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7.27.2008

Mercado de plantas medicinais desponta no Brasil

Os pesquisadores apontam que,segundo dados da Associação Brasileira
das Empresas do Setor Fitoterápico,a produção e comercialização desses
medicamentos à base de plantas medicinais movimenta anualmente um
bilhão de reais e emprega mais de 100 mil pessoas no Brasil. O número de
farmácias de manipulação cresceu 73% nos últimos cinco anos e os
fitoterápicos já representam 7% do mercado farmacêutico brasileiro.
“O potencial brasileiro nessa área é inigualável”, destacam os pesquisadores.
“No entanto, a falta de uma legislação específica vem causando
prejuízos no setor, pois não incentiva os investimentos no desenvolvimento
de novos produtos oriundos da biodiversidade do país, comprometendo
a manutenção do resgate do conhecimento tradicional”.
Um outro problema descrito pelos estudiosos é que 70% do mercado nacional
são controlados por empresas transnacionais que, devido a dificuldades
ligadas à qualidade e à regularidade de ofertas, preferem importar suas
matérias-primas. “Muito do que é produzido
no país utiliza matéria-prima não cultivada (oriunda do extrativismo), sem
controle sanitário, químico ou biológico, comprometendo, desta forma, a
saúde e o meio ambiente”.
Mas as grandes transnacionais farmacêuticas não são a única fonte de
demandas no Brasil. O sistema público de saúde está começando a utilizar o uso criterioso da fitoterapia como uma alternativa para a redução de custos dos medicamentos e, conseqüentemente, como mais um estímulo para a produção de plantas medicinais.
“Tem-se evidenciado, em várias regiões do país, iniciativas bem-sucedidas no uso de
medicamentos não-convencionais para o tratamento da população carente”,
explicam os pesquisadores. “Sem falar na nova política nacional onde o SUS
será o principal comprador de matériaprima desta natureza já que será o
grande motivador na área através da inclusão de fitoterápicos em sua lista
oficial e do treinamento de médicos para este tipo de prescrição”.
Fonte Revista de Manguinhos

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