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5.07.2010

Alergia à Proteína do Leite de Vaca


















Dentre as alergias, temos a Alergia à Proteína do Leite de Vaca (APLV), a qual parece estar na moda nos últimos anos. Cerca de 6% das crianças (e 3% dos adultos) apresentam sintomas desta doença: vômitos, cólicas, diarréia, dor abdominal, prisão de ventre, presença de sangue nas fezes, dermatites (alergia na pele), problemas respiratórios (asma, rinite), emagrecimento e redução da velocidade de crescimento.
Podem ocorrer desde poucos minutos após a ingestão do leite, como depois de muitos dias nas crianças que ingerem leite de vaca com frequência.
Estes sintomas ocorrem devido a uma reação do organismo contra a proteína do leite. Preste atenção nisso! Toda alergia é uma reação do organismo contra uma proteína (alergia ao pó, ao ácaro, aos frutos do mar... tudo isso tem proteína que desencadeia o processo alérgico).
Tem gente que confunde alergia ao leite com intolerância à lactose. São coisas diferentes, apesar de apresentarem alguns sintomas semelhantes. A lactose é um açúcar e não uma proteína. Dessa forma, é incapaz de desencadear um processo alérgico. É importante saber isso, pois quem tem alergia, não pode nem chegar perto do leite, mas quem tem intolerância, pode consumir uma quantidade pequena (leite como ingrediente de biscoitos, por exemplo), desde que não apresente sintomas.
O diagnóstico é meio tupiniquim, mas vou dizer a vocês que é o que funciona realmente: tiramos o leite de vaca (e derivados) da dieta da criança por um tempo e posteriormente introduzimos novamente este alimento (“teste de desencadeamento”).

Caso a criança tenha os sintomas listados acima, bingo! Claro que não é tão simples assim. Tem vários fatores que são considerados e por isso, você deve ir ao médico se suspeitar do problema (entenderam o recado, né!?). O exame de sangue oculto nas fezes ou a pesquisa sanguínea de alergia à proteína do leite de vaca podem ajudar, mas vou dizer que nem fazemos estes exames de rotina, pela baixa sensibilidade, ou seja, pela grande probabilidade de apresentarem-se negativos em pacientes que têm a doença. Então não venham dizendo que querem um examezinho, ok?!

Confiem no médico gente! A gente estuda pra caramba pra vocês confiarem mais em um exame de sangue, que nem quer dizer muita coisa! Para né!! (risos).
O tratamento não é tão simples, pois envolve mudança da dieta (e todos nós sabemos o quanto é difícil fazer isso!). É necessária a exclusão completa do leite de vaca e todos os seus derivados, incluindo os alimentos preparados com leite (pão doce, biscoito, bolo, iogurte, etc). Muitos alimentos industrializados contém caseína, caseinato, soro do leite ou proteínas do soro do leite. Gente, isso é tudo farinha do mesmo saco, ou melhor, leite da mesma vaca! Quem tem alergia, não pode consumir nada que tenha esses ingredientes.
..As crianças que estão sendo amamentadas devem continuar recebendo o leite materno, porém as mães deverão seguir a tal dieta isenta de leite. Vale a pena o sacrifício.

Aliás, vocês fazem dieta da lua, da carne, do carboidrato... agora vai ter a dieta do leite! Brincadeiras a parte, o melhor a fazer é procurar um profissional capacitado para orientar a dieta para que não falte nenhum nutriente (tanto para a mãe, quanto para o bebê), como o cálcio, por exemplo. Para os bebês que não mamam no peito, existem fórmulas (“leites”) especiais para quem tem alergia.

Nessas fórmulas, a proteína é toda fragmentada em pequenos pedacinhos, que não são capazes de desencadear a alergia. Nem vou falar no leite de cabra, ok?!

Além de existir a alergia cruzada, ele reduz muito a absorção do ferro. Assim, a criança até pode não apresentar sintomas alérgicos, mas vai ganhar uma anemia de brinde!
.. site http://www.alergiaaoleitedevaca.com.br/. Eu passei por lá e achei in Há várias informações sobre o problema. .

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