ESTRESSE
Mais antigo do que se pensa, prejudica o sistema imunológico, compromete a digestão e a absorção dos alimentos e assim, impede que tenhamos uma vida saudável e feliz.Desde a era pré-histórica até os dias de hoje, nosso corpo vive em constante estado de tensão, seja por algum problema físico do nosso organismo ou por algum distúrbio emocional. Nossos antepassados indo em busca de alimentos e lutando com animais selvagens, nós sofrendo dia-a-dia de alguma doença, medo, irritação e frustração.Nestas situações, nosso organismo responde liberando uma substância chamada de adrenalina, que provoca aumento da pressão arterial, que por sua vez acelera os batimentos cardíacos e as contrações musculares, obrigando o organismo a liberar mais energia. Resultado, o nosso corpo entra em desequilíbrio.Outros sintomas do estresse podem prejudicar sua saúde: problemas cardíacos, falta de ar, vertigens, formigamento nas mãos e nos pés, dores de cabeça e na nuca, problemas digestivos, problemas intestinais, distúrbio do sono, irritabilidade, falta de concentração, falta de apetite, problemas digestivos como azia e má digestão, aumento no consumo de drogas, fumo ou bebidas alcóolicas.Nesta hora, uma alimentação equilibrada, desempenha papel fundamental, impedindo que o organismo entre em carência nutricional. · Tome diariamente um bom café da manha, isto ira proporcionar nutrientes para você começar bem as tarefas do dia; · Almoce e jante regularmente dando preferência aos alimentos ricos em carboidratos, como arroz, batata, massas, açucares, pois eles fornecem energia de forma mais rápida e sua digestão é mais fácil; · Consuma boas porções de proteínas, carnes, leguminosas, ovos, leite e derivados, a fim de fortalecer os músculos; · Consuma também boas porções de vegetais e frutas para garantir o suprimento de vitaminas e sais minerais; · Evite consumir alimentos gordurosos, pois no estresse, a digestão fica prejudicada; · Não consuma bebidas alcóolicas, elas podem aumentar o estado de depressão; · Se for necessário, faça pequenas refeições, várias vezes (5 a 6) ao dia. Outras dicas: pratique exercícios físicos regularmente e cultive um hobby (leitura, música, jardinagem) que lhe traga paz e tranqüilidade.
COLESTEROL
Ele é temido por muita gente, mas é mais fácil de controlar do que se imagina.Os resultados de um estudo realizado no Brasil no final do ano passado assustaram. 40% da população tem níveis acima do normal e 12% estão com taxas elevadas.Saiba que o colesterol é tão importante que o próprio organismo produz 70% da substância, o restante, 30%, vem da alimentação de origem animal.O Colesterol atua na integridade das membranas que protegem as células e favorece a síntese da vitamina D (importante para o fortalecimento dos ossos) e dos hormônios sexuais.A questão é que para circular no organismo, o colesterol se associa às gorduras. Se esta dupla ficasse a vontade dentro do organismo, as artérias entupiriam rapidamente. Por isso, o organismo produz (no fígado ou no intestino) uma espécie de "carrinho" chamado Lipoproteina que dá carona para a dupla, gordura + colesterol, circular e cumprir suas funções.A Lipoproteina de alta densidade, conhecida como bom colesterol, vai para a circulação com a função de "lixeiro"; grudam nas células e retiram o excesso de gordura + colesterol.Em compensação, se houver excesso de Lipoproteina de baixa densidade, elas não conseguem penetrar nas células e ficam circulando e acabam estacionando em lugar proibido, isto é, nas paredes das artérias. Dependendo da artéria escolhida, haverá um distúrbio diferente, o infarto (nas coronárias), aneurisma (na aorta), gangrena de extremidade ou derrame (artérias cerebrais).Grupos de riscoObesos, diabéticos e sedentários, que em geral, possuem maior quantidade de gordura no corpo;Fumantes - o fumo provoca o aparecimento de radicais livres que, por sua vez, provocam oxidação e aprisionamento do colesterol da artéria;Fatores hereditários - conhecidos como hipercolesterolemia familiar.Como tratar o excessoAlimentação: Não exagere na ingestão de produtos de origem animal (carnes, leite, ovos e queijos); evite frituras; aumente o consumo de fibras (elas ajudam a eliminar o colesterol pelas fezes); dê preferência às carnes de frango e peixe; ao comer um sanduíche prefira sem maionese; na hora da sobremesa, opte por frutas.Outros cuidadosNão fume; faça exercícios aeróbicos (caminhada, corrida, ciclismo ou natação); mantenha a pressão arterial sob controle e dedique-se a algum hobby (isso ajuda a evitar o stress).
ALERGIAS ALIMENTARES
Cerca de 25% da nossa população apresenta algum tipo de reação imunológica quando em contato com certas substâncias presentes no ar. Destas, cerca de 10% estão ligadas a causas alimentares. Em geral, as alergias alimentares aparecem na idade infantil e tendem a desaparecer com o avanço da idade. Não existe explicações científicas para as alergias, sabe-se apenas que fatores hereditários podem contribuir para o seu surgimento.O surgimento e suas fases1º fase = de repente uma determinada substância entra em nosso organismo e o sistema imunológico a identifica como um agressor. A partir daí começa a fabricação de uma sustância que combate este agressor, os anticorpos, também chamada de imunoglobulina. 2º fase = a substância agressora entra novamente em contato com nosso organismo. Nesta fase, já temos anticorpos prontos para combater o agente agressor que inicia uma “briga”. É a primeira resposta que dá origem a uma pequena reação alérgica.3º fase = a substância agressora volta a entrar em nosso organismo, só que em maior quantidade. Aí o organismo se defende fabricando uma substância química mais poderosa, a histamina, que pode provocar sintomas graves até chegar a morte súbita.SintomasAs reações alérgicas variam de pessoa a pessoa, algumas podem tolerar certa quantidade da substância enquanto outras respondem quase que instantaneamente a elas. As reações aos alimentos podem aparecer em minutos ou em até 2 horas. São raros os casos em que o organismo reage num intervalo superior a 24 horas. Os sintomas mais comuns são: diarréia, vômitos, dores de cabeça e irritação na pele. Em casos mais graves, pode ocorrer inchaço das membranas da boca e garganta, provocando problemas de respiração e circulação que levam ao cheque anafilático. Como identificarEm geral, alimentos alérgicos são facilmente identificados pois as reações são características e aparecem logo após a ingestão. As vezes é necessário manter uma dieta controlada e suspeitando de algum alimento, deve-se suprimi-lo da alimentação por algum tempo e depois testa-lo novamente a fim de observar possíveis reações. Em casos mais complicados deve-se executar testes laboratoriais. Os mais conhecidos são os epidérmicos, onde substâncias alergênicas são colocadas sobre a pele previamente arranhada, a fim de que a substância penetre no organismo possibilitando ou não respostas de alérgicas. Existe também exame de sangue do tipo RAST (teste radioalergosolvente), onde pequenas quantidades de sangue do paciente são misturadas a substâncias alimentares e verificada a ação de anticorpos.Como viver com as alergiasAssim que identificados os alimentos alérgicos, basta suprimi-los da dieta que as reações desaparecerão. Os alérgicos precisam ficar atentos quanto aos produtos industrializados, pois podem existir substâncias ocultas, que entram na sua composição. Por isso, estas pessoas devem verificar os rótulos destes produtos. Atenção: Apenas um médico pode indicar remédios anti-istamínicos ou anti-alérgicos para serem utilizados em casos de reações alérgicas graves.Quando o assunto é outroIntolerância, muitas vezes confundida com alergia, refere-se a um distúrbio do sistema gastrintestinal (e não imunológico) e retrata a incapacidade do organismo em digerir certos alimentos. Como no caso das alergias, com o tempo, o organismo pode se recuperar e a intolerância desaparece.Uma das mais conhecidas e a intolerância a lactose (açucar do leite). O grau varia entre as pessoas e provoca sintomas como gases, dores abdominais, vômitos e diarréia.Existe no mercado produtos derivados do leite com baixo teor de lactose, que em geral são bem tolerados. Também, podem ser encontrados comprimidos que contenham a enzima lactase, que ingeridos antes das refeições, favorece a digestão destes alimentos.
AGUA - A IMPORTÂNCIA DA HIDRATAÇÃO
"Depois do oxigênio, a água é a substância mais importante para a manutenção da vida"
Enquanto que o homem consegue sobreviver por até duas semanas sem comida, bastam 3 dias sem água para que o organismo entre em colapso. Sabe-se que cerca de 50% ou mais do corpo humano é formado por esta substância tão especial, que mesmo não tendo calorias ou nutrientes, participa de funções vitais e portanto a simples perda de 15 a 20% leva a desidratação que pode ser fatal. É sabido que, diariamente o organismo perde em média 1 a 1,5 litro de água devido a transpiração, respiração e através da urina.
Funções:
· mantém a temperatura do corpo;
· auxilia a absorção e transporte de nutrientes essenciais;
· dilui os resíduos da digestão e facilita sua excreção;
· forma uma camada protetora das células;
· participa da formação do sangue;
· está presente nas secreções líquidas - lágrima, saliva e sucos gástricos;
· lubrifica órgãos e juntas;
· contribui para que a pele fique macia e elástica.
Necessidades:
Em média, para um adulto, sugere-se uma ingestão diária de 30 ml por quilo de peso (cerca de 2 litros) para os adultos e 100 ml por quilo de peso para crianças de até 1 ano. Sabe-se que a maior parte de ser proveniente dos líquidos como a própria água, café, chá, sucos e refrigerantes e a parte restante deve vir da alimentação. Alimentos como vegetais, legumes e principalmente as frutas, contêm grande porcentagem de água, que podem variar de 70 a 90%.
Esta necessidade é aumentado em condições especiais: no verão, quando se faz exercícios físicos, quando se está com febre, quando ocorre vômitos ou diarréias e nos estados de gravidez e de amamentação. O uso de diuréticos e o consumo de alimentos muito salgados, também podem exigir um volume extra de água.
Se o organismo ingerir menos água do que perde, pode haver uma queda no volume de sangue que desencadeia um processo químico e hormonal que obriga os rins a segurar a água e devolve-la para a corrente sanguinea. Com isto a urina fica concentrada favorecendo o aparecimento de infecções e aumentando o risco de formação de cálculos nos rins e na bexiga; a circulação fica mais lenta, prejudicando o transporte de nutrientes e oxigênio para as células e para o cérebro e por fim obriga o coração a trabalhar mais para bombear o, sangue para todo o corpo. Estudos revelam que com a idade, a sede diminui naturalmente e por isso aconselha-se aos idosos beber água mesmo sem ter sede, principalmente nos dias quentes.
Mas atenção, a ingestão em excesso de água que não for eliminado pela urina, pode causar uma intoxicação por água, que altera a química do organismo podendo em casos mais graves levar a convulsões e a morte.
Desidratação:
Quando o homem chega a sentir a sensação de sede que o obriga a procurar água, significa que a necessidade do organismo já se instalou a algum tempo e o organismo já pode estar em processo de desidratação.
Atenção especial, merecem os bebes e crianças em geral, pois o volume de líquido de seu corpo é pequeno e qualquer perda pode ser significativa.
Em casos de desidratação aconselha-se o consumo imediato do soro ou água de coco, se possível, acrescida de uma pitada de sal.
Fonte: GRUPO VR (Qualidade de Vida)
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