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3.01.2010

Quem ri mais, vive melhor


Otimistas têm 22% menos chances de sofrer problemas cardíacos, diz estudo

Rio - Rir um pouco dos outros ou de si, em vez de franzir a testa para tudo, pode ser um ótimo remédio para o coração. Pessoas felizes e otimistas têm risco 22% menor de sofrer problemas cardíacos do que os que têm emoções negativas, segundo estudo da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, publicado ontem no ‘European Heart Journal’.
Loroza não tem medo nenhum de ser feliz: trabalha em atividade que lhe dá prazer e, sobretudo, diverte os outros. Segredo, para ele, é relaxar Foto: Banco de imagens
“Se os próximos estudos confirmarem nossas conclusões, esses resultados serão importantíssimos para descobrir o que pode ser feito para melhorar a saúde dos pacientes”, afirmou a diretora do Centro de Comportamento de Saúde Cardiovascular da universidade, Karina Davidson, que coordenou o estudo.


Durante dez anos, Karina acompanhou 1.739 adultos saudáveis — 862 homens e 877 mulheres — e avaliou sintomas como depressão, ansiedade, hostilidade e a intensidade das emoções positivas, como prazer, felicidade, excitação, entusiasmo e contentamento.


O trabalho mostrou que o efeito da felicidade nas pessoas alegres é tão forte que supera os efeitos de momentos ruins.


“Descobrimos também que aqueles que geralmente eram bastante positivos apresentavam sintomas de depressão em algum momento da pesquisa.

Mas isso não aumentava o risco de doenças cardíacas”, disse Karina.


De acordo com o cardiologista Augusto Bozza, do Instituto Nacional de Cardiologia, uma das explicações é que pessoas que veem a vida de forma positiva têm menos estresse e depressão. “Esta dupla é a grande inimiga do coração.


Pessoas felizes, que têm sentimentos positivos, estão menos expostas a adrenalina e noradrenalina. Esses hormônios estão ligados ao estresse e são fundamentais para que a pessoa pense rápido e tome decisões em situações de perigo.


Mas o estresse crônico faz com que eles fiquem presentes no organismo, causando hipertensão, arritmias e sobrecarregando o coração”, explica o cardiologista.


O médico afirma ainda que pessoas que buscam olhar a vida de forma positiva dormem melhor do que as mais pessimistas e que se irritam com pequenos problemas. “O sono é fundamental para a saúde do coração.


Durante oito horas de sono, por exemplo, o coração passa seis horas relaxado. Os batimentos cardíacos ficam mais lentos durante o sono e a pressão, mais baixa. Isso não ocorre com os que não dormem bem.


Quem têm insônia não consegue descansar o coração”, diz Bozza.Rio - Rir um pouco dos outros ou de si, em vez de franzir a testa para tudo, pode ser um ótimo remédio para o coração.


Pessoas felizes e otimistas têm risco 22% menor de sofrer problemas cardíacos do que os que têm emoções negativas, segundo estudo da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, publicado ontem no ‘European Heart Journal’.


Loroza não tem medo nenhum de ser feliz: trabalha em atividade que lhe dá prazer e, sobretudo, diverte os outros. Segredo, para ele, é relaxar Foto: Banco de imagens
“Se os próximos estudos confirmarem nossas conclusões, esses resultados serão importantíssimos para descobrir o que pode ser feito para melhorar a saúde dos pacientes”, afirmou a diretora do Centro de Comportamento de Saúde Cardiovascular da universidade, Karina Davidson, que coordenou o estudo.


Durante dez anos, Karina acompanhou 1.739 adultos saudáveis — 862 homens e 877 mulheres — e avaliou sintomas como depressão, ansiedade, hostilidade e a intensidade das emoções positivas, como prazer, felicidade, excitação, entusiasmo e contentamento.


O trabalho mostrou que o efeito da felicidade nas pessoas alegres é tão forte que supera os efeitos de momentos ruins. “Descobrimos também que aqueles que geralmente eram bastante positivos apresentavam sintomas de depressão em algum momento da pesquisa. Mas isso não aumentava o risco de doenças cardíacas”, disse Karina.


ADRENALINA E SONO
De acordo com o cardiologista Augusto Bozza, do Instituto Nacional de Cardiologia, uma das explicações é que pessoas que veem a vida de forma positiva têm menos estresse e depressão.


“Esta dupla é a grande inimiga do coração. Pessoas felizes, que têm sentimentos positivos, estão menos expostas a adrenalina e noradrenalina.


Esses hormônios estão ligados ao estresse e são fundamentais para que a pessoa pense rápido e tome decisões em situações de perigo. Mas o estresse crônico faz com que eles fiquem presentes no organismo, causando hipertensão, arritmias e sobrecarregando o coração”, explica o cardiologista.


O médico afirma ainda que pessoas que buscam olhar a vida de forma positiva dormem melhor do que as mais pessimistas e que se irritam com pequenos problemas.


“O sono é fundamental para a saúde do coração. Durante oito horas de sono, por exemplo, o coração passa seis horas relaxado. Os batimentos cardíacos ficam mais lentos durante o sono e a pressão, mais baixa.


Isso não ocorre com os que não dormem bem. Quem têm insônia não consegue descansar o coração”, diz Bozza.Otimistas têm 22% menos chances de sofrer problemas cardíacos, diz estudo

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