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7.28.2009

DEPENDENTES QUÍMICOS TAMBÉM SOFREM DE TRANSTORNOS ALIMENTARES

20/07/2009
Resultados de uma pesquisa realizada com 80 pacientes do Programa da Mulher Dependente Química (Promud/IPq), mostraram que 56% das mulheres dependentes de álcool ou de drogas que estavam em tratamento tinham algum tipo de transtorno alimentar.
Mais: desse total, 41% apresentavam transtorno do comer compulsivo, 30% bulimia e 8% eram anoréxicas. Até então sabia-se que álcool e drogas psicoativas costumam ser usados para aliviar a dor e a ansiedade causadas pela fome. Mas o levantamento do Promud mostra que o contrário pode acontecer, ou seja, dependentes químicos também desenvolvem transtornos alimentares. Para a psicóloga Silvia Brasiliano, coordenadora do Promud/IPq, as mulheres com transtornos alimentares têm oito vezes mais chance de ter problemas ligados ao álcool e outras drogas.
A droga mais procurada por quem sofre dos transtornos é o álcool, mas são comuns os casos de uso de anfetaminas, cocaína e crack, que também ajudam a aplacar a fome. Embora recusem comida, as anoréxicas aceitam o uso dessas substâncias. Já as compulsivas geralmente tentam substituir a comida por alguma delas, enquanto as bulímicas juntam, à compulsão, formas de compensar a ingestão de calorias, como vomitar ou usar laxantes e diuréticos. Tanto os transtornos alimentares quanto a dependência de drogas são causados pela compulsão, que abre as portas para as chamadas patologias do desamparo, como a compra e o jogo compulsivos. Esses comportamentos estão ligados à dificuldade de estabelecer e obedecer limites, somados à busca da imagem ideal, inalcançável para a maioria das pessoas.
Fonte: Promud/IPq - Informativo Phoenix

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