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7.26.2009
Inverta a ordem de causa e consequência e talvez você chegue à resposta.
Ao longo de muito tempo cansei de ouvi certas frases (como estas abaixo).
E sempre as tomava como verdadeiras.
Hoje tenho grandes dúvidas a esse respeito. Todos têm uma grande e boa desculpa para tudo. Eu também me via assim.
Um dia resolvi inverter as posições de causa e efeito. O que era causa, passei para efeito e vice versa. Geralmente, a resposta para a frustração repetitiva vem desse simples exercício. Experimente!
“Estou muito ansiosa porque não consigo arranjar um emprego!”
Ou seria “Não consigo arranjar emprego porque estou muito ansiosa”?
“Está tudo errado em minha vida afetiva, pois só aparece cafajeste!”
Ou seria “Só aparece cafajeste porque minha vida afetiva está toda errada”?
“Ganho pouco porque não me dão muito valor!”
Ou seria “Como me dou pouco valor, ganho pouco”?
“Estou depressivo porque fiquei doente!”
Ou seria “Fiquei doente porque estava depressivo”?
“Sinto-me culpada porque como demais!”
Ou seria “Como demais porque me sinto culpada”?
“Estou nervoso porque meus filhos me aborrecem!”
Ou seria “Meus filhos me aborrecem porque sou nervoso”?
Talvez a ansiedade em conseguir logo um emprego dificulte uma colocação no mercado. Pode ser que a forma de lidar com a própria afetividade atraia gente menos qualificada.
Ou por se dá pouco valor é que você também recebe pouca importância e seus ganhos permanecem pequenos.
Talvez ficar doente é que abra a porta para a depressão e outras mazelas psiquiátricas. Ou ainda o vazio interior associado ao sentimento de culpa sejam os verdadeiros causadores da obesidade e, por ser nervoso, qualquer bobagem que os filhos façam resultam em aborrecimento.
Inverta a ordem de causa e consequência e talvez você chegue à resposta.
Por: Carlos Bayma
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