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6.06.2010

Dois suspeitos de terrorismo são presos no aeroporto de Nova York

Homens foram acusados de serem de movimento jovem ligado à Al Qaeda.
Segundo autoridades, eles se encontrariam com grupos militantes na Somália.

Dois homens de Nova Jersey foram presos no sábado (5) no aeroporto de Nova York tentando pegar voos para encontrar com grupos militantes na Somália, com a intenção de matar pessoas, disseram autoridades neste domingo (6).

Mohamed Mahmood Alessa, 20 anos, de North Bergen, e Carlos Eduardo Almonte, 24, de Elmwood Park, foram presos no aeroporto internacional John F. Kennedy quando tentavam embarcar em voos distintos para o Egito com destino final à Somália, informou a Procuradoria dos EUA em Nova Jersey.

Eles foram acusados de conspirar para cometer atos de terrorismo internacional pelo grupo Al Shabaab, movimento jovem ligado à Al Qaeda.

Autoridades federais norte-americanas disseram que eles não tinham explosivos e que a dupla, que estava sob vigilância desde outubro de 2006, não representava ameaça iminente. Alessa e Almonte devem comparecer a um tribunal de Nova Jersey, nesta segunda-feira (7).

Autoridades locais e federais haviam vasculhado a casa dos dois detidos procurando por documentos, computadores e outros materiais.

De acordo com a acusação feita pela Procuradoria dos EUA, a área de inteligência do Departamento de Polícia de Nova York gravou diversos encontros da dupla com suspeitos em 2009, nos quais ambos teriam manifestado a intenção de matar pessoas no exterior, e possivelmente nos EUA.

"Vamos começar (a matar) aqui se não conseguirmos em outros lugares", teria dito Alessa em novembro, usando palavras árabes, conforme documentos entregues à Justiça.

"Eu quero, gostaria, de ser o terrorista mais conhecido do mundo", teria afirmado, de acordo com a acusação. Alessa disse para sua família que estava indo ao Egito para estudar, segundo a acusação.

A dupla discutiu a preparação da viagem, incluindo economia de dinheiro, condições físicas e compra de armamento militar, antes de comprar as passagens aéreas. Se condenados, os dois podem pegar prisão perpétua.

Reuters

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