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4.02.2008

MEDICAMENTOS QUE OS BRASILEIROS MAIS CONSOMEM


Medicamentos mais vendidos no Brasil em 2008?

1 – Microvlar (anticoncepcional)
2 – Rivotril (tranquilizante)
3 – Puran T4 (hormônio tireoidiano)
4 – Hipoglós (pomada contra assaduras)
5 – Neosaldina (analgésico e antiespasmódico)
6 – Buscopan Composto (antiespasmódico e analgésico)
7 – Salonpas (analgésico anti-inflamatório)
8 – Tylenol (analgésico e antitérmico)
9 – Novalgina (analgésico e antitérmico)
10 – Ciclo 21 (anticoncepcional)

Um Guia de uso dos remédios
Um guia com informações essenciais sobre os 100 remédios que os brasileiros mais consomem. Esse guia resume os resultados das últimas pesquisas sobre os benefícios, os efeitos colaterais e os riscos dessas subastâncias. Ele também traz alertas sobre a utilização desses produtos, já que muitos são consumidos de forma inadequada. Para organizar a lista e seus comentários, empregou-se em ranking de vendagem de produtos nas farmácias brasileiras. Além disso, a reportagem ouviu quase quarenta especialistas. Eles ajudaram a diminuir dúvidas mais frequentes e dar sugestões de uso e de como diminuir os efeitos adversos dos remédios.

- ANTIDEPRESSIVOS
AÇÃO: melhoram a interação entre as substâncias cerebrais reguladoras do humor e das funções cognitivas. Com isso, diminuem os sintomas de depressão.
ZOLOFT - PRINCÍPIO ATIVO: sertralina
AROPAX - PRINCÍPIO ATIVO: paroxetina
PROZAC E DAFORIN - PRINCÍPIO ATIVO: fluoxetina
EFEXOR - PRINCÍPIO ATIVO: venlafaxina
PAMELOR - PRINCÍPIO ATIVO: nortriptilina
ANAFRANIL - PRINCÍPIO ATIVO: cloridrato de clomipramina

NÃO EXISTE "A" PÍLULA DA FELICIDADE
1987 marcou o início de uma revolução no tratamento da depressão. Naquele ano, foi lançado o Prozac. A cápsula do laboratório Eli Lilly revelou-se capaz de tratar os sintomas da doença sem os enormes efeitos colaterais (que iam das disfunções sexuais aos transtornos cardíacos) da geração anterior de anti-depressivos. surgida na década de 50. O Prozac passou a ser chamado de "pílula da felicidade" e motivou a criação de compostos com as mesmas características, como Aropax e Zoloft. O tempo mostrou que esses remédios têm limites. Nos casos mais graves de depressão. eles não são tão efetivos quanto os velhos tricíclicos, como o Anafranil e o Pamelor. Um novo avanço ocorreu em meados dos anos 90. com o lançamento de remédios como o Efexor, que combinam a eficácia dos tricíclicos com a menor agressividade da família do Prozac. Em 2003, porém, as duas classes mais promissoras de antidepressivos foram postas sob suspeita nos Estados Unidos. Prozac e Efexor foram relacionados com casos de suicídio em jovens. A FDA sugeriu que os fabricantes advertissem sobre esse perigo nos rótulos, mas não ficou claro se os suicídios foram causados pêlos remédios ou se ocorreram antes que eles tivessem tempo de produzir efeitos positivos nos pacientes.


- ANTIINFLAMATÓRIOS
AÇÃO: inibem a ação da enzima responsável pelo processo inflamatório
CATAFLAM - PRINCÍPIO ATIVO: diclofenaco de potássio
VOLTAREN - PRINCÍPIO ATIVO: diclofenaco de sódio
PROFENID - PRINCÍPIO ATIVO: cetoprofeno
FLANAX - PRINCÍPIO ATIVO: naproxeno
FELDENE - PRINCÍPIO ATIVO: piroxicam
PONSTAN - PRINCÍPIO ATIVO: ácido mefenâmico
CELEBRA - PRINCÍPIO ATIVO: colecoxib
ARCOXIA - PRINCÍPIO ATIVO: etoricoxib
BEXTRA - PRINCÍPIO ATIVO: valdecoxibe

A DERROCADA DO VIOXX
A retirada do Vioxx do mercado, em setembro do ano passado, colocou toda uma categoria de antiinflamatórios em xeque. Diante da constatação de que o consumo do remédio por mais de um
ano e meio aumenta os riscos de infarto, a Agência Européia de Medicamentos e a americana FDA solicitaram uma revisão dos estudos já feitos com todos os remédios da classe do Vioxx - o Bextra, o Arcoxia e o Celebra. Os resultados devem ser divulgados neste mês. Juntamente com novas orientações para a prescrição e o uso desses antiinflamatórios. Lançados no fim dos anos 90, eles se transformaram num tremendo sucesso. Debelavam as dores das vítimas de inflamações sérias, como a artrite, sem as reações adversas dos remédios antigos, como úlceras e sangramentos gastrointestinais. Logo passaram a ser receitados para o alívio dos mais variados tipos de inflamação. No fim do ano passado o uso de outro remédio, agora de classe mais antiga, o Flanax, em altas doses, também foi associado a problemas cardiovasculares. Não há motivo para pânico. Não existem indícios de que esses antiinflamatórios. tomados para aliviar a dor de atletas de fim de semana, sejam prejudiciais à saúde.

- ANALGÉSICOS
AÇÃO: indicados para o alívio de dores e febre
TYLENOL - PRINCÍPIO ATIVO: paracetamol (acetaminofen)
NOVALGINA - PRINCÍPIO ATIVO: dipirona
CAFI ASPIRINA - PRINCÍPIO ATIVO: ácido acetilsalicílico e cafeína
ASPIRINA - PRINCÍPIO ATIVO: ácido acetilsalicílico
ADVIL E MOTRIN - PRINCÍPIO ATIVO: ibuprofeno
NEOSALDINA - PRINCÍPIO ATIVO: dipirona, cafeína e isometepteno
LISADOR - PRINCÍPIO ATIVO: dipirona, prometazina e adifenina
BUSCOPAN - PRINCÍPIO ATIVO: brometo de N-butilescopolamina e dipirona

PARACETAMOL + ÁLCOOL: MISTURA PERIGOSA
Nenhum medicamento está tão presente na vida de homens, mulheres e crianças quanto os analgésicos. Trata-se da primeira classe de remédios a ter sido produzida em escala industrial. O pioneirismo coube à Aspirina, desenvolvida a partir da casca do salgueiro branco, em 1897, pelo químico alemão Felix Hoffmann. Como todo medicamento, os analgésicos não estão livres de causar efeitos colaterais. A Aspirina pode provocar hemorragias gástricas se tomada de modo crônico. A dipirona usada diariamente provoca sérios distúrbios na química do sangue. Doses altas de remédios à base de paracetamol também são uma preocupação. Uma pesquisa conduzida pela FDA mostrou que 20% dos pacientes vítimas de disfunções hepáticas associadas ao paracetamol consumiam uma quantidade de remédio inferior à dosagem diária permitida. O uso concomitante de paracetamol e álcool pode ser fatal. A pior idéia que alguém pode ter é tomar um comprimido de paracetamol para curar a dor de cabeça de uma ressaca. Álcool e paracetamol são metabozados no fígado e, em combinação, produzem um resultado altamente tóxico. A FDA obrigou os fabricantes de remédios à base de paracetamol a estamparem um alerta no rótulo de seus produtos avisando do perigo para o fígado do uso combinado das duas substâncias.

- ESTATINAS
AÇÃO: inibem a ação de uma enzima hepática essencial à produção de colesterol. Com isso, reduzem os níveis de colesterol ruim, o LDL, no sangue
LÍPTOR - PRINCÍPIO ATIVO: atorvastatina
CRESTOR - PRINCÍPIO ATIVO: rosuvastatina
ZOCOR - PRINCÍPIO ATIVO: sinvastatina

O SUPER REMÉDIO
O colesterol alto é um dos fatores de risco de doenças cardiovasculares e afeta um quinto da população mundial. Não é de estranhar, portanto, o alvoroço criado pelo lançamento das estatinas, na década de 80. Elas diminuem as taxas de LDL e aumentam levemente as de HDL, o colesterol bom. Em meados dos anos 90, descobriu-se que o remédio funciona como antiinflamatório e anticoagulante, o que faz dele uma arma ainda mais potente contra os males cardiovasculares. As estatinas reduzem os riscos de morte por intacto e derrame em 30%. As últimas pesquisas mostram que elas poderiam ajudar a combater outros males como outros males como angina, esclerose múltipla, Alzheirner e diabetes. Como todo remédio, as estatinas têm efeitos adversos. Em 2001, o laboratório Bayer retirou do mercado a cerivastatina (Lipobay), associada a mortes nos Estados Unidos. As demais estatinas são consideradas seguras para uso continuado. Os médicos aconselham, porém, exames de sangue anuais ou semestrais para garantir que o remédio é bem tolerado pelo fígado e pêlos rins do paciente. Em porcentagem ínfima de pessoas, as estatinas provocam degeneração muscular grave, o que obriga a descontinuação imediata do remédio.

- ANTIIMPOTÊNCIA
AÇÃO: relaxam a musculatura peniana e aumentam o aporte de sangue para a região, o que facilita a ereção
VIAGRA - PRINCIPIO ATIVO: sildenafil
LEVITRA - PRINCIPIO ATIVO: vardenafil
CIALIS - PRINCÍPIO ATIVO: tadalafila
SEXO SEGURO
O primeiro medicamento oral para o tratamento da disfunção erétil foi lançado em 1998. Com o Viagra, milhões de homens se viram livres do fantasma da impotência. A ele se seguiram o Cialis e o Levitra. Esses remédios só funcionam se houver desejo. E são proibidos, sob risco de morte, para pacientes que usam medicamentos à base de nitratos, como Isordil. As pílulas têm sido consumidas de maneira recreativa por quem não precisa delas. O único efeito é a diminuição do tempo entre ereções. O risco é criar dependência psicológica.

- ANTIGRIPAIS
AÇÃO: associam diversas substãncias num única fórmula - as analgésicas, as antitérmicas e as descongestionantes, entre outras. Esse coquetel alivia os principais sintomas da gripe e do resfriado
ASPIRINA C - PRINCÍPIO ATIVO: ácido acetilsalicílico e vitamina C
APRACUR - PRINCÍPIO ATIVO: dipirona, clorfenamina e vitamina C
RESPRIN - PRINCÍPIO ATIVO: paracetamol, carbinoxamina e fenilefrina
BENEGRIP - PRINCÍPIO ATIVO: salicilamida, clorfenamina, cafeína e vitamina C
VICK PYRENA - PRINCÍPIO ATIVO: paracetamol
ALÍVIO DOS SINTOMAS
Todos os anos, 500 milhões de pessoas contraem o vírus influenza, o maior causador da gripe. Nada é capaz de curar a doença, e a prevenção só é possível com a vacinação anual. Ao contrário do que o nome sugere, os antigripais se destinam apenas ao alívio dos sintomas da doença. Eles estão entre as cinco classes de medicamentos que mais causam intoxicações no Brasil. Consumidos por mais de duas semanas seguidas, podem causar gastrite e úlcera, além de taquicardia e crises de hipertensão.

- LAXANTES
AÇÃO: incentivam os movimentos peristálticos, o que estimula a formação e a eliminação da massa fecal
METAMUCIL - PRINCÍPIO ATIVO: extrato de fibra
NATURETTI E TAMARINE - PRINCIPIO ATIVO: composto de ervas
É MELHOR EVITAR
Dietas pobres em fibras, baixo consumo de líquidos e o sedentarismo são as principais causas de prisão de ventre. Cerca de 30 milhões de brasileiros sofrem do mal, especialmente mulheres. Os extratos de fibras, como o Metamucil, são bons reguladores intestinais. Os outros são eficazes nas prisões de ventre ocasionais. O abuso desses compostos pode causar tolerância e mascarar doenças como colite e hipotireoidismo. Jovens recorrem aos laxantes para emagrecer. Assim não se perde gordura. Só água.

SUPLEMENTOS NUTRICIONAIS
AÇÃO: esses compostos prometem aumentar a síntese de proteínas, ampliando a fonte de energia durante a prática de exercícios
BCAA - PRINCÍPIO ATIVO: aminoácidos leucina, isoleucina e valina
CREATINA - PRINCÍPIO ATIVO: aminoácido creatina
L-CARNITINA - PRINCÍPIO ATIVO: aminoácido L-Carnitina
TERMOGÊNICO - PRINCÍPIO ATIVO: coquetel de aminoácidos e substâncias estimulantes
GLUTAMINA - PRINCÍPIO ATIVO: aminoácido glutamina
AS DROGAS DE ACADEMIA
Com a promessa de queimar gordura, aumentar a massa muscular e a energia, os suplementos à base de aminoácidos conquistaram 60% dos frequentadores de academias das cidades brasileiras. Nenhum especialista prescreveria esses suplementos a um malhador eventual. Eles só são indicados a atletas. Em demasia, sobrecarregam o fígado e os rins. Além disso, causam taquicardia, alterações de humor, perda de reflexos e da coordenação motora e aumento de peso.

SONÍFEROS
AÇÃO: reduzem a atividade do sistema nervoso central, o que facilita o sono. Alguns, além dessa função, combatem a ansiedade e são relaxantes musculares
STILNOX - PRINCIPIO ATIVO: zolpidem
DORMONID - PRINCÍPIO ATIVO: midazolam
ROHYPNOL - PRINCIPIO ATIVO: flunitrazepam
O SONO PRESERVADO
Os soníferos mais modernos, como o zolpidem, preservam todas as etapas do sono, inclusive as mais profundas, o que medicamentos anteriores, como o Rohypnol, não faziam. Com isso, os novos soníferos não causam sensação de ressaca. Usados indiscriminada e íninterruptamente por mais de três semanas, os soníferos podem levar o paciente à dependência química - até os de última geração. O importante é identificar as causas da insônia. Em 90% dos casos entre os brasileiros, a dificuldade para dormir é fruto de quadros de depressão, ansiedade e stress. A longo prazo alguns insones podem recuperar o sono com terapia, exercícios e massagens.

ANTI-HISTAMÍNICOS
AÇÃO: inibem a açao da histamina, uma das substâncias responsáveis pelas reações alérgicas, e aliviam seus sintomas
POLARAMINE - PRINCÍPIO ATIVO: dexclorfeniramina
HIXIZINE - PRINCÍPIO ATIVO: hidroxizina
ALLEGRA - PRINCÍPIO ATIVO: fexofenadina
AGASTEN - PRINCIPIO ATIVO: clemastina
TALERC - PRINCIPIO ATIVO: epinastina
CLARITIN - PRINCIPIO ATIVO: loratadina
ATENÇÃO ÀS CRIANÇAS
De cada 100 brasileiros, 35 sofrem de algum tipo de alergia. A doença é a quinta maior causa de internações no Sistema Único de Saúde (SUS). Embora já existam vacinas capazes de prevenir muitas alergias, os anti-histamínicos continuam a ser os medicamentos mais procurados. As versões mais antigas sedavam o paciente, o que não acontece com as mais novas. É preciso atenção especial às crianças em tratamento com anti-histamínicos: elas tendem a ser acometidas por pesadelos e crises de agitação.

ANTIASMÁSTICOS
AÇÃO: atuam em duas frentes. Numa delas, combatem os sintomas da doença durante as crises. Na outra, fazem a prevenção dos ataques de asma
SYMBICORT - PRINCÍPIO ATIVO: budesonida e formoterol
SERETIDE - PRINCÍPIO ATiVO: fluticasona e salmeterol
AEROLIN SPRAY - PRINCÍPIO ATIVO: salbutamol
TRATAMENTO CONTÍNUO
No Brasil, há cerca de 20 milhões de asmáticos. Deles, quase 60% não se cuidam como deveriam. Um erro típico é restringir o tratamento às crises - por exemplo, com a inalação do salbutamol das famosas "bombinhas". Aliás, o uso excessivo dessas (mais de três vezes ao dia) pode levar a problemas cardíacos como arritmias. Como toda doença crônica, a asma exige cuidados constantes. Medicamentos como o Seretide requerem tratamento de, no mínimo, três meses para prevenir crises.

REMÉDIOS PARA EMAGRECER
AÇÃO: há três classes de remédio para emagrecer. Uma atua no trato intestinal. As outras agem no cérebro: ou aumentam a sensação de saciedade ou inibem a fome
PLENTY E REDUCTIL - PRINCÍPIO ATIVO: sibutramina
XENICAL - PRINCÍPIO ATIVO: orlistat
INIBEX - PRINCÍPIO ATiVO: anfepramona
DESOBESI-M - PRINCÍPIO ATiVO: femproporex
QUÍMICA CONTRA A BALANÇA
A popularização dos remédios para emagrecer aconteceu na década de 60, com os derivados das anfetaminas. Com efeito estimulante, as "bolinhas" sabotadoras da fome tiveram seu uso desvirtuado como drogas de consumo social. Tomadas sem orientação médica, elas podem viciar. No fim dos anos 90, surgiu a sibutramina. Ela também atua no cérebro, mas não leva à dependência. O único remédio a não mexer nos centros cerebrais é o Xenical. Ele impede, no intestino, a absorção de 30% da gordura ingerida.

ANTIBIÓTICOS
AÇÃO: tratamento de infecções causadas por bactérias e fungos
AMOXIL - PRINCÍPIO ATIVO: amoxicilina
TETREX - PRINCÍPIO ATIVO: tetraciclina
BACTRIM - PRINCÍPIO ATIVO: sulfametoxazol e trimetoprima
CIPRO - PRINCÍPIO ATIVO: cirpofloxacina
KEFLEX - PRINCÍPIO ATIVO: cefalexina monoidratada
BENZETACIL - PRINCÍPIO ATIVO: penicilina benzatina

ANTIÁCIDOS

AÇÃO: protegem a parede do estômago contra as agressões dos ácidos gástricos
ANTAK E ZYLIUM - PRINCÍPIO ATIVO: ranitidina
PEPSAMAR - PRINCÍPIO ATIVO: hidróxido de alumínio
DROXAINE - PRINCÍPIO ATIVO: hidróxido de alumínio, hidróxido de magnésio e oxetacaína
MAALOX - PRINCÍPIO ATIVO: hidróxido de alumínio e hidróxido de magnésio
LOSEC - PRINCÍPIO ATIVO: omeprazol
PANTOZOL - PRINCÍPIO ATIVO: pantoprazol
CONTRA O BISTURI
Os antiácidos de última geração viraram do bisturi a maioria das vítimas potenciais de úlcera. Hoje só são operados os casos gravíssimos, de perfuração. Até os anos 70, cirurgias de úlcera eram as mais comuns. Os hidróxidos forram a parede do estômago contra a ação dos ácidos gástricos. São bons para aliviar crises. Os remédios mais novos inibem a produção de ácidos. Mas atenção: a acidez estomacal é uma barreira natural do organismo contra infecções. Estudos com idosos mostraram que a substância omeprazol aumentou em até 89% os riscos de pneumonia.

DIURÉTICOS
AÇÃO: inibem a reabsorção de sódio nos rins, o que provoca a eliminação de água pela urina e diminui a pressão arterial
CLORANA - principio ATIVO: hidroclorotiazida
LASIX - PRINCIPIO ATIVO: furosemida
HIGROTON - PRINCÍPIO ATIVO: clortalidona
BOM E BARATO
Baratos e usados há mais de cinquenta anos, os diuréticos são os medicamentos de primeira escolha contra a hipertensão. Pesquisas recentes do Comitê Nacional de Saúde americano mostram que eles reduzem em até 50% os riscos cardíacos em homens com mais de 60 anos. Ultimamente, eles passaram a ser receitados também para o alísio da retenção de líquido, típica do período pré-menstrual. Jovens recorrem aos diuréticos na esperança de perder peso. É perigoso. O abuso pode levar até à parada cardíaca.

DESCONGESTIONANTES NASAIS
Ação: promovem a contração dos vasos sanguíneos da parede interna das narinas, diminuindo o inchaço e a congestão nasal
CLARITIN D PRINCÍPIO ATIVO: loratadina
NALDECON - PRINCIPIO ATIVO: carbinoxamina e paracetamol
DIMETAPP - PRINCÍPIO ATIVO: pseudoefedrina e bronfeniramina
SORINE PRINCÍPIO ATIVO: cloreto de benzalcônio, cloreto de sódio e cloridrato de nafazolina
SÓ PARA O NARIZ
Derivada da planta Ephedra sinica, a efedrina está proibida no Brasil desde 1995. Usada, no passado, em fórmulas para emagrecer, a substância foi associada a mortes por infarto e derrame. Potente acelerador do metabolismo, ela tem propriedades vasoconstritoras úteis para aliviar nariz entupido. Por isso, o único uso autorizado da substância é em descongestionantes nasais vendidos com receita médica. O abuso desses remédios pode fazer com que o organismo crie tolerância a eles. Por abuso, entenda-se mais de uma semana
de medicação contínua.

ANSIOLÍTICOS
AÇÃO: pertencentes à classe dos benzodiazepínicos, os ansiolíticos estimulam a produção do ácido gama-aminobutírico (GABA), espécie de calmante produzido naturalmente pelo cérebro
FRONTAL - PRINCÍPIO ATIVO: alprazolam
VALIUM - PRINCÍPIO ATIVO: diazepam
LORAX - PRINCÍPIO ATIVO: lorazepam
LEXOTAN - PRINCÍPIO ATIVO: bromazepam
O FIM DA PROSTRAÇÃO
O transtorno de ansiedade afeta 400 milhões de pessoas em todo o mundo. Até os anos 60, o único tratamento disponível era a substância meprobamato, que leva o paciente à prostração. Os ansiolfticos modernos são bastante eficazes no controle rápido dos sintomas da doença, sem os inconvenientes dos antigos. No Brasil, apenas 10% dos ansiolíticos são prescritos por psiquiatras, os mais indicados para o atendimento de pacientes vítimas de ansiedade. A maioria das receitas é assinada por outros especialistas, para aliviar o stress, combater a insónia ou melhorar o humor. Tomados continuamente por mais de seis meses, esses remédios podem levar à dependência.

VITAMINAS E SAIS MINERAIS
AÇÃO: fortalecem o sistema imunológico, têm ação antioxidante, ajudam a fixar o cálcio nos ossos e a metabolizar o carboidrato no organismo
AROVIT - PRINCIPIO ATIVO: vitamina A
CENTRUM E STRESSTABS - PRINCIPIO ATIVO: coquetel de vitaminas e sais minerais
CEBION - PRINCIPIO ATIVO: vitamina C
EPHYNAL - PRINCIPIO ATIVO: vitamina E
COMPLEXO B - PRINCIPIO ATIVO: vitaminas do complexo B
CABO-DE-GUERRA
Os suplementos vitamínicos surgiram, há quatro décadas, para medicar pessoas que não conseguiam suprir sua necessidade dessas substâncias apenas com a alimentação. Nos últimos vinte anos, contudo, formou-se um cabo-de-guerra a respeito de seu uso. De um lado estão os defensores de que doses extras de vitaminas são uma espécie de elixir da juventude - retardam o envelhecimento, aumentam a disposição, mantêm a libido a mil e previnem contra males como distúrbios cardiovasculares, câncer, Alzheimer e diabetes. Na outra ponta ficam os que acreditam que o excesso de vitaminas oferece mais riscos que benefícios - pedras nos rins, lesões hepáticas, fadiga, insónia, agitação e comprometimento da coagulação sanguínea, entre outros. Tanto os que defendem quanto os que condenam o consumo de vitaminas sintéticas recorrem a estudos científicos para provar suas teorias. O certo é nunca obter de produtos sintéticos toda a quantidade de vitaminas necessária. Combine-os com alimentação saudável. Superdoses de vitaminas da classe B afeiam o sistema nervoso; da C, o gastrintestinal; e da A, o fígado.

ANTI-HIPERTENSIVOS
AÇÃO: os betabloqueadores neutralizam a ação do hormônio adrenalina. Os inibidores da ECA (enzima conversora de angiotensina) dilatam os vasos sanguíneos e reduzem a pressão arterial. Os antagonistas de cálcio evitam a contração dos vasos sanguíneos
CAPOTEN - PRINCÍPIO ATIVO: captoril
ATACAND - PRINCIPIO ATIVO: candesartana cilexetil
INDERAL - PRINCÍPIO ATIVO: propranolol
ATENOL - PRINCÍPIO ATIVO: atenolol
RENITEC - PRINCIPIO ATIVO: enalapril
ATENSINA - PRINCÍPIO ATIVO: clonidina
ALDOMET - PRINCÍPIO ATIVO: metildopa
NORVASC - PRINCÍPIO ATIVO: besilato de anlodipino
ADALAT - PRINCÍPIO ATIVO: nifedipino
É PARA SEMPRE
No início do ano. uma pesquisa publicada no jornal científico The Lancet prenunciou um cenário sombrio: um aumento de 60% no número de hipertensos no mundo nos próximos vinte anos. Ou seja, em 2025 haverá mais de 1.5 bilhão de pessoas com pressão alta no planeta. Culpa de maus hábitos como dietas ricas em gorduras, sedentarismo e tabagismo. No Brasil, um em cada três adultos sofre do mal. Fator de risco para infartos e derrames, em 90% dos casos a hipertensão é doença crónica e, como tal, requer tratamento medicamentoso por toda a vida. Mas cerca de 43% dos doentes brasileiros suspendem a medicação de uma hora para outra. A interrupção repentina traz riscos. Pode deflagrar uma crise aguda de hipertensão e levar ao derrame cerebral.

Fonte: Revista Veja

7 comentários:

  1. Brasileiros consomem mais álcool, cigarro e remédios para emagrecer
    Reportagem da Folha de São Paulo:

    O Brasil registrou, entre 2001 e 2005, um pequeno aumento no número de dependentes de bebidas alcoólicas e de tabaco. Além disso, cresceu o consumo de alguns tipos de medicamento, principalmente drogas para emagrecer. O país já é apontado por organismos internacionais como o maior consumidor desse tipo de remédio.

    Segundo o "2º Levantamento Domiciliar sobre o Uso de Drogas Psicotrópicas no Brasil", divulgado ontem, o índice de dependentes de álcool passou de 11,2% para 12,3% no período, o que representa cerca de 5,799 milhões de brasileiros com idade entre 12 e 65 anos. Já os dependentes de tabaco subiram de 9% para 10,1% --4,7 milhões de pessoas. A maconha aparece em terceiro lugar, com 1,4% de dependentes. Em relação ao álcool, a preocupação é o consumo cada vez mais precoce.

    Foram entrevistadas 7.939 pessoas de agosto a dezembro de 2005 em cidades com mais de 200 mil habitantes.

    A pesquisa, feita pelo Cebrid (Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas), aponta que, ao excluir álcool e tabaco, houve também crescimento dos que dizem ter consumido algum tipo de droga pelo menos uma vez na vida. Sobe de 19,4% para 22,8%. De sete drogas mais apontadas, apenas a maconha é ilícita.

    Nas outras posições estão estimulantes e tranqüilizantes, ambos usados para emagrecer e que tiveram as maiores altas. O percentual de brasileiros que disseram ter tomado tranqüilizante (benzodiazepínico) subiu de 3,3% para 5,6%. Entre mulheres, o consumo é ainda maior --6,9%. É seguido pelos remédios para estimular o apetite, para os quais não há nenhum tipo de controle para a venda --4,1% afirmaram ter consumido pelo menos uma vez.

    Já os estimulantes passaram de 1,5% para 3,2%. "Alguns médicos saem da ética médica e prescrevem essas drogas por razões estéticas, não por razões médicas", diz Elisaldo Carlini, do Cebrid. "Além de ter de se manter magra, há um padrão de que a mulher não pode ser histérica", brinca ele.

    Já o secretário nacional Antidrogas, Paulo Roberto Uchôa, diz que o país vem procurando intensificar, além das apreensões, os programas educativos.

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  2. Anfetaminas


    Definição: A anfetamina é uma droga sintética de efeito estimulante da atividade mental. A denominação “anfetaminas” é atribuída a todo um grupo de substâncias como: fenproporex, metanfetamina e dietilpropiona. Todas estas são comercializadas sob a forma de medicamento. Os usos clínicos mais comuns são como moderador de apetite e no tratamento de pacientes com Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade. Um outro tipo de anfetamina bem conhecido, porém de uso ilícito, logo, não encontrado em farmácias, é a metilenodioximetanfetamina (MDMA), conhecida por êxtase. Saiba mais...

    Histórico: Essa droga foi sintetizada por um químico alemão, Lazar Edeleanu, em 1887. Na década de 30, começou a ser comercializada sob forma de inalante para tratar congestionamento nasal, no tratamento de narcolepsia (um tipo de distúrbio do sono) e no Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade. O uso desse psicotrópico cresceu no período da 2ª Guerra Mundial, pois era distribuída para soldados. Apenas em 1971, nos Estados Unidos, iniciou-se um controle pela exigência de receita para sua aquisição.

    Mecanismo de Ação: A ação da anfetamina é estimulante provocando aceleração do funcionamento mental, aumentando a liberação e o tempo de atuação dos neurotransmissores dopamina e noradrenalina no cérebro. Assim, há uma alteração nas funções de raciocínio, emoções, visão e audição, provocando sensação de satisfação e euforia. Saiba mais...

    Efeitos no organismo: A pessoa sob o efeito de anfetamina tem insônia, perde o apetite, fica eufórica e com uma fala acelerada. Além disso, apresenta irritabilidade, prejuízo do julgamento, suor, calafrios, dilatação das pupilas e convulsões. Saiba mais...

    Consequências negativas: A anfetamina provoca dependência, assim o usuário tem que consumir maiores quantidades de comprimidos para obter os mesmos efeitos (tolerância). É comum que pessoas que utilizem anfetamina para perder peso, voltem a engordar quando interrompem o seu uso. O uso indevido e prolongado pode provocar alterações psíquicas, lesões cerebrais e aumenta do risco de convulsões e overdose. Saiba mais...

    Consumo no Brasil: O Brasil é um dos maiores consumidores mundiais de medicamentos anorexígenos a base de anfetaminas. A maior parte dos usuários são mulheres que a utilizam para o emagrecimento. Saiba mais...



    Definição
    A anfetamina é uma droga sintética de efeito estimulante da atividade mental. A denominação “anfetaminas” é atribuída a todo um grupo de substâncias como: fenproporex, metilfenidato, manzidol, metanfetamina e dietilpropiona. Todas essas são comercializadas sob a forma de medicamento. Um outro tipo de anfetamina, bem conhecido, porém de uso ilícito, logo, não encontrado em farmácias, é a metilenodioximetanfetamina (MDMA), conhecida por “êxtase”.
    O uso clínico mais comum dessa categoria de substâncias é como moderador de apetite. Esse uso é aconselhado apenas em casos de obesidade mórbida, por se tratar de uma substância que provoca dependência, dado este, pouco conhecido pelos pacientes. Outro uso clínico comum é em pacientes diagnosticados com Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade.

    As anfetaminas também são conhecidas como “Rebite” pelos motoristas que precisam dirigir várias horas seguidas sem descansar, sendo ingeridas, neste caso pelo seu efeito de inibição do sono. Já entre os estudantes, é conhecida por “bola”, e é também utilizada para inibição de sono com objetivo de passar a noite inteira estudando.

    As anfetaminas possuem diferentes formas de uso – via oral, por comprimido ou solução, fumada e por via injetável.




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    Mecanismo de Ação
    A ação da anfetamina é estimulante, provocando aceleração do funcionamento mental, por meio do aumento da liberação e tempo de atuação de dopamina e noradrenalina no cérebro.
    A dopamina é o nerotransmissor que se relaciona à dependência, proporcionando sensação de prazer. Além disso, está relacionada ao comportamento motor fino, cognição/percepção, controle hormonal e sistema neurovegetativo, este último relacionado a comportamentos motivacionais, de desejo, como fome, sede e sexo. Já a noradrenalina é relacionada ao controle de humor, motivação, cognição/percepção, comportamento motor fino e manutenção da pressão arterial.

    O efeito do aumento desses neurotransmissores no cérebro é uma alteração nas funções de raciocínio, emoções, visão e audição, provocando sensação de satisfação e euforia. Essa alteração provoca prejuízo cognitivo relacionado à atenção, planejamento e tomada de decisões. Quando administrada pela via injetável, tem início de ação bem rápido. Já pela via oral, tem um início de ação lento, porém dura de oito a dez horas.



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    Efeitos no Organismo
    A pessoa sob o efeito de anfetamina tem insônia, perde o apetite, fica eufórica (cheia de energia) e com uma fala acelerada. Além disso, apresenta sensação de poder, irritabilidade, prejuízo do julgamento, suor e calafrios. A pupila dilata-se, efeito chamado midríase, sendo prejudicial e perigoso para os motoristas que a consomem, pois ficam com o olho mais sensível aos faróis dos carros.
    A circulação sanguínea é prejudicada pela contração das artérias, outro efeito da substância, reduzindo oxigenação e transporte de nutrientes importantes. A pressão arterial é elevada e há aumento da freqüência de batimentos cardíacos (taquicardia), podendo gerar infarto agudo do miocárdio ou arritmias cardíacas, sendo ambos potencialmente letais.

    No cérebro podem ocorrer acidentes vasculares (derrames) e isquemias (prejuízo na circulação sanguínea em pequenas áreas), acarretando como conseqüência, neste último caso, diminuição da atenção, concentração e memória. Convulsões é outro efeito do uso de anfetamina pela elevação da temperatura do corpo.

    A redução da sensação de fadiga ocasionada pela anfetamina pode ser prejudicial, já que ao disfarçar o cansaço provoca um esforço excessivo para o corpo. Porém, quando o efeito da droga passa, o usuário sente uma grande falta de energia e depressão, não conseguindo realizar nem as tarefas que fazia anteriormente ao uso.



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    Conseqüências Negativas
    Por ser uma droga que provoca dependência, o usuário tem que consumir maiores quantidades de comprimidos para obter os mesmos efeitos (tolerância). Quando o uso de anfetamina é crônico, a dose tem que ser aumentada, não só pela tolerância, mas para evitar sintomas de abstinência como aumento de apetite, cansaço e sonolência.
    É comum que pessoas que utilizam anfetamina com o objetivo de perder peso, voltem a engordar quando interrompem o seu uso. Assim, sua indicação é mais adequada a pacientes com obesidade mórbida (pessoas muito obesas). Apesar disso, grande parte dos usuários de anfetaminas são mulheres e muitas delas sofrem de dismorfia corporal, ou seja, têm uma visão distorcida do seu corpo. O uso indevido e prolongado pode provocar alterações psíquicas, lesões cerebrais e aumenta do risco de convulsões e overdose.

    Quando é consumida em quantidade excessiva, todos os efeitos no organismo são agravados e surgem outros como agressividade e temperamento irritadiço. Além disso, o usuário passa a suspeitar de que outros estão tramando contra ele, ficando num estado de alerta exagerado conhecido como delírio persecutório.

    Dependendo da sensibilidade do indivíduo ele pode entrar num verdadeiro estado de paranóia, conhecida como psicose anfetamínica. A sensibilização do indivíduo pode ocorrer por um uso crônico, fazendo com que esses efeitos negativos já apareçam em baixas doses da droga. Há pesquisas em animais de laboratório que comprovam a degeneração celular no cérebro, provocando lesões irreversíveis pelo uso abusivo do psicotrópico.

    Início


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    Consumo no Brasil
    O Brasil é um dos maiores consumidores de medicamentos anfetamínicos e a maior parte dos usuários são mulheres que os utilizam para o emagrecimento. Os anfetamínicos encontrados em farmácias no Brasil, obtidos a partir do Dicionário de Especialidades Farmacêuticas, estão apresentados na tabela abaixo.
    Anfetamínico
    Produtos vendidos em farmácias

    Dietilpropiona ou Anfepramona Dualid S®; Hipofagin S®; Inibex S®; Moderine®
    Fenproporex Desobesi-M®
    Mazindol Fagolipo®; Absten-Plus®
    Metanfetamina Pervitin®
    Metilfenidato Ritalina®


    O II Levantamento Domiciliar sobre o Uso de Drogas Psicotrópicas no Brasil (Senad/Cebrid/Unifesp) - estudo realizado em 2005 nas 108 maiores cidades do País, envolvendo 7.939 pessoas, entre 12 e 65 anos - revelou os seguintes dados sobre o consumo de anfentaminas:

    ANFETAMINAS - Estatísticas

    O Cebrid, em 2004, realizou o V Levantamento Nacional sobre o Consumo de Drogas Psicotrópicas entre Estudantes do Ensino Fundamental e Médio da Rede Pública de Ensino, nas 27 Capitais Brasileiras, ouvindo 48.155 estudantes.

    Neste estudo foi constatado que 3,7% dos estudantes fizeram o uso de algum anfetamínico na vida, 3,2% no último ano e 1,9% no último mês. Quando o uso na vida é relacionado às regiões do Brasil relatou-se que na Região Centro-Oeste 4,6% da população estudada fez uso na vida dessas substâncias, já nas outras regiões as taxas foram: Região Sul, 4,1%, na Região Nordeste 3,6%, na Região Norte 3,4% e na Região Sudeste 3%.

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  3. Brasileiros são os que compram mais remédios sem receita
    Redação SRZD | Nacional | 24/05/2009 13:57
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    O Brasil é o país que mais consome cosméticos e remédios que podem ser comprados sem receita, em comparação com todos os países da América do Sul.

    Em cosméticos, a despesa anual média por habitante no Brasil é de US$ 116,20; e em relação aos remédios sem receita é gasto anualmente média US$ 27,20.

    O Chile fica em segundo lugar no valor de cosméticos com US$ 96,50 e a Argentina vem em seguida com US$ 74,90.

    Em relação aos medicamentos sem receita, o brasileiro nesse tipo de produto, consome mais do que o chileno (US$ 20,80) e que o argentino (US$ 19,30).

    Além disso, também foi descoberto que os brasileiros preferem bebidas quentes como café e chás (US$ 31) em média por habitante ao ano. Na Argetina é consumido US$ 24,90. Além do Brasil, o estudo inclui dados de Argentina, Chile, Colômbia e Peru.

    Os argentinos lideram o consumo anual médio de alimentos frescos (US$ 429 por habitante), seguidos dos brasileiros (US$ 380,20).

    O mesmo acontece em relação às despesas com eletrodomésticos, nas quais os vizinhos gastam US$ 103,10 por habitante contra US$ 51,30 no Brasil.
    Entretanto, foi constatado que os chilenos são os que mais gastam com bebidas alcoólicas - US$ 233,90 contra US$ 226,20 no Brasil - e com tabaco e derivados - US$ 91,40, logo à frente dos argentinos, com US$ 55,10, e dos brasileiros, com US$ 41.

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  4. Anônimo8:11 AM

    Gostei muito do texto. Estou tomando paroxetina 10 mg há aproximadamente dois meses, mas tanto eu como os médicos (até agora todos os que perguntei não souberam me responder), estamos com uma dúvida quanto ao uso da PAROXETINA concomitante com a fórmula a seguir:
    VITAMINA B6 5 MG + L-GLUTAMINA 100 MG + L-LEUCINA 180 MG + L-ISOLEUCINA + L-VALINA

    a fórmula é muito utilizada na minha cidade por mulheres que fazem academia, como suplemento alimentar. Eu a utilizava antes de iniciar o tratamento com antidepressivo, e sinto a necessidade de voltar a utilizá-la, pois não tenho ânimo, com a vida corrida que tenho, para fazer academia sem o auxílio de um suplemento. Caso pudesse me auxiliar, ficaria grata.
    Att., D.

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  5. As anfetaminas são as droga utilizadas pelos camioneiros para dirigir por mais tempo. Uma quantidade enorme de acidentes nas estradas acontecem em virtude dos chamados "arrebites" .
    Estes medicamentos são falsificados e oferecidos em postos de gasolina.

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  6. Por quanto tempo se deve tomar antigripais como o apracur ?

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  7. Posso tomar benegripe com vickpyrena ao invés de água?

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