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3.12.2007

Montando cavalo morto: Genial

Montando cavalo morto
Março 7th, 2007
Os índios da tribo Dakota passam de geração a geração o seguinte ensinamento: “Quando você descobre que está montando um cavalo morto, a melhor estratégia é desmontar”.Nas organizações públicas ou privadas, muitas pessoas se recusam a desmontar do cavalo morto e continuam a usar práticas e manter idéias que se tornaram obsoletas e contraproducentes. Alguns exemplos do que elas fazem:
· Trocam os cavaleiros.
· Ameaçam o cavalo com castigos e demissão.
· Compram um chicote mais forte e esporas mais afiadas.
· Criam um comitê para estudar o cavalo.
· Dizem coisas como: “Esta é a maneira como sempre montamos este cavalo”.
· Visitam outros países para ver como eles montam cavalos mortos.
· Criam um curso para desenvolver habilidades de equitação.
· Contratam terceiros para montar o cavalo.
· Contratam um consultor para motivar o cavalo morto.
· Instalam um sistema que faz cavalos mortos correrem mais rápido.
· Declaram que cavalo morto é melhor, mais rápido e mais barato.
· Formam um comitê para pesquisar usos para cavalos mortos.
· Revisam os requisitos de desempenho para cavalos mortos.
· Designam um Six Sigma Black Belt para ressuscitar o cavalo.
· Mudam os requisitos operacionais e declaram: “Este cavalo não está morto”.
· Incluem no orçamento uma verba para melhorar o desempenho do cavalo.
· Atrelam vários cavalos mortos para aumentar a velocidade.
· Promovem o cavalo morto a gerente.
(Autor desconhecido)

No mundo real, as oportunidades passam montadas em cavalos alados e não voltam uma segunda vez. Para aproveitá-las é necessário abandonar a comodidade e a segurança dos cavalos mortos, ou seja, da inércia. Novas oportunidades e desafios exigem que olhemos nosso trabalho sob perspectivas diferentes, novos valores e novas atitudes. Santos Dumont não teria inventado o avião se tivesse se contentado com o sucesso de seus balões dirigíveis. Bill Gates e Steve Jobs não teriam aberto os caminhos para a popularização do PC se não se libertassem da mentalidade dominante de main frames e sistemas operacionais cada vez mais complexos e pesados.
No processo criativo, o cavalo morto representa os temores, preconceitos, suposições e paradigmas obsoletos que bloqueiam nossa criatividade. Fuga, o segundo princípio do processo criativo, nos convida a escapar destes bloqueios mentais e libertar nossa imaginação. Em Ferramentas de criatividade você encontrará algumas ferramentas criadas para ajudá-lo nesta fuga.