Associação com Lula impulsiona avanço de Dilma com vitória já no primeiro turno
A intenção de voto na petista subiu 20 pontos porcentuais em 3 meses entre os que se dizem dispostos a eleger um candidato apoiado pelo presidente
A última pesquisa CNI/Ibope mostra que, em três meses, a intenção de voto na petista Dilma Rousseff subiu 20 pontos porcentuais no eleitorado "lulista" - formado pelos que se dizem dispostos a eleger um candidato apoiado pelo presidente.
Os lulistas são aproximadamente metade da população - 53% em março e 48% em junho, segundo o Ibope. Nesse contingente, Dilma tinha 50% das intenções de voto há três meses, e agora concentra 70%.
O avanço ajuda a explicar o crescimento da preferência pela petista no eleitorado total. Desde março, ela subiu 7 pontos porcentuais, para 40%, e ultrapassou o tucano José Serra, que tem 35%.
A candidata ainda tem a explorar um "filão" de 30% de lulistas que demonstram preferência por outros candidatos ou não sabem em quem votar, por desinformação ou incoerência. Esse grupo forma cerca de 11% do eleitorado total.
O grau de desinformação ou incoerência cai à medida que sobe a escolaridade. Apenas 9% dos lulistas com curso superior não se definiram por Dilma. Entre os que estudaram até a quarta série do ensino fundamental, o índice chega a 37%.
Oposição. Assim como Serra tem eleitores entre os simpatizantes do presidente, Dilma tem eleitores nos segmentos não-lulistas da população, mas neles perde por larga margem para o candidato do PSDB.
Como era de se esperar, o tucano lidera entre os que preferem votar em um candidato de oposição a Lula, com 75%. Dilma aparece com apenas 3%, atrás da candidata do PV, Marina Silva, com 15%. Esse grupo, porém, representa apenas 10% do eleitorado total.
Um contingente mais expressivo, de 37% da população, é o que afirma que não levará em conta a posição do presidente na hora de votar. Nesse grupo, Serra vence Dilma por 54% a 14%. Marina aparece com o mesmo porcentual da petista.
Regiões. Os lulistas se distribuem de forma desigual pelo País. Na Região Nordeste, eles são 67% da população. No Sul, apenas 31%. As duas regiões são, respectivamente, os principais redutos eleitorais de Dilma e Serra.
A petista tem 17 pontos de vantagem entre os nordestinos (47% a 30%). É no Nordeste que ela tem também sua menor taxa de rejeição (16%). Entre os sulistas, o tucano lidera por 42% a 34%. Apenas 22% dos moradores do Sul dizem que não votariam de jeito nenhum no tucano.
Na divisão do eleitorado por renda, há mais brasileiros que se dizem influenciados por Lula entre os mais pobres. Eles são 62% dos que têm renda familiar de até um salário mínimo e 56% dos que ganham de um a dois salários.
Os lulistas na faixa de renda mais baixa são também os mais desinformados a respeito da opção do presidente na eleição: 40% deles não sabem que Dilma é apoiada por ele.
Diferenças de gênero também aparecem ao se analisar a composição do eleitorado que pretende seguir a orientação de Lula nas urnas. Entre os lulistas homens, 76% já se definiram por Dilma; entre as mulheres, o índice baixa para 65%.
Avaliação do governo. Dilma tem 49% das intenções de voto entre os eleitores que consideram o governo Lula ótimo ou bom e apenas 4% entre os que avaliam a administração como péssima. Já Serra tem 31% e 50% nos dois segmentos, respectivamente.
Tomando-se como universo apenas os eleitores da candidata do PT à Presidência, a aprovação ao governo é de 93%. Entre os que pretendem votar em Serra, 66% consideram o governo ótimo ou bom.
Do total da população, 75% têm avaliação positiva sobre a gestão e 85% aprovam o desempenho pessoal do presidente. No Nordeste, a aprovação a Lula chega a 90%. No Sul, esse índice é de 80%. Com este crescimento acelerado da Dilma provavelmente não haverá segundo turno para eleição presidencial.
A intenção de voto na petista subiu 20 pontos porcentuais em 3 meses entre os que se dizem dispostos a eleger um candidato apoiado pelo presidente
A última pesquisa CNI/Ibope mostra que, em três meses, a intenção de voto na petista Dilma Rousseff subiu 20 pontos porcentuais no eleitorado "lulista" - formado pelos que se dizem dispostos a eleger um candidato apoiado pelo presidente.
Os lulistas são aproximadamente metade da população - 53% em março e 48% em junho, segundo o Ibope. Nesse contingente, Dilma tinha 50% das intenções de voto há três meses, e agora concentra 70%.
O avanço ajuda a explicar o crescimento da preferência pela petista no eleitorado total. Desde março, ela subiu 7 pontos porcentuais, para 40%, e ultrapassou o tucano José Serra, que tem 35%.
A candidata ainda tem a explorar um "filão" de 30% de lulistas que demonstram preferência por outros candidatos ou não sabem em quem votar, por desinformação ou incoerência. Esse grupo forma cerca de 11% do eleitorado total.
O grau de desinformação ou incoerência cai à medida que sobe a escolaridade. Apenas 9% dos lulistas com curso superior não se definiram por Dilma. Entre os que estudaram até a quarta série do ensino fundamental, o índice chega a 37%.
Oposição. Assim como Serra tem eleitores entre os simpatizantes do presidente, Dilma tem eleitores nos segmentos não-lulistas da população, mas neles perde por larga margem para o candidato do PSDB.
Como era de se esperar, o tucano lidera entre os que preferem votar em um candidato de oposição a Lula, com 75%. Dilma aparece com apenas 3%, atrás da candidata do PV, Marina Silva, com 15%. Esse grupo, porém, representa apenas 10% do eleitorado total.
Um contingente mais expressivo, de 37% da população, é o que afirma que não levará em conta a posição do presidente na hora de votar. Nesse grupo, Serra vence Dilma por 54% a 14%. Marina aparece com o mesmo porcentual da petista.
Regiões. Os lulistas se distribuem de forma desigual pelo País. Na Região Nordeste, eles são 67% da população. No Sul, apenas 31%. As duas regiões são, respectivamente, os principais redutos eleitorais de Dilma e Serra.
A petista tem 17 pontos de vantagem entre os nordestinos (47% a 30%). É no Nordeste que ela tem também sua menor taxa de rejeição (16%). Entre os sulistas, o tucano lidera por 42% a 34%. Apenas 22% dos moradores do Sul dizem que não votariam de jeito nenhum no tucano.
Na divisão do eleitorado por renda, há mais brasileiros que se dizem influenciados por Lula entre os mais pobres. Eles são 62% dos que têm renda familiar de até um salário mínimo e 56% dos que ganham de um a dois salários.
Os lulistas na faixa de renda mais baixa são também os mais desinformados a respeito da opção do presidente na eleição: 40% deles não sabem que Dilma é apoiada por ele.
Diferenças de gênero também aparecem ao se analisar a composição do eleitorado que pretende seguir a orientação de Lula nas urnas. Entre os lulistas homens, 76% já se definiram por Dilma; entre as mulheres, o índice baixa para 65%.
Avaliação do governo. Dilma tem 49% das intenções de voto entre os eleitores que consideram o governo Lula ótimo ou bom e apenas 4% entre os que avaliam a administração como péssima. Já Serra tem 31% e 50% nos dois segmentos, respectivamente.
Tomando-se como universo apenas os eleitores da candidata do PT à Presidência, a aprovação ao governo é de 93%. Entre os que pretendem votar em Serra, 66% consideram o governo ótimo ou bom.
Do total da população, 75% têm avaliação positiva sobre a gestão e 85% aprovam o desempenho pessoal do presidente. No Nordeste, a aprovação a Lula chega a 90%. No Sul, esse índice é de 80%. Com este crescimento acelerado da Dilma provavelmente não haverá segundo turno para eleição presidencial.
ELES SE MERECEM: PSDB de FHC e Serra, DEM-PFL de César Maia e Arruda, PTB(Roberto Jeferson) E PPS/PCB de Roberto Freire
ResponderExcluirSe o DEM tiver que sair, saio eu", diz senador tucano indicado a vice de Serra
O senador Álvaro Dias (PSDB-PR) confirmou ontem que recebeu uma "convocação" para ser o vice na chapa de José Serra à Presidência e aceitou.
"Não vou fugir a essa responsabilidade. Aceito sim. É uma honra ser vice de Serra", disse Dias, em Cuiabá. Segundo ele, a indicação só depende de "uma conversa" com o DEM.
"Já houve consulta ao PPS e ao PTB. E o senador Sérgio Guerra [PSDB-PE] ficou encarregado de conversar com os Democratas. E só falta isso", disse o senador, que participa hoje da convenção do PSDB-MT.
Questionado sobre um possível descontentamento do DEM com a chapa pura tucana, Dias disse que não há possibilidade de um rompimento. "Se o DEM tiver que sair, antes saio eu. Não há nenhum risco disso ocorrer. Estamos juntos a favor do Brasil."
Dias defendeu a unidade em busca de viabilidade eleitoral. "O DEM está participando de um projeto. E a responsabilidade nossa é acomodar as forças políticas, para que esse projeto seja viável eleitoralmente. Se o governador José Serra fizer um apelo à unidade, os Democratas apoiarão."
Crítico do governo do PT, Álvaro Dias não confirmou se sua indicação representaria uma mudança de tom no discurso tucano. "É ele [Serra] quem dá o tom e nós acompanharemos."