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3.14.2020

Não seja um idiota em tempos de coronavírus

Pense que há pessoas colocando a vida em risco em nome do nosso bem-estar. E se você não for capaz de relativizar suas vontades mesmo assim, saiba que você é um raio de um egoísta.
Já não dá para negar. As coisas estão complicadas. Está difícil em Portugal e também está começando a complicar no Brasil. Surtar não adianta. Mas fingir que nada está acontecendo também não. Viver em sociedade nos traz muitos ganhos mas, ao mesmo tempo, requer, por vezes, alguns sacrifícios. Por isso mesmo, talvez esse pequeno manual possa ser útil. Vamos lá.
  1. Não seja um dos “machões do coronavírus”. Não diga que todo mundo está louco e que você é o grande sensato-corajoso-que-não-tem-medo-de-nada, que nunca usará máscaras e que, se pudesse, estaria agora em Milão comendo uma carbonara. Não minimize a gravidade de situação. Respeite esse momento delicado.
  2. Não surte. Não se torne monotemático. Não passe horas e horas atrás de notícias, jornais, desgraças. Se mantenha informado na medida do necessário. Mas não se torture, não crie seu próprio pânico, nem crie pânico nos que te cercam.
  3. Não seja egoísta. Não esvazie prateleiras de supermercado. Não ache que a sua família importa mais do que as outras. Pense que há mais crianças, mais idosos, mais pessoas doentes. Pare de olhar apenas para o seu próprio umbigo. Todos temos bom senso, mas nem todos fazem uso dele.
  4. Não seja um fanfarrão. Se suas aulas ou trabalho foram suspensos, não encare isso como férias. Não lote praias, transportes, shopping centers, festas. Entenda que quando você se coloca em risco, você coloca todo mundo em risco.
  5. Aceite que vai ser uma fase difícil. Ninguém gosta de mudar os planos, de ficar fechado em casa, de cancelar viagens, de perder dias de sol na praia. Tem que ser uma fase de sacrifícios de todos em nome do bem coletivo. Nem sempre a vida é como a gente queria que fosse.
  6. Não repasse informação questionável. Avalie os conteúdos. Quem escreveu aquilo? Tem certeza? É uma fonte segura? Não faz muito sentido acreditar que o chá de cidreira, erva doce ou menta resolve todo o problema. Basta pensar um pouquinho. Confie nas informações dos ministérios, das OMS, dos jornais sérios, não em qualquer bobagem que chega via whatsapp.
  7. Não crie pânico nas crianças. Elas são sensíveis e têm tanto medo quando a gente (ou mais). Diga as coisas de forma leve, porém eficaz. Ensine-os a lavarem bem as mãos e a se protegerem, mas não use o vírus como ameaça. Poupe os pequenos, sempre que possível.
  8. Entenda que suas atitudes refletem na vida dos outros. No Direito, há um princípio chamado “supremacia do interesse público sobre o privado”. Nesse momento, o coletivo importa mais do que o individual. Suas vontades têm que estar em segundo plano. Se você ficar doente, você representará um custo ao Estado, você ocupará um leito de hospital, você poderá contaminar outras pessoas. Não se trata de “ah, se eu pegar a doença tudo bem, sou saudável, não devo morrer”. A coisa vai muito além de você.
  9. Pense nos médicos, nos enfermeiros, nos profissionais da área da saúde. Você não acha que eles preferiam estar em casa, em vez de se sujeitarem aos riscos de contaminação? Antes de decidir ir ao estádio, às discotecas, às igrejas ou a qualquer local de risco desnecessário, lembre-se deles. Pense que há pessoas colocando a vida em risco em nome do nosso bem-estar. E se você não for capaz de relativizar suas vontades mesmo assim, saiba que você é um raio de um egoísta.
  10. Dê suporte aos outros. Ligue aos seus amigos. Pergunte se sua vizinha idosa precisa de algo. Sugira alterações na rotinas dos seus pais e avós. Obedeça às diretrizes. Lave as mãos direito e com frequência. Cubra a boca para tossir. Evite aglomerações. Faça alguns sacrifícios. Demonstre seu afeto com a sua generosidade e não com seus beijos e abraços. Respeite o outro. Não pode ser tão difícil assim. Se não formos completos idiotas, talvez dê tudo certo.   Por Ruth Manus

Medicamento Cubano para o novo coronavírus

O antiviral recombinante Interferon alfa 2B (IFNrec), um produto líder em biotecnologia em Cuba, é um dos medicamentos usados pela China nos tratamentos aplicados a pacientes com a epidemia de coronavírus 2019-nCoV.
Desde 25 de janeiro passado, a planta mista ChangHeber, localizada na cidade de Changchun, província de Jilin, produz o medicamento, pois é um dos cerca de 30 escolhidos pela Comissão Nacional de Saúde por seu potencial para curar a condição respiratória, informou o embaixador Carlos Miguel Pereira.
O IFNrec é aplicado contra infecções virais causadas pelo HIV, papilomatose respiratória recorrente causada por papilomavírus humano, condiloma acumulado e hepatite tipos B e C.
Também é eficaz em terapias contra diferentes tipos de câncer.
A empresa ChangHeber, juntamente com a Biotech e a Changchun Heber Biological Technology, são o resultado da cooperação de Cuba e China em biotecnologia, um setor com amplas perspectivas para a implementação de projetos conjuntos.
O gigante asiático luta incansavelmente contra o coronavírus e sua conseqüente pneumonia, cobrindo todo o seu território, deixando mais 500 mortos, 25 mil infectados e forçados a decretar a emergência máxima em 31 de suas 34 demarcações administrativas.
A complexidade da situação epidemiológica levou a Organização Mundial da Saúde a declarar há uma semana a emergência internacional, com a preocupação de que ela se espalhe para países com sistemas de saúde fracos.
Na ausência de uma vacina eficaz, aplica-se aos pacientes uma combinação de antivirais com produtos da medicina tradicional chinesa, medicamentos e equipamentos ocidentais, como respiradores, filtros de sangue e os chamados pulmões artificiais.
No geral, é submetido a ensaios clínicos quando o remdesivir, usado contra o Ebola; ao fosfato de cloroquina, uma pílula contra a malária; ao ritonavir, usado para tratar infecções por HIV / AIDS, e Zavesca, eficaz na degradação de certos lipídios.

3.12.2020

O que a Policia Americana queria em Curitiba?

Conversas mostram que procuradores abriram mão de controle sobre acordos com justiça americana para evitar influência de governo petista.

‘EUA estão com faca e queijo na mão’

Lava Jato fez de tudo para ajudar justiça americana – inclusive driblar o governo brasileiro

Conversas mostram que procuradores abriram mão de controle sobre acordos com justiça americana para evitar influência de governo petista. Ilustração: Rodrigo Bento/The Intercept Brasil; AP Images
Conversas vazadas de procuradores do Ministério Público Federal revelam o funcionamento de uma colaboração secreta da operação Lava Jato com o Departamento de Justiça dos EUA, o DOJ, na sigla em inglês. Os diálogos, analisados em parceria com a Agência Pública, mostram que a equipe liderada pelo procurador Deltan Dallagnol fez de tudo para facilitar a investigação dos americanos – a tal ponto que pode ter violado tratados legais internacionais e a lei brasileira.
A Lava Jato é notória por sua estratégia midiática: raramente uma ação de busca e apreensão ou condução coercitiva foi realizada sem a presença das câmeras de tevê. Mas a equipe de Dallagnol fez de tudo para manter sua relação com procuradores americanos e agentes do FBIno escuro.
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Os “Americanos não querem que divulguemos as coisas”, justificou Dallagnol num bate-papo com um assessor de comunicação em 5 de outubro de 2015. Era a resposta ao aviso de que a “imprensa está em polvorosa com a vinda de agentes/promotores dos eua para cá esta semana”.
À época, ao menos 17 americanos viajavam para a sede do MPF em Curitiba para quatro dias de reuniões com a força-tarefa. Deltan tentou manter sigilo, mas a visita vazou para jornalistas. E foi pela imprensa que o Ministério de Justiça – comandado pelo petista José Eduardo Cardozo – soube da vinda dos investigadores estrangeiros quando eles já estavam no Brasil.
O tratado de assistência legal mútua assinado por Brasil e EUA, chamado de MLAT, na sigla em inglês, estipula que caberia a Cardozo aprovar colaboração jurídica entre os procuradores brasileiros e americanos. Mas isso era tudo que Dallagnol queria evitar.
“Eu não gosto da ideia do executivo olhando nossos pedidos e sabendo o que há”, ele disse a um colega. Era uma resposta sobre dúvidas relacionadas à visita levantadas por um delegado federal que trabalhava no DRCI, a divisão do Ministério de Justiça que faz a coordenação de cooperação internacional.
Conversas indicam que Lava Jato atropelou regras que disciplinam a atuação de procuradores da República.
Quando o governo Dilma Rousseff descobriu a visita, ficou “indignado”, segundo Vladimir Aras, procurador responsável pela cooperação internacional na Procuradoria Geral da República, a PGR, disse a Dallagnol. Foi então que o chefe do DRCI enviou várias perguntas a respeito do passeio dos americanos no Brasil à PGR. Mas Dallagnol convenceu Aras a limitar as informações que repassaria ao DRCI, revelam as conversas entregues ao Intercept. O chefe da Lava Jato resistiu até mesmo a enviar os nomes dos agentes americanos que estavam em Curitiba. “Os contatos estão sendo feitos de acordo com as regras nacionais e internacionais. Sugiro que sugira que o DRCI pare de ter ciúmes da relação da SCI/MPF com outros países rs”, Dallagnol escreveu.
Não é verdade. As informações do arquivo entregue ao Intercept indicam que — de novo — Dallagnol e seus colegas atropelaram as regras que disciplinam a atuação de procuradores da República.
Além do governo federal, o próprio Aras parecia receoso quanto à atitude do colega de Curitiba: “Delta, como já conversamos, essa investigação dos americanos realmente me preocupa. Fiquei tranquilo quando vc garantiu que esse grupo de americanos não fez investigações em Curitiba quando esteve aí”, ele escreveu em um bate-papo privado. “O MPF e a SCI não podem permitir isso”, Aras insistiu.
Mas os americanos pareciam ter uma outra perspectiva sobre a visita. Os pedidos de visto de pelo menos dois dos promotores do Departamento de Justiça dos EUA informam que eles planejavam ir a Curitiba “para reuniões com autoridades brasileiras a respeito da investigação sobre a Petrobras”, e que “o objetivo das reuniões é levantar evidências adicionais sobre o caso e conversar com advogados sobre a cooperação de seus clientes com a investigação em curso nos EUA”. Esses documentos são do Ministério das Relações Exteriores brasileiro e foram obtidos recentemente pelo Intercept – não fazem parte do arquivo da Vaza Jato.
BRAZIL-CORRUPTION-ODEBRECHT
Vladimir Aras com o então procurador-geral da República Rodrigo Janot: o responsável pela cooperação internacional no MPF demonstrava estar contrariado com o modo de agir de Dallagnol.
Foto: Evaristo Sa/AFP via Getty Images

‘Esse é o ponto da minha preocupação’

Os promotores e policiais americanos passaram seus dois primeiros dias em Curitiba imersos em apresentações dos procuradores brasileiros sobre os delatores premiados da Lava Jato. Em seguida, gastaram mais dois dias em reuniões com os advogados de vários desses colaboradores. Tudo foi feito na sede do MPF na capital paranaense.
Na resposta ao DRCI, Aras e Dallagnol garantiram que “A presença dessa missão americana é de interesse da Justiça brasileira, porque facilita a formalização de futuros pedidos de cooperação, por intermédio da autoridade central”. Mas, no processo formal de cooperação, seguindo as regras do MLAT, o governo brasileiro pode negar apoio aos americanos caso a “solicitação prejudicar a segurança ou interesses essenciais” do país. É esse o provável motivo do chefe da Lava Jato para preferir que sua relação com DOJ e FBI fosse a mais informal possível. Assim, ele não precisaria – como manda a regra – colocar o governo na conversa.
Dias depois da partida dos americanos de Curitiba, o procurador Orlando Martello rascunhou um e-mail para os americanos em que os incentiva a conduzir as entrevistas com delatores diretamente nos EUA. Assim, não teriam que obedecer às restrições da lei brasileira. Martello também se ofereceu para “pressioná-los um pouco para ir para os EUA, em especial aqueles que não têm problemas financeiros, dizendo que essa é uma boa oportunidade”. Por fim, ofereceu estratégias para que os americanos fizessem interpretações “mais flexíveis” da lei e de decisões do Supremo Tribunal Federal.
‘Isso atende o que os americanos precisam e não dependerão mais de nós’.
Os procuradores da Lava Jato poderiam ter insistido para que os acordos com delatores nos EUA fossem feitos segundo o MLAT. Mas, como vários dos colaboradores não estavam presos e estavam sendo convidados a ir aos EUA voluntariamente, isso não era obrigatório – e serviu como uma oportunidade para Dallagnol e sua equipe.
“O ideal seria eles pedirem isso via DRCI”, recomendou Aras, que parecia contrariado – ou temeroso – com a atitude do colega. Mas, quando os americanos avisaram que a intenção deles era fazer os acordos diretamente com os advogados, que já conheciam graças às reuniões em Curitiba, Dallagnol deu aval.
“Pelo que entendi não há nenhum papel firmado por vcs concordando com tais viagens, ou há? Esse é o ponto da minha preocupação”, perguntou Aras quando soube. “Nenhum papela nosso concordando, com certeza”, Dallagnol garantiu. “Melhor assim. Joia”, respondeu o colega.
Quase dois meses seguintes à reunião em Curitiba, as preocupações de Aras se acumularam quando Dallagnol o informou de que “o DOJjá veio e teve encontro formal com os advogados dos colaboradores, e a partir daí os advogados vão resolver a situação dos clientes lá… Isso atende o que os americanos precisam e não dependerão mais de nós”. Na visão de Dallagnol, os “EUA estão com faca e queijo na mão” — a investigação nos EUA já era um fato consumado, que nem o MPF nem o governo Dilma poderiam frear. Os acordos de delação nos EUA continuam sob sigilo até hoje.
Leia nossa cobertura completa:  As mensagens secretas da Lava Jato
 
Enquanto isso, a relação entre os americanos, a PGR e o governo brasileiro deteriorava. A percepção geral era de que faltava reciprocidade. Aras chegou a pedir que a Lava Jato parasse de prestar apoio aos estrangeiros. “Alguém tem de pagar o pato pelo DOJ rsrsr”, disse Aras em agosto de 2017. Mas Dallagnol se recusou. Não quis colocar em risco sua relação com os americanos.
Em 2018, a Petrobras aceitou pagar uma multa de US$ 853 milhões nos EUA – 80% do dinheiro voltou ao Brasil. O plano da Lava Jato era investir a metade disso em um fundo privado, sediado em Curitiba, para financiar projetos que “reforcem a luta da sociedade brasileira contra a corrupção”. À época, isso equivalia a R$ 1,25 bilhão – para efeitos de comparação, era quase um terço do orçamento anual do MPF. O dinheiro seria administrado por um conselho em que o MPF teria assento, mas nunca ficou claro como ele poderia ser gasto e fiscalizado.
Logo que se tornou pública, a intenção da Lava Jato foi abortada pelo STF, que a considerou inconstitucional. Na época, o ministro Gilmar Mendes deu uma surra na proposta, dizendo que os promotores que supostamente lutavam contra corrupção estavam “participando de uma corrida do ouro”.

Outro lado

O Departamento de Justiça dos EUA não quis comentar a reportagem.
A assessoria de imprensa da operação Lava Jato disse ao Intercept que “Eventuais reuniões com autoridades alienígenas — e foram dezenas, algumas presenciais e outas virtuais com diversos países — não necessitam de qualquer formalização via DRCI, mas apenas autorização interna dos respectivos órgãos interessados”.
Também afirmou que “Vários colaboradores procuraram diretamente autoridades estrangeiras – e não apenas os EUA – para formalizar diretamente acordos de colaboração”. “Isso foi – e é – incentivado pelo MPF”, prosseguiu a nota da assessoria.
Aras defendeu a legalidade da visita e disse ao Intercept que eles “não estão obrigados a revelar ou a reportar esses contatos a qualquer autoridade do Poder Executivo”. Segundo Aras, “o contato direto entre membros do Ministério Público de diferentes países é uma boa prática internacional”.
Ricardo Saadi, ex-chefe da DRCI, disse ao Intercept que não lembrava se o Ministério Público respondeu às suas perguntas sobre a visita de outubro de 2015. Ele acrescentou que “O contato informal e direto entre as autoridades de diferentes países é permitido e previsto em convenções internacionais. Para esse tipo de contato, não há a necessidade de elaboração de pedido baseado no MLAT”.
Para ler mais sobre a relação secreta da Lava Jato com o FBI e o Departamento de Justiça dos EUA, veja as reportagens completas no The Intercept (em inglês) e na Agência Pública (parte 1 e parte 2).

3.10.2020

STF começa a analisar pedido para anular impeachment de Dilma

Até agora, o relator, ministro Alexandre Moraes, foi o único a votar, negando o pedido da defesa

Brasília

O plenário virtual do Supremo Tribunal Federal (STF) começou a analisar, na última sexta-feira, um pedido de anulação do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), afastada em definitivo do cargo em agosto de 2016.
O ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo, que representa a petista no processo, chegou a fazer uma romaria a gabinetes de ministros do STF no fim do no passado para que o caso fosse julgado pelo plenário. Para ele, uma matéria dessa importância – o afastamento de um presidente da República – exigiria um debate presencial entre os integrantes da Corte.
Relator dos mandados de segurança, o ministro Alexandre Moraes negou provimento aos recursos da defesa e deu início ao julgamento virtual do caso – quando os ministros não se reúnem pessoalmente para debater o assunto, apenas apresentam seus votos no sistema eletrônico do tribunal. A votação se encerra na quinta-feira.
 — Foto: Ruy Baron/Valor
— Foto: Ruy Baron/Valor
Até agora, o relator foi o único a votar. Ao se manifestar anteriormente sobre o caso, Moraes afirmou que as ações haviam perdido o objeto, uma vez que o mandato de Dilma teria se encerrado em 2018, caso ela tivesse permanecido no cargo.
A anulação do impeachment não faria Dilma voltar à Presidência, mas a defesa considera o julgamento fundamental para encerrar o debate sobre os direitos políticos da petista.
Quando o Senado aprovou o afastamento de Dilma, optou por não a tornar inelegível, o que permitiu que ela se candidatasse ao Senado por Minas Gerais na eleição do ano passado, quando saiu derrotada.
Uma eventual anulação do processo também reforçaria o discurso de que Dilma foi vítima de um “golpe” parlamentar articulado por seu então vice-presidente Michel Temer, que assumiu a Presidência após o impeachment.
A acusação contra a petista foi a de que ela teria cometido crimes de responsabilidade ao violar a legislação fiscal nos casos das chamadas “pedaladas” e na edição de decretos de créditos suplementar sem autorização do Congresso.

3.09.2020

Professores (governo Dória)

Simpatizantes de Gleisi Hoffmann
23 h
Fábio Lopez
Na imagem, um bravo policial militar ( que se alfabetizou... com professoras e que também e funcionário público assalariado), protegendo a sociedade de uma perigosíssima professora, que ensina os alunos a pensarem... Cidadão do bem!

Bolsa despenca , mas o Guedes está tranquilo.

Guedes diz que resposta à crise do coronavírus são as reformas

InfoMoney



Em dia de pânico no mercado, Bolsonaro diz nos EUA que é leal 'às políticas econômicas de Paulo Guedes'

Yahoo Noticias Brasil


Guedes diz que está sereno e que reformas são melhor resposta à crise

Folha de S.Paulo


Bovespa fecha após queda de 10% em dia de pânico nos mercados