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8.10.2009

Tamiflu e o risco de resistência do H1N1

A liberdade de acesso ao Tamiflu e o risco de resistência do H1N1
Médico comenta política de controle do medicamento.
Alguns países já identificaram casos em que droga perdeu efeito.

A Defensoria Pública da União no Rio de Janeiro protocolou na última semana ações judiciais relacionadas às políticas implantadas pelo Ministério da Saúde na gestão do medicamento indicado para tratamento da nova gripe.

As ações buscam, entre outras coisas, a liberação da venda do medicamento nas farmácias e sua distribuição aos hospitais públicos e privados. Outro ponto discutido pelos promotores era o direito à prescrição do medicamento por qualquer médico devidamente identificado.

Esse primeiro aspecto já foi resolvido pelo Ministério da Saúde, que orientou a liberação por meio de prescrição e do preenchimento de um formulário específico.

Mas vamos tentar esclarecer a necessidade de controle do Tamiflu durante essa crise que estamos vivendo.


A utilização sem controle de medicamentos tem repercussões na saúde de quem os usa e na saúde de toda sociedade.

Em um país onde o controle do varejo de medicamentos é no mínimo irregular, a atitude do ministério de centralizar a distribuição do medicamento pode até parecer autoritária.

Porém, essa determinação pode nos poupar o dissabor de ver aparecer no Brasil uma cepa, isto é, um tipo, resistente ao antiviral.

Cepas resistentes do influenza A (H1N1) já foram isoladas em três países do mundo. Na fronteira entre o México e os Estados Unidos pelo menos outros três casos estão em avaliação.

Portanto, a população deve procurar seguir as orientações das autoridades sanitárias e fazer a sua parte lavando as mãos frequentemente, evitando aglomerações e, se estiver gripado, ficando em casa.

Globo.com

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