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3.05.2009

Pintar os cabelos na gravidez...

Pintar os cabelos na gravidez... pode?


Muitos pacientes questionam se tratamentos no cabelo durante a gravidez, como coloração e descoloração, permanentes e relaxantes, aumentam o risco de alterações da saúde do bebê.

Atualmente há pouco material disponível na literatura científica, por isso, muitos médicos vêem com cautela o uso desses produtos - principalmente no início da gestação.

Os procedimentos de coloração já estudados sofrem variações pelo tempo em que a cor permanece no cabelo. As tinturas permanentes recebem maior atenção e incluem uma variedade dos produtos químicos.

Descolorir o cabelo exige o uso do peróxido de hidrogênio. E permanentes e relaxantes envolvem uma variedade dos produtos
químicos. Por isso, o tempo de exposição à tinta, o sincronismo e a freqüência
do uso durante a gravidez são fatores importantes a serem levados em conta.

Há poucos estudos sobre os efeitos do uso de tintura durante a gravidez humana. Nos estudos em animais, em doses 100 vezes mais altas do que o que seriam usadas normalmente na aplicação humana, nenhuma mudança significativa foi vista no desenvolvimento fetal.

Sabemos que somente uma pequena quantidade de todo o produto aplicado no couro cabeludo é absorvida.
Sendo assim muitas questões ainda não
estão definidas: os níveis baixos da tintura do cabelo podem ser absorvidos através da pele após a aplicação, e a tintura é excretada na urina? Há uma quantidade mínima para não causar um problema para o bebê?

Assim como com as tinturas, há informações limitadas disponíveis sobre a segurança da realização de permanente no cabelo na gestação. A solução de fixação usada durante a aplicação do tratamento pode irritar o couro cabeludo, mas ocorre pouca absorção e parece não causar efeitos em outras partes do corpo. Um estudo em seres humanos examinou o tratamento de alisamento do cabelo durante a gravidez.

Não foi verificado com o uso destes produtos alteração do peso do bebê ou nascimento pré termo. O estudo não contemplou a possibilidade de outros resultados anormais (tais como defeitos de nascimento). Já que a absorção é mínima, o bebê deverá ser exposto a pequenas quantidades do produto
químico.

Devido aos poucos estudos realizados sobre efeitos adversos dos procedimentos de tratamento e embelezamento dos cabelos durante a gravidez, e pelo risco, ainda não esclarecido, de alterações no bebê devido à pequena absorção destes produtos químicos, não é recomendado que se realize tais procedimentos, principalmente na fase
inicial da gravidez, primeiro trimestre, fase de diferenciação e definição celular

Fonte: e-familynete

Atenção: Não a automedicação. Procurar sempre um médico especialista.

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