ESTRIAS

O que são estrias:
As estrias caracterizam-se por um rompimento das fibras elásticas que sustentam a camada intermediária da pele, formada por colágeno e elastina (responsáveis pela sua elasticidade e tonicidade). As estrias afetam homens, mulheres em idade adulta ou durante a adolescência, mulheres no transcorrer da gestação, e até mesmo crianças não escapam das estrias.
As estrias são atrofias lineares formadas pelo rompimento das fibras elásticas e comprometimento do colágeno resultante de um estresse mecânico (estiramento) ou estresse fisiológico (estímulo hormonal). As fibras rompidas são inundadas de sangue, formando uma lesão que se reflete na pele como minicicatrizes avermelhadas que com o passar do tempo vão adquirindo uma coloração esbranquiçada.
Sinais Clínicos:
a) Modificação patológica crônica da pele
b) Ruptura das fibras colágenos e elastina (derme reticular)
c) Deformação da pele e danos na derme
d) Aspecto cicatricial, acometendo a epiderme.
e) Forma de depressão, inicialmente para a cor branca nacarada.
f) Fototipo V, asiática.
g) Estrias avermelhadas: fase inicial da lesão, sem depressão, fase inflamatória.
h) Atróficas: cicatriz na forma de linha flácida hipocrômica pela ausência de melanina, que não é mais produzida no local da lesão.
i) Nacaradas: estrias brancas acinzentadas ou amareladas, com 2 a 4 mm de espessura, apresentando flacidez central e preguiamento transversal da epiderme.

Localização: As estrias geralmente são comuns nas mamas, quadris, culotes, abdômen, coxas, braços, região lombosacral e glúteos.
O que pode causar a estria:
· Stress Mecânico: Hiperxtensibilidade da pele
· Stress Fisiológico: Alterações hormonais, com aumento de cortisol e estrógenos.
· Atinge 50 a 70% das gestantes, na segunda metade da gestação.
· Gestantes jovens são mais susceptíveis ao desenvolvimento das estrias
· Mulheres de fototipo I e II desenvolvem estrias com mais facilidade comparadas às morenas, negras e asiáticas.

2- Fatores desencadeantes:
1. Produção hormonal: o aumento na produção do hormônio estrógeno na puberdade e na gravidez, sendo que na gravidez este fenômeno é agravado pelo estiramento da pele. Quando por exemplo a gestação ocorre durante a fase da puberdade, onde estes dois fatores (hormônios mais estiramento da pele) ocorrem de forma congruente, torna-se quase inevitável o surgimento de estrias, por isto nestes casos a prevenção precisa ser redobrada.
2. Uso de medicamentos: o uso de medicamentos que alteram a hidratação normal da pele, como no caso dos corticóides de via oral ou aplicação tópica prolongada. Os corticóides aumentam a retenção de líquidos, ocasionando a formação de edemas pelo corpo o que leva a uma diminuição da elasticidade da pele e conseqüentemente torna-a mais propensa ao estiramento das fibras elásticas.
3. Crescimento acelerado: o estiramento da pele também pode ocorrer devido ao crescimento acelerado entre os 12 e 16 anos. É muito comum nesta fase observarmos o franco surgimento de estrias nas costas, panturrilhas, braços e pernas dos adolescentes.
4. Efeito sanfona: emagrecer e engordar repetidas vezes causa um estiramento excessivo da pele e muitas vezes a pele não resiste ocasionando o surgimento das estrias.
5. Predisposição genética: caso sua avó ou sua mãe tiveram estrias, você tem uma grande probabilidade de tê-las, pois certamente é uma característica genética a nível do tecido. 6. Esforço excessivo para ganhar massa muscular: não é raro observar praticantes de atividade física com diversas estrias espalhadas pelo corpo. Muitas vezes a alimentação inadequada, associada a uma atividade física intensa para ganho de massa muscular pode levar ao surgimento de estrias na pele.
7. Exposição solar: Abuso na exposição solar, o UV. Alteram as fibras de colágeno e elastina, comprometendo suas propriedades.
8. Aumento do estrógeno e progesterona na gestação