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5.04.2009

O poder terapêutico do amor

O poder terapêutico do amor
Especialistas garantem: pessoas que vivem uma relação estável e de cumplicidade têm a saúde fortalecida

Rio - Um relacionamento estável e de cumplicidade só faz bem. E não apenas ao coração, mas à saúde como um todo, garantem especialistas. Fortalecimento do sistema imunológico, maior fluxo sanguíneo, diminuição da ansiedade e do estresse, aumento na autoestima, melhora do sono e até mais viço na pele e nos cabelos são benefícios do amor.

“Quando estamos apaixonados, nosso organismo passa por diversas alterações neuroquímicas, relacionadas, principalmente, com a serotonina e a norepinefrina, que são neurotransmissores ligados aos transtornos do humor. Níveis aumentados dessas substâncias nos deixam mais confiantes, com maior energia vital. Essas alterações também nos ajudam a ter um melhor convívio social e profissional. Portanto, namorar é preciso”, destaca o psiquiatra Ervin Cotrik, do Instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

A psicóloga Valésia Vilela ainda reforça: uma troca afetiva saudável — com respeito, cumplicidade e vida sexual regular e prazerosa — é a receita perfeita para a melhor qualidade da saúde física e mental. “Casais que conseguem desenvolver relacionamentos estáveis, com graus elevados de intimidade e afetividade, tornam-se pessoas mais saudáveis, alegres e produtivas. Isso ocorre porque as pessoas têm sua autoestima fortalecida, o que lhes possibilita uma visão de mundo mais positiva”, acrescenta a especialista.

Pesquisas recentes desenvolvidas pelo Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos (HHS) relacionadas à saúde e ao casamento revelam que pessoas casadas vão menos a consultas médicas e permanecem menos tempo em hospitais.

Há três anos com o analista de sistemas Bruno Novaes, 29 anos, a atriz Raquel Nunes, 28, garante que sua saúde e disposição só melhoraram depois do casamento. “Quando você tem um amor verdadeiro, tranquilo, a vida fica melhor em todos os aspectos. Depois que casei, a ansiedade diminuiu e passei a me sentir mais calma, disposta e segura para encarar os desafios. Os problemas também ficam pequenos, e não caio mais doente com frequência. Amar é mesmo um santo remédio!”, brinca a atriz, que interpreta a Olímpia, da série ‘A Lei e o Crime’, na Record.

Pesquisa: toque faz bem

Estudo da Universidade de Virgínia, nos Estados Unidos, comprova o que muitos já sabem na prática: o toque da pessoa amada reduz o estresse. Na pesquisa, imagens mostraram imediato aumento da atividade cerebral de 16 mulheres, nas regiões de dor e medo, quando foram avisadas de que receberiam leve descarga elétrica. Mas quando os maridos seguraram suas mãos, o exame mostrou calmaria na massa cinzenta.

O Dia

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