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Depoimento do Marreco

Manifestantes pró-Bozo estão reunidos em frente à PF de Curitiba onde o ex-ministro Sérgio Moro prestará depoimento.
Que coisa, não é mesmo?
Para alguns, a terra não gira.........ela capota.
A imagem pode conter: 1 pessoa, em pé e ar livre
E ainda tem a VAZA JATO com aquilo que o Moro omitiu das conversas com Moro.

4.29.2020

Familicia

Dezesseis anos de milícias

Cleber Lourenço faz um verdadeiro dossiê sobre o envolvimento da família Bolsonaro com as milícias do Rio de Janeiro


Foto: Reprodução/Instagram

—> 2003 – Jair Bolsonaro
Bolsonaro fez uma defesa apaixonada de grupos de extermínio que estavam atuando na Bahia. Disse ainda que seriam bem-vindos em seu estado: goo.gl/453rm9.

—> 2003 – Flávio Bolsonaro
Um dos principais alvos da Operação Intocáveis, o ex-capitão do Bope, Adriano Magalhães da Nóbrega, foi homenageado em 2003 na Assembleia Legislativa do Rio por indicação do deputado estadual Flávio Bolsonaro. Na ocasião, Adriano já era investigado por ter participado da chacina de cinco jovens na antiga boate Via Show.


Fotos: Reprodução
Os dois principais alvos da Operação Intocáveis, o ex-capitão do Bope Adriano Magalhães da Nóbrega e o major da PM Ronald Paulo Alves Pereira, foram homenageador por Flávio –  https://goo.gl/GBXAy8
—> 2004 – Flávio Bolsonaro
O major Ronald Paulo Alves Pereira, então capitão, que também recebeu uma homenagem por meio de uma moção honrosa proposta por Flávio Bolsonaro, era investigado por participação também da chacina na Via Show.

—> 2005 – Flávio Bolsonaro
Dois Anos após a chacina, Adriano recebeu a medalha Tiradentes, principal honraria da Assembleia Legislativa, também com elogios à carreira do então militar.
—> 2007 – Flávio Bolsonaro
O deputado fez elogios, justificou a existência das milícias e por fim propôs a legalização dos grupos criminosos.
No mesmo ano o então deputado foi contra a CPI das Milícias: https://goo.gl/UKXyjB.
—> 2008 – Jair Bolsonaro
Fez outro discurso apaixonado defendendo as milícias e atacando o deputado @MarceloFreixo: goo.gl/o8LHk7.
—> 2011 – Flávio Bolsonaro
Quando a juíza Patrícia Acioli foi assassinada com 21 tiros por milicianos, Flávio se manifestou no Twitter afirmando que ela “humilhava policiais”, o que contribuiu para que tivesse “muitos inimigos”: https://goo.gl/hLFzd1.
—> 2015 – Flávio Bolsonaro
Flávio votou contra a instalação da CPI que investigou os autos de resistência e mortes decorrentes de ações policiais no estado: https://goo.gl/sQaemW.

No mesmo ano, Flávio se envolveu em outra polêmica, ao defender e justificar a agressão feita contra a juíza Daniela Barbosa por policiais e milicianos detidos no Batalhão Especial Prisional, em Benfica, e que estariam aguardando julgamento.

Filho de Bolsonaro defende PMs que agrediram juíza https://goo.gl/sMZWRL.
—> 2016 – Flávio Bolsonaro
(Ainda sobre o batalhão prisional). Ao ser questionado por um jornalista sobre a defesa de criminosos, Flávio foi enfático e tentou justificar mais uma vez seu posicionamento em defesa dos bandidos.
—> 2016 – Jair Bolsonaro
Em 2016, o Coronel Fernando Salema apareceu em um evento ao lado do então deputado federal Jair Bolsonaro, a quem chamava de “nosso presidente”. Na ocasião, Flávio Bolsonaro também foi homenageado pelo comandante do 12° BPM (Niterói).
Segundo investigação do Grupo de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Rio, Salema negociou com as milícias da região para organizar um ato de campanha em um reduto dominado pelos grupos: https://goo.gl/deiXLB.

—> 2017 – Flávio Bolsonaro
O PM Leonardo Ferreira de Andrade, segundo investigação do MP-RJ, esteve em fevereiro de 2017 em uma ação em um frigorífico de Vista Alegre. No local, o PM e seus companheiros de milícia constataram a existência de alimentos em condições impróprias…
…Eles exigiram o pagamento de propina de R$ 30 mil para que o dono não fosse preso em flagrante: – https://goo.gl/D8YbTt.
Em setembro do mesmo ano, Leonardo recebeu uma moção de Flávio: goo.gl/5vJv1a.

—> fev/2018 – Jair Bolsonaro
Em fevereiro de 2018, durante entrevista para a rádio Jovem Pan, Jair voltou a defender de maneira enfática os grupos criminosos paramilitares: goo.gl/yAxyvQ.
—> ago/2018 – Flávio Bolsonaro
Dois PMs que atuavam na campanha do candidato ao senado carioca, foram detidos na Operação Quarto Elemento. A ação do Ministério Público Estadual investigava suposta quadrilha de milicianos na zona oeste do Rio de Janeiro.
—> nov/2018 – Raul Jungmann
O então ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, afirmou ter certeza de que “políticos poderosos” estavam envolvidos no assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL), ocorrido em março do mesmo ano: https://goo.gl/eKfh9C.
–> Dez/2018 – Flávio Bolsonaro
Durante entrevista, Flávio Bolsonaro declarou que Queiroz foi responsável por obter votos para a família na Zona Oeste do Rio. A área é tomada por grupos de milícias e apenas candidatos apoiados pelos grupos possuem autorização para fazer campanha.
—> Dez/2018 – Queiroz
Estourou na mídia o caso envolvendo o assessor Fabrício Queiroz, lotado no gabinete de Flávio Bolsonaro e que tem a família lotada no gabinete de Jair Bolsonaro (inclusive uma das filhas, mesmo trabalhando como personal no Rio) …
… Entre os dias 7 e 20 de dezembro, Queiroz se manteve “escondido” em Rio das Pedras, em uma comunidade dominada pela milícia conhecida como Escritório do Crime: https://goo.gl/Je8J8U.
—> 2019 – Escritório do Crime
Uma operação do MP-RJ contra milícias acabou prendendo o PM Ronald e deu ordem de prisão para Adriano (que segue foragido). A investigação revela que ambos são lideranças da milícia Escritório do Crime, com base em Rio das Pedras…
…A operação trouxe à luz um fato estarrecedor: tanto mãe, quanto esposa de Adriano (chefe do escritório do crime) foram funcionárias de Flávio Bolsonaro até novembro…
… A mãe do miliciano-chefe é sócia de um restaurante, longe da Alerj. Em frente, há uma agência do Itaú, onde foi depositada a maior parte do dinheiro vivo que entrou na conta de Fabrício Queiroz.
—> mar/2019 – O vizinho
O homem preso este mês como assassino de Marielle Franco, Ronnie Lessa, atuava com Adriano Magalhães da Nóbrega, apontado como chefe do grupo de matadores da região de Rio das Pedras, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Ronnie Lessa é vizinho da família Bolsonaro em condomínio na Barra da Tijuca.
E a coisa toda não parou por aí!
Este ano também foi revelado que em Angra dos Reis e Ilha Grande, no Rio de Janeiro, a milícia incentiva e explora pesca predatória do camarão rosa.
Além de cobrar taxas de quem não tem registro, mantém uma frota de barcos com pescadores ilegais, que rende cerca de R$ 1,2 milhão por período.
Não por coincidência, sabem onde é a área de reserva ecológica que Bolsonaro pretendia acabar? Isso mesmo! ANGRA DOS REIS! O mesmo local onde Bolsonaro cometeu crime ambiental e, depois, crime de responsabilidade, ao exonerar o fiscal do Ibama, que anos atrás o multou por pesca ilegal no mesmo local.
E ainda tem bônus!
Em maio, um miliciano preso no DF por grilagem de terras foi identificado como tio da primeira-dama Michelle Bolsonaro.
Para finalizar, há ainda o episódio do “Seu Jair”:
Um porteiro ganhou destaque no Jornal Nacional de última terça-feira (29), ao dizer à polícia que no dia da morte de Marielle e do motorista Anderson Gomes, 14 de março de 2018, um dos suspeitos, Élcio de Queiroz, obteve autorização de “seu Jair” para entrar no condomínio.
Mas, no dia seguinte, o Ministério Público revelou que a autorização para entrada foi dada por Ronnie Lessa.
Porém, um laudo publicado por diversos portais jornalísticos mostra que entre os quesitos investigados não estava a possibilidade de exclusão de arquivos de áudio no dia do assassinato. O laudo também mostra que os peritos da promotoria não tiveram acesso ao equipamento do condomínio, portanto não teriam como verificar se houve inserção de arquivos com data e hora forjadas ou se houve exclusão de arquivos.
Não irei cometer a irresponsabilidade jornalística de fazer ilações emocionadas contra o presidente da República, mas vejam só, são mais de dez anos de idas e vindas com as milícias cariocas.
E é este excesso de coincidências que me preocupa.

Ministro ordena bloqueio de redes sociais e WhatsApp de opositores ao STF

Por Rafael Arbulu | 22 de Abril de 2019 às 10h11
Sete pessoas tiveram seus perfis em redes sociais, bem como seus acessos ao WhatsApp, bloqueados judicialmente por ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. A ação faz parte de uma investigação aberta pelo também ministro Dias Toffoli, que, além dos bloqueios, executou medida de busca e apreensão dos itens tecnológicos dos indivíduos.
A justificativa, segundo o despacho, é a continuidade da investigação que apura conteúdo falso ou ofensivo “que atinge a honorabilidade e a segurança do Supremo Tribunal Federal, de seus membros e familiares”. Um dos alvos de destaque da operação é o general da reserva Paulo Chagas, que, segundo Moraes, é autor de “postagens nas redes sociais de propaganda de processos violentos ou ilegais para a alteração da ordem política e social, com repercussão entre seguidores (...). O investigado defendeu a criação de um Tribunal de Exceção para julgamentos do Ministros do STF ou mesmo substitui-los”.
Ministro Alexandre de Moraes, do STF
O ministro do STF, Alexandre de Moraes, ordenou bloqueio a WhatsApp e redes sociais de suspeitos de espalhar propaganda contra o órgão (Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF/Agência Brasil)
Também relacionado ao caso está o bloqueio digital e apreensão de bens de um policial civil do estado de Goiás, que teria autorado a seguinte postagem: “O nosso STF é bolivariano, todos alinhados com os narcotraficantes e corruptos do país. Vai ser a fórceps”. Em outra mensagem, ele teria dito que “O Peru fechou a corte suprema do país. Nós também podemos. Pressão total contra o STF”.
Em uma terceira ocasião, o policial teria dito também que “é desanimador o fato de tantos brasileiros ficarem alheios ao que a quadrilha STF vem fazendo contra a nação” e chegou a acusar a maior côrte judicial do Brasil, alegando que “o STF soltou até traficante”. Moraes também chama a atenção para o fato de o suspeito “andar constantemente armado” e chamou as postagens de “propaganda com o objetivo de alteração da ordem política e social”.
A decisão de Moraes também rege que a Polícia Federal tenha acesso a documentos armazenados eletronicamente.

Nassif: não haverá empate na guerra entre Bolsonaro e Moro


Brasil
"Ou constata-se os crimes denunciados por Moro, nesse caso abre-se um processo contra Bolsonaro; ou processa-se Moro por denunciação caluniosa", diz o jornalista Luis Nassif
A autorização do Ministro Celso de Mello, de abertura de inquérito para apurar as acusações do ex-Ministro Sérgio Moro ao presidente Jair Bolsonaro – atendendo a um pedido do Procurador Geral da República Augusto Aras – levou a uma situação em que não há espaço para empate.
A Polícia Federal terá 60 dias para as investigações, começando pela oitava com Sérgio Moro, para que apresente suas provas.
Ou constata-se os crimes denunciados por Moro, nesse caso abre-se um processo contra Bolsonaro; ou processa-se Moro por denunciação caluniosa.
Mais: se caracterizado o crime comum, Bolsonaro será imediatamente afastado do cargo por 180 dias, se houver autorização de 2/3 da Câmara.
Leia a íntegra no GGN

Virologista alerta: ter anticorpos não significa estar imune à Covid-19

Um dos principais especialistas em coronavírus do país, o professor de virologia Eurico Arruda diz que o vírus pode ficar “escondido”, mesmo após um paciente se recuperar da infecção, e alerta que o fim do isolamento social e a reabertura da economia poderá resultar em um "pandemônio"
28 de abril de 2020, 08:06 h
247 - O professor de virologia da Faculdade de Medicina da USP em Ribeirão Preto Eurico Arruda, considerado um dos principais especialistas em coronavírus do país, alerta que apresentar anticorpos não significa que a pessoa está imune à Covid-19. Segundo Arruda, somente uma vacina – provavelmente produzida com o vírus inativado – poderá resultar em uma possível imunidade contra o novo coronavírus.
“A ideia de passaporte de imunidade com base em testes de anticorpos não só é descabida por não ter base científica, quanto é perigosa. Os testes dizem apenas que uma pessoa tem anticorpos. Mas ter anticorpos não é o mesmo que possuir defesas e estar imune. A resposta imune é complexa, e envolve outros componentes além de anticorpos. O ‘passaporte’ colocará pessoas infectadas nas ruas para passar o vírus livremente”, disse Arruda em entrevista ao jornal O Globo.
Segundo ele, “o anticorpo é uma cicatriz sorológica, não é um atestado de imunidade. Ele é uma marca da exposição ao vírus presente no soro sanguíneo. A presença de anticorpos diz que uma pessoa foi exposta ao vírus e produziu uma resposta a isso. Mas isso não significa que ficou imune, pois a resposta pode não ser forte ou duradoura o suficiente, e tampouco que ela deixou de ser portadora do vírus”.
O virologista alerta, ainda outros coronavírus podem provocar persistência, permanecendo “escondido”, mesmo após um paciente infectado se recuperar da infecção. “O que pode acontecer é que o sistema imunológico debelou parcialmente o vírus, mas não o derrotou de vez. Por alguma fraqueza, ele voltou a causar sintomas ou a se replicar, ainda que a pessoa esteja assintomática”, explica.
Para ele, “as pessoas estão brincando com o fogo”. “No Brasil estamos muito mal. O governo e as empresas falam em retomada da economia justamente no momento mais crítico da epidemia. O resultado será um pandemônio. Se até aqui tivemos alguma redução de curvas de crescimento, foi graças ao distanciamento social, e reduzi-lo dará ao coronavírus um passe livre. O vírus vai bater na porta das casas e das empresas”, 
Virologista alerta: ter anticorpos não significa estar imune à Covid-19