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6.13.2009
Refluxo gastroesofágico
O que é Doença do Refluxo ?
Nas pessoas normais, o conteúdo do estômago (comida ou ácido clorídrico) não volta ou reflui para o esôfago com frequência. Entretanto, nas pessoas com doença do refluxo, o ácido ou a comida do estômago pode voltar para o esôfago ou mesmo para a garganta e boca. Quando o ácido volta para o esôfago ou garganta ele pode causar vários sintomas ou problemas nestas estruturas, como:
sensação de bolo na garganta, queimadura no esôfago ou no peito
azia, pirose ou esofagite) e dificuldade para engolir alimentos.
refluxo de ácido ou comida para o peito ou garganta
queimadura na garganta; tosse; garganta irritada; coceira na garganta; rouquidão (laringite)
asma brônquica ou bronquite
sangramento e anemia
O que causa a Doença do Refluxo?
O enfraquecimento de uma válvula (cárdia) que fica entre o esôfago e o estômago permite que o ácido ou comida do estômago volte para o esôfago. A causa do enfraquecimento desta válvula ainda não foi completamente esclarecida.
Para chegar até o estômago, o esôfago passa através de uma abertura no diafragma (músculo que separa o tórax do abdómen). Quando esta abertura é grande, parte do estômago sobe para dentro do tórax, formando a hérnia de hiato. Esta hérnia enfraquece a válvula e aumenta o refluxo. O fumo, cafeína, álcool e obesidade podem piorar o refluxo.
Nas pessoas normais, uma válvula chamada cárdia impede que a comida ou o ácido clorídrico presente no estômago volte ou reflua para o esôfago.
Nos pacientes com doença do refluxo, o ácido ou a comida do estômago pode voltar (refluxo) para o esôfago ou mesmo para a garganta e boca porque esta válvula não funciona bem.
A hérnia de hiato ocorre quando a abertura do diafragma é exagerada e permite que o estômago suba para o tórax. A presença de hérnia facilita o aparecimento da doença do refluxo.
A Doença do Refluxo Melhora ou Piora com o Tempo?
A evolução desta doença depende de vários fatores. De modo geral, a doença do refluxo tende a piorar com o tempo, principalmente se o paciente ganhar peso e não seguir as orientações do tratamento fornecidas pelo seu médico. Pacientes com doença inicial e sintomas ocasionais poderão ficar assintomáticos por tempo prolongado se seguirem o tratamento adequadamente.
Os pacientes que não tratam a doença adequadamente podem apresentar complicações, como úlcera, sangramento e estenose (estreitamento) do esôfago, algumas das quais graves. Em poucos casos, a inflamação crónica pode facilitar o aparecimento do esôfago de Barrett (alteração na mucosa ou revestimento do esôfago), que predispõe ao câncer do esôfago.
Diagnóstico
O diagnóstico da doença do refluxo é baseado nos sintomas do paciente, mas sempre deve ser confirmado com a realização de exames como a endoscopia digestiva alta, a pHmetria e manometria do esôfago.
Tratamento
O tratamento adequado da doença do refluxo é importante para evitar prejuízos graves à sua saúde. Se você não fizer o tratamento corretamente, além de poder apresentar sintomas desagradáveis que pioram a sua qualidade de vida, você poderá ter complicações graves com o tempo.
Por: Marcio Leite
Refluxo gastroesofágico atinge quase 20% da população brasileira
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Azia, queimação, dor no peito, roncar, ter a exacerbação das sinusites, rinites, bronquites e pneumonia são os sinais de alerta que o organismo transmite quando o pequeno músculo que separa o esôfago do estômago não está funcionando de maneira correta. Isso acontece porque a pressão que ele faz não está sendo suficiente para impedir que o conteúdo gástrico do estômago volte ao esôfago.
Essa doença se chama refluxo gastroesofágico.
Segundo os especialistas, o mal atinge entre 10% e 20% da população brasileira, desde crianças a idosos. "Acontece em todo mundo, é uma coisa normal, porém, se ele se torna muito intenso e freqüente, acaba se transformando em doença", diz o cirurgião Cláudio Bresciani, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo. "100% das crianças têm a doença, pois a válvula ainda não está bem desenvolvida", afirma o cirurgião Carlos Eduardo Domene, membro do corpo clínico do Hospital São Luiz (SP) e docente em cirurgia na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).
O mau funcionamento do músculo pode ocorrer por diversos fatores: predisposição genética, obesidade, hábitos alimentares inadequados, comer muito e logo se deitar, consumo demasiado de bebidas alcoólicas, café, chocolate e cigarro. "O refluxo gastroesofágico pode causar ainda dor no peito, que pode ser confundida com os sintomas do enfarte do miocárdio, tanto que muitas pessoas com este problema procuram os prontos socorros achando que estão tendo um enfarte", afirma o cirurgião do aparelho digestivo, Alexandre Sakano.
Os especialistas alertam que a doença pode evoluir para casos mais graves, como a esofagite - inflamação da mucosa do esôfago -, e, em cenários mais alarmantes, ao câncer de esôfago. "Outra alteração é o esôfago de barret, situação que o organismo se defende. Neste caso, o revestimento do órgão sobre uma mutação e fica parecido com o do estômago. E essa mudança aumenta as chances de câncer", explica Domene. De acordo com Sakano, apenas 3% dos indivíduos acometidos pela doença têm chance de desenvolver o câncer de esôfago.
O tratamento é fundamentalmente clínico, com medicação e mudanças no comportamento. De acordo com os especialistas, são indicados dois tipos de remédios: o primeiro, é uma droga que diminui a produção de ácido no estômago e, o segundo, favorece o movimento do intestino. Já em relação aos hábitos, os médicos recomendam uma reeducação alimentar, com uma dieta que exclui alimentos ácidos, chocolate, café e bebidas alcoólicas.
Deitar logo após de comer também contribui para intensificar a doença. "A falta de gravidade ajuda a refluir. Medidas de postura, como comer e fazer uma leve caminha, são indicadas", diz Domene. A cirurgia é apenas apontada em casos gravíssimos, quando a pessoa já apresenta o quadro de esofagite severa, ou quando a terapia de remédios não foi respondida. "Menos de 10% dos pacientes têm as complicações que levam ao procedimento cirúrgico",
Fonte:Blog de Anderson Costa
Chá de Espinheira Santa ajuda na esofagite?
Conhecida pelos índios há muitos anos, a espinheira-santa (Maytenus ilicifolia) ganhou esse nome justamente pela aparência de suas folhas, que apresentam espinhos nas margens e por ser um "santo remédio" para tratar vários problemas. Na medicina popular, a espinheira-santa é famosa no combate à úlcera e outros problemas estomacais. Ao que parece, a fama é merecida: na Universidade Estadual de Campinas (SP), farmacologistas analisaram a planta em ratos com úlcera e, segundo os pesquisadores, "nos que tomaram o seu extrato, o tamanho da lesão diminuiu muito rapidamente e, em comparação com os remédios convencionais, espinheira-santa provoca menos efeitos nocivos". A pesquisa prossegue, para determinar qual é o componente exato do vegetal responsável pelo efeito medicinal.
A espinheira-santa, além de indicada contra vários males do aparelho digestivo, era muito usada no passado pelos índios brasileiros com outra finalidade: eles usavam suas folhas no combate a tumores (esse uso pode ter gerado um dos seus nomes populares - erva-cancerosa)
A planta, pertencente à Família das Celastráceas, é originária do Brasil e pode ser encontrada na região que vai de Minas Gerais ao Rio Grande do Sul, sendo mais abundante nas matas do sul do Paraná. Também conhecida popularmente como espinho-de-deus, salva-vidas, sombra-de-touro, erva-cancerosa e espinheira-divina, a espinheira-santa é uma planta perene, de porte arbóreo-arbustivo, que atinge cerca de 2 a 3 metros de altura. Suas folhas são inteiriças e apresentam espinhos nas bordas, enquanto que as flores, axilares, apresentam coloração amarelo-esverdeada. A planta produz frutos pequenos e vermelhos.
A propagação da planta se dá por meio de sementes e o cultivo dá bons resultados em regiões de clima ameno.
Usos: As folhas, frescas ou secas, são utilizadas no preparo de infusões para uso interno e externo. O efeito cicatrizante também pode ser observado no tratamento de problemas da pele.
O chá de espinheira-santa é contra-indicado para gestantes e lactantes, pois reduz a produção de leite.
O uso medicinal mais comum da Espinheira Santa é para o tratamento de gastrites e úlceras gástricas e duodenais. A indicação popular do chá feito das folhas da Espinheira Santa foi comprovada cientificamente por vários pesquisadores (Carlini & Bráz, 1988; Faleiros et al., 1992; Ferreira et al., 1996; e Carvalho et al., 1997).
Cultivo
Altitude ideal: até aproximadamente 1200m.
Clima: Subtropical e temperado.
Solo: Prefere solos argilosos, porém bem drenados e com alto teor de matéria orgânica
Propagação: Por meio de sementes ou estacas de galho
Segundo o site www.biopirataria.org, muito antes do primeiro relato científico realizado em 1922, pelo professor Aluízio França, da Faculdade de Medicina do Paraná; a planta já era muito usada tradicionalmente pelas comunidades locais, como antiasmática, anticonceptiva e, sobretudo, em tumores estomacais, tratamento de úlceras, indigestão e gastrite crônica. Pesquisas têm demonstrado que o chá com extrato de Espinheira-Santa pode apresentar resultados tão eficientes quanto os dois principais líderes do mercado de drogas antiúlcera, Ranitidine (Zantac®) e Cimetidine (Tagamet®).
Fonte: texto na íntegra do Jardim das Flores.
No início do texto, foi bem descrita a patologia doença do refluxo gastroesofágico. Posteriormente, os autores começaram a falar de estudos que demonstraram os benefícios da espinheira santa sobre a patologia úlcera gástrica. Vocês conhecem estudos relacionando a espinheira à DRGE?
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