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5.07.2009

ROCHE COBIÇA A EUROFARMA OU MANTECORP

PARA CRESCER NO SEGMENTO DE GENÉRICOS, ROCHE COBIÇA A EUROFARMA

Eventual aquisição daria à multinacional suíça a liderança do setor. A recente venda do laboratório Medley para a francesa Sanofi-Aventis deverá provocar uma rearrumação nas prateleiras farmacêuticas. Que o diga a Roche.
O grupo pretende anunciar, em breve, uma grande aquisição no Brasil, com o objetivo, sobretudo, de aumentar sua presença no segmento de genéricos. O alvo principal é a Eurofarma, terceira maior fabricante de medicamentos livres do país e dona de um faturamento na casa de R$ 1 bilhão.
Com a eventual aquisição, a Roche se tornaria a maior produtora de genéricos do Brasil, ultrapassando a EMS e a própria Medley/Sanofi-Aventis. Assumiria ainda o topo do ranking da indústria farmacêutica no país, com faturamento anual em torno de R$ 2,5 bilhões.
Além da Eurofarma, a Roche trabalha com um Plano B, que exigiria uma dosagem menor de investimento. Trata-se da Mantecorp, indústria controlada pela família Mantegazza. Profilaticamente, o laboratório brasileiro procura um parceiro comercial ou um novo sócio. Dentro da empresa, é dado como certo o rompimento do acordo operacional com a Schering- Plough, recentemente vendida para a Merck. A Roche, que recentemente fez uma grande operação mundial - pagou quase US$ 47 bilhões pelo controle da empresa de biotecnologia californiana Genentech -, ensaia uma aquisição no Brasil desde o ano passado. Chegou a sondar a família Negrão para a compra da Medley, mas perdeu a parada para a Sanofi-Aventis. Os planos de expansão foram acelerados justamente por conta da venda do laboratório paulista. Com a negociação, o grupo francês disparou no ranking dos genéricos, exigindo uma resposta da concorrência.
Além da necessidade de uma rápida reação ao avanço da Sanofi-Aventis, a performance no mercado brasileiro motiva a Roche a fazer um investimento de peso no Brasil.
Nos últimos anos, sua taxa de crescimento no país é quase o dobro da média mundial. A subsidiária é hoje a principal operação da Roche na América Latina, que responde por quase 8% do faturamento global do grupo.
Fonte: Cidade Biz Online

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