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5.05.2010

ECONOMIA FORTE (Brasil será a quinta maior economia do mundo)


Produção industrial tem maior alta anual desde 1991.
Expansão de 19,7% reflete a baixa base de comparação de 2009, o maior ritmo da produção e o efeito calendário;
Oferta de crédito cresce mais na Região Nordeste.
O crescimento da oferta de crédito no Nordeste, que há pelo menos cinco anos avança em ritmo mais acelerado que o das demais regiões do país, é alimentado com recursos captados na Região Sudeste, centro financeiro do país, onde está concentrado o maior volume do dinheiro captado pelas instituições financeiras para depois ser transformado em empréstimos;
O governo espera expansão maior a partir do 2º semestre;
(Brasil e EUA firmam acordo de cooperação comercial.
Brasil e Estados Unidos assinaram um acordo de cooperação para diminuir as barreiras comerciais entre os dois países.
Montaram também um grupo de trabalho com empresários para desenvolver tecnologia e produtos, como por exemplo, uma parte de controle de energia com o desenvolvimento de software para economizar energia;
Famílias brasileiras gastarão R$ 2,2 trilhões até o final de 2010.
Com a oferta de emprego em alta e a renda se expandindo há meses, os brasileiros vão consumir, neste ano, R$ 338 bilhões a mais do que em 2009.
Ou seja, as famílias deverão injetar na economia, ao fim de dezembro, a incrível cifra de R$ 2,2 trilhões, com crescimentos real (descontada a inflação do período) de quase de 15%.
As projeções foram feitas pela consultoria IPC Target, especializada em varejo, que destacou: a classe C, cada vez mais fortalecida, está ávida por satisfazer as necessidades reprimidas por anos a fio.
A expectativa é de que o consumo per capita nos centros urbanos, que congrega 83% da população total do país, fique em R$ 12.978,54;
Entrevista de Lula ao Financial Time (Londres):

Segundo o persidente Lula, até 2020 o Brasil será uma economia forte e desenvolvida do ponto de vista tecnológico e educacional.
Em visita a Londres, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, em entrevista ao jornal britânico Financial Times, que "o Brasil será a quinta maior economia do mundo, entre 2016 e 2020".
- O Brasil será uma economia forte, desenvolvida do ponto de vista tecnológico, educacional e será um país muito mais democrático do que é hoje.
Segundo o presidente, o grande desafio do país será fazer os investimentos de que o Brasil precisa.
- Teremos a Copa em 2014 e a Olimpíada em 2016. E teremos um grande programa de investimento do pré-sal que começará a extrair mais petróleo em 2016.
Um dos motivos para o presidente ter viajado ao Reino Unido acompanhado por Dilma Rousseff, ministra-chefe da Casa Civil e pré-candidata à Presidência da República, e por Henrique Meirelles, presidente do Banco Central, é convencer investidores privados a investir no Brasil. Durante a entrevista, Lula listou uma série de motivos que seriam atrativos aos investidores, como o petróleo, a construção civil e os trens de alta velocidade.
Segundo o presidente, o Brasil foi o "último país a entrar na crise e o primeiro a sair dela" porque trabalhou sem saber que ela existia. O grande segredo de Lula, conforme revelou na entrevista, foi fazer o Estado assumir papel no crédito, financiar setores econômicos específicos e reduzir o imposto de alguns produtos.
- Vamos abdicando dessas medidas conforme o país e a produção vão ficando estáveis. Não trabalhamos com a ideia de que a crise acabou. Em 2010, teremos um crescimento sustentável de 5% ou mais.
Quando perguntado sobre as reformas que o Brasil precisa executar, Lula afirmou que "é possível que o país precise fazer ajustes".
- Não há país no mundo com a solidez da política fiscal que tem o Brasil. Mas é óbvio que temos a proposta da reforma tributária e o Congresso vai votar da maneira que achar melhor.
Em relação ao meio ambiente, o presidente defendeu formas alternativas de energia, como o etanol, e contou que o Brasil tem o objetivo de reduzir o desmatamento da Amazônia em até 8% até 2020.Em entrevista ao Financial Times, presidente afirma que o desafio é fazer os investimentos de que o país precisa.
NOTA DAS BOAS PRATICAS: As pessoas até podem não gostar da figura do presidente Lula, mais a grande realidade, é que o Brasil de hoje é infinitamente melhor do há dez anos, onde todos os indicadores comprovam esta melhoria. Não há termo de comparação.


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