Gomes Gonçalves
- sócio da J.R.O Pavimentação; Luis Fernando Craveiro De Amorim
- sócio da High Control Luis; e César Augusto Craveiro De Amorim
- sócio da High Control Luis.
foram presos Luiz Carlos Vidal Barroso - servidor da secretaria da
Casa Civil e Desenvolvimento Econômico; Marcelo Santos
Amorim - sobrinho do governador; Cláudio Fernandes
Vidal - sócio da J.R.O Pavimentação; Luiz Alberto Gomes Gonçalves
- sócio da J.R.O Pavimentação; Luis Fernando Craveiro De Amorim
- sócio da High Control Luis; e César Augusto Craveiro De Amorim
- sócio da High Control Luis.
A operação foi batizada de Boca de Lobo - nome, como são chamados os
dutos em vias públicas que receberem o escoamento das águas da chuva
drenadas pelas sarjetas com destino às galerias pluviais. O nome da
operação faz alusão aos desvios de recursos, revelados nas diversas
fases da Operação Lava Jato, que causam a sensação na sociedade de
que o dinheiro público vem escorrendo para o esgoto. Com informações
do Estadão Conteúdo
dutos em vias públicas que receberem o escoamento das águas da chuva
drenadas pelas sarjetas com destino às galerias pluviais. O nome da
operação faz alusão aos desvios de recursos, revelados nas diversas
fases da Operação Lava Jato, que causam a sensação na sociedade de
que o dinheiro público vem escorrendo para o esgoto. Com informações
do Estadão Conteúdo
Bolsonaro bate continência para assessor de Donald Trump; assista
29 de novembro de 2018
Numa demonstração de que está mesmo disposto a transformar o Brasil em capacho dos americanos, o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) bateu continência nesta quinta-feira (29) para o assessor de Segurança Nacional dos EUA, John Bolton, antes de uma reunião entre os dois, que aconteceu no Rio.
O deputado federal Flávio Bolsonaro (PSL-SP) e os futuros ministros Augusto Heleno (Segurança Institucional), Fernando Azevedo e Silva (Defesa) e Ernesto Araújo (Relações Exteriores) também participaram do encontro.
Os Estados Unidos têm interesse em áreas estratégicas como petróleo, Amazônia, água, forças armadas, enfim, na influência na América Latina por meio de um preposto na região chamado Brasil.
Assista:
Trump’s national security advisor Bolton meets #Bolsonaro for one-hour meeting in Rio #Brazil