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4.28.2009
Boas Práticas Farmacêuticas: ELEIÇÕES EM FARMANGUINHOS TEM O COMPANHEIRO HAYNE FELIPE COMO FAVORITO DOS SERVIDORES
Boas Práticas Farmacêuticas: ELEIÇÕES EM FARMANGUINHOS TEM O COMPANHEIRO HAYNE FELIPE COMO FAVORITO DOS SERVIDORES
Hayne graduou-se em farmácia e fez mestrado na UFRJ, na área de química de produtos naturais no reconhecido Núcleo de Pesquisas de Produtos Naturais. Permanente aberto ao diálogo, é um defensor inconteste do modelo de gestão participativa e transparente que tanto tem beneficiado e distinguido a Fiocruz.
Participação ativa nos congressos internos da instituição, atuação direta na melhoria de condições de trabalhos e nos salários de servidores, defesa intransigente da Fundação junto a parlamentares, imprensa e dirigentes do governo: eis algumas das características que marcaram a trajetória de quase 25 anos de Hayne Felipe na Fiocruz. Os fatos estão aí para comprovar: trata-se de um profissional que associa sólida formação na área de farmácia com intensa atividade no cotidiano da Fundação, sempre lutando pelo permanente reconhecimento da instituição e de seus trabalhadores.
Entrou em Farmanguinhos em 1985, para trabalhar no recém-criado Departamento de Pesquisas, que tinha como objetivo desenvolver princípios ativos de medicamentos e repassar a tecnologia, tendo em vista o convênio com empresas nacionais, o que hoje chamamos de parceria público-privado.
Na Asfoc, deixou marcas significativas como diretor administrativo e diretor geral, como a implantação de um Plano de Cargos e Salários (1989), a criação da Creche - que tanto tem beneficiado diferentes gerações de filhos de servidores - e as campanhas dos cinco níveis de ascensão profissional.
No período 1993/1996 foi dirigente da Fiocruz, ocupando a chefia de Gabinete da Presidência na gestão do primeiro presidente eleito, Carlos Morel.
Coerente, manteve-se ligado às lutas do trabalhador: presidiu a Comissão Paritária de Cargos e Salários para a implantação do Plano de Cargos de Ciência e Tecnologia, foi relator adjunto do IIº Congresso Interno, membro do então Conselho Curador do Fioprev, e teve participação decisiva nas negociações que resultaram no pagamento do Plano Bresser por meio de ação judicial.
Hayne sempre conseguiu aliar intensa participação na vida institucional com experiências significativas na área acadêmica. No período 1997/1998, atuou em pesquisas coordenadas por Jorge Bermudez, na Ensp, no grupo que veio a se constituir como Núcleo de Assistência Farmacêutica/NAF, hoje Centro Colaborador da OMS para políticas farmacêuticas. Antes disso, em 1989, tinha participado dos projetos de elaboração do Guia de Atenção Primária, coordenado por Sueli Rosenfeld, também da Ensp. Na mesma área de pesquisa, participou da avaliação do Programa Farmácia Básica em 2002/ 2003 e do grupo de trabalho do Projeto Inovação da Fiocruz, onde integrou a equipe de Lia Hasenclever (IE/UFRJ) e de Jorge Bermudez (NAF/Ensp), no estudo Diagnóstico e Papel dos Laboratórios Públicos na Capacitação Tecnológica e Atividades de P&D da Indústria Farmacêutica Brasileira, transformado em capítulo do livro Medicamentos no Brasil - inovação e acesso, editado pela Fiocruz.
Na área administrativa e gerencial não foi diferente. No período 1999/2002, foi diretor comercial do Instituto Vital Brazil, empresa pública do governo do Rio de Janeiro, onde estruturou o plano de assistência farmacêutica estadual para fornecimento de medicamentos a municípios do Estado. Foi vicediretor de Operações de Farmanguinhos.
Em 2004 foi convidado para assumir a Coordenação do Programa Farmácia Popular do Brasil, implantando, juntamente com o Ministério da Saúde, as primeiras farmácias gerenciadas pela Fiocruz.
Após uma reformatação do modelo de gestão do Programa, passou a desempenhar a função de gerente técnico, onde está até hoje.
Desde 2007, Hayne é presidente do Conselho Deliberativo do Fioprev, onde também tem deixado a sua marca: ética, inovação e democracia.
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MENSAGEM DO HAYNE Prezado/a Companheiro/a,
Vivemos tempos de crise. O processo de globalização a que estamos submetidos impõe à industria farmacêutica a busca de novas formatações, através de fusões e aquisições, tornando cada vez mais difícil a entrada e a permanência neste mercado.
A inovação como mola propulsora desta indústria estabelece a necessidade de processos que dotem as organizações de competências para desempenhos de alta performance.
Por nossa vez, pagamos ainda um alto preço por anos de políticas que limitaram, extremamente, nossa soberania na área de fármacos e medicamentos, sobretudo pelo desmonte verificado no parque farmoquímico nacional.
O estabelecimento de uma política industrial, a partir do Governo Lula, possibilita-nos sonhar com uma retomada, agora apoiada no conceito do Complexo Industrial da Saúde, concebido como um espaço de desenvolvimento, geração de renda, fonte de inovação e de conhecimento.
Farmanguinhos não fica à margem deste contexto. Além da necessidade de cumprirmos um papel relevante no dinamismo do complexo econômico e industrial da saúde, outros aspectos como a política de descentralização da assistência farmacêutica básica representam desafios que demandam uma reconfiguração de nossa unidade.
No entanto, esta reconfiguração não significa o abandono da missão institucional enquanto produtor público estratégico na assistência farmacêutica básica em nosso país. Ao contrário, nos requer maior competência e eficiência em nossos processos, principalmente os gerenciais, para a recuperação da credibilidade junto ao SUS e retomada da produção em escala, competindo em preços e qualidade, para geração de receitas adicionais.
A consolidação de Farmanguinhos como um grande centro de pesquisas e desenvolvimento tecnológico de fármacos e medicamentos exige a implantação de uma cultura de inovação, centrada fundamentalmente nas pessoas, na capacitação e no desenvolvimento da criatividade. Para isso, precisamos construir um espírito solidário e de equipe que estimule o trabalho, num ambiente com qualidade de vida.
Como importante ator estatal, precisamos buscar parcerias com o setor produtivo, sempre na direção do atendimento das necessidades de saúde de nossa população, conjugadas com o desenvolvimento econômico. Neste sentido, o financiamento estável e contínuo e a dotação de infra-estrutura adequada para a área de pesquisa e desenvolvimento é mais que uma prioridade, é questão de sobrevivência.
No âmbito interno, para superarmos estes desafios precisamos construir um modelo de gestão democrático e participativo, onde todos se sintam partícipes dos processos decisórios e das diretrizes fundamentais de nossa instituição.
Acreditando poder contribuir para a superação de nossas dificuldades, apresento minha candidatura à direção de Farmanguinhos, onde, orgulhosamente, iniciei minha trajetória profissional na Fiocruz.
Confiante, que a participação de todos os trabalhadores de nossa unidade nesta jornada, fará a diferença.
Um forte abraço,
Hayne Felipe
Com Far, Por Far
Vote Hayne Felipe
VITÓRIA ESPETACULAR.
ResponderExcluirFARMANGUINHOS VENCEU.
VENCEU A ÉTICA,A DEMOCRACIA E A POPULAÇÃO BRASILEIRA QUE TERÁ ACESSO MEDICAMENTOS PÚBLICOS COM MAIS QUALIDADE, FABRICADO PELO LABORATÓRIO PÚBLICO MAIS IMPORTANTE DO PAIS QUE É FARMANGUINHOS.
PARABÉNS HAYNE FELIPE.
MÃOS À OBRA.