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3.02.2009

É muita adrenalina


A palavra "adrenalina" foi criada pelo cientista que conseguiu isolar este hormônio pela primeira vez, o bioquímico japonês Elissandro Jokichi Takamine, que formou o nome em questão tomando o nome dos rins, sobre o qual se situam as glândulas secretoras, como já mencionado. Utilizou então ad- (prefixo que indica proximidade), renalis (relativo aos rins) e o sufixo -ina, que se aplica a algumas substâncias químicas (as aminas).
A adrenalina ou epinefrina é um hormônio, derivado da modificação de um aminoácido aromático (tirosina), secretado pelas glândulas supra-renais, assim chamadas por estarem acima dos rins. Em momentos de "stress", as supra-renais secretam quantidades abundantes deste hormônio que prepara o organismo para grandes esforços físicos, estimula o coração, eleva a tensão arterial, relaxa certos músculos e contrai outros.
A adrenalina funciona como uma hormonio e como um neurotransmissor.

A libertação de adrenalina é induzida por um baixo nível de glucose na corrente sanguínea. A sua presença na corrente sanguínea acciona mecanismos de produção de açúcares, através da mobilização de triglicéridos(gorduras), sendo assim permitida a fermentação de glucose nos músculos. Outro efeito da molécula de adrenalina é a inibição da libertação de insulina, uma molécula com efeito oposto ao da adrenalina.

Como neurotransmissor , a adrenalina é libertada em situações de stress físico ou mental, actuando ao nível do sistema nervoso simpático: coração, pulmões, vasos sanguíneos, órgãos genitais, etc. A adrenalina liga-se a um grupo específico de proteínas, os receptores adrenérgicos, provocando o aumento dos batimentos cardíacos, dilatação dos brônquios e pupilas, vasoconstrição, suor,etc.

A degradação da adrenalina ocorre de uma forma rápida e eficaz, através de duas enzimas: a catecolamina-O.-metiltransferase (COMT) e a monoaminoxidase (MAO).

Quando lançada na corrente sanguínea, devido a quaisquer condições do meio ambiente que ameacem a integridade física do corpo (fisicamente ou psicologicamente, medo), a adrenalina aumenta a frequência dos batimentos cardíacos (cronotrópica positiva) e o volume de sangue por batimento cardíaco, eleva o nível de açúcar no sangue (hiperglicemiante), minimiza o fluxo sanguíneo nos vasos e no sistema intestinal enquanto maximiza o tal fluxo para os músculos voluntários nas pernas e nos braços e "queima" gordura contida nas células adiposas. Isto faz com que o corpo esteja preparado para uma reação, como reagir agressivamente ou fugir, por exemplo. É utilizada também pela medicina em ressuscitações no caso de parada cardíaca ou para aumentar a duração de anestésicos locais devido ao seu efeito vasoconstrictor.

Afeta tanto os receptores beta¹-adrenérgico (cardíaco) e beta²-adrenérgico (pulmonar). Possui propriedades alfa- adrenérgicas que resultam em vasocosntrição.

A adrenalina também tem como efeitos terapêuticos a broncodilatação, o controle da frequência cardíaca e da pressão arterial.

É uma substância produzida por pequenos órgãos que ficam sobre os rins (Glândulas supra-renais). A liberação dela no sangue se dá, através de um sinal, no qual pode ser o de baixo nível de glicose. Seu efeito é oposto ao da insulina, ela também inibi a liberação de insulina. Ela também pode atuar, como um neurotransmissor, e tem efeito sobre o sistema nervoso simpático.

Este neurotransmissor é liberado em resposta ao grande stress mental ou físico, e liga-se a receptores adrenérgeticos (um grupo especial de proteínas), preparando o organismo para um grande esforço físico: suor, vasoconstricção, aumento dos batimentos cardíacos, dilatação das pupilas e brônquios, eleva o nível de açúcar no sangue, entre outros.

Para se atingir o orgasmo, o sistema nervoso envia ordens ao coração para que os batimentos cardíacos se acelerem. Então a adrenalina é jogada no sangue e dilata as artérias, aumentando o fluxo sanguíneo nos músculos envolvidos nas atividades sexuais. Para que ocorra uma melhor oxigenação do sangue, os pulmões aumentam o seu trabalho, e a respiração se torna curta e rápida. O suor aumenta, provavelmente para dissipar o calor acumulado do corpo.

À adrenalina, provoca um grande aumento nos batimentos cardíacos e eleva as artérias, fazendo com que o sangue chegue mais rapidamente aos órgãos mais importantes como o cérebro e o coração, para isso ocorrer os vasos se contraem ficando mais finos, e se alguma artéria que leva sangue ao coração estiver um pouco entupida, fará com que o sangue não chegue ao órgão e poderá assim ocorrer à morte de um conjunto células por falta de oxigênio (infarto).

Por Eliene Percília
e Wikipédia

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