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1.05.2008

Vacina para combater a cocaina.......

Pesquisadores americanos testam vacinação contra o vício em cocaína
Sistema 'aumenta' droga para que ela possa ser reconhecida pelas defesas do corpo.
Se funcionar, pessoas que injetarem ou cheirarem deixarão de sentir prazer.
Da Associated Press entre em contato
Dois pesquisadores da Faculdade de Medicina Baylor, em Houston (EUA), estão testando uma vacina contra a cocaína, que pode se tornar o primeiro medicamento a tratar pessoas viciadas na droga.

"Em algum momento, a maioria dos usuários pode cair na tentação e voltar a usar cocaína, mas os que forem vacinados não terão prazer com a experiência e acabarão perdendo o interesse na droga", diz Tom Kosten, psiquiatra que trabalha com sua mulher, a psicóloga e neurocientista Teresa, no desenvolvimento da vacina.

A imunização, que já está passando por testes clínicos, estimula o sistema de defesa do organismo a atacar a droga quando ela é utilizada. Em geral, as defesas naturais do corpo não conseguem reconhecer a cocaína ou outras moléculas de droga porque elas são pequenas demais. Assim, não produz anticorpos capaz de enfrentá-las. Para ajudar o sistema de defesa a reconhecer a droga, Kosten grudou uma forma inativa de cocaína às proteínas, também inativas, do micróbio causador da cólera.

Em resposta, o sistema imune não só produz anticorpos como também reconhece a droga "nua" quando ela é usada. Os anticorpos grudam-se à cocaína e a impedem de atingir o cérebro, onde ela normalmente causaria a sensação de prazer viciante.

Caso a vacina funcione e seja aprovada para produção, será um grande avanço no tratamento do vício em cocaína, que hoje se resume ao aconselhamento psiquiátrico. Mas um especialista alerta contra o excesso de empolgação. "Vacinas anti-vício são um avanço promissor, mas é improvável que qualquer tratamento nessa área vá funcionar para todo mundo", diz David Gorelick, do Instituto Nacional de Abuso de Drogas dos EUA.

Vacina contra a cocaína 'ajuda a combater o vício'


O sistema imunológico do corpo é estimulado para produzir anticorpos
Uma vacina que ajuda a acabar com o vício em cocaína foi desenvolvida por uma empresa farmacêutica britânica.
Testes promovidos nos Estados Unidos mostraram que metade dos pacientes que receberam a vacina TA-CD, da companhia Xenova, não usou a droga por seis meses.

A substância não pára o desejo pela cocaína, mas inibe a sensação que as pessoas sentem ao usá-la.

A empresa afirma que isso previne que pessoas voltem a utilizar a droga.

Anticorpos

“Este é o terceiro estudo nos Estados Unidos que estamos reportando e mostra que quase metade dos viciados ficou livre da cocaína por seis meses. Essa é uma posição notável”, afirmou David Oxlade, presidente executivo da Xenova.

Segundo Oxlade, a vacina contra a cocaína funciona como uma vacina normal.

Ele diz que ela foi criada anexando partículas de cocaína a uma grande molécula de proteína maior, que é usada para estimular o sistema imunológico do corpo para produzir anticorpos que reconhecem a droga.

“Ela impede que a cocaína passe do sangue para o cérebro, onde você sente o ‘barato’ e, é claro, onde você fica viciado”, afirma Oxlade.

O empresário reconhece que é possível que o usuário simplesmente mude de droga, mas salienta que, durante os testes nos Estados Unidos, isso ocorreu apenas algumas vezes.

Um porta-voz do Drugscope, grupo britânico de assistência aos usuários de drogas, afirmou que “esse é um estudo interessante”.

“É claro que a vacina parece estar funcionando bem para alguns usuários de cocaína. Mas temos que lembrar que nem todas as pessoas reagem da mesma forma aos tratamentos”, destacou.

“Muitos dos usuários têm problemas sociais e psicológicos complexos. Uma vez que a droga pára de funcionar, elas mudam para uma outra droga.”

Um comentário:

  1. A COCAINA É SEGURAMENTE A DROGA RESPONSÁVEL POR UMA GRANDE MAIORIA DE DELITOS, CRIMES, VIOLÊNCIA, CORRUPÇÃO EM TODOS OS NIVEIS SOCIAIS.
    A DESCOBERTA DE UMA VACINA PODERÁ REPRESENTAR UMA GRANDE DESCOBERTA PARA HUMANIDADE NESTE SÉCULO.
    CONSIDERO UM FEITO SEM PRESCEDENTES NA PESQUISA CIENTIFICA.
    ANTONIO CELSO BRANDÃO

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