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3.06.2010

Bebê com 275 gramas sobrevive ao parto na Alemanha



Ele nasceu na 25ª semana de gestação, em junho de 2009.

Trata-se do 4º caso no mundo, e o primeiro de um menino.

Um bebê que nasceu em 25 de junho do ano passado na Alemanha com 275 gramas tornou-se o menor do sexo masculino a sobreviver, anunciou nesta quinta-feira (4) a Universidade de Medicina de Göttingen. Trata-se do quarto bebê do mundo a sobreviver ao parto com um peso tão baixo.

Os outros três casos são de meninas. As chances de uma menina prematura sobreviver são 25% maiores, segundo a universidade.

O menino ficou seis meses na unidade de terapia intensiva e teve alta em dezembro, com 3,7 kg. “Por sorte, não ocorreram complicações severas como derrames cerebrais ou infecções letais”, comemorou o médico Stephan Seeliger, responsável pelo caso (crédito: divulgação / Universidade de Medicina de Göttingen, Alemanha)

Ig
EFE

Prematuros

Um em cada dez nascimentos em todo o mundo é prematuro, diz OMS
Índice de sobrevivência é pequeno em países pobres.
Países ricos, porém, também registram números crescentes.

Prematuros têm menores chances de sobrevivência em países pobres, diz OMS (Foto: Kevin Nielsen/SXC )Um em cada dez dos mais de 130 milhões de nascimentos registrados no mundo, todos os anos, é prematuro. A maioria em países pobres, onde as chances de sobrevivência são menores, afirmou nesta segunda-feira (4) a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Um artigo publicado na agência de notícias da ONU também informa um “aumento dramático” de casos de nascimentos prematuros nos países desenvolvidos nos últimos vinte anos. O artigo chama atenção para o problema na América do Norte e em partes da Europa.

Baseado em estudos realizados a partir de meados da década de 1990 até 2007, os especialistas chegaram à conclusão de que 85% dos nascimentos ocorridos antes da 37ª semana de gestação ocorreram na Ásia – mais de 70 milhões – e na África – mais de 40 milhões.

No entanto, os maiores índices foram detectados na África, cerca de 12%, e América do Norte, com 10,6%, de acordo com o artigo da OMS. Na Europa, esse índice é de apenas 6,2% e na América Latina e no Caribe, 9,1%.

"Muitos dos bebês prematuros na Ásia e na África não têm acesso a tratamentos de saúde", afirmou Lale Say,um dos autores do estudo.

Reuters

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