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3.18.2009

Porque os homens não gostam de ir ao médico?




Três barreiras masculinas

Um levantamento no qual foram ouvidos cerca de 250 especialistas mostrou que os homens não costumam freqüentar os consultórios por conta de três barreiras principais: culturais, institucionais e médicas. A pesquisa servirá como subsídio para a política de atenção à saúde do homem.

A pesquisa incluiu as sociedades médicas brasileiras, antropólogos, psicólogos, membros do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e do Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems).

Só na última hora

"Não adianta criarmos a política se o homem não for aos consultórios, isso acarretará em mais custos para o SUS. Hoje, do jeito que funciona, os homens buscam os hospitais quando já têm que se internar, isso gera custos para o sistema, custos psicológicos para o homem e para a família", alerta o coordenador da área técnica de saúde do homem do Ministério da Saúde, Ricardo Cavalcanti. A cada oito consultas ginecológicas no SUS, acontece apenas uma urológica.

Masculinidade

Dentre as barreiras culturais, Cavalcanti cita o conceito de masculinidade vigente na sociedade, no qual o homem se julga imune às doenças, consideradas por ele sinais de fragilidade. O homem como provedor, não pode deixar de trabalhar para ir a um consultório. "Eles não reconhecem a doença como algo inerente à condição do homem, por isso acham que os serviços de saúde são destinados às mulheres, crianças e idosos", explica o médico. Além disso, outra dificuldade é que eles não acreditam em profilaxia, o que prejudica o trabalho em prevenção.

"Ninguém me ouve"

Em relação às barreiras institucionais, o levantamento mostrou que os homens não são ouvidos nos consultórios, por isso freqüentam pouco esses locais. O fato de grande parte dos serviços serem formados por profissionais mulheres, também impede que eles encontrem espaço adequado para falar sobre a vida sexual, como por exemplo, relatar uma impotência. De maneira geral faltam estratégias para sensibilizar e atrair os homens aos ambulatórios

Consultas muito curtas

Sobre as barreiras médicas, Cavalcanti enumera a falta de postura adequada dos profissionais de saúde e as consultas com duração muito curta. "Os médicos precisam dar mais atenção nas consultas para estabelecer uma relação médico-paciente", alerta.

Reconstruindo conceitos

Como enfrentar esses aspectos para provocar a mudança de comportamento é o grande desafio da política de saúde do homem. "Será preciso desaprender e reaprender o aspecto cultural. O homem deixou de ser o machão do passado e a sociedade está reformulando o conceito de masculinidade, para isso precisaremos da ajuda da mídia", afirma o coordenador.

Será preciso também contar com a ajuda das empresas para que elas criem programas que estimulem seus funcionários a irem ao médico. Em geral eles não querem deixar o horário de expediente para ir ao consultório, pois acham perda de tempo. "Imagina um indivíduo indo trabalhar com um problema de incontinência urinária, isso prejudica o rendimento dele", alerta Ricardo. Uma possibilidade seria a criação de selos de qualidade que atestem a empresa preocupada com a saúde do homem.

Convencimento

Outra frente de ação serão as campanhas publicitárias voltadas para a mulher, pois elas têm um papel fundamental de convencimento. "A mulher é a maior cuidadora da saúde do homem, é ela que leva ele ao consultório, compra e oferece remédios. É estranho, mas para que o programa seja mais efetivo, ele precisa abordar a mulher", esclarece Cavalcanti.

O que mais mata um homem

Dentre as doenças que mais matam o homem, até os 40 anos, estão as causas externas (violência e agressões), depois dos 40 anos, em primeiro lugar estão as doenças do coração e as neoplasias em segundo, principalmente do aparelho respiratório e da próstata. Por isso a importância de criar uma área específica para a saúde do homem.

Uma das soluções apontadas para facilitar o atendimento ao público masculino é a criação de centros de Check up para homens, com um custo mínimo, pois eles teriam apenas uma esteira, um aparelho de eletrocardiograma, um cardiologista e um urologista. "Com esses centros cerca de 80% das cardiopatias podem ser prevenidas", garante. Nesses locais também será possível fazer a prevenção do câncer de próstata, da mesma forma que a mulher faz o exame preventivo de câncer do colo uterino.

Fonte: Diário da Saúde


Depoimento

Ir ao médico muitas vezes pode ser um saco, um apavoro para muitas pessoas, especialmente quando são médicos no qual nos sentimos meio que uma " invasão de privacidade" no caso das mulheres ginecologista, e dos homens urologistas.

As vezes muitas pessoas acabam deixando pra "depois" por causa, de receio, vergonha, e até mesmo achar algo no diagnostico, pois é tem pessoas que tem esse medo também.

Mas o propósito aqui é mostra para essas pessoas que não precisa ter vergonha, receio nada do gênero pois como sabemos, eles são médicos como qualquer outro de outra especialidade.

Pois eles estudaram para isso, temos que vê eles como profissionais na área, e ele está ali para nos ajudar, e aliviar dúvidas, e se encontra alguma coisa no diagnostico nos ajudar a resolver o problema.

Mas pode gera uma pequena questão " faz tempo que preciso ir ao médico mas a vergonha não deixa, e agora? será que não é tarde?", na verdade nunca é tarde, sempre tem como dá um jeitinho, tá que quando está no inicio o tratamento é mais rápido... mas não é por isso que temos que deixar de procura um médico, pois eles estão lá para nos ajudar.

Muitas pessoas falam " mas aquele médico é chato" e outro fala " eu acho ele tão legal", pois é cada médico tem seu modo de consulta, e tem seu próprio humor do dia, claro que ele é humano também, não podemos esquecer que eles são humanos e tem a necessidade deles também, tem sentimentos também, tá que eles tem que deixa o mal humor em casa antes de ir trabalhar, mas nem sempre é possível controla.

Quero dizer que médico é ser humano também todos são uns amores porém pra uns não são até mesmo por que os temperamentos não batem, mas tudo bem, ninguém é perfeito, e nem precisa aceitar certas coisas.

Então o que eu digo é, tem alguma dúvida? tá com medo de ter alguma coisa? tá sentindo alguns sintomas? Não tenha medo procure um médico, ele será o seu melhor amigo, se o médico não tá superando suas espectativa por temperamento procure outro no qual você se sinta bem e a vontade de está contando o que está acontecendo com você!

Para mim uma das maiores caracteristicas de um bom médico é praticar a medicina com humildade, reconhecer as suas limitações e participar ao paciente as suas suspeitas e expectativas do dignóstico e tratamento.

E nunca deixe de procurar ajuda especializada na área.
Não tome medicamentos sem consulta médica.

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