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Veja os principais pontos da reunião ministerial que teve gravação divulgada pelo STF

Falas em reunião são ou não provas contra Bolsonaro?

Os principais pontos da reunião entre Bolsonaro e ministros

Para decano do STF, declarações de Weintraub podem caracterizar crime


Celso de Mello e Abraham Weintraub 247 - O Ministro decano do Supremo Tribunal Federal, Celso de Mello escreve na decisão em que mandou divulgar o vídeo da reunião entre o presidente Jair Bolsonaro e seus ministros em 22 de abril deste ano, o ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), que constatou "a ocorrência de aparente prática criminosa, que teria sido cometida pelo Ministro da Educação, Abraham Weintraub". No encontro, Weintraub fez ataques a ministros do STF.
"Eu, por mim, botava esses vagabundos todos na cadeia. Começando no STF", disse Weintraub na reunião. 
Segundo o ministro do STF, trata-se de "gravíssima aleivosia". Para ele, a declaração "põe em evidência, além do seu destacado grau de incivilidade e de inaceitável grosseria, que tal afirmação configuraria possível delito contra a honra (como o crime de injúria)", informa O Globo.

Ministro Augusto Heleno fez declaração 'inconcebível e inacreditável'

Em editorial deste sábado, O Estado de S.Paulo critica severamente a nota do general Augusto Heleno, chefe do Gabinete de Segurança Institucional do governo de extrema-direita de Jair Bolsonaro

General Augusto Heleno
General Augusto Heleno (Foto: Marcos Corrêa/PR)
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247 - "O ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno, divulgou ontem uma 'nota à Nação brasileira' para dizer que é 'inconcebível e, até certo ponto, inacreditável' o 'pedido de apreensão do celular do presidente da República'. A nota do ministro é, em si mesma, para usar suas próprias palavras, inconcebível e inacreditável", escreve o Estadão, em editorial publicado neste sábado (23).
"O ministro Augusto Heleno fazia referência a solicitações de parlamentares e partidos de oposição em notícia-crime enviada ao Supremo Tribunal Federal, relativa a suspeitas de que o presidente Jair Bolsonaro tentou interferir politicamente na direção da Polícia Federal, conforme denúncia do ex-ministro da Justiça Sérgio Moro, igualmente citado na petição".
O editorial lembra que o ministro do Supremo Tribunal Federal Celso de Mello encaminhou o caso para a Procuradoria-Geral da República "respeitando a praxe para casos como esse". E anota, para informação do general, que "o ministro Celso de Mello enfatizou que é dever jurídico do Estado apurar essas suspeitas", independentemente de que possam atingir alguém "investido de autoridade na hierarquia da República". 
"É sintomático que o decano do Supremo tenha que relembrar tamanha platitude: numa República em que vigora o Estado Democrático de Direito ninguém está acima da lei, inclusive o presidente. Infelizmente, como mostrou a afrontosa nota do ministro Augusto Heleno, a advertência do ministro Celso de Mello é mais do que oportuna – é indispensável".
Para o ministro Augusto Heleno, “caso se efetivasse (a apreensão do celular do presidente), seria uma afronta à autoridade máxima do Poder Executivo e uma interferência inadmissível de outro Poder na privacidade do presidente da República e na segurança institucional do País”.
[...] "Está claro que o ministro Augusto Heleno, assim como seu chefe, não só é completamente despreparado para o cargo que ocupa, como considera “democracia” o regime em que Bolsonaro manda e os demais obedecem", enfatiza o editorial.

5.19.2020

Perder x Ganhar

Na luta de quem perde ou quem ganha , ninguém vai perder ou ganhar, todos vão perder. Dilma Rouself.