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4.28.2010

Pintas, Sardas e envelhecimento cutâneo. Como evitar as Rugas. Efeitos do Sol.




O que pode favorecer o aparecimento de pintas?

Os nevos melanocíticos ou simplesmente pintas começam a surgir na infância e aumentam em número até a meia idade, ainda podem ser congênitas quando estão presentes no nascimento. Sua coloração varia da cor da pele ao preto e são planas, salientes, verrucosas ou pedunculadas. A predisposição genética e exposição ao sol favorecem o aparecimento das pintas.

Quando uma pinta passa a ser alvo de preocupação?

A maioria das pintas são benignas mas podem sofrer modificações durante a vida. Manchas e pintas que apresentam alteração da forma, cor ou tamanho, além de sangramento, coceira ou descamação necessitam de uma avaliação dermatológica. Este autoexame detecta precocemente o câncer de pele.

Como se faz este autoexame?

É recomendado realizar o autoexame a cada 3 meses seguindo a regra do ABCD, pintas que apresentam Assimetria, Bordas irregulares, Cores variadas e Diâmetro maior que 6 mm são consideradas suspeitas. Mesmo sem alteração é fundamental que pelo menos uma vez ao ano estas pintas sejam avaliadas por um dermatologista.

Toda pinta suspeita deve ser retirada?

Sim, a pinta suspeita tem potencial de virar um câncer de pele. Deve ser feita a remoção cirúrgica e análise anátomo-patológica para confirmação do diagnóstico.

Sardas também podem ser sinal de câncer de pele?

As sardas são manchas castanhas que surgem na infância e adolescência após exposição solar e principalmente queimadura solar. Geralmente acometem pessoas de pele clara, na região do rosto, braços e ombros. As sardas são manchas benignas porém é um indício de excesso de exposição solar.

Quais são as soluções disponíveis para o tratamento de sardas?

É importante o uso diário de filtro solar e evitar a exposição excessiva ao sol. Cremes clareadores, peeling de cristal, peeling químico e luz intensa pulsada aceleram e otimizam o clareamento das manchas. O tratamento adequado para cada tipo de pele deve ser indicado após avaliação de um dermatologista.

Por:Dra. Ellen Erie Cato


Quais as melhores opções no tratamento do envelhecimento cutâneo?

Temos um grande arsenal terapêutico para retardar ou até mesmo melhorar os efeitos do tempo e do sol na pele.

Além de cremes antiidade e principalmente hidratantes com fotoproteção contamos com uma série de procedimentos para ajudar no tratamento do envelhecimento da pele.

Há opções como:

A aplicação de toxina botulínica, para rugas iniciais e de expressão,

O preenchimento cutâneo para as rugas profundas do sulco nasogeniano.

A Luz Pulsada, que parece um laser, e serve para melhorar a textura da pele,
aumentar o colágeno e tratar manchas de sol.

O laser de CO2 fracionado, uma novidade, que substitui um procedimento mais agressivo para rugas mais profundas e cicatrizes de acne.

Dr. Daniel Gimenez C. da Silva

Alterações causadas pelo envelhecimento na pele

Entre todas as alterações, as causadas à pele são os sinais mais visíveis do envelhecimento. As evidências do avanço da idade incluem rugas e pele flácida, além do embranquecimento do cabelo.
A pele tem muitas funções: proteger o corpo do meio ambiente, ajudar a regular a temperatura corporal, ajudar a manter o equilíbrio dos líquidos e eletrólitos, e proporcionar os receptores para as sensações como o tato, dor e pressão.

Embora a pele possua várias camadas, pode-se dividi-la de forma geral em 3 partes principais: a externa (epiderme), onde se encontram as células, os pigmentos e as proteínas da pele; a média (derme), onde encontramos os vasos sangüíneos, nervos, folículos pilosos, glândulas sebáceas e que é responsável pela nutrição da epiderme; e a parte que fica abaixo da derme (a camada subcutânea), que contém as glândulas sudoríparas, alguns folículos pilosos, vasos sangüíneos e gordura. Cada camada é composta também por tecido conjuntivo, com fibras de colágeno, para dar sustento, e fibras de elastina, para dar flexibilidade e força.

As alterações da pele estão relacionadas aos fatores ambientais, constituição genética, nutrição, entre outros. Entretanto, o fator principal é a exposição ao sol, o que pode ser comprovado comparando-se as áreas do corpo que tem uma exposição regular ao sol com as que estão protegidas da luz solar. Os pigmentos naturais parecem proporcionar uma certa proteção contra os danos causados à pele pelo sol. As pessoas de olhos azuis e pele clara mostram mais alterações na pele com o envelhecimento que as pessoas com pele escura e mais fortemente pigmentada.

ALTERAÇÕES CAUSADAS PELO ENVELHECIMENTO DA PELE:
Com o envelhecimento, a camada externa da pele (epiderme) torna-se mais fina apesar de não haver alteração na quantidade de camadas celulares. O número de células que contêm pigmentos (melanócitos) diminui, porém os melanócitos que restantes aumentam de tamanho. Dessa forma, a pele envelhecida parece mais fina, mais pálida e translúcida. Podem aparecer manchas de pigmentação grandes (denominadas manchas senis, manchas hepáticas ou lentigos) nas áreas que ficam expostas ao sol.

As alterações no tecido conjuntivo reduzem a resistência e a elasticidade da pele, condição conhecida como elastone e especialmente pronunciada nas áreas expostas ao sol (elastone solar). Essa condição dá à pele uma aparência dura, curtida pela intempérie, comum a pessoas que trabalham no campo, marinheiros e outras que passam grande parte de suas vidas ao ar livre.

Os vasos sangüíneos da camada média (derme) tornam-se mais frágeis, o que por sua vez provoca contusão, sangramento sob a pele (púrpura), angiomas em morango, entre outras condições semelhantes.

As glândulas sebáceas produzem menos gordura. Os homens apresentam uma diminuição mínima, em geral, após os 80 anos, enquanto as mulheres passam a produzir gradualmente menos gordura após a menopausa. Essa diminuição pode tornar mais difícil manter a umidade da pele, causando ressecamento e prurido.

A camada de gordura subcutânea, que proporciona isolamento e amortecimento, torna-se fina, aumentando o risco de lesões à pele e reduzindo a capacidade de manter a temperatura corporal. Alguns medicamentos são absorvidos pela camada de gordura e a perda dessa camada alerta a maneira como tais medicamentos atuam no organismo. À medida que a pessoa envelhece, diminui o "isolamento natural", o que pode resultar em hipotermia em época de clima frio.

As glândulas sudoríparas produzem menos suor, tornando mais difícil manter-se fresco e aumentando o risco de hipertermia ou de ataque cardíaco.

Tumores de pele, como pólipo cutâneo, verrugas e outras manchas, são comuns em pessoas idosas.



EFEITO DAS ALTERAÇÕES
A medida que a pessoa envelhece, aumenta o risco de aparecerem lesões na pele, a qual se torna mais fina, mais frágil e perde a camada de gordura subcutânea. Além disso, há uma diminuição da sensibilidade ao tato, pressão, vibração, calor e frio, fazendo com que a pele envelhecida se lesione facilmente.

A fricção ou um puxão sobre a pele pode causar a laceração da mesma e os vasos sangüíneos que se encontram frágeis podem facilmente romper. É comum a formação de contusões e acúmulos de sangue planos (púrpura) e elevados (hematomas) mesmo após uma lesão menor. Isso pode ser observado principalmente na superfície externa dos antebraços, porém pode ocorrer em qualquer outra parte do corpo. As alterações na pele e a perda da gordura subcutânea combinadas com uma tendência do indivíduo a ser menos ativo contribuem para o aparecimento de úlceras por pressão.

A auto-regeneração da pele envelhecida é mais lenta que na pele jovem. O processo de cura de uma ferida pode ser até 4 vezes mais lento, o que contribui para a formação de úlceras por pressão e o surgimento de infecções. A diabetes melito, as alterações nos vasos sangüíneos, a diminuição da imunidade e outros fatores similares também afetam esse processo de cura.

PROBLEMAS COMUNS
Os distúrbios de pele são tão comuns em adultos com idade avançada que normalmente é difícil diferenciar as alterações normais daquelas que estão relacionadas a uma doença. Mais de 90% de todas as pessoas idosas manifestam algum tipo de distúrbio de pele.

Os distúrbios de pele podem ser causados por muitas doenças, entre elas: a diabetes, doenças hepáticas, doenças cardíacas e doenças dos vasos sangüíneos, como a arteriosclerose. Outras causas podem ser estresse, reações a medicamentos, obesidade e deficiências nutricionais. O clima, a exposição a substâncias químicas industriais e domésticas, a calefação em ambientes fechados, o vestuário, as alergias a plantas e de outros tipos, e muitas outras formas comuns de exposição também podem causar alterações na pele.

A principal causa das alterações na pele é a luz solar, a qual está diretamente ligada à elastone (perda da elasticidade), aos ceratoacantomas (tumores de pele não cancerosos), ao espessamento da pele, às alterações pigmentares como as manchas hepáticas, entre outras condições. A exposição aos raios solares está diretamente relacionada também aos cânceres de pele, incluindo o epitelioma das células basais, o câncer das células escamosas e o melanoma maligno.

PREVENÇÃO
Devido ao fato de que a maior parte das alterações da pele estão relacionadas com a exposição ao sol, a prevenção é um processo que deve ser seguido por toda a vida. Se possível, recomenda-se evitar queimaduras solares e utilizar um protetor solar de boa qualidade quando se está ao ar livre, mesmo no inverno. Além disso, deve-se utilizar vestimentas e chapéus que protejam contra o sol, quando necessário.

Uma boa nutrição e a ingestão de bastante líquido também ajudam, pois a desidratação aumenta o risco de lesão na pele. Algumas vezes, as deficiências nutricionais menores podem ocasionar exantemas, lesões cutâneas e outras alterações na pele mesmo na ausência de outros sintomas.

Alterações na face causadas pelo envelhecimento

Assim como acontece no resto do corpo, a aparência característica da face e do pescoço se altera com a idade. O tônus muscular é perdido, causando flacidez e aparência de abatimento facial. A papada começa a cair, contribuindo para a formação do "queixo duplo" que algumas pessoas apresentam. O nariz aumenta ligeiramente, podendo ficar mais aparente.

Há um aumento em número, tamanho e cor das manchas pigmentadas da face. A pele vai se afinando, ficando seca, e as rugas começam a se formar.

As orelhas têm um ligeiro aumento de tamanho (provavelmente devido ao crescimento da cartilagem). O canal auditivo se apresenta cada vez mais seco e com mais prurido. Nos homens, os pelos da orelha ficam mais compridos, grossos e visíveis. As glândulas sebáceas diminuem em quantidade e atividade, e a cera do ouvido (cerúmen) fica mais seca, o que faz com que se torne cada vez mais compacta, bloqueando o canal auditivo. Os ossos começam seu lento processo de deterioração. Tal processo é mais significativo no ouvido interno, o que pode acarretar alterações no equilíbrio e na audição.

As sobrancelhas e os cílios ficam grisalhos. A pele ao redor das pálpebras vai ficando flácida e enrugada, em muitos casos originando os "pés de galinha". A cavidade orbitária perde algumas de suas bolsas de gordura, dando aos olhos uma aparência de encovados e limitando os movimentos oculares. As pálpebras inferiores podem ficar ensacadas; as pálpebras caídas são um fenômeno bem comum. Na superfície externa do olho (córnea) pode começar a se formar um anel cinza-esbranquiçado. A porção colorida do olho (íris) perde pigmentação, fazendo com que a maioria dos idosos pareça ter olhos cinza ou azuis claros.

A perda dos dentes faz os lábios parecerem contraídos, murchos. O maxilar (mandíbula) perde matéria óssea, e o tamanho da parte inferior da face diminui. Isso faz com que a testa, o nariz e a boca pareçam mais evidentes.

A glândula tireóide pode se tornar protuberante ou "nodular", dando uma aparência mais pronunciada à parte frontal do pescoço. As alterações musculares podem fazer com que a deglutição fique mais difícil, o que vai afetar a digestão e aumentar o risco de asfixia.

Fonte: adam.sertaoggi.com.br

Como adiar as rugas

Já é possível controlar o envelhecimento da pele. O segredo? Cuidados precoces e técnicas pouco invasivas

Uma constatação científica dramática encheu de culpa quem abusa do sol e confia no poder de recuperação dos cosméticos: a vida que se leva – e não a genética – é responsável por 80% das rugas que vão marcar o rosto até o fim da vida. Essa é uma das conclusões do último congresso da Academia Americana de Dermatologia, que aconteceu no mês passado nos Estados Unidos.

O encontro reuniu pesquisadores do mundo inteiro e nele não faltaram dicas para quem deseja chegar aos 50 anos com uma pele de 30. Sobraram, porém, evidências de como o sol, estresse, cigarro, exercício físico pesado, alimentação inadequada e emagrecimento rápido aceleram o aparecimento de rugas (ilustração abaixo).

Os produtos indicados continuam os mesmos, mas a forma de manipulá-los está sendo aprimorada. As pesquisas revelam como aplicar toxina botulínica de modo a alterar minimamente a expressão facial. A toxina é indicada para relaxar os músculos que vincam a pele quando há movimentos da face. Mal aplicada, porém, ela pode deixar as pessoas com uma expressão estranhamente catatônica.

A boa notícia do congresso é que está cada vez mais fácil manter o controle sobre o envelhecimento da pele. “Já é possível chegar aos 50 anos sem marcas profundas e pele flácida – mesmo quando a genética não colabora”, diz Flavia Addor, da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). O segredo é começar na infância. O efeito cumulativo da exposição solar responde por 90% da destruição provocada pelo ambiente. Evitar os horários mais quentes e se proteger com filtro solar ainda é a dica mais relevante dos dermatologistas.

Já existem produtos que ajudam a retardar – e até substituir – a perda natural de gordura, músculos e estrutura óssea do rosto. Mas aí vale a regra: rugas iniciais (linhas finas) são mais fáceis de ser tratadas – e o resultado é melhor. Saber reconhecê-las é o primeiro passo para atuar enquanto é tempo. Há dois tipos de ruga: as de expressão, que ocorrem em áreas de contração muscular, e as estáticas, sulcos que aparecem com o rosto relaxado, como o bigode chinês (ilustração abaixo). No primeiro caso, o tratamento pode ser à base de toxina botulínica. Nas rugas estáticas, usa-se o ácido hialurônico. A novidade é que rugas recentes respondem bem ao uso do LED (um tipo de luz que estimula a produção de colágeno).

“É possível que duas mulheres que se queixem de pés de galinha recebam diagnósticos diferentes”, diz a dermatologista érica monteiro, da SBD. “Vai depender da cor de pele (as mais morenas mancham com o laser), da idade da paciente (jovens respondem aos cremes) e de características da pele, como cicatrização ruim, o que pode inviabilizar uma cirurgia.”

Revista Época

EFEITOS DO SOL

Minimize os estragos já




As pessoas o veneraram há milhares de anos. Mas apenas no século passado as pessoas começaram a venerá-lo torrando seus corpos em busca de um bronzeado dourado, o que normalmente mascara uma queimadura vermelha e forte.
O sol pode causar muito mais dano do que simplesmente uma dolorosa queimadura. Uma exposição prolongada à luz solar causa manchas, ressecamento, enrugamento. Sem falar nas outras conseqüências: pele sem viço, grossa, áspera, acne e o pior, câncer de pele.
A quantidade de melanina e a velocidade com que os melanócitos podem produzi-la depende da genética. Pessoas de pele escura produzem melanina mais facilmente, enquanto os indivíduos de pele clara, não produzem bem a melanina ou a produzem como grandes manchas parecidas com sardas. Estas pessoas não ficam bronzeadas, apesar de tentarem, e tendem a "fritar rápido", queimando facilmente até mesmo com exposição moderada ao sol.

Até mesmo uma queimadura moderada, que produz apenas um avermelhado, destrói a camada superior da sua pele, como se você a tivesse queimado com ferro quente.
Danos às células da pele são predominantes nas pessoas de pele clara, e o efeito imediato é uma queimadura de sol.

Como não adianta chorar pelo sol tomado, o jeito é tomar as providências necessárias para minimizar o estrago:


Grande responsável pelo envelhecimento da pele, o sol é o terror da pele. Antes de ir para praia ou piscina proteja sua pele com protetor solar, chapéu, guarda-sol e óculos escuros, tudo para evitar que os raios solares desenhem rugas na pele do rosto.

Sessões de esfoliação, acompanhadas de uma boa hidratação com produtos contendo anti-radicais livres (como os polifenóis da uva e do vinho) e ativos firmadores ajudam a pele a se recompor, ficando pronta para receber o sol de verão.

Lembrando ainda que uma boa hidratação depende também da ingestão de, pelo menos, 2 litros de água por dia.


Agora a proteçao solar é mais do que necessária: só saia de casa após aplicar uma camada de bloqueador com proteção 30, no mínimo. Os filtros protegem sua pele contra flacidez, ressecamento e rugas de expressão.

“Para reverter os danos causados pelo sol, é preciso fazer tratamentos mais longos, o melhor é prevenir”.

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