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2.07.2009
Síndrome das Pernas Inquietas (SPI)
Dieta e exercício físico são benéficos para a síndrome de pernas inquietas
06 de Fevereiro de 2009
Investigadores norte-americanos acreditam que alterações simples na dieta e na prática de exercício físico pode ajudar a tratar sintomas da doença
Segundo Shilpa Chitnis, professora assistente de neurologia na University of Texas Southwestern Medical Center, nos Estados Unidos, a síndrome de pernas inquietas (SPI) é caracterizada por uma vontade constante de mover as pernas, especialmente quando as pessoas estão sentadas ou deitadas.
Não existe um teste definitivo para a doença, mas os médicos podem utilizar um historial de sintomas para diagnosticar esta condição que afecta cerca de 10% da população, sendo que 3% delas chega a ter sintomas considerados severos.
Caso a doença tenha sido diagnosticada, os médicos podem realizar os seguintes testes:
- Analisar os níveis de ferritina, a mais importante proteína de reserva do ferro, que é encontrada em todas as células, especialmente naquelas envolvidas na síntese de compostos férricos e no metabolismo e na reserva do ferro. Caso seja necessário, os médicos podem prescrever suplementos adequados;
- Identificar as causas da neuropatia de forma a poderem ser corrigidas;
- Recolher o historial médico para identificar que medicamentos podem piorar a condição;
- Recomendar um plano de exercício físico para reduzir os sintomas;
- Definir uma dieta adequada saudável, incluindo a redução de cafeína;
- Prescrever medicamentos que possam ajudar a aliviar os sintomas;
Apesar de não existir um medicamento aprovado especialmente para o tratamento da SPI, são utilizados outros fármacos administrados para outras doenças, nomeadamente: agonistas dopaminérgicos, sedativos, medicações para dor e anticonvulsivantes. Cada substância tem os seus benefícios, limitações e efeitos colaterais, por isso, a escolha da medicação depende da gravidade dos sintomas.
A primeira escolha para tratar SPI são os agonistas dopaminérgicos, entre eles o pramipexol. Embora esta classe de medicamentos seja utilizada para tratamento da Doença de Parkinson, a SPI não é uma forma desta doença.
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EMEA recomenda aprovação de Neupro para síndrome das pernas inquietas
O Comité de Medicamentos de Uso Humano (CHMP), da Agência Europeia do Medicamento (EMEA), recomendou a aprovação do fármaco Neupro (rotigotina), da UCB SA, para o tratamento de adultos com síndrome das pernas inquietas (SPI) idiopática moderada a grave.
O CHMP emitiu a opinião positiva com base nos dados de dois ensaios envolvendo mil pacientes com SPI, tendo o Neupro demonstrado melhorias significativas e clinicamente relevantes nos sintomas da SPI, em comparação com o placebo. A companhia referiu ainda que a recomendação chegou mais cedo do que se esperava.
O fármaco já está aprovado na União Europeia para determinados pacientes com Doença de Parkinson.
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Síndrome das pernas inquietas reduz qualidade do sono
À luz de um estudo norte-americano conduzido por investigadores da Universidade da Pensilvânia, a síndrome das pernas inquietas está associada, directamente, à menor qualidade do sono e duração do descanso nocturno, bem como, à maior sonolência no dia seguinte.
De acordo com o estudo publicado na revista médica «Journal of the American Geriatrics Society», a equipa de especialistas analisou o impacto da Síndrome das Pernas Inquietas (SPI) sobre a qualidade de vida de 39 indivíduos idosos (com idade superior a 65 anos) todos com diagnóstico firmado da doença e com sintomas, pelo menos, três vezes por semana.
Segundo os resultados divulgados, a síndrome interfere, directamente, no sono (reduzindo a qualidade), na duração do descanso nocturno (menor) e, ainda, na sonolência no dia seguinte (aumenta).
“Os idosos, com sintomas graves, apresentaram uma probabilidade de uso de medicação 5,3 vezes superior à observada naqueles com doença leve”, explicaram os autores do estudo, concluindo que a síndrome das pernas inquietas “afecta não apenas o sono dos idosos, mas também, reflecte-se no impacto negativo da qualidade de vida.”
A SPI é um distúrbio do sono caracterizado pela presença de sensações esquisitas nos membros inferiores, as quais conduzem a uma irresistível vontade de movimentá-los constantemente. Tais movimentos ocorrem, frequentemente, durante a noite, facto que leva a vários acordares, e consequentemente, encurta a duração do sono.
Neste sentido, os investigadores norte-americanos defenderam que a doença “merece ser adequadamente investigada e tratada.”
Tratamento
Não há um medicamento aprovado especialmente para o tratamento da SPI, contudo, são utilizados outros fármacos administrados para outras doenças, nomeadamente: agonistas dopaminérgicos, sedativos, medicações para dor e anticonvulsivantes. Cada substância tem os seus benefícios, limitações e efeitos colaterais, por isso, a escolha da medicação depende da gravidade dos sintomas.
A primeira escolha para tratar SPI são os agonistas dopaminérgicos, entre eles o pramipexol. Embora esta classe de medicamentos seja utilizada para tratamento da Doença de Parkinson, a SPI não é uma forma de parkinson.
Fonte: Farmacia.com
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