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6.11.2009
INDÚSTRIA DE MEDICAMENTOS - NOTÍCIAS
MICROSOFT COMPRA ATIVOS DA FARMACÊUTICA MERCK
02/06/2009
As empresas colaborarão com programas para melhorar o desempenho de softwares usados para a descoberta e desenvolvimento de novos medicamentos. De acordo com o InvestNews, a Microsoft informou ter assinado um acordo, que deve durar até o fina do ano, com a companhia farmacêutica norte-americana Merck para a compra de ativos de sua subsidiária Rosetta Biosoftaware, unidade de negócios da Rosetta Inpharmatics. Segundo o comunicado, as duas empresas irão colaborar com programas para melhorar o desempenho de softwares usados para a descoberta e desenvolvimento de novos medicamentos. Para o vice-presidente de Health Solutions da Microsoft, Peter Neupert, o acordo possibilitará desenvolver novos medicamentos e terapias para o mercado com mais rapidez. As companhias não divulgaram os valores do acordo.
Fonte: Guia da Farmácia
HERBARIUM ENTRA NO SEGMENTO PEDIÁTRICO
03/06/2009
Ferrokids e Imunoflan atuam no tratamento de inflamações e infecções do trato respiratório. Dois novos medicamentos para crianças prometem revolucionar o tratamento de anemia e infecções de garganta e ouvido: Ferrokids e Imunoflan. Estes são os primeiros medicamentos que já estão à venda em Curitiba, São Paulo e Rio de Janeiro, e colocam o Herbarium no segmento pediátrico. Desenvolvido para trazer eficiência de tratamento da anemia ferropriva, o Ferrokids, do Herbarium, foi desenvolvido em comprimidos mastigáveis sabor uva. Já o Imunoflan é um xarope com sabor levemente adocicado, elaborado com extrato concentrado de pelargonium (Pelargonium sidoides), que ajuda no tratamento de infecções agudas e crônicas do trato respiratório e ouvido, infecções de nariz e garganta como rinofaringites amigdalites, sinusites e bronquites.
Fonte: Guia da Farmácia
PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS VIABILIZAM PRODUÇÃO NACIONAL DE 24 FÁRMACOS
04/06/2009
Com essa medida, estima-se uma economia de R$ 160 milhões por ano nos gastos do Ministério da Saúde. O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, anunciou a articulação de nove parcerias público-privadas (PPPs), entre sete laboratórios oficiais e dez empresas privadas, para a produção de 24 fármacos no Brasil, que serão utilizados pelos pacientes do SUS. Com as PPPs, estima-se uma economia média por ano de R$ 160 milhões nos gastos do Ministério da Saúde com a aquisição dos fármacos. Atualmente, o Ministério gasta R$ 800 milhões com a compra direta desses medicamentos. Um dos insumos previstos para serem produzidos por meio das PPPs é o Tenofovir, usado por pacientes com HIV. Há ainda medicamentos para asma, tuberculose, hemofilia, transplantes, redução de colesterol e antipsicóticos. Todas as parcerias prevêem desde a transferência de tecnologia até o desenvolvimento conjunto de princípios ativos e produtos. Na maioria dos casos, uma farmacêutica ou farmoquímica nacional está envolvida. As PPPs também prevêem a produção de anticoncepcionais de última geração. Essa produção será possível a partir da associação entre Farmanguinhos, Libbs, Stragen Pharma (Suíça) e Biolab. Serão três anticoncepcionais: a ciproterona em associação com o etinilestradiol, o desogestrel e o etinilestradiol. As informações são da Snif Brasil.
Fonte: Guia da Farmácia
CADE "CONGELA" VENDA DA MEDLEY PARA FARMACÊUTICA FRANCESA
05/06/2009
O Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) "congelou" ontem a aquisição da fabricante de genéricos brasileira Medley pela francesa Sanofi-Aventis. O conselheiro relator do processo, Cesar Mattos, decidiu tomar uma medida cautelar para preservar a reversibilidade do negócio, fechado há dois meses. Com isso, as duas empresas não podem se juntar. Entre as imposições do Cade, está a proibição de demitir funcionários ou transferir empregados de uma empresa para outra. Também estão proibidas mudanças societárias, integração das estruturas administrativas das duas empresas, uso da mesma política comercial, entre outras restrições. A decisão era esperada. Em uma análise preliminar, a SDE (Secretaria de Direito Econômico), do Ministério da Justiça, e a Seae (Secretaria de Acompanhamento Econômico), do Ministério da Fazenda, já tinham recomendado ao Cade a medida cautelar, até que o caso fosse definitivamente resolvido pelo conselho. Não há prazo previsto para a decisão. A medida é preventiva. O Cade quer evitar que, em casos de impedimentos, o negócio não possa ser desfeito. Muitas empresas acabam concluindo o processo de integração enquanto aguardam a decisão dos órgãos de defesa da concorrência (Cade, SDE e Seae). Para o presidente do Cade, o advogado Arthur Badin, isso é ruim porque, depois, fica difícil separar "a clara da gema". No caso da Medley e da Sanofi, a SDE e a Seae verificaram "alta probabilidade de exercício de poder de mercado", com prováveis "efeitos negativos aos consumidores -por exemplo, significativas elevações de preços." Juntas, elas passariam a deter cerca de 80% de participação em alguns segmentos do mercado. É o caso dos medicamentos para o tratamento de dependência alcoólica em que elas participam com 92,8%. Entre os remédios destinados às doenças degenerativas do cérebro, esse índice é de 85,5%, segundo o IMS, instituto de pesquisa que monitora o setor.
MAIS RIGOR - Por isso, Badin, que assumiu a presidência do Cade em novembro passado, defende o projeto de lei em tramitação no Congresso que obrigará as empresas a comunicarem o conselho antes de fecharem negócio, seja fusão ou aquisição. A integração entre Sanofi e Medley está em curso desde o pagamento aos acionistas da Medley, há um mês. A Sanofi investiu R$ 1,5 bilhão no negócio, mas, descontando as dívidas da Medley, estima-se que o valor final tenha sido de R$ 1 bilhão. A compra coloca o grupo francês na liderança no Brasil e faz parte da estratégia de crescer em mercados emergentes. Sem a Medley, a Sanofi ocuparia o terceiro lugar no país. Por meio de nota, a Sanofi-Aventis disse "considerar que a medida contraria a jurisprudência do Cade, uma vez que estende o escopo da cautelar a mercados nos quais não há concentração superior a 20% nem mesmo sobreposição." Para a empresa, "estão ausentes os requisitos para a ação cautelar: o portfólio de produtos das empresas é complementar, não há barreiras de entrada, existem concorrentes com capacidade competitiva e grande disponibilidade de moléculas substituíveis, sendo impossível o exercício de poder de mercado". A Sanofi-Aventis crê que a medida será revista. - Julio Wiziack, da Folha de S.Paulo - Juliana Rocha, da Folha de S.Paulo, Em Brasília -
Fonte: Folha UOL Online
GENZYME FINALIZA COMPRA DE PRODUTOS DA BAYER
05/06/2009
Laboratório adquiriu a linha de medicamentos para leucemias e linfomas.
A Genzyme, laboratório de biotecnologia, realizou a finalização da aquisição da linha de medicamentos para leucemias e linfomas da Bayer.
A compra dos medicamentos Campath e Fludara, usados no tratamento do câncer, que serão comercializados no Brasil, e do Leukine, utilizado apenas nos Estados Unidos, será baseada na receita bruta anual, com limite máximo de U$ 500 milhões em até oito anos. Além disso, a Bayer poderá receber U$ 150 milhões, a partir de 2011, caso certas receitas brutas anuais sejam atingidas no período de três anos. O acordo prevê, ainda, a aquisição dos direitos mundiais para desenvolver e comercializar o Alentuzumabe, uma nova droga que promete ser a mais eficaz contra a Esclerose Múltipla, sendo desenvolvida em parceria entre as duas empresas. Pela venda do Alentuzumabe, a Bayer poderá receber até U$ 1,25 bilhão, em até dez anos, após a aprovação do produto pelos órgãos reguladores, prevista para 2012. As informações são do Investimentos e Notícias.
Fonte: Guia da Farmácia
]BAXTER DESENVOLVE SISTEMA PARA EVITAR ERROS NA MEDICAÇÃO
07/06/2009
A Baxter Hospitalar lançou, na Feira Hospitalar 2009, um sistema inovador de codificação para identificação de soluções intravenosas que ajudará a reduzir riscos de erros na liberação de medicação.
O lançamento do novo processo de identificação ocorre no momento em que o Ministério da Saúde estuda a implantação no país de um sistema tecnológico mais aprimorado para rastreamento da produção, administração, consumo e armazenamento de medicamentos. Idal Beer, intensivista do Hospital Albert Einstein e gerente clínico da Baxter, afirmou que "a morte é a conseqüência mais trágica dos erros de medicação, que também podem deixar seqüelas graves, além de aumentar o período de internação, demandar tratamentos adicionais e elevar custos".
De acordo com dados do National Institute of Medicine (IOM), nos Estados Unidos os erros de medicação atingem mais de 1,5 milhão de pessoas por ano e são responsáveis por cerca de 20% dos eventos adversos registrados com pacientes sob cuidados médicos. Também segundo o IOM, mais de 50% dos erros ocorrem no momento da dispensação e administração dos medicamentos e aproximadamente dois terços deles estão relacionados a doses erradas.
Beer explica que, com o novo dispositivo, "médicos, enfermeiros e farmacêuticos podem conferir se a prescrição foi cumprida corretamente e se o paciente recebeu a medicação certa. É um sistema de rastreamento e controle que permite a máxima precisão possível", finaliza.
Fonte: Burson-Marsteller - Informativo Phoenix
ANVISA LIBERA BRINDES INSTITUCIONAIS PARA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA
08/06/2009
Brindes devem conter marca da empresa e não os nomes de medicamentos. De acordo com a AD Online, a Anvisa liberou o uso de brindes institucionais pela indústria farmacêutica - a medida reverte a anterior, que proibia totalmente o uso de brindes pelo setor. Agora, os brindes podem voltar a ser oferecidos, desde que tragam apenas a marca da empresa e não os nomes de medicamentos.
A polêmica começou em janeiro, quando a Anvisa deu aos laboratórios 180 dias para se adaptar, proibindo os brindes em definitivo a partir de 1º de julho próximo. Mas na regulamentação final da portaria - RDC 23/09, Instrução Normativa 05/09, disponibilizadas no DOU do dia 21 de maio de 2009, secção 1 - a Anvisa liberou o uso do brinde como ferramenta institucional pela indústria farmacêutica.
Fonte: Guia da Farmácia
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