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10.05.2008

MEDICAMENTOS: Classificação; efeitos; forma farmaceutica; administração; parâmetros farmacológicos, farmacocinéticos e intererações medicamentosas

 Medicamentos chegam às farmácias 12% mais baratos
Classificação medicamentos

Quanto à origem:
-Natural
-Mineral
-Animal
-Vegetal
-Síntese
Semi-síntese – medicamentos origem natural aos quais se retiram, acrescentam ou substituem determinados grupos químicos.

Classificação Medicamentos:
Organotrópicos – condicionam alteração de um parâmetro biológico (EX.:anti-hipertensores)
Etiotrópicos – não influenciam qualquer actividade biológica. Finalidade é matar ou impedir multiplicação de microrganismos patogénicos.
Medicamentos podem ser agrupados
Utilizados a título preventivo:
–Prevenção – vacinas
–Modificar processo biológico – anticoncepcionais
Tratamento substitutivo – compensar carência do organismo:
–Exógena – vitaminas
–Endógena:
Definitiva – insulina
Provisória – hemorragia, diarreia
Suprimem a causa da doença:
–Bactericidas – morte do agente causal
–Bacteriostáticos – dificultam o crescimento e multiplicação
Sintomáticos – corrigem os sintomas, sem eliminar a causa (analgésicos, anti-inflamatórios)

Efeitos que resultam da ação farmacológica dos medicamentos:
-Efeito Terapêutico – acção terapêutica (uma ou mais)
-Efeitos secundários – doses usuais e são previsíveis. Não ocorrem para melhoria da situação patológica
-Reacções adversas – ocasionam sintomas indesejáveis (ou mesmo toxicidade) ou dão lugar a interacções prejudiciais com outros medicamentos usados concomitantemente.
-Efeitos Tóxicos – reacções provocadas por uma dose excessiva ou por acumulação anormal do fármaco no organismo.
-Efeitos locais – reacções que só ocorrem no local de administração do medicamento;
-Efeitos sistémicos – efeitos ocorrem num órgão ou sistema distante do local de administração;
-Efeitos sinérgicos – combinação dos efeitos de dois ou mais fármacos, administrados simultaneamente – efeito final é superior à soma dos efeitos de cada um deles isoladamente. EX.: relaxante muscular+analgésico
-Efeitos antagónicos – efeito oposto entre dois fármacos. Ex.: potássio ( frequência cardíaca) / digitálicos( frequência cardíaca). Potássio antagonisa a potência do digitálico.
Nomenclatura do Medicamento
Químico
Genérico = D.C.I O.M.S. Comercial

“Não confundir nome genérico com medicamento genérico”
Medicamento genérico – similares (com a mesma composição qualitativa e quantitativa em princípios activos, sob a mesma forma terapêutica) de um medicamento já introduzido no mercado – prova de bioequivalência comparativa
Formas Farmacêuticas
Escolha da forma farmacêutica depende:
-Natureza físico-química do fármaco;
-Mecanismo de acção;
-Local de acção do medicamento.
-Dosagem – quantidade de fármaco na forma farmacêutica.
Medicamentos administrados pela via oral
Formas sólidas:
–Comprimidos
–Comprimidos acção prolongada
–Comprimidos com revestimento entérico
–Pastilhas
–Cápsulas
–Pós
Formas efervescentes
Formas líquidas:
–Xaropes
–Soluções
–Suspensões
–Emulsões
–Elixires
–Tinturas
Formas sólidas
Comprimidos
–Formas sólidas de um pó medicamentoso, preparado por compressão, adicionado ou não de substâncias aglutinantes. Comprimidos com ranhura – permitem uma divisão equilibrada da dose
Comprimido com revestimento entérico – resiste à dissolução no pH ácido do estômago, mas dissolve-se no pH alcalino do intestino. Utilizados par fármacos que são destruídos ou inactivados pelo pH ácido. Não devem mastigados ou triturados.
Comprimidos de acção prolongada (retard) ou de libertação controlada – Preparados para serem absorvidos de forma gradual
Cápsulas
–Preparados nos quais uma ou mais substâncias (líquido ou pó) são colocadas dentro de um invólucro gelatinoso, que se dissolve no tubo gastrointestinal e liberta o medicamento para ser absorvido. Forma adequada para administração de fármacos com sabor desagradável. Devem ser deglutidas inteiras.
Cápsulas de acção prolongada, retardada ou contínua (retard)
–Libertação contínua e gradual do fármaco devido aos diferentes níveis de dissolução dos grânulos contidos na cápsula.
–Reduz o número de doses a administrar por dia
–Não devem ser trituradas, nem mastigadas, nem o seu conteúdo esvaziado para misturar com alimentos ou líquidos – pode alterar a absorção.
Pastilhas
–Pequenos discos que contêm um fármaco numa base aromatizada. Devem ser completamente dissolvidos na boca, para que assim se liberte o fármaco. Normalmente exercem o seu efeito terapêutico na mucosa oral.
Pós
–Medicamentos sólidos que são misturados com líquidos (água ou sumos) antes da sua administração.
Formas efervescentes
–Alguns pós e comprimidos, são fornecidos em formas efervescentes, que são diluídos antes da administração. Objectivo é aumentar o efeito terapêutico ou melhorar o sabor
Formas líquidas
Xaropes
–Fármacos dissolvidos numa solução concentrada de açúcar (sacarose) ou muito aromatizada.
–Dissimular o sabor desagradável
–Especialmente para crianças – sabor mais agradável, mais fácil administração e mais fácil o ajuste da dose.
Soluções
–Misturas homogéneas de líquidos em sólidos.
–Habitualmente têm um sabor desagradável
Suspensões
–Misturas de partículas sólidas em meio líquido. As partículas precipitam quando a solução fica em repouso
–Agitar antes da administração – distribuição uniforme das partículas
Emulsões
–Feitas a partir de gorduras (óleos ou vaselina) dispersas em outro líquido.
–Disfarçar o mau sabor ou proporcionar uma melhor solubilidade do fármaco.
–Devem ser agitadas antes da administração
Elixires
–Preparações de fármaco num solvente alcoólico.
–Utilizados para fármacos não solúveis em água.
Alguns medicamentos não devem ser triturados, mastigados ou dissolvidos, pois podem alterar as suas propriedades terapêuticas:
–Comprimidos para serem dissolvidos na boca, para absorção através da mucosa oral (Nitroglicerina)
–Comprimidos revestidos e cápsulas
–Comprimidos e cápsulas de libertação controlada (retard)
–Medicamentos insolúveis quando misturados com outros líquidos
Medicamentos tópicos:
-Loções
-Cremes
-Pomadas
-Pós
-Geís
-Aerossois
-Pensos transdérmicos
Loções
–Suspensões de um pó insolúvel em água ou substâncias dissolvidas num líquido espesso
-Óxido de zinco
-Loção de calamina
–Calmantes, protecção da pele e aliviar o rubor e prurido
–Agitar antes de usar
Cremes
–Óleos emulsionados em 60 a 80% de água, de modo a formar um líquido espesso ou um sólido mole
-Cremes antifúngicos
Pomadas
–Preparações semi-sólidas numa base gorda como a lanolina ou a vaselina
–Completa ou moderadamente absorvidas pela pele
–Conservam a humidade pelo que aumentam a absorção do fármaco – são o veículo mais eficaz para a absorção de fármacos pela pele.
Pós
–Partículas sólidas finas de um fármaco que têm o talco como base –Normalmente são espalhadas na pele – secam a pele –Desaparecem facilmente – aplicação frequente
Géis
–Misturas semi-sólidas que se liquefazem quando aplicadas na pele, evaporam-se rapidamente, formando uma película permeável
–Alguns corticosteróides são fornecidos nesta forma, para evitar a absorção e os consequentes efeitos sistémicos
Aerossois
–Fármacos sólidos ou líquidos em suspensão pulverizada
-Aplicações transdérmicas
-Pensos adesivos impregnados com um fármaco, que é absorvido lentamente através da pele
-Nitroglicerina
-Fentanil
Medicamentos administrados por via parentérica
-Ampolas
-Frasco herméticos
-Frascos duplos
-Seringas pré-cheias
-Recipientes para soluções de grande volume
Ampolas
–Recipiente de vidro, com uma preparação medicamentosa para utilização numa só dosagem.
–Não guardar ampolas abertas
Frascos herméticos
–Recipientes de vidro com um medicamento para uma ou mais administrações.
–Fármaco em solução ou pó estéril que precisa ser reconstituído antes da administração
Frascos duplos
–Recipientes de vidro com dois compartimentos (um contém o soluto e outro o solvente)
–Entre os dois recipientes há uma borracha separadora
Seringas pré-cheias
–Medicamentos pré-preparados
-Seringas de insulina
-Heparina de baixo peso molecular
Recipientes para soluções de grande volume
–Soluções intravenosas estão disponíveis em recipientes de plástico ou de vidro, numa grande variedade de tipos, de concentrações e volumes.

Medicamentos administrados através das mucosas
Rectal
-Supositórios
–Formas sólidas, destinadas a ser introduzidas num orifício corporal (ânus). Temperatura do corpo, a substância dissolve-se e é absorvida pela mucosa
–Devem ser armazenados em local fresco
–Microclisteres
–Solução para enema de pequeno volume, previamente embalada.
Vaginal
–Óvulos e cremes vaginais - fornecidos com aplicador
–Irrigação vaginal
Nariz
–Gotas nasais
–Vaporizador nasal: pequenas gotas de solução contendo o fármaco são rapidamente absorvidas
Olhos
–Gotas oftálmicas: As soluções oftálmicas são estéreis, facilmente administráveis e habitualmente não interferem com a visão
–Pomadas oftálmicas – provocam alterações da acuidade visual. Têm maior duração de acção que as gotas
–Frascos ou bisnagas sempre individualizados
Ouvidos
-Gotas otológicas
Inalação
-Condução de medicamentos para os pulmões através das vias nasal ou oral
–Vaporização – medicamento é transportado através de um fluxo de vapor
–Atomização e nebulização – separação da solução em pequenas gotículas para ser inalada
Farmacocinética
Farmacocinética: estuda o ciclo geral dos medicamentos no organismo: –Absorção (A)
–Distribuição (D)
–Metabolização (M)
–Eliminação (E)
Avalia os efeitos farmacológicos e tóxicos dos medicamentos

Efeito terapêutico depende:
-Características da forma farmacêutica;
-Maior ou menor facilidade com que é libertado dessa forma farmacêutica e atinge o local de acção.

-Biodisponibilidade – É o grau e velocidade com que uma substância activa é absorvida a partir de uma forma farmacêutica e se torna disponível no local de acção. Relacionada com: absorção, características físico-químicas do medicamento e processo de fabrico

1.Fármaco liberta-se da forma farmacêutica, dispersando-se e dissolvendo-se nos fluidos do organismo

2.Absorção – Envolve a passagem das moleculas do farmaco atraves de barreira(s) existente(s) entre o local de administracao e o compartimento vascular, sendo que o compartimento vascular a ser considerado 'e o da circulacao local, como as veias mesentericas, para a absorcao intestinal.
Absorção (estômago/intestino) sistema Porta fígado

3.Distribuição - fluidos intersticiais, celulares e tecidos do organismo
Distribuição
No sangue o fármaco vai ser distribuído pelos diversos tecidos do organismo A distribuição pelos líquidos intra e extracelulares não é equitativa – maior ou menor afinidade para um local Depende das características físico-químicas do fármaco e da fisiologia do local (vascularização, tipo de tecidos, permeabilidade capilar…) Certos fármacos sofrem redistribuição – deixam de estar acumulados nuns tecidos para se acumularem noutros.
Biotransformação – conversão do fármaco através de sistemas enzimáticos ou processos metabólicos, noutras substâncias (metabolitos activos ou inactivos)
Processa-se essencialmente:
Tecidos hepáticos
Rim
Epitélio gastrointestinal
O figado é o principal orgão onde se processa a biotransformação
Eliminação – fármacos são eliminados do organismo, inalterados ou na forma de metabolitos.
Rim é o órgão mais importante
Outras vias:
–Pele
–Pulmões
–Leite materno
–fezes

Factores que condicionam a absorção, além das características físico-químicas do fármaco:
-Solubilidade
-Concentração
-Fluxo sanguíneo no local de absorção
-Superfície de absorção
-Via de administração
Vias de administração – condiciona a absorção, quanto à velocidade e quantidade de fármaco absorvido.

Parâmetros farmacocinéticos básicos

Volume de distribuição aparente (V)
–Relaciona a concentração de fármaco no organismo , com a concentração no sangue ou no plasma.
–Permite: estimativa da dose necessária para se obter uma determinada concentração, e, inversamente a concentração obtida a partir da administração de uma certa dose
Fracção livre – relaciona a concentração total medida com a concentração do fármaco livre (relacionada com os efeitos do fármaco)
Depuração (clearance /clairance) (CL) – velocidade com que um fármaco é eliminado do corpo.

Semi-vida (t1/2)
Tempo necessário para que a concentração plasmática do fármaco (quantidade de fármaco no organismo) se reduza a 50%
Varia com a depuração e com o volume de distribuição

Aumento do (V) – meia-vida do fármaco torna-se maior

meia-vida pode estar aumentada:
-Diminuição do fluxo plasmático renal;
-Adição de um segundo fármaco, desloque o primeiro da sua ligação à albumina – aumento do volume de distribuição do fármaco
-Diminuição da excreção
-Diminuição do metabolismo
Concentração eficaz mínima (CEM) – a mais baixa concentração capaz de produzir o efeito desejado
Concentração tóxica mínima (CTM) - , menor concentração que já origina efeitos tóxicos
Janela terapêutica – concentrações limitadas pela CEM e CTM, que corresponde às concentrações utilizáveis
Dosagem – quantidade de substância activa por unidade de administração de um medicamento
Dose –quantidade de medicamento a tomar ou a administrar numa só vez ou por unidade de tempo
Dose de impregnação – dose ou série de doses que são administradas no inicio do tratamento com o objectivo de atingir rapidamente a concentração desejada
Dose de manutenção – doses repetitivas ou sob a forma de infusão contínua – manter uma concentração em equilíbrio no plasma dentro de uma determinada amplitude terapêutica
Eficácia máxima (eficácia) – efeito máximo que pode ser produzido por um fármaco
Potência – corresponde à concentração plasmática de fármaco
Acumulação – fixação prolongada (meses ou anos) de certos fármacos em diferentes órgãos.
Vias de Administração
Vias entéricas
-Sublingual
- Oral
-Retal
Vias parentéricas
- Endovenosa
- Intramuscular
- Subcutânea
- Inalatória
- Dérmica (percutânea)
(Aplicação tópica ou local)

Outras vias administração:
Intratecal (intraraquidiana)
Intraperitoneal
Intra-óssea
Epidural
Intra-cardíaca
Endotraqueal
Farmacodinâmica
Estudo das interações bioquímicas e fisiológicas dos fármacos, isto é, examina as propriedades Fisico-Quimicas e as interacções farmacológicas com os receptores.
-Maioria dos fármacos exercem as suas acções porque interactuam com receptores celulares
-Alguns fármacos exercem as suas acções sem intervenção directa com receptores
Receptor – macromoléculas orgânicas, localizadas nas células e tecidos, onde se fixam os fármacos para produzir efeitos farmacológicos
Complexo – ligação do fármaco ao receptor (responsável pela resposta farmacológica)
Ligação fármaco-receptor processa-se através de vários tipos de ligações com base nas forças condicionantes:
-Forças iónicas
-Forças covalentes
-Força por pontes de hidrogénio
-Forças de Van der Waals

Interacção fármaco receptor

-Fármaco liga-se reversivelmente ao receptor – complexo fármaco-receptor resposta farmacológica (tanto mais intensa quanto maior o teor de fármaco ligado ao receptor)
-Fármaco agonista – afinidade e actividade intrínseca elevada
-Fármaco antagonista – possuem elevada afinidade, mas não apresentam actividade intrínseca
Antagonismo competitivo –combina-se reversivelmente com o mesmo receptor que o agonista. Maior dose de agonista para indução do efeito
Antagonismo não competitivo – inactiva o receptor e o agonista não se pode ligar, ou impede de outro modo que o agonista exerça os seus efeitos
Tolerância – redução da resposta a um medicamento, após administração repetida.
Taquifilaxia – tolerância que se desenvolve rapidamente a doses repetidas do mesmo fármaco Idiossincrasia – efeito incomum de um fármaco, independente da dosagem, que se manifesta por reacção semelhante à alergia.
Alergia – hipersensibilidade a substâncias estranhas ao organismo (alergéno) – substâncias inofensivas, poeiras, quer um produto medicamentoso ou bacteriano

Factores que afectam a actividade dos fármacos

Além da variabilidade interindividual, são factores determinantes:
-Idade e peso
-Gravidez
-Patologias
-Álcool
-Fumo
-Outros fármacos

Modificação das respostas aos fármacos

Farmacogenética – estudo das variações quantitativas e qualitativas das respostas a fármacos, condicionadas por factores genéticos, bem como eventuais modificações do material genético provocadas pelo contacto do organismo com fármacos.
-Alteração do código genético- origina modificações síntese de proteínas: formação deficitária de enzimas, síntese de enzimas anómalas ou até a sua inexistência
-Alterações do código genético surgem por mutações espontâneas aquando da replicação
Situações farmacogenéticas:
-Anemia hemolítica por deficiência de desidrogenase do fosfato de glicose – 6
-Hipertermia maligna
-Porfírias hepáticas
Interacções Medicamentosas
Interacção potencial de fármacos - possibilidade de um fármaco alterar a intensidade dos efeitos farmacológicos de outro administrado concomitantemente.

Interacções farmacocinéticas:
–Alteração na absorção intestinal
-Alteração do pH
-Formação de complexos
-Alteração da motilidade
–Alterações na distribuição
–Alterações no metabolismo
-Estimulação do metabolismo
-Inibição do metabolismo
–Alterações na excreção urinária

Interacções farmacodinâmicas
Nível dos receptores
Fármacos com acção no mesmo local ou no mesmo sistema fisiológico
Alteração no mecanismo de transporte intracelular
Fármacos com efeitos farmacológicos semelhantes

Administração conjunta de vários fármacos, podem surgir fenómenos de:
Sinergismo – acção do fármaco é aumentada, permite obter um efeito terapêutico com menor toxicidade
Antagonismo
Reacção idiossincrásica

Reacções adversas
Ampla variedade de reacções tóxicas aos fármacos, relacionadas ou não com a dose, que ocorrem em situações terapêuticas:
Leve
Moderada
Grave
Letal
Reacções previsíveis relacionadas com a dosagem:
Efeitos secundários – efeitos farmacológicos previsíveis que ocorrem dentro dos intervalos posológicos terapêuticos.
Toxicidade por superdosagem – efeito tóxico previsível quando administradas doses que excedem o intervalo terapêutico de um determinado utente.
Efeitos não previsíveis e não relacionados com a dose:
Alergia a fármacos
Idiossincrasia

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