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1.02.2009

Inteligentes vivem mais?

Só o fato de você estar lendo essa coluna já pode valer uns anos a mais! Indica que o leitor tem muito bom gosto, gosta de ciência, tem acesso à informação, é curioso e não é analfabeto. Brincadeiras à parte, o título acima é baseado num fato: pessoas inteligentes realmente vivem mais do que os menos dotados. E que venha a polêmica…

A inspiração para essa coluna veio de um ensaio publicado na revista cientifica Nature (Deary I. 2008), no qual o autor discorre sobre a importância de se descobrir o porquê desse fenômeno. O principal argumento é que a resposta poderia auxiliar a combater deficiências na qualidade do sistema de saúde em diversos locais do planeta menos privilegiados.

Mas será que a ideia de pessoas inteligentes vivendo mais tem algum fundamento científico? O conceito de inteligência não era subjetivo? E os testes de inteligência não estavam todos desacreditados? Para minha surpresa, não. O bom e velho teste de QI, quando aplicado de forma correta, continua sendo ferramenta fundamental nos testes de cognição, e seu uso é amplamente difundido em psicologia. Fatores globais de cognição emergem de diversos testes que medem a habilidade mental, dados esses coletados e replicados desde 1904 para a espécie humana. Em geral, os dados sugerem que a habilidade mental se mantém estável durante a vida da pessoa, tem um componente genético forte e está associada com fatores importantes, incluindo nível educacional, sucesso profissional e mortalidade.

Um estudo recente mostrou que a classe social durante a infância não tem influência na associação entre inteligência e longevidade (Batty e colegas, Ann. Epidemiol. 2007). Aliás, inteligência parece ser um fator que prediz longevidade de maneira mais forte que massa corporal, colesterol total, pressão arterial ou nível de glicose no sangue. Nesse caso, inteligência pode ser comparada ao ato de fumar (Batty e colegas, Heart 2008). Outros estudos mostraram que a associação entre inteligência e mortalidade é válida em diferentes populações humanas, diferentes paises e culturas e mesmo em diferentes épocas. Parece óbvio? Nem tanto.

A vingança dos nerds

Existem algumas possíveis explicações para isso. Talvez a maioria das pessoas conclua que pessoas mais inteligentes, com melhor educação e maior leque de atuação profissional tendem a viver em ambientes mais saudáveis. Infelizmente, essa associação não funciona sempre e pode não passar de uma conseqüência da inteligência. Não explica a causa.

Uma explicação alternativa seria que pessoas mais inteligentes teriam a tendência a se engajar em comportamentos mais saudáveis. Existem evidências sugerindo que pessoas com alto QI estão mais preocupadas com nutrição, praticam mais exercícios físicos, evitam acidentes, largam o fumo mais rapidamente, controlam melhor o consumo de álcool e engordam menos na fase adulta. Mas, mesmo assim, todos esses fatores continuam sendo associações e podem estar escondendo alguma outra informação.

Uma ideia é que os testes de inteligência poderiam estar sofrendo interferências de danos cerebrais decorridos de acidentes ou doenças, por exemplo. Nesse caso, a relação do baixo QI e mortalidade alta não seria real, mas decorrente de outros fatores não levados em conta. Por outro lado, alguns estudos também correlacionaram o peso do feto (uma evidência de desenvolvimento normal) com inteligência e não se detectou nenhum problema. É possível que futuros testes detectem algumas dessas condições desconhecidas que interferem na relação do QI com a mortalidade.

Uma outra ideia é que o teste de QI esteja medindo a “homeostase”, ou seja, o equilíbrio mente-corpo do indivíduo, e não só a inteligência. Existem hipóteses que sugerem que a integridade física e a cognitiva envelhecem juntas. Em apoio a essa ideia vem o fato de que a velocidade de reação (o tempo entre a exposição a um estímulo e o aperto de um botão) esteja tão bem correlacionada com a inteligência quanto a mortalidade. O tempo de reação não requer pensamento complexo lógico e não melhora com a educação. Pesquisadores da área estão tentando discriminar entre essa integridade mente-corpo e o que chamamos de inteligência para poder comprovar a relação com a mortalidade.

Tudo isso leva a crer que ainda não existe uma relação causal clara entre o que detectamos como inteligência e a longevidade. Um dos problemas que vejo aqui é a utilização de dados gerados por outros estudos e que não foram desenhados experimentalmente para responder a essa questão. Aliás, aprender a formular a questão correta em ciência (e talvez em outras arenas da vida) é tão importante quanto a própria resposta.

Mas a questão fundamental aqui é: por que morremos, e até que ponto isso pode ser alterado? Mais do que uma filosofia existencial, a busca tem implicações práticas. Os fatores que as pessoas mais inteligentes possuem e que as fazem viver mais devem ser descobertos e compartilhados, criando um sistema de saúde melhor e mais harmônico. Vale a pena a buscar.

Globo.com

Expectativa alta, frustração ainda maior : Depressão O que fazer para melhorar.

Não-cumprimento das resoluções de Ano-Novo pode levar até à depressão

Rio - Parar de fumar, mudar de emprego e perder os quilos indesejáveis. Essas e outras resoluções são bastante conhecidas e tornam-se freqüentes nesta época do ano. Porém, poucos sabem que os tradicionais propósitos, cheios de boa intenção, podem ser prejudiciais a quem os planeja. O alerta é da ONG britânica para saúde mental Mind, segundo a qual, fracassar na realização dos objetivos tão altos pode até gerar depressão.

De acordo com o diretor-executivo da organização, Paul Farmer, muitas vezes, as pessoas se punem por atos que julgam errados e acabam estabelecendo uma série de objetivos irreais para tentar consertá-los. Ainda segundo Farmer, focar-se apenas em situações ou problemas que geram insegurança pode ocasionar desespero e baixa auto-estima.

“Resoluções que se baseiam em defeitos físicos, como perder peso e fazer plástica, criam em nós uma auto-imagem negativa e acabam gerando a frustração. Além disso, quando violamos os propósitos de Ano-Novo, acabamos nos sentindo piores do que quando começamos”, afirma Farmer.

AJUDA AO PRÓXIMO

Para evitar o desânimo e garantir um 2009 repleto de propósitos cumpridos, a Mind sugere alguns passos simples a serem seguidos. Entre eles, destacam-se os exercícios físicos, prática que, segundo especialistas, favorece a liberação de endorfinas — substância química que desperta a sensação de prazer e bem-estar.

Outro pequeno gesto que beneficia a saúde mental é o evolvimento maior com com questões ecológicas. A ONG garante que o ato pode melhorar o bom humor.

Para desenvolver a confiança e manter a mente estimulada e ativa, a Mind explica que aprender novos assuntos é o melhor caminho. A organização lembra também que ajudar o próximo é sempre uma boa resolução, pois beneficia quem ajuda e quem recebe a caridade.

“Em 2009, em vez de planejar metas de Ano-Novo, procure pensar de uma maneira mais positiva sobre o ano que vai começar .

sugestões de 'resoluçõesde Ano Novo' para melhorar a saúde
Parar de fumar, comer mais verduras e fazer check-up estão na lista.
Pesquisas também ressaltam importância da vida social para a saúde.

A virada do ano é momento pródigo em promessas de mudanças, muitas não cumpridas no decorrer do ano seguinte. Aqui vai nossa contribuição para a lista de hoje à noite -- algumas coisas que você pode fazer pela sua saúde no próximo ano e idealmente manter adiante.

Parar de fumar: infelizmente os fumantes devem tentar parar. Sabemos as dificuldades que envolvem essa decisão e que muitos podem não atingir o objetivo, mas é de longe a melhor proposta para a saúde em 2009.


Passar a comer cinco porções de frutas e vegetais todos os dias. Parece simples e pouco, mas a maioria da população ocidental ainda não consome regularmente esses alimentos.


Fazer exercícios: correndo risco de parecermos repetitivos essa é uma decisão que pode ajudar a prevenir as doenças cardiovasculares e muitos tipos de câncer.


Fazer exames preventivos. Não se trata de listas de exames padronizados e universais. Os exames de check-up devem ser personalizados. Muitos testes serão comuns a muitas pessoas porém a prescrição deve ser feita a partir do conhecimento do médico da história pessoal do paciente e seus hábitos de vida.


Invista em uma vida social que permita a criação de uma rede de relacionamentos que possa ajudá-lo a passar pelos momentos de estresse da vida. Pesquisas já mostraram que as pessoas que mantém uma vida social diminuem seu risco de mortalidade por várias causas.


Mesmo que você não consiga cumprir todas as promessas que fizer antes dos primeiros segundos de 2009 pode contar com o Saúde em Foco trazendo informações e dicas de saúde em 2009. Um Ano Novo cheio de paz e alegrias a todos.

Infectar mosquito com bactéria é nova arma para combater a dengue


Infectar mosquito com bactéria é nova ideia para atacar dengue
Micróbio é capaz de afetar expectativa de vida e fertilidade do inseto.
Com vida curta, Aedes teria menos tempo para transmitir doença.

Esqueça os inseticidas: a bactéria Wolbachia pode se tornar a mais nova esperança na luta contra o Aedes aegypti, principal transmissor dos vírus da dengue e da febre amarela no mundo. Essa, ao menos, é a proposta de pesquisadores da Universidade de Queensland, na Austrália, em artigo na revista especializada americana "Science". Ao infectar o mosquito com o micróbio, eles conseguiram reduzir a menos da metade sua expectativa de vida, o que poderia diminuir significativamente a chance do A. aegypti transmitir os vírus que carrega.

Mosquito banqueteia-se com sangue humano (Foto: Stewart Gould/Divulgação)
A Wolbachia infecta naturalmente diversas espécies de insetos, mas, no caso do mosquito transmissor da dengue, ela teve de ser introduzida na espécie. A bactéria costuma cooptar o sistema reprodutivo e ciclo de vida dos insetos que invade para seus próprios fins.
Ao reduzir a expectativa de vida do inseto, ela dificultaria a multiplicação do vírus da dengue, que precisa de um tempo de aclimatação no organismo do mosquito para ser transmitido quando o inseto pica um ser humano. Com a média dos mosquitos morrendo mais cedo, haveria menos cópias do vírus prontas para invadirem pessoas.

Os pesquisadores apostam que seria possível, por meio de cruzamentos, tornar a bactéria muito comum na população selvagem dos insetos. Mais testes precisam ser feitos, no entanto, antes de pôr a ideia em prática nos locais onde a dengue e a febre amarela são comuns.

Globo.com


Mais noticia contra dengue:

Contra a dengue, diversão

Revistinha de jogos aborda temas como prevenção, tratamento e transmissão da doença

Planta ornamental que serve de criadouro para o Aedes Aegypti, escrita com oito letras? Essa e outras perguntas relativas à dengue fazem parte de uma revistinha especial desenvolvida para alertar sobre a doença, de forma clara e divertida. Com tiragem de 500 mil exemplares, a publicação começou a ser entregue gratuitamente em diversos estados do País, entre eles o Rio.

As dez páginas que compõem a revista trazem jogos como um Caça-Palavras que explica tipos e sintomas da doença. Além disso, há Palavras Cruzadas sobre medicamentos indicados para dengue e locais onde a água parada pode gerar novos mosquitos. A revista também oferece dicas fundamentais para proteger a vizinhança e evitar nova epidemia.

Elaborar todo esse material deu bastante trabalho. De acordo com Mauro Bentes, diretor de Novos Negócios da Ediouro — empresa responsável pela produção da revista —, uma equipe de cerca de dez pessoas se reuniu durante semanas para pesquisar informações sobre a dengue e conversar com diferentes especialistas.

“O cliente passa o tema, nossa empresa pesquisa e cria um texto base, a partir do qual são elaborados os jogos. Esse tipo de revista tem o objetivo de divulgar questões sobre a dengue alcançando o maior número de pessoas possível”, explica, acrescentando que, neste mês de janeiro, três milhões de revistas da Coquetel virão com anúncios sobre dengue. O cliente da Ediouro é a Johnson & Johnson, que produz linha de repelentes e de remédios que podem ser usados em casos de dengue.

Bentes informou ainda que a revista é entregue em estados onde os casos da doença foram mais numerosos. No Rio, exemplares são distribuídos em Postos de Saúde e na Rodoviária Novo Rio.

DE OLHO NO MOSQUITO

Os cuidados contra a dengue devem permanecer durante as viagens de fim de ano. O alerta é do especialista da FioCruz, Anthony Érico. Segundo ele, quem ficar fora de casa por mais de cinco dias deve estar atento aos locais que podem acumular água, como piscinas, vasos de planta e calhas de água.

DICAS PARA SUA RESIDÊNCIA NÃO VIRAR CRIADOURO

Piscinas devem ser esvaziadas ou tratadas com cloro para evitar as larvas.
Potes de água de animais devem ser mantidos vazios e longe de locais onde possam armazenar água das chuvas.
Recipientes devem ser vistoriados após a volta viagem. Se cheios, a água deve ser eliminada na terra, e os recipientes lavados e esfregados com água e sabão.
Caixas de água devem estar completamente fechadas e precisam ser vistoriadas ao final da viagem.
Calhas de água devem ser mantidas limpas e sem folhas para não entupirem e acumularem água.

12.30.2008

"OSCAR" DA SCIENCE VAI PARA A REPROGRAMAÇÃO CELULAR

"OSCAR" DA SCIENCE VAI PARA A REPROGRAMAÇÃO CELULAR

A revista Science, uma das mais conceituadas publicações científicas do mundo, escolheu a reprogramação celular, a transformação de um tipo de célula em outro, como o avanço científico mais importante do ano de 2008. Além do progresso científico, outro grande feito da reprogramação celular é contornar o problema do uso de embriões humanos, porque a técnica tornará possível transformar um tipo de célula em outro, eventualmente dispensando o uso das células-tronco embrionárias. A descoberta da reprogramação celular não foi um feito isolado. Ele foi alcançado por uma série de grupos de cientistas trabalhando paralelamente. CÉLULAS DA PELE VIRAM CÉLULAS-TRONCO - Os primeiros resultados vieram na verdade no final de 2007, quando duas equipes independentes de pesquisadores, no Japão e nos Estados Unidos, conseguiram reprogramar células adultas da pele humana, transformando-as em células pluripotentes. Essas células pluripotentes são capazes de se diferenciar em outros tecidos do corpo, da mesma forma que as células-tronco embrionárias, mas sem a destruição de embriões (veja detalhes da pesquisa em nossa reportagem Células-tronco a partir da pele não eliminarão uso de células embrionárias). TRANSFORMANDO UM TIPO DE CÉLULA EM OUTRO - A seguir, em Setembro deste ano, outra equipe de cientistas conseguiu transformar diretamente um tipo de célula adulta totalmente formada em outro tipo de célula adulta. Usando uma técnica chamada reprogramação direta, os cientistas transformaram células exócrinas de camundongos, que formam cerca de 95% do pâncreas, nas preciosas e raras células beta produtoras de insulina. A técnica é chamada de reprogramação direta porque ela não exige a transformação das células adultas em células-tronco para, a partir daí, serem induzidas a se diferenciar no tipo de célula desejado (veja os detalhes da pesquisa na reportagem Células produtoras de insulina são criadas sem uso de células-tronco). CÉLULAS DA PELE VIRAM NEURÔNIOS - E, finalmente, outro grupo de cientistas conseguiu transformar células da pele de um portador de esclerose amiotrófica lateral (ELA) em neurônios. Com isto, passou a ser possível reproduzir em laboratório as células doentes, o que permitirá o estudo muito mais preciso de diversos tipos de doenças (leia sobre esta descoberta em nossa reportagem Células da pele viram neurônios). DESAFIOS A SEREM VENCIDOS - Apesar dos avanços, as células produzidas pela técnica de diferenciação ainda não estão prontas para serem utilizadas diretamente em pacientes. A técnica utilizada para sua produção exige que um vírus seja injetado na célula. A aplicação da nova célula em um paciente incorreria no risco de que o paciente viesse a ser infectado pelo próprio vírus. Outro desafio para a ciência é compreender exatamente como se dá o processo de diferenciação em que uma célula adulta se transforma em outro tipo de célula. Isso é importante para se garantir que a célula diferenciada não retorne ao seu modelo original, o que poderia criar um tumor no paciente.
Fonte: Far News

PLANTAS MEDICINAIS

Alfavaca-de-cobra



Familia : RUTACEAE

Nome Cientifico:MONNIERA TRIFOLIA

Nomes Populares:
ALFAVACA-BRAVA (MARANHAO), ALFAZEMA-BRAVA, JACORANDI-DAS-TRES-FOLHAS, JACORANDI-DE-PISON, JACORANDI-DO-PARA, MARICOTINHA, OMOLU, VASSOURA-DE-FORNO,

Indicacoes Terapeuticas:
AROMATICA, FEBRIFUGA, DIAFORETICA, EXPECTORANTE, EMENAGOGA, DIURETICA, ANTI-DIABETICA, RESOLUTIVA PEITORAL, ANTIOFIDICA, SIALAGOGA, AMARGO-TONICA, CONTRA INFLAMACAO DOS OLHOS, HERNIA, ENVENENAMENTO, DORES DE OUVIDO, COLICAS DE QUALQUER NATUREZA, INFECCOES DA BEXIGA, INFLAMACAO DA URETRA, INFLAMACAO DOS RINS


Aluma



Familia : ASTERACEAE

Nome Cientifico:VERNONIA BAHIENSIS TOL.

Nomes Populares:
ALUMAN, VARUMA,

Indicacoes Terapeuticas:
ESTOMACAL, DIURETICA, AMARGO-TONICA.



Kava kava



A planta que está sendo considerada ansiolítico natural

A Kawa Kawa (Piper methysticum) é uma planta da família das Piperáceas. Trata-se de um arbusto naturalmente encontrado na Malásia e nas ilhas da Polinésia, que tem sido utilizado há mais de 3 mil anos pelos nativos das ilhas de Fiji, Samoa e Tonga, no tratamento de doenças e também em cerimônias religiosas, em razão das propriedades sedativas e relaxantes. Durante os rituais, os nativos ingeriam a kawa kawa na forma de bebida e, acredita-se, o efeito relaxante da planta, aliado a outros elementos da ritualística, era interpretado como uma espécie de transe.

Nos últimos anos, a kawa kawa tem sido destacada como uma planta de grande utilidade no tratamento de problemas como angústia nervosa, estados de tensão, agitação, ansiedade e insônia. Estudos farmacológicos demonstram que os princípios ativos da kawa kawa - as kavalactonas - promovem um efeito relaxante nos músculos, particularmente útil em estados de tensão.

A kawa kawa logo ganhou fama como um poderoso ansiolítico natural. Atualmente, a planta tem sido testada a fim de que seus efeitos sejam comparados aos dos tradicionais benzodiazepínicos (como Valium, Lexotan, etc.) no controle da ansiedade, com resultados favoráveis à kawa kawa, pois ela não apresenta os efeitos colaterais comuns aos benzodizepínicos como a sonolência e redução da função mental.

As partes da planta utilizada no preparo dos medicamentos são os rizomas secos e divididos, transformados em pó. Embora os efeitos da kawa kawa estejam sendo comprovados cientificamente, seu uso só indicado sob supervisão médica, pois a planta apresenta contra-indicações. Seu uso não é recomendado durante a gravidez, aleitamento e nos casos de Parkinson, por exemplo. Além disso, como qualquer ansiolítico, sua dosagem deve ser controlada.

Fonte: jardimdeflores.com.br


Abacateiro



Familia : LAURACEAE

Nome Cientifico:PERSEA GRATISSIMA GAERT.

Nomes Populares:
ABACATE-BRANCO, ABACATE -ROXO,

Indicacoes Terapeuticas:
ANTI-ANEMICA, HEPATITE, INFECCOES DOS RINS, INFECCOES DA BEXIGA, EVITAR GASES INTESTINAIS, CEFALEIA, DIURETICA, REUMATISMO, ANTI-DIARREICO, EXCITANTE DA VESICULA BILIAR, BALSAMICA, ESTOMAQUICA, EMENAGOGA, TONICO DO COURO CABELUDO, ANTI-TENIA, TONICO DO COURO CABELUDO, TRATAMENTO DE ABSCESSOS, PANARICOS, AFRODISIACA, TRATAMENTO ORGAOS SEXUAIS FEM, ACIDO URICO,

Abacaxizeiro



Familia : BROMELIACEAE

Nome Cientifico:ANANAS COMMOMUS (L.) MERRIL

Nomes Populares: Indicacoes Terapeuticas: DIURETICA, DIURETICA, TOSSE CATAR

Abóbora

Familia : CUCURBITACEAE

Nome Cientifico:CUCURBITA MOSCHATA DUSCHENE

Nomes Populares:


Indicacoes Terapeuticas:
ADSTRINGENTE,

Abóbora do mato

Familia : CUCURBITACEAE
Nome Cientifico:MELOTHRIA PENDULA L.
Nomes Populares:
ABOBOREIRA DO MATO, ABOBRIMHA DO MATO, CEREJA DE PURGA, CEREJEIRA-DE-PURGA, MELAO-DE-MORCEGO,
Indicacoes Terapeuticas:
PURGATIVA, DRASTICA, CONTRA AFECCAO UTERINA, DESARRANJO MENSTRUAL, LEUCORREIA, HIDROPSIA, OPILACAO, OBSTRUCAO DAS VICERAS ABDOMINA, EPILEPSIA, MORFEIA, ULCERA,

Abóbora-serpente

Familia : CUCURBITACEAE

Nome Cientifico:TRICHOSANTHES SANGUINEA L.

Nomes Populares: PEPINO-DE-COBRA, SERPENTINA, Indicacoes Terapeuticas: PURGATIVA, VERMIFUGA, PURGATIVA, VERMIFUGA,

Aboboreira



Familia : CUCURBITACEAE

Nome Cientifico:CUCURBITA PEPO L.

Nomes Populares: ABOBORA-AMARELA, ABOBORA-DA-GUINE, ABOBORA-DE-CARNE-BRANCA, ABOBORA-DE-CARNEIRO, ABOBORA-GRANDE, ABOBORA-MOGANGA, ABOBORA-MORANGA, ABOBORA-DE-PORCO, ABOBORA-PORQUEIRA, ABOBORA-QUARESMA, ABOBREIRA-GRANDE, CABACEIRA, CUCURBITA-MAJOR-ROTUNDA, CUCURBITA-POTIRO, GIRIMUM, JEREMUM, JURUMUM, ZAPALITO-DE-TRONCO, ZAPALO, JERIMUM,

Indicacoes Terapeuticas: VERMIFUGA, ESTOMAQUICA, ANTI-FEBRIL, INFLAMACAO DAS VIAS URINARIAS, ESTOMAQUICA, INFECCOES DOS RINS, INFLAMACAO DO FIGADO, INFLAMACAO DO BACO, ANTI-TERMICA, QUEIMADURA, ERISIPELA, EMOLIENTE, ANTI-HELMINTICA, TENIFUGA, ANTI-INFLAMATORIA, ANTI-TERMICA, HEPATICA, INFLAMACAO DO BACO, ERISIPELA, QUEIMADURA, INFLAMACAO GENERALIZADA, INFLAMACAO DO OUVIDO, INFLAMACAO DO FIGADO, NAUSEA, VOMITO DA GRAVIDEZ, FERIDA DE ORIGEM SIFILITICA.

Acapurama



Familia : LEGUMINOSAE

Nome Cientifico:CAMPSIANDRA LAURIFOLIA BENTH.

Nomes Populares:
ACAPU-DO IGAPO, ACAPURANA-VERMELHA, CAACAPOC-DOS-ABORIGENES, CAPOERANA, COMANDACU, COMANDA-ACU, CUMANDA, MANAIARA,

Indicacoes Terapeuticas:
FEBRIFUGA, TONICA, EXCITANTE, LIMPEZA DE FERIDA E ULCERA, IMPIGENS, CONTRA FEBRE TERCA, FEBRIFUGA, TONICA, EXCITANTE, LIMPEZA DE FERIDA E ULCERA, CONTRA FEBRE TERCA, IMPIGENS

Açucena



Familia : ALOEACEAE

Nome Cientifico:LILIUM CANDIDUM L.

Nomes Populares:
CAJADO-DE-SAO-JOSE, CEBOLA-CECEM, COPO-DE-LEITE, LIRIO-BRANCO, LIRIO-DOS-POETAS,

Indicacoes Terapeuticas:
EMOLIENTE, DIURETICA, ANTI-ESPASMODICA, ULCERA, MANCHAS CUTANEAS, DORES DE OUVIDO, CONTUSAO, QUEIMADURA, EMOLIENTE, DIURETICA, ANTI-ESPASMODICA, ULCERA, MANCHAS CUTANEAS, DORES DE OUVIDO, CONTUSAO, QUEIMADURA, EMOLIENTE, DIURETICA, ANTI-ESPASMODICA, ULCERA, MANCHAS CUTANEAS, DORES DE OUVIDO, CONTUSAO, QUEIMADURA,

Agoniada



Familia : APOCYNACEAE

Nome Cientifico:PLUMIERA LANCIFOLIA MUELL. ARG.

Nomes Populares:
AGONIA, ARAPUE, ARAPUO, QUINA-BRANCA, QUINA-MOLE, SUCUBA, SUCURIBA, TAPIOCA, TAPOUCA,

Indicacoes Terapeuticas:
ANTI-ASMATICA, ANTI-SIFILITICA, EMENAGOGA, PURGATIVA, FEBRIFUGA, GALACTAGOGA, RESOLUTIVA, ANTI-CONCEPTIVA, ANTI-HELMINTICA, DESCONGESTIONA UTERO(CONCEPCAO, REGULARIZACAO MENSTRUAL, CRISE HISTERICA, CLOROSE, ENGORGITAMENTO GANGLIONAR, LINFATITE, DOENCA DE PELE, FEBRE INTERMITENTE, RESTAURA FORCAS ORGAOS GENITAI,

Agrião-da-lagoa

Familia : BRASSICACEAE

Nome Cientifico:NASTURTIUM PUMILLUM CHAM.

Nomes Populares:
AGRIAO-BRAVO, AGRIAO-DO-MATO, AGRIAO-MOURO, EGRIO, ERVA-DO-ESFORCO, MASTRUCO,

Indicacoes Terapeuticas:
ANTI-ESCORBUTICA, DIURETICA, COLAGOGA, EXPECTORANTE, ANTI-ESPASMODICA, TONICA, ESTOMACAL

Agrião-do-Brasil



Familia : ASTERACEAE

Nome Cientifico:SPILANTHES ACMELLA MART.

Nomes Populares:
ABECEDARIA, ACMELA, AGRIAO-DA-ILHA-DE-FRANCA, AGRIAO-DA-MATA, AGRIAO-DO-PARA, AGRIAO-SILVESTRE, BERRO-DO-PRATO, BOTAO-DE-OURO, CARDAMINA-DO-PRATO, ERVA-DAS-CRIANCAS, ERVA-DE-MALACA, JAMBO, JAMBO-ACU, JAMBO-RANA, MALACA, MASTRUCO, MASTRUCO-DO-PARA, NHAMBU, PIMENTA-DA-COSTA, PIMENTA-DO-PARA, RAINUNCULO-BRASILEIRO,

Indicacoes Terapeuticas:
SIALAGOGA, VESICANTE, AROMATICA, TONICA, ESTOMAQUICA, EXCITANTE, ANTI-ANEMICA, ANTI-DISPEPTICA, DESCONGESTIONANTE DO BACO, NEVRALGICA, COMBATE CALCULOS DA BEXIGA, DOR DE DENTE, DOENCA DA BOCA E GARGANTA, CURA AFTA, FORTALECE A GENGIVA.

Agripalma



Familia : LAMIACEAE

Nome Cientifico:LEONORUS CARDIACA L.

Nomes Populares:
CARDIACA, CARDIARIA, CAUDA-DE-LEAO, CORDAO-DE-FRADE, ERVA-DO-MAL-DE-COR, LEONURO, MELISSA-SILVESTRE, TOLONGA, TOTONGA,

Indicacoes Terapeuticas:
AROMATICA, ESTOMAQUICA, TONICA, DIURETICA, ANTI-ESPASMODICA, AMENORREICA, VERMIFUGA, VULNERARIA, PALPITACAO CARDIACA, LIMPEZA DE FERIDA E ULCERA, ANTI-HIDROFOBIA, AMENORREICA, ANTI-HIDROFOBIA, AROMATICA, ANTI-ESPASMODICA, ESTOMAQUICA, TONICA, DIURETICA, VERMIFUGA, VULNERARIA, PALPITACAO CARDIACA, LIMPEZA DE FERIDA E ULCERA.

Aguariciunha



Familia : BORAGINACEAE

Nome Cientifico:HELIOTROPIUM ELONGATUM L.

Nomes Populares:
AGUARAQUINHA-ACU, CRISTA-DE-GALO, FEDEGOSO-DO-MATO, FEDEGOSO VERDADEIRO (CEARA), HERVA-FERRO, JAGOARA-KIYNHA, JAGORAQUINHA,

Indicacoes Terapeuticas:
ADSTRINGENTE, PEITORAL, ANTI-ASMATICA, DIURETICA, CURA ANTRAZ, INFLAMACAO DO ANUS, ULCERA DE ORIGEM SIFILITICA, ICTERICIA, AFECCAO DO FIGADO, AFECCAO DO BACO, AFECCAO DA BEXIGA, RESFRIADO.

Alamanda-cheirosa


Familia : APOCYNACEAE

Nome Cientifico:ALLAMANDA BLANCHETTI D.C.

Nomes Populares:
ROSA-DO-CAMPO,

Indicacoes Terapeuticas:
ANTI-ESPASMODICA, AROMATICA, PURGATIVA, ICTERICIA

Alamanda-de-flor-grande

Familia : APOCYNACEAE

Nome Cientifico:ALLAMANDA CATHARTICA POHL.

Nomes Populares:
BUIUSSU (BELEM), CIPO-DE-LEITE, COMANDARA, COMANDAU, DEDAL-DE-DAMA, ORELIA, PURGA-DE-QUATRO-PATACA, QUATRO-PATACA, QUATRO PATACA-AMARELA, SANTA-MARIA (AMAZONAS), SETE-PATACA,

Indicacoes Terapeuticas:
EMETICA, CATARTICA, PURGATIVA, HIDRAGOGA, ANTI-VERME INTESTINAL, AFECCAO DO BACO, SARNA, COLICA, INTOXICACAO SATURNINA, COLICA DOS PINTORES, EMETICA, CATARTICA, PURGATIVA, HIDRAGOGA, ANTI-VERME INTESTINAL, AFECCAO DO BACO, SARNA, COLICA, COLICA DOS PINTORES, INTOXICACAO SATURNINA, EMETICA, CATARTICA, PURGATIVA, HIDRAGOGA, ANTI-VERME INTESTINAL, AFECCAO DO BACO, SARNA, COLICA, COLICA DOS PINTORES, INTOXICACAO SATURNINA, EMETICA, CATARTICA, PURGATIVA, HIDRAGOGA, ANTI-VERME INTESTINAL, AFECCAO DO BACO, COLICA, COLICA DOS PINTORES, INTOXICACAO SATURNINA, EMETICA, CATARTICA, PURGATIVA, HIDRAGOGA, ANTI-VERME INTESTINAL, AFECCAO DO BACO, SARNA, COLICA, COLICA DOS PINTORES, INTOXICACAO SATURNINA, VER CASCA/DECOCTO, VER FOLHA/INFUSO/DECOCTO.

Alamanda-de-jacobina

Familia : APOCYNACEAE

Nome Cientifico:ALLAMANDA BLANCHETTI D.C.

Nomes Populares:
ALAMANDA-DE-BLANCHET., ORELIA,

Indicacoes Terapeuticas:
EMETO-CATARTICO

Alcachofra



Familia : ASTERACEAE

Nome Cientifico:CYNARA SCOLYMUS L.

Nomes Populares:
ALCACHOFRA-CULTIVADA, ALCACHOFRA-DE-COMER, ALCACHOFRA HORTENSE, ALCACHOFRA ROSA,

Indicacoes Terapeuticas:
ANTI-DIABETICA, COLAGOGA, DESCONGESTIONANTE, DIURETICA, ANTI-DIARREICO, METABOLISMO DA UREIA, METABOLISMO DO COLESTEROL, AMARGO-TONICA, FEBRIFUGA, DISPEPTICA, ANTI-HEMORROIDAL, CONTRA ICTERICIA, HIDROPSIA, DOENCAS DO FIGADO, DOENCAS DAS VIAS BILIARES, HIPERTIROIDISMO, HIPERTENSAO ARTERIAL, MALES DERIVADOS DE ARTERIOSCLE, REUMATISMO ARTICULAR, CLOROSE, DEBILIDADE GERAL, RAQUITISMO, OBESIDADE, TOXEMIA, CALCULO NA BEXIGA, CALCULO RENAL, INFLAMACAO REBELDE, PALUDISMO, ASMA, SIFILIS, NEFRITE, GOTA, HIPOGLICEMIA, HIPERAZOTEMIA, VER FOLHA/INFUSO/DECOCTO.

Alcaçuz-do-brasil



Familia : PAPILIONOIDEAE

Nome Cientifico:PERIANDRA DULCIS L.

Nomes Populares:
ALCACUZ-DA-TERRA, ALCACUZ-DE-MINAS, ALCACUZ-DO-CERRADO (S.PAULO), CIPO-EMA, PAU-DOCE, RAIZ-DOCE, URUCAQUE, URUCU-HUE, URUCAKEE, VASSOURA-DE RELOGIO,

Indicacoes Terapeuticas:
EXPECTORANTE, LAXATIVA, DIURETICA, RESOLUTIVA, BEQUICA, CALMANTE DE AFECCOES BRONQUICA, CALMANTE DE AFECCOES PULMONARE, DOENCAS DAS VIAS URINARIAS, INFLAMACAO DO VENTRE, DEFLUXO, CATARRO CRONICO, DESARRANJO BILIOSO(GASTRODINIA, NAUSEA, PRESSAO NO ESTOMAGO, CONGESTAO HEPATICA, DISPINEIA.

Alcaravia



Familia : APIACEAE

Nome Cientifico:CARUM CARVI L.

Nomes Populares:
ALCARAVEA, ALCAROVEA, ALQUIREVIA, COMINHO-ARMENIO, COMINHO-DE-MONTANHA, COMINHO-DOS-PRADOS, COMINHO-ROMANO, CUMINHO, QUIRIVIA,

Indicacoes Terapeuticas:
GALACTAGOGA, PURGATIVA, ANTI-FLATULENTA, DIURETICA, AROMATICA, ESTIMULANTE, ANTI-HELMINTICA, EMENAGOGA, ESTOMAQUICA, DIGESTIVA, AFECCAO DO ESTOMAGO, DORES DOS NERVOS, FEBRE DISPEPSIA, COLICA VENTOSA, VER FRUTO/RAIZ/SEM./ALCOOLATO, VER FRUTO/RAIZ/SEM./ALCOOLATO, VER FRUTO/RAIZ/SEM./ALCOOLATO, VER FRUTO/RAIZ/SEM./ALCOOLATO, VER FRUTO/RAIZ/SEM./ALCOOLATO.

Alecrim-de-caboclo

Familia : ASTERACEAE

Nome Cientifico:BACCHARIS SYLVESTRIS L.

Nomes Populares:


Indicacoes Terapeuticas:
ESTOMAQUICA, CARMINATIVA, DIURETICA, ESTIMULANTE, VER FOLHA/DECOCTO(BANHO), VER FOLHA/DECOCTO(BANHO), VER FOLHA/DECOCTO(BANHO).

Alecrim-do-campo



Familia : VERBENACEAE

Nome Cientifico:LANTANA MICROPHYLLA MART.

Nomes Populares:
ALECRIM-BRAVO, ALECRIM-DO-SERTAO,

Indicacoes Terapeuticas:
AROMATICA, ESTIMULANTE, PEITORAL, FEBRIFUGA, TONICA, ANTI-REUMATICA, SUDORIFICA, CONTRA AFECCAO CATARRAL, CUTANEA, CEFALEIA, PICADA DE COBRA, VER FOLHA/FRUTO/INFUSAO(BANHO).

Alfavaca-cheirosa



Familia : LAMIACEAE

Nome Cientifico:OCINUM BASILICUM L.

Nomes Populares:
ALFAVACA-DA-AMERICA, ALFAVACA-DO-MATO, BASILICUM-GRANDE, ERVA-REAL, MANGERICAO-DE-MOLHO, MANGERICAO-DOS-COZINHEIROS, MANGERICAO-GRANDE, QUIOIO (ESTADOS DO NORTE), REMEDIO-DE-VAQUEIRO,

Indicacoes Terapeuticas:
BEQUICA, PEITORAL, ESTOMAQUICA, ESTIMULANTE, ANTI-DIARREICO, DIAFORETICA, EMOLIENTE, CONTRA EMBARACOS GASTRICOS, COLICA, AREIA NOS RINS, COLICA RENAL, REUMATISMO, ULCERA, TOSSE CONVULSA, IRREGULARIDADE MENSTRUAL.


Alfazema



Familia : LAMIACEAE

Nome Cientifico:LAVANDULA OFFICINALIS L.

Nomes Populares:
ARVORE-DA-CASTIDADE, ARVORE-DA-PIMENTA, LAVANDA,

Indicacoes Terapeuticas:
AROMATICA, ANTISSEPTICA, ANTI-ESPASMODICA, EXCITANTE DO SISTEMA NERVOSO, TONICA DO ESTOMAGO, HIPOTENSORA, ESTUPEFACIENTE, CICATRIZANTE, ANTIPIRETICA, COLERETICA, OFTALMICA, CONTRA VERTIGEM, SINCOPE, ANEMIA, DISPEPSIA FLATULENTA.

Algaroba



Familia : MIMOSACEAE Nome Cientifico:PROSOPIS JULIFLORA D.C. Nomes Populares: ALFARROBA, ALFARROBEIRA, ALGAROBIA, ALGARROBO, GOMA-DE-MESQUITE, Indicacoes Terapeuticas: ADSTRINGENTE, AFRODISIACA, LAXATIVA.

Algodão- do-brejo



Familia : MARANTACEAE

Nome Cientifico:HIBISCUS BIFURCATUS CAV.

Nomes Populares:
ALGODOEIRO-BRAVO, ALGODOEIRO-DO-BREJO, AMANIU-RANA, AMANDUERANA, AMANDUERANA-BRAVO, CAMPAINHA-DE-CANUDO, FAJA, FAJAN (MARAJO), FANJAN (MARAJO), FANJA-MAIORANTA, MAJORONA (AMAZONAS), MALVA-VINAGREIRA, MAMORANA, MATA-COBRAS, MATA-PINTO, QUIABORANA, VACINA-DO-BREJO, VINAGREIRA-DO-CAMPO, UAICIMA-DO-BREJO (RIO TAPAJOS),

Indicacoes Terapeuticas:
RESOLUTIVA, EMETICA, EMOLIENTE, ABORTIVA, INFLAMACAO EM GERAL.


Algodoeiro



Familia : MALVACEAE

Nome Cientifico:GOSSYPIUM SP.

Nomes Populares:
ALGODAO, ALGODAO-DE-MALTA, ALGODAO-HERBACEO, AMANIU, COTON,

Indicacoes Terapeuticas:
HEMOSTATICA, OCITOCICA, EMENAGOGA, DIURETICA, ABORTIVA, EMOLIENTE, CONTRA INFECCAO UTERINA, DISMENORREICA(REGRAS PROFUSAS), DOR OVARIANA INTERMITENTE, HEMORRAGIA POST-PARTUM, RETENCAO DE PLACENTA, BOUBA, CRAVO, DARTRO, AFECCAO OVARIANA, METRORRAGIA, VER PL.INTEIRA/INFUSAO/XAROPE.

Alho



Familia : ALOEACEAE

Nome Cientifico:ALLIUM SATIVUM L.

Nomes Populares:
ALHO-BRAVO, ALHO-COMUM, ALHO-HORTENSE, ALHO-MANSO, ALHO-ORDINARIO,

Indicacoes Terapeuticas:
BACTERICIDA INTESTINAL, EXCITANTE DA MUCOSA ESTOMACAL, DIURETICA, ANTI-ASMATICA, ODONTALGICA, ANTI-REUMATICA, DIGESTIVA, ANTISSEPTICA (VIAS DIGESTIVAS), CARMINATIVA, VERMIFUGA, DORES DE OUVIDO (+SURDEZ), AFECCOES NERVOSA E HISTERICA, DEFLUXO, CALCULO NA BEXIGA, ESCORBUTO, COLERA, HIDROPSIA, SARDA, PRESSAO BAIXA, BRONQUITE, FERIMENTO C/ PREGO ENFERRUJADO, FERIMENTO COM ESPINHO, INTOXICACAO NICOTINICA, RUBEFACIENTE ENERGICO.

Alho-silvestre

Familia : ALOEACEAE

Nome Cientifico:NOTHOSCORDUM STRIATUM KTH.

Nomes Populares:


Indicacoes Terapeuticas:
VERMIFUGA.

Amajouva



Familia : LAURACEAE

Nome Cientifico:AJOUEA BRASILIENSIS MEISSN.

Nomes Populares:


Indicacoes Terapeuticas:
CICATRIZANTE, EMOLIENTE, CONTRA ULCERA, CICATRIZANTE, EMOLIENTE, CONTRA ULCERA, CICATRIZANTE, EMOLIENTE, CONTRA ULCERA.


Amarelinha

Familia : ACANTHACEAE

Nome Cientifico:THUMBERGIA ALATA BONG.

Nomes Populares:
BUNDA-DE-MULATA, CAROLIA, CU-DE-CACHORRO, ERVA-CABRITA,

Indicacoes Terapeuticas:
ANTI-ESPASMODICA.

Ambrosia-americana


Familia : ASTERACEAE

Nome Cientifico:AMBROSIA ARTEMISAEFOLIA L.

Nomes Populares:
CARPINEIRA, CORAVORANA, CRAVO-DA-ROCA,

Indicacoes Terapeuticas:
TONICA, FEBRIFUGA, ANTI-HELMINTICA, ANTILEUCORREICA, ESTOMAQUICA, ANTISSEPTICA, AROMATICA, HEMORRAGIA NASAL, CONTRA HEMOPTISE.

Ameixeira-da-bahia



Familia : OLEACEAE

Nome Cientifico:XIMENIA AMERICANA L.

Nomes Populares:
AMBUY (MINAS GERAIS), AMEIXA-DA-BAIA, AMEIXA-DA-TERRA, AMEIXA-DE-ESPINHO, AMEIXA-DO-BRASIL (CEARA), AMEIXA-DO-PARA, ESPINHEIRO-DE-AMEIXA, LIMAO-BRAVO-DO-BREJO, SANDALO-DO-BRASIL, UMBU-BRAVO,

Indicacoes Terapeuticas:
AROMATICA, ADSTRINGENTE, HEMORROIDAL, DIURETICA, DEPURATIVA, CATARTICA, HIPOCONDRIACA, LAVAGEM DE FERIDA, MENSTRUACAO EXCESSIVA, PERTURBACAO GASTRICA, FOGO SELVAGEM.

Amendoeira-da-índia



Familia : COMBRETACEAE

Nome Cientifico:TERMINALIA ACATAPPA L.

Nomes Populares:
AMENDOEIRA, AMENDOEIRA-DO-PARA, ARVORE-DA-NOZ, CASTANHOLA (CEARA), CHAPEU-DE-SOL, GUARDA-CHUVA, GUARDA-SOL, NOZ-DA-PRAIA,

Indicacoes Terapeuticas:
ADSTRINGENTE, ANTI-ESPASMODICA, PEITORAL, ANTI-DISENTERICA, CONTRA FEBRE BILIOSA, VERMIFUGA, ADSTRINGENTE, ANTI-ESPASMODICA, PEITORAL, ANTI-DISENTERICA, CONTRA FEBRE BILIOSA, VERMIFUGA, ADSTRINGENTE, ANTI-DISENTERICA, ANTI-ESPASMODICA, PEITORAL, VERMIFUGA, CONTRA FEBRE BILIOSA, ADSTRINGENTE, ANTI-DISENTERICA, ANTI-ESPASMODICA, PEITORAL, CONTRA FEBRE BILIOSA, VERMIFUGA.

Amora-preta



Familia : ROSACEAE

Nome Cientifico:RUBUS BRASILIENSIS MART.

Nomes Populares:
AMORA-BRANCA, AMORA-VERDE, AMOREIRA-DA-SILVA, AMOREIRA-DO-MATO (MINAS GERAIS, FRAMBOESA-NEGRA, SARCA-AMOREIRA, SELVA-BRANCA,

Indicacoes Terapeuticas:
DIURETICA, LAXATIVA, ADSTRINGENTE, ANTI-ESPASMODICA, ANTI-DISENTERICA, CONTRA DIARREIA DE SANGUE, ESCORBUTO, ENFERMIDADE DA CABECA, FEBRE INFLAMATORIA, ICTERICIA, PRISAO DE VENTRE.

Amor-crescido



Familia : PORTULACACEAE

Nome Cientifico:PORTULACA PILOSA L.

Nomes Populares:
ALECRIM-DE-SAO-JOSE,

Indicacoes Terapeuticas:
EMOLIENTE, DIURETICA
Amor-do-campo

Familia : LEGUMINOSAE

Nome Cientifico:MEIBOMIA TRIFOLIA D.C.

Nomes Populares:
AMORZINHO-SECO, CARRAPICHO, TREVINHO-DO-CAMPO, TREVO-DO-CAMPO,

Indicacoes Terapeuticas:
ANTI-LEUCORREIA, DEPURATIVA, LAXATIVA, ANTI-INFECCIOSO PULMONAR.

Baba



Familia : SOLANACEAE

Nome Cientifico:SOLANUM AGRARIUM SENDT.

Nomes Populares:
ARREBENTA-BOI, ARREBENTA-CAVALO, BOMBAO, BOBO, BOBO-FRITA, CAMAPU, JOA, JOA-TI, JUA-AMARELO, JUA-BRAVO, JUA-DO-NORTE, JOAZEIRO-BRAVO, JUCERI-BABA, JURUBEBA-DO-CAMPO, MELANCIA-BRAVA, MELANCIA-DA-PRAIA (PERNAMBUCO), MINOLA (ALAOAS),

Indicacoes Terapeuticas:
CONTRA DOENCAS CUTANEAS, URTICARIA, GONORREIA, FURUNCULO, CEFALALGIA, INCHACAO DOS TESTICULOS, COLICA, DIARREIA, TUBERCULOSE, DISPOSICAO AO IDIOTISMO.

Novo software no tratamento da diabetes


O tratamento da diabetes poderá agora ser mais eficaz graças a uma ferramenta de gestão de dados que permite aos doentes com diabetes, e respectivos médicos e prestadores de cuidados, controlar e acompanhar as informações do seu estado de saúde.

Chama-se CoPilot e é um software concebido pelo Abbott Diabetes Care. O sistema CoPilot destina-se a ser utilizado em cenários residenciais e clínicos e funciona como uma ferramenta de apoio na revisão, análise e avaliação de informações, ao registar dados importantes como o histórico de resultados do teste de glicemia, apresentando as tendências e padrões das leituras de glicose, ingestão de hidratos de carbono, corpos cetónicos, dosagem de insulina e outros factores relacionados com a diabetes.

Além disso, permite registar informações acerca das medicações, refeições, exercício, estado de saúde, exames médicos, resultados de laboratório, bem como notas gerais. Todos estes dados poderão ser carregados, guardados, analisados, apresentados sob a forma de diagramas, gráficos e relatórios, impressos e partilhados.

De acordo com António Freitas, responsável pela área Diabetes Care do Abbott Laboratórios, «este software constitui um grande avanço para a melhoria e maior precisão nos cuidados de saúde prestados às pessoas com diabetes, a quem também é proporcionado um maior auto-controlo e segurança na gestão da sua própria doença».

De referir, no entanto, que o CoPilot Health Management System consiste numa ferramenta de gestão de informações e não se destina a substituir o apoio prestado por um profissional de saúde. «Os utilizadores devem consultar sempre o médico em caso de dúvidas ou preocupações acerca do tratamento da diabetes, pois o sistema por si só não fornece informações de diagnóstico, nem aconselha sobre o tratamento da diabetes. A última palavra é sempre a do médico», acrescenta António Freitas. Para fazer o download do software. Sapo Saúde

Produção de sangue humano a partir de células tronco


PRODUÇÃO DE SANGUE HUMANO

Parece que a doação de sangue está com os dias contados. Militares americanos, da agência DARPA, acabam de garantir um contrato de US$ 1.950.000,00 com a empresa Arteriocyte, para o desenvolvimento de um sistema compacto, automatizado e pronto para o campo de batalha que seja capaz de produzir litros de sangue humano universal, com apenas um punhado de células tronco.

A empresa esta trabalhando com uma tecnologia desenvolvida no hospital Johns Hopkins que permite a rápida proliferação de células progenitoras de cordão umbilical. A tecnologia batizada de Nanex usa estruturas de nanofibras para mimetizar a estrutura da medula óssea, local na qual as células vermelhas são produzidas no corpo humano.

Além das obvias aplicações militares, a tecnologia, quando plenamente desenvolvida viabilizará o tratamento de milhares de pessoas, que morrem por falta de sangue, ou que desenvolvem doenças por receber sangue contaminado.
Além disso, eu posso antever que, com um futuro desenvolvimento e barateamento da técnica, ela poderá servir como alternativa de suporte para pessoas com diversos estados patológicos, como por exemplo, falha renal. Onde, em vez de se tentar purificar o sangue, ele possa ser continuamente fornecido por um equipamento, desta forma dispensando em parte o órgão afetado. Claro que só eritrócitos não são suficientes, é por isto que a técnica precisará de futuros desenvolvimentos.

Ainda quero fazer um convite à reflexão, os militares acreditam que um incentivo de apenas US$ 2 milhões pode tornar esta tecnologia fabulosa disponível. Enquanto isto, segundo dados do Ministério da Saúde , já em 2000 o governo gastava R$ 600 milhões por ano em campanha contra a AIDS. Percebe a discrepância? É isto que se diz sobre ciência não ter valor no Brasil. Eu peguei apenas um exemplo aleatório. Eu gosto de prestar atenção nos valores das coisas, e estou acostumado a ver que os grandes avanços da ciência são alcançados com migalhas, comparado com, o que se vai nas malhas da corrupção, e da incapacidade administrativa da nossa classe política.

Lembre-se, pagamos ao governo quase 1 trilhão de reais em impostos. Isto é muito, muito dinheiro.

Finalizando o tema da matéria. É conveniente lembrar aqui que, mais uma vez a “guerra” ajuda a impulsionar o desenvolvimento da humanidade. E ainda, o sistema não está pronto e muito distante da realidade do nosso SUS, por isto, doe sangue. Doando sangue você estará salvando vidas.

ARTRITE

ARTRITE
A artrite é inflamação das articulações, em sentido amplo, conjunto de sintomas e sinais resultantes de lesões articulares produzidas por diversos motivos e causas. Popularmente a artrite é sinônimo de reumatismo, designação genérica para a dor, rigidez ou deformidade de articulações e estruturas vizinhas aos músculos.

CLASSIFICAÇÃO
As artites podem ser classificadas em:

* Artrite degenerativa
* Artrite gotosa
* Atrite piogênicas agudas
* Artrite psoriática
* Atrite reumatóide

ARTRITE DEGENERATIVA
Doença crônica caracterizada por degeneração do cartilagem articular, hipertrofia ossea, dor que aparece com o movimento e melhora com o repouso. Acomete de preferência os joelhos, as articulações coxofemorais e a coluna espinhal.

Esta definição presta-se a muitas confusões, porquanto: Devemos separar as Artrites cujo sufixo (ite ) já são sugestivas da presença de um processo inflamatório / infeccioso, das Artroses que definem processos degenerativos autênticos, ou seja os que têm origem nos processos de envelhecimento das articulações, que ocorrem com a idade avançada.

Então a palavra Osteoartrose ou simplesmente Artrose é a mais correcta para definir os processos de desgaste articular, que não contenham marcadamente uma componente inflamatória.

Não é pacífica a opinião do uso destes sufixos, havendo mesmo quem opine que o sufixo -ose deveria ser aplicado apenas nos casos em que esteja presente um processo infeccioso.

Para o entendimento genérico em lingua Portuguesa, esta separação entre a Artrite, ligada a processo inflamatório e Artrose ligada a um processo degenerativo, evitaria o equívoco de chamar simultânemante Osteoartrite e Osteoartrose, exactamente à mesma coisa.

ARTRITE GOTOSA
Trata-se de uma doença causada por reação inflamatória a microcristais de urato. Apresenta maior incidência no sexo masculino devido a fatores culturais e, na mulher, é mais frequente após a menopausa. Acomete principalmente o hálux, dorso do pé, tornozelos, joelhos e cotovelos, deixando a região quente, dolorosa e hiperemiada. Geralmente os surtos são noturnos, após jejun prolongado ou após consumos de bebidas alcoolicas ou alimentos muito salgados ou gordurosos. Pode haver febre e, normalmente, há limitação devido à dor. O ácido úrico está aumentado em 85% dos casos.

ARTRITE PIOGÊNICA AGUDA
Com o aparecimento dos antibióticos, a incidência, a patogênica, a evolução e o prognóstico das artrites piogênicas agudas diminuiram e se modificaram. As articulações mais afetadas são as coxofemorais, os joelhos, os ombros e, menos freqüentemente, os tornozelos, cotovelos, as sacrilíacas e os punhos. pcc

ARTRITE PSORIÁTICA
A psoríase é uma doença de pele, da causa desconhecida, caracterizada por erupção eritêmato-escamosa.

ARTRITE REUMATÓIDE
Introdução. A artrite reumatóide (AR) é uma entidade auto-imune sistêmica com notória predileção pelas articulações periféricas. É a mais comum das doenças reumáticas inflamatórias. Dadas as potenciais morbidades articulares inerentes à doença, seu impacto sócio-econômico é considerável. A AR atinge 0,5-1% da população mundial. A freqüência da doença é particularmente alta em índios da América do Norte (prevalência de 5%), e quase que ausente em zonas rurais da África. Em termos de incidëncia, 4/10.000 mulheres e 1/10.000 homens são acometidos anualmente. Os dados paleontológicos a respeito da doença são raros antes de 1800, mas a entidade é provavelmente antiga. Os quadros “Retratos de um jovem” do renascentista italiano Sandro Boticelli (1483) e “Retrato de família” de Jacob Jordaens (1593-1678) incluem figuras com deformidades típicas da doença. Personagens históricos possivelmente acometidos por esta afecção incluem o imperador bizantino Constantino IX (980-1055) e o pintor Renoir (1841-1919). A denominação artrite reumatóide para a doença coube a Garrod, em 1859.

Quais as causas? A AR é uma entidade multifatorial. Os fatores hormonais dizem respeito á influência estrogênica na doença. Esta se manifesta pela prevalência notoriamente maior da AR no sexo feminino em relação ao masculino (cerca de 4:1) e pelo usual início da doença na pré-menopausa (ao redor de 35-40 anos). A doença geralmente melhora durante a gravidez. Com alguma freqüência, o quadro inicia ou se exacerba no pós-parto ou no período de amamentação. Fatores genéticos estão definidamente implicados no deflagramento da doença. Entre estes, merece menção a ocorrência de alelos de histocompatibilidade de classe II do tipo DR4. Estima-se que 70% dos pacientes com AR sejam DR4-positivos, ou cursem com alelos correlatos. A concordância da doença em gêmeos univitelinos não ultrapassa 15%, dado que sugere uma influência ambiental na AR. Os fatores ambientais associados a AR são os menos conhecidos. Agentes infecciosos como o citomegalovírus, vírus de Epstein Barr, retrovírus, parvovírus B19, mycoplasmas e micobactérias estariam hipoteticamente associados ao deflagramento da AR, mas os achados de literatura são dúbios ou equívocos a este respeito. As condições sócio-econômicas e a progressiva urbanização do planeta não são fatores definidamente associados á ocorrência da doença. Diferentemente, o tabagismo e a dieta rica em gorduras saturadas podem ser considerados fatores de risco para AR. O desarranjo do sistema imune que ocorre na AR é extremamente complexo. Auto-antígenos, substâncias do próprio corpo do indivíduo ainda não bem caracterizadas, deflagram ativação de macrófagos. Monocinas pró-inflamatórias como o fator de necrose tumoral (TNF) e a interleucina I (IL-1) induzem hiperativação de células T auxiliares. O resultado inclui expansão da imunidade celular e síntese de auto-anticorpos por linfócitos B. Fatores reumatóides podem ser sintetizados “in loco” no tecido sinovial. Eventos como ativação do complemento (gerada por auto-anticorpos que se depositariam em tecidos), hiperagregação de plaquetas e síntese de prostaglandinas culminam com intensa vasculite de pequenos vasos. Alguns modelos animais mimetizam a AR humana e são úteis para a compreensão dos mecanismos que levam à destruição articular na doença. Entre os modelos induzidos, destacam-se as imunizações com colágeno tipo II ou parede celular estreptocócica; ambas deflagram um quadro de poliartrite em ratos de laboratório. Cabras infectadas com o lentivírus da artrite-encefalite desenvolvem uma artrite crônica erosiva muito similar à AR humana.

Quais os sintomas e as complicações? Em cerca de dois terços dos pacientes o curso clínico da AR é crônico com períodos de exacerbação e melhora. Mais raramente, a doença apresenta curso monocíclico (uma crise apenas, com duração de semans ou meses, desaparecendo a seguir). Em termos típicos, trata-se de uma poliartrite crônica simétrica com tendência para achados extra-articulares. Dor articular de caracteres inflamatórios, intensa rigidez matinal e limitação funcional compõem o quadro clínico clássico. As articulações preferencialmente afetadas são as das mãos, punhos, cotovelos, quadris, joelhos, tornozelos e pés. O acometimento da coluna cervical é manifesto principalmente por subluxação ou luxação atlanto-axial (primeira e segunda vértebras), o que pode ocorrer em 10-15% dos casos. As alterações atlanto-axiais podem ocasionar insuficiência da circulação para o cérebro, dor forte cervical e atrás da cabeça (região ocipital) e compressão da medula – esta última uma complicação temida. O diagnóstico precoce da doença é condição fundamental para um tratamento adequado. Cerca de 20% dos pacientes podem evoluir com progressiva destruição das juntas nos 2 primeiros anos dos sintomas quando não tratados adequadamente.

Como o médico faz o diagnóstico? Os critérios diagnósticos do Colégio Americano de Reumatologia para a doença datam de 1987, e estão sumarizados na tabela 1.

Tabela 1. Critérios diagnósticos para artrite reumatóide (AR)* de acordo com o Colégio Americano de Reumatologia (1987).

Rigidez matinal acima de uma hora de duração Artrite de pelo menos 3 articulações Artrite de mãos Artrite simétrica Nódulos subcutâneos Fator reumatóide positivo Alterações radiológicas típicas

*Para diagnóstico confirmado, 4 dos 7 critérios devem estar presentes.

A classificação funcional de Steinbrocker para AR é de importância no manejo clínico dos pacientes. A estratificação destes pacientes de acordo com sua qualidade de vida (grau I: qualidade de vida normal; grau II: discretas dificuldades nas tarefas diárias; grau III: dificuldades moderadas para tarefas diárias; grau IV: limitação severa com restrição ao leito ou cadeira de rodas) permite uma adequação do tratamento medicamentoso e de suporte para o paciente com AR.

O que aparece nos exames de laboratório e nas radiografias? O fator reumatóide é o complexo imune (classicamente uma IgM anti-IgG) característico da AR. Pelos meios convencionais de detecção (teste do látex, nefelometria ou ensaio de Waaler-Rose), está presente em 70 a 85% dos pacientes com a doença. Títulos altos de fator reumatóide são típicos da AR, mas o teste não é específico. Doenças como lupus eritematoso sistêmico (LES), linfomas, hanseníase e tuberculose podem cursar com fator reumatóide positivo. O advento recente de testes que detectam anticorpos contra o peptídio cítrico citrulinado (anti-CCP) contribui definidamente para um diagnóstico mais precoce da AR. Nas fases de exacerbação da doença, elevação das proteínas de fase aguda (proteína C-reativa, haptoglobina, alfa-1 glicoproteína ácida, eritrossedimentação - VSG), aumento de glóbulos brancos e anemia são vistos com freqüência. Achados extra-articulares não são raros na AR. Nódulos subcutâneos, um dos critérios diagnósticos para a doença, podem ser vistos em cerca de um quinto dos pacientes. Síndrome sicca, derrames pleurais, fibrose pulmonar, neurite periférica, vasculite cutânea, episclerites (inflamação do branco dos olhos) e esplenomegalia/leucopenia (síndrome de Felty) são manifestações sistêmicas comprovadamente associadas à AR. Recentemente chama-se a atenção para aterosclerose mais precoce ocorrendo na doença, talvez reflexo de inflamação continuada no organismo. O acometimento extra-articular visto na doença pode diminuir a expectativa de vida em 5 a 10 anos. Os principais parâmetros para avaliação de doença ativa compreendem: quantificação do número de articulações inflamadas; níveis séricos de proteínas de fase aguda; avaliação da intensidade da dor; análise da função articular e estimativa do tempo de rigidez matutina. Exames radiológicos devem ser realizados periodicamente para avaliação de erosões em mãos e pés principalmente. A presença de alguns achados confere risco de doença mais severa em um subgrupo de pacientes com AR (tabela 2).

Tabela 2. Fatores de risco para doença mais severa.

Idade precoce Acometimento de mais de 20 articulações Manifestações sistêmicas (vasculite, nódulos, derrame na pleura) Fator reumatóide positivo HLA DR4 presente Anti-CCP reagente Anemia severa Erosões precoces nas radiografias Baixo índice de compreensão da doença (má adesão do paciente à terapia) Tratamento inadequado

Que doenças podem se parecer com a AR? O diagnóstico diferencial da AR inclui um largo espectro de doenças com acometimento articular e sistêmico. Doenças auto-imunes como o lupus eritematoso sistêmico, a síndrome de Sjögren, a esclerodermia, a artropatia psoriática e a sarcoidose constituem exemplos. Doenças por depósitos de cristais de urato (gota tofácea) ou de pirofosfato de cálcio (condrocalcinose) podem se manifestar como poliartrite crônica simétrica. Algumas infecções crônicas como a hanseníase e a tuberculose articular podem também simular AR.

E como tratar? Embora caiba ao reumatologista a coordenação do tratamento do paciente com AR, o enfoque terapêutico é idealmente multidisciplinar. Profissionais da área da fisioterapia, terapia ocupacional, psiquiatria/psicologia e ortopedia estão diretamente envolvidos no manejo. O tratamento medicamentoso do paciente com AR envolve o uso de analgésicos, antiinflamatórios não-hormonais/corticóides e o uso de drogas controladoras da doença. Enquanto os analgésicos e antiinflamatórios não-hormonais são consideradas medicações de suporte, a corticoterapia e as drogas controladoras da doença são potencialmente capazes de bloquear a evolução da doença. Os agentes controladores da doença compreendem um grande número de fármacos de ação imunomoduladora (cloroquina, sulfassalazina, D-penicilamina) ou imunosupressora (metotrexate, azatioprina, ciclosporina). Como um todo, funcionam como drogas de ação lenta de efeito controlador sobre o quadro clínico/laboratorial. Nem todos os pacientes com AR se beneficiam do uso de imunomodulares ou imunossupressores tradicionais, entretanto. Pacientes com manifestações extra-articulares severas podem necessitar corticoterapia ou ciclofosfamida na forma de “pulsoterapias” endovenosas, ou plasmaferese (filtragem especial do sangue para retirar anticorpos). Modernamente, um novo grupo de drogas, os agentes biológicos, trouxeram uma significativa contribuição para o controle da AR. Em termos práticos, a maioria dos agentes biológicos consiste de anticorpos monoclonais (quiméricos, parte animal parte humano, ou totalmente humanizados) dirigidos contra moléculas pró-inflamatórias ou contra seus receptores nas células. As drogas atualmente disponíveis no Brasil inibem a ação do TNF (etanercept, infliximab, adalimumab) e da IL-1 (anakinra). Para casos mais resistentes há ainda o rituximab, que ataca os linfócitos, produtores de anticorpos e com outras tarefas na promoção das lesões das juntas. A escolha do paciente com AR candidato ao uso de agentes biológicos é matéria polêmica. Uma corrente de reumatólogos advoga que o seu uso deva ser reservado para pacientes que usaram previamente imunomodulares ou imunossupressores convencionais. Alternativamente, outros profissionais apregoam o uso precoce dos agentes biológicos no sentido de se evitar erosões articulares nos primeiros anos da doença. O porgnóstico seria muito melhor do que utilizar os medicamentos convencionais. Além disso, o uso de fármacos de alta potência como os agentes biológicos poderia diminuir o custo hospitalar de pacientes com AR. Em termos clínicos, os agentes biológicos têm-se mostrado bastante efetivos. Os efeitos colaterais, principalmente infecções oportunistas e tuberculose, requerem vigilância médica estrita. É de interesse enfatizar que a terapêutica da AR com drogas modificadoras da doença é, a princípio, contínua e por toda a vida. Diferentemente, dose e tempo de uso de antiinflamatórios devem ser individualizados de acordo com o necessário. Modalidades terapêuticas reservadas para casos selecionados de AR refratária incluem afereses, colunas de imunoadsorção de imunocomplexos circulantes, radioterapia e transplante autólogo de células-tronco. Todos considerados tratamentos experimentais. Idade do paciente, grau funcional de Steinbrocker, manifestações sistêmicas e co-morbidades são parâmetros de grande importância na escolha da abordagem farmacológica do paciente com AR. A tabela 3 lista os principais parâmetros de melhora clínica nos pacientes com AR.

Tabela 3. Indícios de remissão clínica nos pacientes com AR.

Melhora da fadiga Rigidez matinal abaixo de 15 minutos Melhora das dores articulares no repouso e na locomoção Melhora do edema articular Eritrossedimentação abaixo de 30 mm na primeira hora

O papel do fisioterapeuta no manejo da AR é de reconhecida importância. Nas fases de exacerbação da doença, técnicas com gelo e termoterapia são de grande valor. Para pacientes em fase crônica, a cinesioterapia, ao incrementar o tônus muscular, contribui grandemente para a melhora da função da articulação. A intervenção do terapeuta ocupacional, cada vez mais solicitada na prática reumatológica atual, é também de grande valia na abordagem do paciente com AR. Adequação das atividades profissionais e pessoais às limitações do paciente e otimização de aparatos domiciliares estão entre as funções deste profissional. O manejo de órteses, controlado seja pelo fisioterapeuta ou pelo terapeuta ocupacional, é de comprovado benefício para o paciente com AR. O uso de órteses na fase inflamatória aguda facilita o repouso articular. Na fase crônica, as órteses contribuem importantemente para manutenção da forma e função articulares. O auxílio do psicólogo ou psiquiatra é por vezes necessário para o bom andamento da terapêutica clinica. Quadros depressivos decorrentes da perda de função articular em idade precoce não são raros. As alterações da estética corporal devido à corticoterapia podem também demandar ajuda do ponto de vista psicoemocional. O acompanhamento do ortopedista é imperativo em alguns pacientes com AR. Procedimentos como “toaletes” articulares (usualmente artroscópicas), sinovectomias, osteotomias, artrodeses e artroplastias (próteses) são da rotina deste especialista. Tais procedimentos podem melhorar consideravelmente a qualidade funcional da articulação afetada.

Quais as conseqüências da AR para minha vida? A freqüente ocorrência de AR na população geral traz consigo algumas conseqüências: a) prejuízos na vida afetiva e profissional; b) danos psicoemocionais decorrentes da morbidade articular em idade produtiva; c) do ponto de vista social, o impacto que a doença traz à Previdência, uma vez que muitos pacientes necessitam auxílio-doença ou aposentadoria. Estima-se, nos Estados Unidos da América, que o custo anual do tratamento do paciente com AR é de cerca de 25.000 dólares.

O que devo fazer para ter uma boa evolução da doença? Os seguintes pontos são fundamentais para uma evolução favorável nos pacientes com AR: 1) diagnóstico precoce – procurar o médico assim que surgirem sintomas de dores nas juntas de forma continuada por vários dias, rigidez matutina, febre baixa, cansaço e abatimento; 2) conscientizar-se de que a doença é controlável – olhar com otimismo a perspectiva de controle da inflamação e confiar no profissional médico; 3) ótimo vínculo paciente-médico – relacionamento maduro e de diálogo claro, sem deixar margens para dúvidas; 4) consultas regulares e disciplina em relação aos exames subsidiários – o médico solicitará exames de laboratório e de imagem periodicamente para verificar se a doença está controlada e para orientar na terapêutica, além de saber se os remédios não estão trazendo para-efeitos; 5) controle rigoroso dos eventos clínicos paralelos: infecções, osteonecroses (infarto do osso em pessoas que exageram do corticóide – principalmente por conta própria, osteoporose e fibromialgia.

Licenciado sob a GNU Free Documentation License. Fonte de Wikipédia Artrite.

12.29.2008

Quebrando os mitos e crendices

Mitos no cuidado com a sua pele

Nem tudo o que é considerado certo sobre como lidar com cabelos, unhas e rosto tem fundamento científico

Lavar a cabeça todos os dias apodrece a raiz dos cabelos? Filtros solares com Fator de Proteção Solar acima de 15 são todos iguais, só muda o preço? Depilação com cera quente causa varizes? Pintar as unhas de vermelho fortalece e acelera o crescimento delas? Não! Esses são só alguns mitos da dermatologia que se perpetuam ao longo dos anos e acabam virando verdade — o que pode prejudicar a saúde, alertam especialitas.

“As pessoas ainda acreditam em muitos mitos. Um dos mais conhecidos da dermatologia é que os meninos que se masturbam ficam com mais espinhas no rosto. Isso é um mito. Talvez seja uma forma que alguém inventou para que os adolescentes não se masturbassem e que acabou ficando”, explica a dermatologista Márcia Ramos e Silva, chefe do serviço de dermatologia do Hospital do Fundão, acrescentando que a adolescência é a época em que os problemas com acnes são mais freqüentes.

Outro mito muito conhecido é o que diz que lavar diariamente faz cair o cabelo, o que, de acordo com a dermatologista Roberta Nakamura, da Santa Casa de Misericórdia do Rio, não tem qualquer fundamento. “A lavagem diária dos cabelos não tem interferência nos bulbos capilares. Os fios que caem durante a lavagem cairiam de qualquer forma, em outro momento, pois já estavam em fase de queda, ciclo fisiológico normal dos fios. A lavagem diária não apodrece a raiz até porque a água não chega à raiz do cabelo, que fica sob o couro cabeludo. Para pessoas com o couro oleoso, a lavagem diária é indicada”, ressalta Roberta.

A atriz Karinna Anhe, que interpreta a Bianca de ‘Negocio da China’, conta que apesar de ter ouvido falar no mito, sempre lavou o cabelo diariamente: “Eu malho todos os dias e não tenho como não lavar o cabelo depois. E sabia que isso não era verdade”, diz ela, no Salão Brigitte's Fine Arts, em Ipanema. Ela também pinta unhas com cor escura porque gosta, e não por acreditar que esmaltes assim fazem bem. “O esmalte não interfere na formação da unha pela matriz”, diz Roberta.

ADOLESCENTE, ADULTO, HOMEM, MULHER: CADA UM TEM UM MITO PARA CHAMAR DE SEU

Os mitos podem não ter fundamento científico, mas têm idade-alvo. Qual mulher com mais de 30 nunca ouviu que ‘quando se arranca um fio de cabelo, nascem três?’. E qual adolescente não raspou a barba escondido — com poucos e ralos pêlos — acreditando que isso ajudaria a ter uma farta barba mais rapidamente? Pois é: cada faixa etária, dizem os especialistas, tem seus próprios mitos.

“Quando se arranca um cabelo branco, não nascem outros porque aquele foi arrancado. Nascem porque já nasceriam mesmo”, diverte-se a médica Márcia Ramos, acrescentando que o fio pode nascer um pouco mais grosso, depois de arrancado, mas com o tempo volta ao normal.

Segundo a dermatologista do Fundão, raspar a barba não faz engrossar os fios. “O pêlo fica mais duro na saída do folículo. Mas se a barba crescer, ela continua macia”.

Outro mito diz respeito a grávidas. Mas a dermatologista da Santa Casa faz questão de esclarecer. “O parto causa estresse físico e emocional. Portanto, não é o nascimento do filho ou a anestesia que causa queda de cabelo. Além disso, com o parto, a mãe perde sangue circulante e o organismo usa suas reservas”, diz. Os pêlos caem por cerca de 2 a 4 meses, mas voltam a crescer.
Fonte: O Dia