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1.17.2020

Weintraub nega a história brasileira e diz que ditadura não entra no Enem


Em mais uma demonstração do caráter fascista do governo Bolsonaro, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, a ditadura militar é um "tema polêmico" e não há uma pacificação sobre o que ocorreu durante o período de 1964 a 1985. "Não é para ter questão polêmica", afirmou, sobre o Enem não ter abordado o tema
Weintraub diz que vai pegar fundo da Lava Jato para o MEC.
Weintraub diz que vai pegar fundo da Lava Jato para o MEC. (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
247 - O ministro da Educação, Abraham Weintraub, negou a história brasileira ao afirmar que ainda não há pacificação sobre o que houve durante o período da ditadura militar e disse que tema polêmico, como era o caso, segundo ele, não entra no Enem.
"O objetivo do Enem não é polemizar e sim selecionar as melhores cabeças. Não, nem fui eu, o banco examinador resolveu não colocar [questões sobre a ditadura na prova], não é para ter questão polêmica", disse em coletiva de imprensa sobre o Exame.
Leia mais sobre a coletiva na reportagem da Agência Brasil:

Enem 2019 foi o “melhor de todos os tempos”, diz ministro

Exame teve 3,9 milhões de participantes ano passado

Por Luciano Nascimento - Repórter da Agência Brasil - O ministro da Educação, Abraham Weintraub, disse hoje (17) que o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2019 foi o "melhor de todos os tempos". Junto ao presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Alexandre Lopes, o ministro deu entrevista coletiva para divulgar o resultado do desempenho dos 3,9 milhões de participantes do exame.
"[Está] tudo mostrando que foi o Enem de todos os tempos. Mostrando que gestão e eficiência e respeito ao dinheiro público são marcas do governo Bolsonaro. Resumidamente, estou muito satisfeito", disse Weintraub, que enfatizou como sucesso o fato de não ter havido polêmicas relacionadas ao Enem. "Não teve polêmica, foi tudo muito aceito. A gente não teve problema operacional nenhum a cargo do MEC [Ministério da Educação]. A única coisa que houve, pontualmente, foi uma tentativa de sabotagem, uma pessoal que já está com a Polícia Federal. Então não prejudicou nada", afirmou.
As notas individuais do Enem 2019 foram divulgadas nesta sexta-feira pelo Inep e podem ser acessadas na Página do Participante e pelo aplicativo do Enem, por meio do número de CPF cadastrado e da senha. Quem não lembra da senha para acessar os dados pode recuperá-la ou mesmo resetá-la e fazer uma nova.
Durante a coletiva, o presidente do Inep apresentou os número gerais do exame. As médias gerais foram 523,1 para matemática e suas tecnologias; 520,9 para linguagens, códigos e suas tecnologias; 508 para ciências humanas e suas tecnologias; e 477,8 para ciências da natureza e suas tecnologias.
Quanto à redação, 53 participantes obtiveram a nota máxima (1.000) e 143.736 zeraram. Os maiores percentuais de motivos para nota zero foram: redações em branco (56.945), fuga do tema (40.624) e cópia do texto motivador (23.265). Para os treineiros, que são os que não concluíram o ensino médio, a média ficou em 592,9. Estes poderão ter acesso às notas em março, assim como ao espelho da redação.
Dos 5.095.308 de inscritos, 1.160.151 não compareceram às provas, o que correspondente a 22,77% dos inscritos. Destes, 67,28% tiveram direito à isenção da taxa de inscrição.
O exame também ofereceu 38.466 atendimentos especializados (destinados a pessoas com baixa visão, cegueira, visão monocular, deficiência física, deficiência auditiva, surdez, deficiência intelectual (mental), surdocegueira, dislexia, déficit de atenção, autismo e/ou discalculia) e 11.654 atendimentos específicos (gestante, lactante, idoso, estudante em classe hospitalar e/ou pessoa com outra condição específica).
O presidente do Inep disse ainda que o aumento nos recursos de acessibilidade se refletiu no desempenho dos participantes. Ao todo, foram disponibilizados 53.552 recursos de acessibilidade, como videoprova em Libras, tradutor-intérprete de Libras, sala de fácil acesso, prova ampliada (com letras maiores), prova em braile, auxílio para transcrição e leitura, e o uso de aparelho auditivo ou de implante coclear. "No caso dos participantes surdos quando a gente colocou mais recursos para eles fazerem as provas houve um aumento substancial no desempenho dos surdos", disse Lopes.

Enem digital

O ministério vai realizar, em 2020, uma versão digital do Enem.  A aplicação do exame será opcional e a estimativa inicial é de 50 mil participantes, podendo chegar aos 100 mil. As provas ocorrerão nos dias 11 e 18 de outubro, antes do Enem tradicional, marcadas para os dias 1º e 8 de novembro. A implantação do Enem Digital será progressiva, com previsão de consolidação em 2026.
"O aluno vai optar entre uma das versões do Enem. A orientação do jurídico [do Inep] é que a escolha seja por ordem de inscrição. O exame vai ser aplicado em 15 capitais, o candidato vai selecionar a cidade e vai pedir a inscrição, se tiver a vaga ele se inscreve, se não tiver ele será direcionado para fazer a inscrição no Enem tradicional", informou Lopes.

Nazistas

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A incontestável igualdade de discursos. Goebbels fez a propaganda que levou ao holocausto ("solução final") de comunistas, ciganos, deficientes e judeus.

Nada é tão ruim que não possa piorar no governo Bolsonaro

Regina Duarte é convidada para substituir Alvim na Secretaria de Cultura

Regina Duarte, figura carimbada nas manifestações da direita, foi convidada para substituir Roberto Alvim na Secretaria Nacional de Cultura. A atriz da Rede Globo disse a interlocutores que ficou animada e promete resposta a Jair Bolsonaro até este sábado (18)
Regina Duarte e Jair Bolsonaro
Regina Duarte e Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução)
247 - A atriz Regina Duarte foi convidada nesta sexta-feira (17) para assumir a Secretaria Nacional de Cultura, informa a jornalista Mônica Bergamo, no lugar de Roberto Alvim, exonerado hoje por conta da repercussão negativa de seu vídeo nazista.
A atriz da Rede Globo, que já havia sido chamada anteriormente por Jair Bolsonaro, disse a interlocutores que ficou animada, mas ainda está em dúvida sobre assumir o cargo.
Segundo Mônica Bergamo, Regina Duarte prometeu responder até amanhã (18).

NOTA TÉCNICA DA UFRJ SOBRE OS PROBLEMAS DA QUALIDADE DA ÁGUA QUE A POPULAÇÃO DO RIO DE JANEIRO ESTÁ VIVENCIANDO


Frente à dúvida acerca da qualidade da água potável distribuída para consumo na Região Metropolitana do Rio de
Janeiro (RMRJ) que se instaurou nos primeiros dias de 2020 e cientes da responsabilidade acadêmica e social que a
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) tem com toda a população, a Reitoria da UFRJ solicitou a docentes
que desenvolvem suas linhas de pesquisa em assuntos relacionados à ecologia aquática, recursos hídricos,
saneamento e saúde pública a elaboração de uma nota técnica contendo constatações e recomendações.
Foi constatado que:
Nos últimos dias, temos sido informados pela mídia sobre problemas de cor, turbidez e odor na água distribuída
para consumo em vários bairros da cidade do Rio de Janeiro e da Baixada Fluminense. Essas informações não foram
contestadas pela Cedae. Porém, até o momento, a empresa se pronunciou somente quanto à presença de geosmina
na água e anunciou que iniciará o emprego de carvão ativado na estação de tratamento.
Em 14/1/2020, a empresa divulgou, em sua página na internet, os laudos de alguns parâmetros analisados na água
tratada, amostrada ao longo da rede de distribuição da RMRJ e também na estação de tratamento do Guandu.
Diferentemente do que havia sido anunciado pela Cedae, os laudos divulgados até a manhã do dia 15/1/2020 não
fazem referência à identificação da presença de geosmina, corroborando assim para a permanência da incerteza
relacionada à qualidade da água distribuída para a população, que continua recebendo água com turbidez e odor em alguns pontos da RMRJ. Ressalta-se a importância da apresentação dos resultados das análises dos demais
parâmetros preconizados na legislação vigente, bem como esclarecimentos sobre a implantação de medidas tomadas pela companhia para resolução dos problemas apontados na água distribuída. A empresa anunciou que iniciará o emprego de carvão ativado na estação de tratamento, mas não informa quando efetivamente tal medida será iniciada
e quais os resultados esperados.
Além disso, não foram disponibilizadas informações técnicas claras sobre a(s) causa(s) desse problema ou dos esforços que estão sendo conduzidos para identificá-la(s). As Secretarias de Saúde Estadual e Municipal também não informaram as medidas que estão sendo tomadas para garantir que a água distribuída atenda plenamente aos
parâmetros de potabilidade preconizados pelo Ministério da Saúde, por meio da Portaria n o 2.914/2011,
incorporada na Portaria de Consolidação n°5 do Ministério da Saúde – Anexo XX.
Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ
Av. Pedro Calmon. nº 550, Reitoria. Cidade Universitária - Rio de Janeiro/RJ, Brasil
CEP: 21941-901. Assessoria de Imprensa: imprensa@ufrj.br. Telefones: +55 (21) 3938-9607/8.
A geosmina não é tóxica, mas pode indicar problemas na qualidade da água bruta utilizada para o abastecimento
A geosmina, um composto orgânico volátil, é produzida por algumas bactérias heterotróficas ou cianobactérias, que
crescem em abundância em ambientes aquáticos com altas concentrações de nutrientes, especialmente em
mananciais que recebem esgotos não tratados.
Apesar de conferir odor e sabor em intensidade, que causa objeção ao consumo humano, a geosmina não é tóxica. A
percepção humana sobre o sabor e odor constitui parâmetro de controle da qualidade da água distribuída, visando,
exclusivamente, a não rejeição do consumidor. Não há necessariamente risco sanitário associado, exclusivamente, ao
sabor e ao odor da água.
No entanto, a geosmina pode indicar a presença de cianobactérias em grande quantidade na água captada para o
tratamento. Esses microrganismos podem produzir algumas toxinas muito potentes (cianotoxinas), que precisam
ser removidas durante o tratamento da água para não comprometer a saúde da população. Há limites máximos
aceitáveis dessas toxinas para que a água possa ser considerada potável. Os dados divulgados ontem pela Cedae
mostram que nas amostras analisadas esses limites estão respeitados.
A presença de geosmina ou qualquer outro composto produzido por cianobactérias não promove a mudança de cor
ou turbidez na água. Essas alterações podem ser causadas pela presença de outras substâncias e/ou material
particulado em suspensão na água, muitas vezes decorrente da intermitência da água na rede de distribuição. Há
também limites máximos aceitáveis para esses dois parâmetros (cor e turbidez) para que a água possa ser considerada
potável.
Há uma ameaça real à segurança hídrica da Região Metropolitana do Rio de Janeiro
Excluídos os municípios de Itaboraí, São Gonçalo e Niterói, abastecidos pelo sistema produtor de água potável do
Imunana-Laranjal, os demais municípios da RMRJ são atendidos em sua maior parte pelo sistema produtor do
Guandu, totalizando um contingente populacional de mais de 9 milhões de habitantes. A demanda de água para
esse sistema só pode ser atendida pela transposição de água do rio Paraíba do Sul. Nesse sentido, é possível afirmar
que a RMRJ é refém da oferta quantitativa de água do rio Paraíba do Sul e da qualidade ambiental e sanitária dessa
bacia.
Apesar da importância do controle da poluição hídrica da bacia do rio Paraíba do Sul, a atual crise que vive a RMRJ
é decorrente da insuficiência do sistema de esgotamento sanitário das áreas urbanas. Como resultado, esgotos
sanitários em estado bruto, ou seja, desprovidos de qualquer tratamento, são drenados pelos Rios dos Poços,
Queimados e Ipiranga, todos afluentes do rio Guandu, a menos de 50 metros da barragem principal e da estrutura
de captação de água do sistema produtor.
Embora essa condição persista desde a sua inauguração, em 1955, a ETA Guandu tem sido capaz de produzir água
potável, controlada, fiscalizada e garantida pelos serviços governamentais de vigilância sanitária. Entretanto, face ao
incremento dessa contribuição – dado o evidente crescimento populacional e ocupação urbana desordenada –, a
ocorrência de eventos de desconformidade em relação ao padrão de qualidade da água para consumo humano como
este tende a aumentar.
Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ
Av. Pedro Calmon. nº 550, Reitoria. Cidade Universitária - Rio de Janeiro/RJ, Brasil
CEP: 21941-901. Assessoria de Imprensa: imprensa@ufrj.br. Telefones: +55 (21) 3938-9607/8.
Assim, recomendamos às autoridades municipais e estaduais as seguintes ações:
● Modificar o sistema de governança de recursos hídricos
Em primeiro lugar, é necessário que haja transparência imediata da real situação da qualidade da água distribuída
para consumo pela população do Rio de Janeiro e que os setores responsáveis pelo controle e vigilância da qualidade
da água atuem de forma coordenada, cooperativa e rápida para garantir água segura e de qualidade, conforme
determina a legislação. Há também uma necessidade urgente de profundas modificações no sistema de governança
de recursos hídricos de forma interdisciplinar e sistêmica. Essa modernização deve garantir condições para lidar com
situações de emergência, com a vulnerabilidade crescente das populações humanas e dos ecossistemas. É necessário
também a elaboração de planos de contingência para acompanhamento de crises dessa natureza e de suas
consequências sociais e econômicas.
● Divulgar as informações e promover ações de conscientização social da amplitude da crise
Os dados do monitoramento da qualidade da água devem ser disponibilizados para a população, como previsto em
lei, e em eventos como este precisam ser liberados para a sociedade de forma dinâmica.
É importante e necessário reconhecer publicamente e divulgar as causas de problemas no abastecimento público. A
situação crítica afeta a saúde pública, causando preocupação e instabilidade social, com episódios recorrentes de
manifestações em populações mais vulneráveis.
● Investir em medidas de longo prazo
Enquanto a recuperação adequada dos recursos hídricos utilizados para abastecimento público não for feita, a
perspectiva de recorrência de crises semelhantes num futuro próximo é bastante provável. Portanto, os
investimentos necessários para essa recuperação não podem mais ser adiados e devem ser considerados prioritários e
estratégicos. Projetos de saneamento básico e tratamento de esgotos são fundamentais e precisam ser implantados,
sendo necessário também mensurar a eficiência desses processos. Esse problema crônico tem reflexos altamente
negativos na economia e na saúde pública, e está diretamente relacionado com a perda da qualidade da água de
nossos mananciais, aumentando o risco e a vulnerabilidade das populações humanas.
Em caráter emergencial, outras alternativas de tratamento da água também devem ser consideradas propondo-se a
utilização de medidas corretivas, como oxidação avançada ou adsorção com carvão ativado. Isso tem sido anunciado
pela Cedae, entretanto, destaca-se a urgência na implementação. Para uma solução definitiva, o sistema de
tratamento de água deve ser modernizado a longo prazo, incluindo tecnologias mais avançadas.
Todas as medidas apontadas como necessárias para garantir a segurança hídrica da população da RMRJ não
implicam em desenvolvimento de novas tecnologias e já são bastante conhecidas pelos diferentes setores envolvidos
na governança de recursos hídricos e abastecimento público, mas os docentes responsáveis na elaboração desse
documento se colocam à disposição para esclarecimentos, aprofundamento das informações aqui apresentadas e
colaboração na elaboração das ações em todos os níveis.

A COISA TÁ FEIA PELO LADO DE LÁ..ALIADOS JÁ NÃO SE ENTENDEM E BOLSONARO ESTÁ SE ISOLANDO E ENFRAQUECIDO PODERÁ SOFRER O IMPEACHMENT COMO PREVÊ A LEI ELEITORAL NA CPMI DAS FAKE NEWS..


Da CBN:

A deputada federal Joice Hasselmann afirmou que o presidente Jair Bolsonaro cometeu ‘estelionato eleitoral’. Joice disse à CBN que o presidente se vendeu como um liberal conservador, mas que passou a defender pautas nacionalistas, militaristas e reacionárias. A deputada ainda disse se arrepender profundamente por ter acreditado nas promessas do presidente.
‘É óbvio para qualquer um que todos nós nos enganamos, foi um estelionato eleitoral o que aconteceu. A traição foi na promessa de mudança, na promessa de que seria diferença. Me sinto traída porque acreditei em algo que não está acontecendo. Nesse ponto, eu me arrependo profundamente. Eu acabei acreditando em um sonho’, afirmou.

1.13.2020

Bolsonaro mandou Queiroz não comparecer ao depoimento no MP-RJ


Jair Bolsonaro ordenou a Fabricio Queiroz, ex-assessor do atual senador Flávio Bolsonaro (sem partido), que não comparecesse ao depoimento no MP-RJ em dezembro de 2018. A informação consta no livro Tormenta – O governo Bolsonaro: crises, intrigas e segredos, da jornalista Thaís Oyama
(Foto: Reuters | Reprodução)
247 - Jair Bolsonaro ordenou a Fabricio Queiroz, ex-assessor do atual senador Flávio Bolsonaro (sem partido), que não comparecesse ao depoimento no Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) em dezembro de 2018. A informação consta no livro Tormenta – O governo Bolsonaro: crises, intrigas e segredos, da jornalista Thaís Oyama. É o que aponta a coluna de Guilherme Amado, da revista Época, publicada nesta segunda-feira (13). Queiroz está envolvido em um esquema de corrupção que, segundo investigações do Judiciário do Rio, consistia em desviar parte dos salários de assessores, muitos deles fantasmas, e lavar dinheiro.
Segundo o livro, após a divulgação do escândalo do Coaf, sobre movimentações financeiras atípicas e milionárias de Queiroz, Bolsonaro e os advogados do ex-assessor dele fecharam a estratégia de que o ex-policial militar iria até os promotores, mas diria que não daria declarações até ter acesso à investigação. Queiroz também negaria qualquer relação com o clã.
Os juristas entenderam que Queiroz não ficaria com fama de que estaria fugindo do MP-RJ e blindaria Jair e Flávio Bolsonaro. Mas dois dias antes do depoimento, Bolsonaro teria mandado Queiroz não comparecer ao órgão, após ser convencido por um amigo advogado de que a melhor estratégia para abafar o esquema era jogar o caso para o Supremo Tribunal Federal (STF).
Queiroz está envolvido em um esquema de lavagem de dinheiro que ocorria na Alerj quando o filho de Jair Bolsonaro era deputado estadua. Queiroz movimentou R$ 7 mihões em de 2014 a 2017, de acordo com relatório do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras).
Em depoimento por escrito ao MP-RJ, em março do ano passado, Queiroz afirmou que fazia o "gerenciamento" de valores recebidos por servidores do gabinete do então deputado estadual Flávio Bolsonaro e coordenava "os trabalhos e demandas" com o objetivo de expandir as redes de contato e de colaboradores do parlamentar.
Vale ressaltar que, no ano passado, a defesa de Flávio Bolsonaro conseguiu uma liminar do presidente da corte, Dias Toffoli, que suspendeu a investigação contra o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) que tenham partido de dados compartilhados por órgãos de controle como o Coaf e  Receita Federal sem autorização judicial. 
Outro detalhe demonstra a proximidade entre Toffoli e o clã Bolsonaro. O presidente do STF confirmou que o Brasil esteve à beira de uma crise institucional entre abril e maio e disse que atuou para tentar acalmar a situação. 
De acordo com informações de Veja, os setores político e empresarial estavam insatisfeitos com Jair Bolsonaro. Um grupo de parlamentares tirou da gaveta um projeto que previa a implantação do parlamentarismo. Empresários do setor industrial discutiam a possibilidade de um impeachment dele.

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Cicatrizes celulares: o corpo se lembra de seus traumas



A microfisioterapia busca curar agressões que ficaram marcadas


Você sabia que experiências vividas ficam marcadas no corpo humano? De forma física e psicológica, as marcas manifestam-se mais tarde como doenças e dores, isso é chamado de cicatriz celular.
A microfisioterapia baseia-se nesse conceito e busca a autocura dessas marcas. O profissional, ao encontrar o local danificado, faz uma técnica de terapia manual chamada de micropalpação e simula uma agressão ao corpo, fazendo com que este corrija o problema sozinho.
“Problemas como fibromialgia, ansiedade, insônia, enxaqueca, síndrome do pânico, alergias, déficit de atenção e dores em geral mostram grande melhora após sessões da microfisioterapia”, conta Luziana Rossi, fisioterapeuta.
A cicatriz patológica, local onde a microfisioterapia promete promover a autocura, é um ponto enfraquecido do corpo em que há perda de energia vital. Com as duas mãos, o fisioterapeuta pode identificar essa parte do corpo.
Através da micropalpação, o fisioterapeuta informa ao corpo que há um local precisando de mais atenção, geralmente a bastante tempo, advindo de um trauma, e estimula o cuidado natural inconsciente do cérebro.
“Cada tratamento é único, pois trabalha em volta do paciente em específico. Me aprofundando na história de vida que eu corpo conta, posso ajudá-lo a se sentir melhor já na primeira sessão”, relata Luziana. Dependendo do problema, é possível resolver em até 3 visitas à fisioterapeuta.
É comum que o paciente sinta desconfortos após o tratamento, como dor intestinal ou crises emocionais. Isso acontece por causa da reação imediata do corpo, liberando memórias agressoras.
“Evitar medicamentos durante o processo de recuperação e beber bastante água são algumas indicações importantes”, finaliza.
Luziana Maria Rossi
Fisioterapeuta