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3.12.2008

Estresse & trabalho: Problemas emocionais

Estresse e trabalho

Médicos devem reconhecer problemas emocionais que causam doenças.

Memória ruim, pés gelados, problemas de coração. Cardiologista do Hospital do Coração, em São Paulo, diz que é preciso estar muito atento aos sintomas do estresse.

Com freqüência, o clínico geral recebe em seu consultório pessoas com alterações físicas, como pés e mãos frios, distúrbios de concentração e raciocínio, dificuldades de memória, mudanças de comportamento, reações emocionais alteradas, como comover-se facilmente, desencadeadas pelo estresse.

“Se não tratado, o estresse pode levar à exacerbação desses sintomas e ao aparecimento de doenças cardiovasculares, gastrointestinais, respiratórias, dermatológicas, musculares, emocionais e outras”, alerta o dr. Abrão José Cury Jr, presidente da Regional São Paulo da Sociedade Brasileira de Clínica Médica, médico assistente da Universidade Federal de São Paulo e cardiologista do Hospital do Coração.

Incidência

Estima-se que 25% da população mundial experimentará, pelo menos uma vez na vida, uma crise de estresse. Só no Estado de São Paulo cerca de 18% da população sofre de algum distúrbio de ansiedade. No Japão, o Karoshi, termo utilizado para mortes por excesso de trabalho, acomete dez mil pessoas por ano.

Características

O estresse é caracterizado por sintomas físicos e psicológicos relacionados à superação de desafios, que podem ser positivos, como promoção no trabalho, ou negativos, como iminente perda de emprego, e são percebidos como ameaças à integridade e à estabilidade do indivíduo.

Fases

Diante de um desafio, a pessoa fica em alerta - primeira fase -, pronto para fugir ou atacar, o que a desestabiliza. O estresse, em doses adequadas, é benéfico, pois motiva para novas realizações, ou afasta de investidas inúteis

Quando essa situação é vivida por período prolongado e sem resolução, torna-se patológico. A fase seguinte é a resistência, na qual as tensões se acumulam, a capacidade de adaptar-se a novas situações, suportar, superar pressões, ou frustrações diminuem, facilitando novas reações agudas, que levam a alterações físicas.

Depois vem a exaustão. Há uma “quebra” no organismo e a energia adaptativa se esgota, levando ao aumento dos sintomas físicos e ao aparecimento de várias doenças. Nessa fase, é necessária a ajuda de profissional especializado.

Predisposição

Algumas características pessoais predispõe ao estresse, como ser exigente, não relaxar, ser inflexível, ter objetivos incertos, estar insatisfeito com o que é, ou faz, não admitir errar e precisar sempre de estímulos externos.

Tratamento

Para controlar o problema, a pessoa deve reconhecer que sofre de estresse, adotar um estilo de vida saudável, com boa alimentação, relaxamento, exercício físico e estabilidade emocional, e buscar ajuda especializada.

O médico deve acompanhar o tratamento ara cuidar das doenças associadas, dar orientação dietética e de atividade física. O acompanhamento psicológico é importante para aprender a identificar fontes externas e internas de produção de estresse, promover a estabilidade emocional e habilitar a pessoa a lidar com as pressões do dia-a-dia.

Estresse ocupacional

Carolyn M. Gatty, professora assistente de estresse ocupacional na Chatthan College, em Pittsburgh e perita em ergonomia afirma que o trabalho pode ser uma grande fonte de estresse. Ela identifica seis condições de trabalho estressantes. O primeiro é o papel conflitante quando os valores fundamentais da pessoa vão de encontro aos do empregador.

Quando um funcionário que ama os animais é obrigado a utilizá-los em experiência de laboratório, por exemplo. A ambigüidade do papel desempenhado é o segundo fator estressante. Ele ocorre quando o funcionário não sabe muito bem o que se espera dele.

O terceiro fator estressante acontece quando o tempo é curto demais para desempenhar as tarefas do trabalho. “Isto se verifica com freqüência”, lembra a especialista Gatty. O quarto fator estressante aparece quando não há participação do funcionário, que não tem nada a dizer em decisões importantes da empresa.

O quinto está relacionado com a subutilização do funcionário. Fazer demais é estressante? Sim, mas fazer menos do que é possível também pode ser devastador. O funcionário pode sentir-se frustrado com o trabalho sem importância que realiza e o deixa abaixo de seu potencial. Finalmente, o sexto fator estressante funcional: recursos insuficientes para realizar tarefas necessárias

Médicos devem reconhecer problemas emocionais que causam doenças.

Memória ruim, pés gelados, problemas de coração. Cardiologista do Hospital do Coração, em São Paulo, diz que é preciso estar muito atento aos sintomas do estresse.

Com freqüência, o clínico geral recebe em seu consultório pessoas com alterações físicas, como pés e mãos frios, distúrbios de concentração e raciocínio, dificuldades de memória, mudanças de comportamento, reações emocionais alteradas, como comover-se facilmente, desencadeadas pelo estresse.

“Se não tratado, o estresse pode levar à exacerbação desses sintomas e ao aparecimento de doenças cardiovasculares, gastrointestinais, respiratórias, dermatológicas, musculares, emocionais e outras”, alerta o dr. Abrão José Cury Jr, presidente da Regional São Paulo da Sociedade Brasileira de Clínica Médica, médico assistente da Universidade Federal de São Paulo e cardiologista do Hospital do Coração.

Incidência

Estima-se que 25% da população mundial experimentará, pelo menos uma vez na vida, uma crise de estresse. Só no Estado de São Paulo cerca de 18% da população sofre de algum distúrbio de ansiedade. No Japão, o Karoshi, termo utilizado para mortes por excesso de trabalho, acomete dez mil pessoas por ano.

Características

O estresse é caracterizado por sintomas físicos e psicológicos relacionados à superação de desafios, que podem ser positivos, como promoção no trabalho, ou negativos, como iminente perda de emprego, e são percebidos como ameaças à integridade e à estabilidade do indivíduo.

Fases

Diante de um desafio, a pessoa fica em alerta - primeira fase -, pronto para fugir ou atacar, o que a desestabiliza. O estresse, em doses adequadas, é benéfico, pois motiva para novas realizações, ou afasta de investidas inúteis

Quando essa situação é vivida por período prolongado e sem resolução, torna-se patológico. A fase seguinte é a resistência, na qual as tensões se acumulam, a capacidade de adaptar-se a novas situações, suportar, superar pressões, ou frustrações diminuem, facilitando novas reações agudas, que levam a alterações físicas.

Depois vem a exaustão. Há uma “quebra” no organismo e a energia adaptativa se esgota, levando ao aumento dos sintomas físicos e ao aparecimento de várias doenças. Nessa fase, é necessária a ajuda de profissional especializado.

Predisposição

Algumas características pessoais predispõe ao estresse, como ser exigente, não relaxar, ser inflexível, ter objetivos incertos, estar insatisfeito com o que é, ou faz, não admitir errar e precisar sempre de estímulos externos.

Tratamento

Para controlar o problema, a pessoa deve reconhecer que sofre de estresse, adotar um estilo de vida saudável, com boa alimentação, relaxamento, exercício físico e estabilidade emocional, e buscar ajuda especializada.

O médico deve acompanhar o tratamento ara cuidar das doenças associadas, dar orientação dietética e de atividade física. O acompanhamento psicológico é importante para aprender a identificar fontes externas e internas de produção de estresse, promover a estabilidade emocional e habilitar a pessoa a lidar com as pressões do dia-a-dia.

Estresse ocupacional

Carolyn M. Gatty, professora assistente de estresse ocupacional na Chatthan College, em Pittsburgh e perita em ergonomia afirma que o trabalho pode ser uma grande fonte de estresse. Ela identifica seis condições de trabalho estressantes. O primeiro é o papel conflitante quando os valores fundamentais da pessoa vão de encontro aos do empregador.

Quando um funcionário que ama os animais é obrigado a utilizá-los em experiência de laboratório, por exemplo. A ambigüidade do papel desempenhado é o segundo fator estressante. Ele ocorre quando o funcionário não sabe muito bem o que se espera dele.

O terceiro fator estressante acontece quando o tempo é curto demais para desempenhar as tarefas do trabalho. “Isto se verifica com freqüência”, lembra a especialista Gatty. O quarto fator estressante aparece quando não há participação do funcionário, que não tem nada a dizer em decisões importantes da empresa.

O quinto está relacionado com a subutilização do funcionário. Fazer demais é estressante? Sim, mas fazer menos do que é possível também pode ser devastador. O funcionário pode sentir-se frustrado com o trabalho sem importância que realiza e o deixa abaixo de seu potencial. Finalmente, o sexto fator estressante funcional: recursos insuficientes para realizar tarefas necessárias

Fonte:Portal da Educação

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