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1.12.2010

Tamanho extra de coxas, nádegas e quadril protege de doenças cardíacas e diabetes.


Se você está sempre achando que o seu bumbum é muito grande, suas coxas muito grossas, “estilo violão”, saiba que isto é muito bom!

Cientistas da faculdade de Medicina de Harvard fizeram um estudo e chegaram a conclusão de que ter quadril largo e coxas grossas não é motivo para preocupação, muito pelo contrário.

Eles afirmam em um artigo publicado no jornal “Cell Metabolism” que a gordura subcutânea encontrada nessas regiões ajuda na fabricação de insulina, hormônio que regula o nível de açúcar no sangue, ou seja, aquela tendência familiar de ter formas mais voluptuosas é uma ótima proteção contra a diabetes do tipo 2.

Os cientistas injetaram gordura subcutânea no abdômem de alguns ratos e perceberam que eles perderam peso e que as células gordurosas diminuíram . E o melhor é que tudo isto aconteceu sem precisar modificar a dieta e nem forçar exercícios. “Foi um resultado surpreendente”, disse o pesquisador Ronald Kahn. “Na verdade, nós descobrimos que era um efeito benéfico. Eu acho que é um resultado importante, porque não só diz que nem toda gordura é má, mas acredito que isto aponta para um aspecto especial da gordura que precisamos pesquisar mais”.

Coxa grande pode indicar risco menor de doenças cardíacas, diz estudo
Pesquisa diz que coxas estreitas podem indicar falta de massa muscular para processar insulina.

Homens e mulheres cujas coxas têm circunferência superior a 60 centímetros têm menor risco de desenvolver doenças cardíacas, aponta um estudo do Hospital da Universidade de Copenhague, na Dinamarca, com 3.000 pessoas.

O benefício ocorre mesmo quando fatores como gordura corporal, cigarros e colesterol do sangue são levados em consideração, afirmam os cientistas, cuja pesquisa foi publicada na revista especializada "British Medical Journal".

Para os pesquisadores, aqueles com coxas estreitas podem não ter massa muscular suficiente para processar a insulina de maneira apropriada, aumentando o risco de diabetes e, por consequência, de doenças cardíacas.

Os especialistas, no entanto, ressaltaram que a pesquisa precisa ser corroborada por outros estudos.

Eles dizem que ainda é cedo para mudar as orientações sobre dietas e exercícios para evitar doenças cardíacas, mas que a circunferência da coxa pode ser usada como um sinal de risco.

O estudo acompanhou 3.000 homens e mulheres na Dinamarca por mais de dez anos. Os voluntários tiveram a altura, o peso e a circunferência das coxas, cintura e quadris medidos. A porcentagem de gordura corporal também foi calculada.

A circunferência da coxa foi medida logo abaixo dos glúteos. Os pesquisadores ainda avaliaram os níveis de atividade física dos participantes, se eles eram fumantes, sua pressão sanguínea e os níveis de colesterol.

O estudo então monitorou a incidência de doenças cardíacas nos pacientes por mais de dez anos e a taxa de mortes por um período de 12 anos e meio.

Medida
Durante este período, 257 homens e 155 mulheres morreram, 263 homens e 143 mulheres desenvolveram doenças cardiovasculares e 103 homens e 34 mulheres sofreram de doenças cardíacas.

Segundo os pesquisadores, aqueles com as coxas menores - de circunferência inferior a 50 cm - tinham o dobro de risco de morte prematura ou de desenvolver sérios problemas de saúde.

"O aumento do risco se deu independentemente da obesidade geral e abdominal e de fatores de risco cardiovasculares ou ligados ao estilo de vida, como pressão sanguínea", disse Berit Heitmann, que chefiou a pesquisa.

"Além disso, concluímos que o risco estava mais relacionado à circunferência das coxas do que à da cintura", completou.

"É uma medida muito simples, muito grosseira, mas parece ter um efeito individual. E pode ser uma forma de médicos avaliarem riscos."

"O bom é que se você tiver coxas finas você pode fazer algo, como se exercitar."

Estudos anteriores já indicaram que uma cintura com circunferência superior a 88,9 cm para as mulheres e a 101,6 cm para os homens indica alto risco de desenvolver diabetes e doenças cardíacas.

A equipe do Hospital da Universidade de Copenhague afirma que o risco demonstrado por coxas "estreitas" pode ser associado à baixa massa muscular.

Os cientistas afirmam que esta baixa massa muscular pode fazer com que o corpo não responda bem à insulina, aumentando o risco de diabetes tipo 2 e, a longo prazo, de desenvolvimento de doenças cardíacas.

Baixos índices de gordura também podem provocar mudanças adversas no modo como o corpo processa os alimentos.

'Boa notícia'
Mas, para a enfermeira sênior especializada em doenças cardíacas Judy O'Sullivan, da British Heart Foundation, "ainda não há provas suficientes para confirmar que a baixa circunferência da coxa afete o risco de alguém desenvolver doenças cardiovasculares".

"Mas a baixa massa muscular está associada ao baixo nível de atividades físicas, considerado um fator de risco já estabelecido para o desenvolvimento de doenças cardíacas", disse ela.

Tam Fry, do Fórum Nacional de Obesidade da Grã-Bretanha, concorda que são necessários mais estudos. "Este é um trabalho muito interessante e que vai ligeiramente contra nossa intuição, mas tem que ser respeitado por causa do número de pacientes avaliados e da duração da pesquisa."


A cantora pop americana Beyoncé: Coxa grossa faz bem para a saúde, dizem cientistas de Oxford

Uma equipe liderada pelo pesquisador Konstantinos Manolopoulos, do Centro para Diabetes, Endocrinologia e Metabolismo da Universidade Oxford, que concluiu: tamanho extra de coxas, nádegas e quadril é um ótimo negócio também para a saúde, porque protege de doenças cardíacas e diabetes.

A gordura, nestes casos, controlaria ácidos graxos e secretaria agentes anti-inflamatórios, os hormônios leptina e adiponectina.

Suas conclusões foram divulgadas no site da universidade , que não usou uma foto tão glamourosa para ilustrar a pesquisa.

Traseiro grande e coxa grossa, portanto, são preferíveis à gordura ao redor da cintura. Em outras palavras, um corpo no formato de pera ganha de um corpo em forma de maçã. Um resumo da pesquisa foi publicado na revista “International Journal of Obesity” nesta terça-feira (12). Também participam da pesquisa Fredrik Karpe e Keith Frayn.

Fonte- BBC
G1.com

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