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5.18.2010

Excesso no uso de celular pode causar câncer?



Uma pesquisa que custou 20 milhões de libras foi desenvolvida recentemente pela OMS, e traz indícios de que pessoas que falam muito ao celular têm maior probabilidade de desenvolver tumores cerebrais. O estudo foi divulgado pelo jornal inglês The Telegraph. A conclusão ainda não é definitiva, mas um estudo preliminar apontou um “risco consideravelmente maior” do desenvolvimento dessa doença em pessoas que utilizaram celular por 10 anos ou mais.
O Departamento de Saúde do Reino Unido respondeu à pesquisa e disse que não há motivos para se criar pânico. Mas alertou: crianças não devem usar o celular para ligações pouco importantes, e adultos devem prestar atenção na duração de suas chamadas.
O projeto foi realizado em 13 países. Cerca de 12.800 pessoas, sadias e com tumores cerebrais, foram entrevistadas entre 2000 e 2004. A ideia era saber se o uso do telefone celular estava relacionado com o estado de saúde dos participantes.
Esta é uma discussão antiga. Muitos países, principalmente a França, avisam do perigo dos celulares há alguns anos. O Congresso Americano também está investigando os riscos.
Os fabricantes contra-atacam. Um porta-voz da Associação de Operadoras de Telefonia Móvel disse que mais de 30 estudos já foram feitos, isentando os celulares de qualquer problema relacionado à saúde das pessoas.
Fonte: Olhar Digital e The Telegraph


Saiba Mais: Celular e Câncer

Ligações Perigosas


Uma pesquisa internacional, supervisionada pela OMS (Organização Mundial de Saúde), que revela a associação entre o celular e o câncer.
A pesquisa focou, em especial, a relação entre a radiação de radiofrequência (tipo de microondas usadas em aparelhos celulares) e os tumores no cérebro e na glândula salivar, confirmando antigas suposições.

Não surpreende que a pesquisa tenha sido coordenada por uma pesquisadora da Espanha, berço da geobiologia moderna. Nós, geobiólogos, há anos buscamos alertar nossos clientes para os perigos das microondas.

Fico feliz de que o mundo comece a abrir os olhos para este perigo. A geobiologia, que trata da influência dos ambientes sobre a saúde dos seus habitantes, preocupa-se notadamente com as antenas repetidoras das empresas telefônicas.

Isso por que elas não são opcionais, como os aparelhos. E por terem maior potência e emissão permanente, causam danos mais graves e rápidos à saúde. Os imóveis posicionados alinhados com a antena, em sentido horizontal ou vertical, são os mais afetados.

Se você estiver procurando um imóvel para comprar ou alugar, fique atento à existência dessas antenas no entorno.

E se puder, evite a colocação de antenas no seu prédio ou muito próximas a ele. Acione advogados, o governo, o ministério público! É possível conseguir isso pelo princípio da precaução, que protege a população de novas tecnologias suspeitas de risco, até que elas se comprovem seguras.
“Nossa mobilização e cobrança pela divulgação de pesquisas acadêmicas sobre este assunto (e não são poucas...) podem ajudar no controle dessas emissões desregradas a que estamos sujeitos, pela ganância das operadoras, que provocam emissões cada vez mais potentes através de suas ERBs (estações rádio-base).”

Dora Brasil, arquitetaReproduzo abaixo a matéria completa, que é só a ponta do iceberg.
Celular pode ter elo com câncer Cientista defende a ideia de restringir o uso do aparelho por crianças. Pesquisa foi supervisionada pela OMS Uso do telefone celular pode ter relação com alguns tipos de câncer, afirma estudo internacional que teve a supervisão da Organização Mundial de Saúde (OMS).
Conclusões preliminares da pesquisa, divulgadas pelo jornal britânico ‘The Daily Telegraph’, apontam que existe “um risco significativamente maior” de a pessoa ter um tumor cerebral “relacionado ao uso de telefones celulares durante período de dez anos ou mais”, afirma o jornal.
“Estou de acordo, em geral, com a ideia de restringir o uso de celulares por crianças.
Mas não iria tão longe em proibir os telefones celulares, já que podem ser uma ferramenta muito importante”, afirma a diretora da pesquisa, Elisabeth Cardis, professora do Centro de Pesquisa em Epidemiologia Ambiental de Barcelona. Cardis também defende “meios para reduzir a exposição” aos celulares, como o emprego de acessórios que permitem utilizar o telefone sem as mãos, e recomendações em relação ao uso moderado do aparelho. A pesquisadora argumenta que, apesar da “falta de resultados definitivos, vários estudos sugerem um possível efeito de radiação de radiofrequência” gerada por celulares. Uma porta-voz do Centro de Pesquisa afirmou que o estudo Interphone, coordenado por Cardis, é complexo e só será divulgado no fim do ano.
Durante o trabalho, foram realizadas pesquisas em 13 países, onde 12.800 pessoas saudáveis e com tumores foram entrevistadas. O objetivo era investigar se a exposição aos celulares está vinculada a três tipos de tumores cerebrais e um tumor da glândula salivar. Pesquisas anteriores sobre os efeitos dos celulares na saúde foram pouco conclusivas, mas o projeto supervisionado pela OMS indica que seis em oito estudos nesta linha revelaram maior risco de sofrer de glioma — o tumor cerebral mais comum.
Um porta-voz da Agência de Proteção da Saúde do Reino Unido disse que, oficialmente, “por enquanto, não há provas sólidas” sobre os efeitos nocivos do uso de celulares.
Fonte: Jornal O Dia, Rio de Janeiro

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