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1.29.2010

Leucemia, o câncer que afeta jovens



Cerca de 30% dos casos oncológicos em pessoas com até 18 anos são da doença sanguínea

Leucemia é uma doença que se refere a um grupo de câncer que afeta principalmente as células brancas existentes no sangue.

A leucemia se desenvolve principalmente na medula óssea, pois é a medula óssea que é responsável pela produção de três tipos de células sanguíneas, sendo elas: células vermelhas, a qual contém a hemoglobina e tem como função o transporte do oxigênio pelo nosso corpo; Células brancas, as qual combatem as infecções;

E as Plaquetas, as quais auxiliam na coagulação sanguínea. A leucemia tem como principal característica a produção excessiva de células brancas consideradas anormais e com isso super povoam a medula óssea e com isso diminui a produção dos outros tipos de células sanguíneas e ainda atrapalha no funcionamento das células sanguíneas que estão normais.

Os principais da leucemia é o sangramento excessivo e mais vulnerável a infecções, anemia, falta de ar, fadiga, dor nos ossos, dor de cabeça, vômito, nódulos linfáticos dilatados e outros. Para verificar a doença é necessário realizar um teste de sangue que se chama biópsia da medula óssea.

Há quatro tipos de leucemia, entre elas estão: Leucemia aguda x crônica; Leucemia linfóide x mielóide. A leucemia linfóide aguda é mais comum em crianças, porém afeta adultos mais com 65 anos acima. Leucemia mielóide aguda ocorre mais em adultos do que em crianças;

Leucemia mielóide crônica ocorre principalmente em adultos; E Leucemia lifóide crônica afeta adultos acima de 55 anos de idade e de vez em quando em jovens, porém nunca crianças.

A leucemia pode ser causada por fatores ambientais e genéticos. O tratamento da leucemia varia de acordo com cada tipo de leucemia e também com as características do paciente.

A leucemia é o tipo câncer mais frequente entre pessoas com menos de 18 anos. Segundo estudo do Instituto Nacional do Câncer (Inca), de todos os tipos da doença que atingem esta faixa etária, 29% são de leucemia. Crianças entre 1 e 4 anos são as mais afetadas, com índice de 31%, aponta o estudo ‘Câncer na criança e no adolescente no Brasil’.

A pesquisa levantou o número de casos, sobrevida e mortalidade dos 12 tipos de câncer que afetam crianças e adolescentes. Após a leucemia, o segundo tipo mais frequente na faixa etária é o linfoma (no sistema linfático - imunológico), com 15,5%. Em terceiro lugar, ficaram os tumores do sistema nervoso central, com 13,4%.

O câncer é a primeira causa de mortes por doença, após um ano de idade, até o final da adolescência. Entretanto, cerca de 70% das crianças com a doença podem ser curadas.

Diferente do câncer de adulto, o infantil geralmente afeta células do sistema sanguíneo e tecidos de sustentação. Não há indícios de que fatores ambientais interfiram no aparecimento da doença em crianças.

ATENÇÃO AOS SINTOMAS

A prevenção do câncer infanto-juvenil ainda é um desafio para os especialistas, mas eles alertam que os pais devem ficar atentos aos sintomas, pois o diagnóstico precoce garante maior sucesso no tratamento. No caso da leucemia — invasão da medula óssea por células anormais— a criança fica suscetível a infecções, pode ficar pálida, ter sangramentos e dores ósseas. Já nos tumores de sistema nervoso a dor de cabeça é o principal sinal. Já no caso dos linfomas, os sinais são aparecimento de nódulos no pescoço, axila, abdome ou virilha. Tumores sólidos são visíveis em alguns casos.

Saiba Mais:

A leucemia em Criança

A leucemia em um adulto é triste e em uma criança corta o nosso coração, pois a leucemia é um termo que se refere a um grupo de doenças muito complexa e diferentes entre si, e que afeta os globos brancos. A leucemia é a doença maligna que é mais comum na infância, correspondendo aproximadamente a 30% dos casos de câncer em criança.

As leucemias são classificadas como agudas e crônicas, tomando-se como base o nível de maturação da população neoplásica. As agudas se caracterizam por um grave defeito de maturação, induzindo a um acúmulo de células imaturas que é os blastos; que há falha na produção dos glóbulos brancos diferenciados.

As leucemias crônicas, é ao contrário, são definidas por hiperplasia de elementos maduros, que tendem a constituir distúrbios relativamente e indolentes nos seus estádios iniciais, porém, tardiamente pode transformar em uma leucemia agudas. 85% das leucemias em crianças são da uma forma linfóide aguda, e 10% mielóide aguda, e 5% Mielóide Crônica.

As leucemias linfóides crônicas não se manifestam na faixa pediátrica. Incidem na população em uma freqüência de 125.000 indivíduos do grupo com faixa etária de 0 a 14 anos. O risco de uma criança desenvolver leucemia nos primeiros dez anos é de 12.880. A faixa etária de maior freqüência está entre 2 e 5 anos, sendo raras crianças apresentarem leucemias linfóides abaixo dos 2 anos e acima dos 10 anos.

Discute a sua etiologia, embora sejam enfatizados como possíveis causas e efeitos da irradiação, exposição a drogas quimioterápicas, fatores genéticos, fatores imunológicos e exposições a algumas viroses. Para melhor entende esta, doenças, são importante compreendamos a composição do sangue e da medula óssea. O sangue é composto por plasma e células suspensas no plasma.

O plasma é formado por água na qual se dissolvem vários elementos químicos: como a proteínas ex: albumina, hormônios outro exemplo hormônio da tireóide, os minerais ex: ferro, vitaminas ex: ácido fólico e anticorpos, inclusive aqueles que desenvolvemos a partir da vacinação como, por exemplo, anticorpos ao vírus da poliomielite.

As células presentes no sangue incluem glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e as plaquetas. Os glóbulos vermelhos estão repletos de hemoglobina, a proteína que capta oxigênio nos pulmões e os leva para os tecidos.

As plaquetas são células pequenas que ajudam a conter o sangramento, acoplando-se à superfície dos vasos, quando lesados, faz com que se juntem, fechando o local do sangramento.

Os glóbulos brancos são também denominados fagócitos, ou seja, células “comedoras”, por “ingerirem” bactérias ou fungos e que ajudar a destruí-los, auxiliando na cura da infecção. Os eosinófilos e os basófilos são subtipos de glóbulos brancos que participam da resposta a processos alérgicos.

Linfócitos: são tipos de glóbulos brancos presentes, em sua maioria nos gânglios linfáticos e em menor número no sangue periférico, que têm como principal função manter a imunidade. Existem três tipos de linfócitos: Linfócito B, Linfócito T e células Natural Killer. Todos estes tipos de células ajudam a combater infecções de todo o corpo. Eles se acumulam em certas áreas, como pescoço, axilas, peito, abdome e virilha.

Vasos linfáticos são vasos que conectam os gânglios. Eles contêm linfa, uma espécie de fluido que transporta os linfócitos, e funcionam como “vias expressas” para o trânsito dos linfócitos. A medula óssea é um tecido esponjoso, que ocupa a cavidade central do osso e onde ocorre o desenvolvimento de células sangüíneas que circulam no sangue. O processo é da formação das células sangüíneas, que é chamado de hematopoese.

Um pequeno grupo de células, denominadas as células-tronco hematopoéticas, e que é responsável por produzir todas as células sangüíneas no interior da medula óssea. As células-tronco hematopoéticas, se desenvolvem em células sangüíneas específicas por um meio de um processo de diferenciação.

Gânglios linfáticos: são nódulos ou órgãos do tamanho de um grão de feijão, encontrados em crianças e adolescentes saudáveis, existem células-tronco hematopoéticas suficientes para que haja uma produção contínua das células sangüíneas.

Quando as células estão completamente maduras com a capacidade de funcionamento, elas deixam a medula óssea e migram para o sangue, onde realizam suas funções.

subtipos de Leucemia Linfóide aguda é a leucemia linfóide aguda, que pode se desenvolver a partir de linfócitos primitivos que estejam em vários estágios de desenvolvimento, sendo os principais subtipos descobertos por exames realizados nos linfoblastos leucêmicos, tais como: Imunofenótipos, imunofenotipagem Fenótipos que são as características físicas das células. Os subtipos principais são T e B, assim chamados porque suas células apresentam características semelhantes a dos linfócitos T ou B normais.

Uma vez que essas características são determinadas, o termo utilizado pode ser leucemia linfoblástica aguda tipo T ou leucemia linfoblástica aguda tipo B. A anormalidades Cromossômicas que é cito genética que é alteração nos cromossomos das células blásticas podem ser avaliados por exame como denominado cito genética. Uma alteração específica nos cromossomos, também auxilia na classificação da doença e no planejamento do tratamento.

Dentre outras características importantes na orientação terapêutica está na idade do paciente, e o nível da contagem de glóbulos brancos do sangue e o envolvimento do sistema nervoso central.

Para você saber quando uma criança esta com leucemia, os primeiros sinais e sintomas de uma criança com leucemia refletem na falência da medula óssea devido à substituição dos elementos hematopoiéticos normais pelas células leucêmicas ou blastos. A substituição dos elementos normais da medula óssea resulta em anemia, neutropenia e plaquetopenia; e a liberação de células leucêmicas da medula óssea com proliferação dessas células pode culminar em infiltração de qualquer tecido do organismo, especialmente os gânglios linfáticos, baço e sistema nervoso central.

Os sintomas são relacionados à diminuição na produção de células normais da medula óssea e com isso sua redução na circulação sangüínea, que diminui na produção de globos vermelhos, ou seja, hemoglobina. E surgem os primeiros sinais de anemia levando e palidez, cansaço fácil, sonolência. E diminui na produção das plaquetas e surgem às manchas roxas que ocorrem em locais a onde não está relacionada a traumas. Podem aparecer pequenos pontos vermelhos na pele que chamamos de petéquias, ou sangramentos prolongados resultantes de pequenos ferimentos. Há também diminuição na produção de glóbulos brancos, e com isso aumenta o risco de infecção. Os linfoblastos leucêmicos podem acumular-se no sistema linfático, e, com isso, os linfonodos, ou seja, gânglios, que podem aumentar de tamanho. As células leucêmicas podem se alojar no líquido cefalorraquiano causando dores de cabeça e vômitos.

A dor óssea representa o comprometimento leucêmico do periósteo e do osso que também é muito freqüente. No início, as crianças pequenas podem mancar ou recusar-se a andar. Os sinais e sintomas da leucemia são inespecíficos e podem mimetizar várias outras doenças tais como, infecção, reumatismo, entre outras. O paciente deve procurar um médico para que seja feito o diagnóstico.

As informações sobre esta doença(Leucemia)

Como diagnosticar,sinais, sintomas, as células sangüíneas e a medula devem ser examinadas.

O exame por coloração das células sangüíneas e sua visualização é através de um microscópio, normalmente irá mostrar a presença de linfoblastos. Por essa razão, é mandatório o exame da medula óssea ou mielograma para se estabelecer o diagnóstico definitivo de leucemia. O aspirado de medula óssea em geral fornece material para diagnóstico suficiente, mas em alguns pacientes pode ser necessária uma biópsia da medula. Embora a presença de mais de 5% de linfoblastos indique leucemia, a maioria dos laboratórios requer um mínimo de 25% de células blásticas leucêmicas no aspirado para a confirmação do diagnóstico.

As células sangüíneas da medula óssea também são utilizadas para determinar o subtipo de leucemia com a realização de exame citogenético ou cariótipo e imunofenotipagem e se for necessário, para outras investigações especiais. O líquor cefalo-raquiano que é o líquido que circula na espinha deve ser investigado em todos os casos de leucemia, pois 5% dos casos possuem infiltração liquórica, que via de regra não é associada a sintomas neurológicos.

Os sinais e sintomas, quando presentes incluem: dor de cabeça, náuseas, vômitos, letargia, rigidez da nuca e outras manifestações de aumento de pressão intracraniana. Os estudos morfológicos. Citoquímicos e imunológicos das células blásticas malignas são todos importantes no diagnóstico da leucemia infantil e com essas informações a estratégia terapêutica é formulada, denominamos essa estratégia de protocolo.

Com a melhoria nas técnicas de estudo proporciona agora a maior oportunidade de obter informações biológicas clinicamente relevantes que poderão explicar as respostas aparentemente anômalas ao tratamento. Anormalidades cromossômicas específicas, tais como as translocações recíprocas, foram atribuídas ao êxito da quimioterapia combinada para a leucemia infantil, possibilitando o planejamento de tratamento individualizado, tomando como base a cito genética característica dos blastos malignos de um paciente. As características clínicas e laboratoriais exibidas ao diagnóstico de pacientes com leucemia têm valor de prognóstico, delineando-se subgrupos favoráveis e subgrupos desfavoráveis.
A identificação desses fatores é um elemento essencial no esboço e análise dos protocolos terapêuticos, permitindo a discriminação dos pacientes em grupos e programas terapêuticos específicos.

Os fatores de prognóstico
A contagem leucocitária inicial parece ser o um fator isolado identificado de maior significado quanto ao prognóstico, prejudicando sensivelmente quando seu nível que supera os 50.000 leucócitos/mm3. Em relação à idade, pacientes com menos de 18 meses e mais de dez anos têm prognóstico relativamente pior quando comparado ao grupo de idade intermediária.

O fenótipo T seja associado a pior prognóstico, é incerto, e que o seja se desacompanhado de secularidade elevada. Entre os pacientes com fenótipo B, as leucemias que apresentam antígenos primitivos têm prognóstico mais favorável quando comparado com grupos mais maduros pré-B. No grupo total, pacientes CALLA positivo carregam melhor prognóstico.

Com relação à classificação morfológica, o subtipo L3 em leucemia B tem inquestionavelmente pior prognóstico. Crianças de raça negra têm menores taxas de remissão e maiores taxas de recaída.

Os protocolos terapêuticos procuram discriminar os pacientes em diferentes grupos de risco, com base nos fatores de prognóstico, tratando-os de acordo com o risco estimado de falência terapêutica. Desta forma, o pior prognóstico estimado implica em esquemas de maior agressividade terapêutica, sendo verdadeira a recíproca.

Fonte: www.ruadireita.com/.../a-leucemia-em-crianca/
` Por: Waldiney Melo

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